Guia devocional da Bíblia

Day 1

Dia 1

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 6:7–13

We shall continue with the study of the Book of Mark this week.

(1) What was the purpose of sending out the Twelve? Were they “qualified” to preach? How much did they know? Did it really matter?

(2) Why did Jesus send them out in pairs?

(3) As they were sent to preach, Jesus was very specific in His instructions of not taking anything for the journey. Should this principle be applied to us today? Why or why not?

(4) What about the instruction to stay in one house (instead of moving around)? What was the purpose of such an instruction?

(5) Was the shaking of dust too harsh a treatment against those who rejected them? Why or why not? What was the message here?

(6) Can you test your memory and list the names of the Twelve disciples (see 3:16ff). Did the Twelve include Judas? How then could he also perform miracles? (See Matthew 7:22)

(7) What is the core message to you today and how my you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 6:7–13

Esta semana continuaremos o nosso estudo do Livro de Marcos.

(1) Qual foi o propósito de Jesus ao enviar os Doze? Eles estavam "qualificados" para pregar? Quanto eles sabiam? Isso realmente importava?

(2) Porque Ele os enviou em grupos de dois?

(3) Ao enviá-los, Jesus lhes deu instruções muito específicas para não levar nada na viagem. Devemos aplicar esse princípio a nós mesmos hoje? Por que ou por que não?

(4) O que significa a instrução para ficar em uma só casa (em vez de ir de casa em casa)? Qual foi o propósito dessa instrução?

(5) O ato de sacudir oera um tratamento severo demais para aqueles que os rejeitavam? Por que ou por que não? Que mensagem esse ato procurava comunicar?

(6) Tente dizer de memória os nomes de cada um dos Doze discípulos (vide 3.16 e ss.). Judas estava entre os Doze? Como é possível que ele também tenha feito milagres? (vide Mateus 7:22)

(7) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la à sua vida?

Meditative Reflection
A Faith Mission

They went out and preached that people should repent.” (Mk. 6:12)

It is of course interesting to note that Jesus would send out these twelve apostles at this time when they were still slow to understand or even hardened (Mk. 6:52) to preach the gospel of repentance and to perform miracles. It is even more perplexing to think that amongst them, even Judas was able to drive out demons.

With the earlier incident in Mark 5 concerning the demon-possessed man, we have come to understand that it is not how deep a biblical understanding we have that matters, but whether we have a genuine conversion experience for us to be able to bear witness to Christ. And, the words of Jesus in Matthew 7:21-23 also explain why a person like Judas could perform miracles in His name.

These instructions by Jesus to these Twelve apostles bear continued significance to all who are sent by the Lord (hence the name, apostles) for the sake of spreading the gospel in that it is a faith mission. If we are sent by the Lord of the harvest, He will be responsible for our needs. Our task is to remain singularly focused on the mission given and to look to the Lord for all our needs, including our financial need.

Such is not the picture I see these days among some of the servants or would-be servants of the Lord—the constant bickering over money between pastors and the church, and the worries over fund-raising by would-be missionaries or seminary students. We are either being called and sent by the Lord or we are not. If we are, we should, as He said, “take nothing for the journey except a staff—no bread, no bag, no money in your belts.” (Mk. 6:8).

The truth of the matter is God has not changed, nor has His faithfulness.

Reflexão meditativa
Uma missão de fé

"Eles saíram e pregaram ao povo que se arrependesse." (NVI-PT) (Mc. 6:12)

Com certeza é interessante notar que Jesus enviou esses doze apóstolos para pregar o evangelho do arrependimento e realizar milagres numa etapa em que eles ainda eram lentos para entender, e até mesmo estavam endurecidos (Mc. 6:52). O fato de Judas ter estado entre eles, e de ele ter recebido poder para expulsar demônios, é ainda mais desconcertante.

Assim como o incidente anterior com o homem endemoninhado em Marcos 5, esta passagem nos ajuda a compreender que o que realmente importa para que se possa testemunhar de Cristo não é a profundidade da nossa compreensão da Bíblia, mas o fato de termos uma experiência de conversão genuína. As palavras de Jesus em Mateus 7:21-23 também explicam como uma pessoa como Judas foi capaz de fazer milagres em Seu nome.

Estas instruções de Jesus para os Doze Apóstolos continuam a ser relevantes para todos aqueles que são enviados pelo Senhor (daí o título apóstolos a fim de difundir os Evangelio, uma vez que se trata de uma missão de fé. Quando o Senhor da colheita nos envia, Ele se faz responsável de todas as nossas necessidades. O nosso dever é permanecer totalmente e focados na missão que nos foi dada e confiar que o Senhor suprirá todas as nossas necessidades, incluindo as nossas necessidades financeiras.

Isso não é o que observo entre alguns servos ou futuros servos do Senhor hoje. Em vez disso, vejo disputas constantes sobre o dinheiro entre os pastores e suas igrejas, e uma ansiedade com relação à arrecadação de fundos entre futuros missionários ou estudantes de seminário. Ou somos chamados e enviados pelo Senhor, ou não somos. Se o Senhor nos chamou, devemos seguir as instruções que Ele deu quando disse:Não levem nada pelo caminho, a não ser um bordão. Não levem pão, nem saco de viagem, nem dinheiro em seus cintos;” (Marcos 6:8).

A realidade é que nem Deus não tem mudado, e nem a Sua fidelidade.

Day 2

Dia 2

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 6:14–29

“Seldom in history can there have been such a series of matrimonial entanglements as existed in the Herod family. By (seducing and) marrying Herodias, his brother’s wife, Herod had broken the Jewish law (Lev. 18:16; 20:21) and had outraged the laws of decency and morality” (Barclay, 150). Herod was in essence a governor, but Caesar had bestowed the title of a king to his father, Herod the Great who slaughtered the children of Bethlehem in Matthew 2.

(1) This section opens with three differing opinions about who Jesus was. What can you tell about the reasoning and the causes behind each of these speculations?

- He is Elijah (see Mal. 4:5)

- He is like one of the prophets long ago (by then the Jews had not seen a prophet for over 400 years)

- He is John the Baptist (Herod’s speculation)

(2) John’s mission was to pave the way for the Messiah (Isa. 40:3 ff), but his mission appeared to have been cut short by his confrontation by a gentile queen, the wicked Herodias. Was it worth it? What do you think?

(3) Mark gave a fairly detailed picture of the inner struggle of Herod. What is your verdict about him—his commendable traits and his weaknesses? What was Jesus’ verdict (see Lk. 13:32 and also 23:8-12)? What lesson can one learn from the life of Herod? (This Herod was eventually sent into exile to Gaul by Caesar.)

(4) What is the core message to you today and how my you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 6:14–29

"Raramente na história teria havido uma série de complicações conjugais tão complexas como as da família de Herodes. Ao (seduzir e) casar-se com Herodias, esposa de seu irmão, Herodes violou a lei judaica (Lv. 18:16; 20:21), além de ter violado as leis da decência e da moralidade” (Barclay, 150). Herodes era basicamente um governador; no entanto, sar havia dado a seu pai (Herodes, o Grande, o mesmo que matou os filhos de Belém em Mateus 2) o título de rei.

(1) Este trecho começa com três opiniões diferentes sobre a identidade de Jesus. O que você pode deduzir sobre o raciocínio e as causas subjacentes de cada uma das seguintes especulações?

- Jesus é Elias (vide Mal. 4:5)

- Jesus é como um dos profetas da antiguidade (na época do Novo Testamento, já havia passado mais de 400 anos sem aparecer nenhum profeta aos judeus)

- Jesus é João Batista (a especulação de Herodes)

(2) A missão de João era preparar o caminho para o Messias (Is. 40:3 e ss.); no entanto, parecia que essa missão havia sido interrompida devido à sua decisão de confrontar uma rainha gentia, a ímpia Herodias. Essa confrontação valeu a pena? O que você acha?

(3) Marcos nos pinta um quadro bastante detalhado da luta interna de Herodes. O que você acha sobre a sua pessoa, suas qualidades louváveis e suas fraquezas? Qual foi a avaliação de Jesus (vide Lucas 13:32 e 23:8-12)? Que lição podemos aprender da vida de Herodes? (César finalmente enviou este Herodes ao exílio na Gália.)

(4) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la à sua vida?

Meditative Reflection
The Abrupt End of John’s Ministry

We can say that the ministry of John the Baptist began with a bang. He appeared in the most unusual way—dressed in camel hair; ate locusts and wild honey; and drew large crowds, although he stationed himself far from the hustle and bustle of the marketplace. His preaching was so powerful that “the whole Judean countryside and all the people of Jerusalem went out to him” (Mk. 1:5), receiving his baptism of repentance. This even included many priests and Pharisees. (Matt. 3:7)

The impact of his ministry reached beyond the common folks and extended all the way to the palace of Herod. That was where he got into trouble. As he challenged the adulterous affair of this king (or rather governor), he was jailed. But his fame and ministry commanded such respect that King Herod did not dare touch him beyond having him jailed. But in a very sudden and dramatic turn, John died basically in the hands of a girl—the daughter of King Herod, over what appeared to be an innocent interlude of a wild party in the palace. Then this all-important prophet, the champion of the Messiah was gone. Just like that.

One has to wonder, “Why?”.  The end does not seem to befit the beginning!

The truth of the matter is, the end does befit the beginning, because John’s death is not “THE END” that we see at the end of a movie.

For one, the impact of his ministry continued. It was because of John that some of his disciples, like Peter and Andrew came to follow Christ. And, in the Book of Acts, we read that many of his disciples spread across Asia Minor and beyond and played an important part in the spread of the gospel.

What’s more—he will receive his crown before the throne of Christ in heaven. That “end’ will prove to be even greater than his beginning.

And, his death was perhaps an answer to his prayer that “He must increase, but I must decrease” (Jn. 3:30). Now with his death, the focus of the people, naturally would be on the One to whom he had born witness—“the Lamb of God who takes away the sin of the world” (Jn. 1:29).

In essence, his death shows nothing more than the fact that, as much as his death preceded that of Christ, he was following His footsteps after all.

Reflexão meditativa
O fim súbito do ministério de João

Podemos dizer que o ministério de João Batista começou com um estrondo. Ele apareceu da maneira mais incomum — vestido com pelo de camelo e comendo gafanhotos e mel silvestre — e atraía grandes multidões, apesar de ele ter se instalado longe da agitação dos mercados. Sua pregação era tão poderosa que "toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele" (Mc. 1:5), e recebiam seu batismo de arrependimento. Entre eles havia muitos sacerdotes e fariseus. (Mateus 3:7)

As pessoas comuns não foram os únicos que sentiram o impacto de seu ministério: foi sentido até mesmo no palácio de Herodes. Mas foi aí que surgiram os problemas. Por ter denunciado a relação adúltera deste rei (ou melhor, governador), João foi preso. Mas sua fama e ministério inspiraravam tanto respeito que o rei Herodes não se atreveu a lhe fazer nada além de prendê-lo. Mas numa virada muito repentina e dramática, João basicamente morreu nas mãos de uma moça, a filha do rei Herodes, por causa do que parecia ser um interlúdio inocente no meio de uma festa desenfreada no palácio. De repente, este profeta importantíssimo, o campeão do Messias, foi eliminado, sem mais.

É impossível não perguntar: "Por quê?" O fim desta história não parece fazer jus ao início!

Mas, na realidade, o fim corresponde perfeitamente ao início, uma vez que a morte de João não foi "O FIM", como aquele que vemos no final de um filme.

Uma razão disso é que o impacto de seu ministério continuou. Foi por meio do ministério de João que alguns de seus discípulos, como Pedro e André, começaram a seguir a Cristo. Além disso, lemos no Livro de Atos que muitos de seus discípulos se espalharam por toda a Ásia Menor e mais além, onde desempenharam um papel importante na divulgação do evangelho.

E não parou por aí —João também receberá sua coroa diante do trono de Cristo no céu. Esse "fim" será ainda maior do que o início.

Além disso, é possível que sua morte tenha sido a resposta à sua oração na qual ele disse: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30). Com a sua morte, a atenção das pessoas naturalmente se voltaria para Aquele sobre o qual João tinha dado testemunho, "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo. 1:29).

Em essência, a morte de João só serve para mostrar que, depois de tudo, ele só  estava seguindo os passos de Cristo, apesar de sua morte ter acontecido antes da dEle.

Day 3

Dia 3

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 6:30–36

(1) If you were one of the Twelve, describe your experience and what you might report to Jesus. What would this experience have meant to you?

(2) What would you have expected Jesus to say in reply? What did he say in reply? Does it surprise you? Why or why not? Is this also Jesus’ invitation to you today?

(3) Would you be upset to see the crowd who would not give you a chance to rest? What was Jesus’ reaction to them? What is meant by “like sheep without a shepherd”? (See Ezek. 34:4 concerning the duties of a shepherd.) How did Jesus shepherd them that day (v. 34)?

(4) Consider the action of the disciples: What was wrong with their plan of action in these ways:

(a) The sending away of the people

(b) Having them buy their own food at such a late hour; saying that they did not necessarily have any money

(c) Telling Jesus what to do

(5) What is the core message to you today and how my you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 6:30–36

(1) Imagine que você fosse um dos Doze. Descreva o que você teria experimentado e o relatório que você teria apresentado a Jesus. O que essa experiência teria significado para você?

(2) Que resposta você teria esperado receber de Jesus? Qual foi Sua resposta? Ela o surpreende? Por que ou por que não? Jesus estende este mesmo convite a você hoje?

(3) Você teria se sentido irritado ao ver essa multidão que não o deixava descansar? Qual foi a reação de Jesus a essa multidão? O que a expressão "como ovelhas sem pastor" quer dizer? (vide Ezequiel 34:4, que descreve os deveres de um pastor). Como Jesus os pastoreou naquele dia (v. 34)?

(4) Pense sobre as ações dos discípulos. O que havia de errado com seu plano de ação com relação ao seguinte?

(a) seu desejo de mandar a multidão embora

(b) sua sugestão de que comprassem sua própria comida a uma hora tão tardia; dizer que não necessariamente tinham dinheiro

(c) dizer a Jesus o que Ele devia fazer

(5) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la à sua vida?

Meditative Reflection
A Time to Rest?

The story of how the Twelve Apostles, after a wearied journey, excitedly gave their report of their first ministry to Jesus and how Jesus graciously invited them to a quiet place to rest only to be disrupted by the insensitive crowd, reminds me of a story told by Henri Nouwen (Guide to Prayer):

"Often we’re not as pressed for time as much as we feel we’re pressed for time. I remember several years ago becoming so pressed by the demands of teaching at Yale that I took a prayer sabbatical to the Trappist monastery at Geneseo, New York: No teaching, no lecturing, or counseling—just solitude and prayer.

"The second day, there was a group of students from Geneseo College. They walked in and asked, 'Henri, can you give us a retreat?'

"Of course at the monastery that was not my decision but I said to the Abbot, 'I came here from the university to get away from that type of thing. These students have asked for five meditations, an enormous amount of work and preparation. I don’t want to do it.'

"The abbot said, 'You are going to do it'.

" 'What do you mean? Why should I spend my sabbatical time preparing all those things?'

“ 'Prepared?' he replied, 'You’ve been a Christian for forty years and a priest for twenty, and a few high school students want to have a retreat. Why do you have to prepare? What those boys and girls want is to be a part of your life in God for a few days. If you pray half an hour in the morning, sing in our choir for an hour, and do your spiritual reading, you will have so much to say you could give ten retreats.'"

The question, you see, is not to prepare but to live in a state of ongoing preparedness so that, when someone who is drowning in the world comes into your world, you are ready to reach out and help. It may be at four o’clock, six o’clock, or nine o’clock. One time you call it preaching, the next time teaching, then counseling, or later administration. But let them be part of your life in God—that’s ministering.

Reflexão meditativa
Hora de descansar?

O relato de como os Doze Apóstolos relataram com entusiasmo seu primeiro ministério a Jesus após uma viagem tão cansativa, e logo como Jesus graciosamente os convidou para ir a um lugar tranquilo para descansar, só para serem interrompidos por uma multidão insensível, me lembra uma história contada por Henri Nouwen (Guide to Prayer):

"Muitas vezes o que nos pressiona não é tanto o tempo, mas a sensação de que o tempo nos pressiona. Há alguns anos, eu me senti tão pressionado pelas exigências de ser professor em Yale que pedi uma licença sabática para praticar a oração num mosteiro trapista em Geneseo, Nova Iorque. Lá, eu não teria que ensinar, dar palestras ou aconselhar havia somente solidão e oração.

“No segundo dia, chegou um grupo de alunos do Colégio Geneseo. Eles entraram e fizeram a seguinte pergunta: 'Henri, você poderia nos dar um retiro?'.

"É claro que no mosteiro essa decisão não cabia a mim. No entanto, eu disse ao abade: 'Saí da universidade e vim até aqui para fugir desse tipo de coisa. Esses alunos estão me pedindo cinco meditações, o que representa uma enorme quantidade de trabalho e preparação. Eu não quero fazer'.

“O abade disse: 'Você vai fazer'.

“ 'O que você quer dizer? Por que eu deveria gastar meu sabático preparando tudo isso?'

"'Preparando? — ele respondeu você é cristão há quarenta anos e padre há vinte, e alguns poucos alunos de ensino médio querem fazer um retiro. O que você precisa preparar? O que esses adolescentes querem é fazer parte de sua vida em Deus por alguns dias. Se você orar meia hora pela manhã, cantar em nosso coro por uma hora e fizer sua leitura espiritual, você terá tanto a dizer que poderia dar dez retiros'."

Você pode ver que a questão não é estar preparado, mas viver num constante estado de preparação; assim, quando alguém que está se afogando no mundo entrar no seu, você está pronto para estender a mão e ajudar. Isso pode acontecer às quatro horas, às seis horas ou às nove. Às vezes isso será chamado de pregação, às vezes de ensino e às vezes de aconselhamento ou administração. O que é importante é permitir que eles façam parte de sua vida em Deus—isso é o que significa ministrar.

Day 4

Dia 4

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 6:37–44

(1) What might be the problem(s) of the disciples in feeding the people:

(a) They did not have enough money.

(b) They did not want to spend so much money.

(c) It was too onerous a task for them.

(d) They did not consider this as part of their ministry.

(e) They did not care about the people.

(2) What was the message to the disciples by Jesus as He said, “You give them something to eat”? What should their reply be? What would your reply be?

(3) In feeding the 5,000 (men), what options did Jesus have? What was the option He chose? Compare His chosen method with II Kings 4:42-44, and see the similarities and also the differences. Which of these catches your imagination?

(4) What had this experience meant for the hungry crowd and for the disciples?

(5) What is the most significant lesson you have learned today and how may you apply it to yourself?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 6:37–44

(1) Que problema(s) os discípulos podem ter enfrentado para alimentar a multidão?

(a) Eles não tinham dinheiro suficiente.

(b) Eles não queriam gastar tanto dinheiro.

(c) Era uma tarefa onerosa demais para eles.

(d) Eles não consideravam isso como parte de seu ministério.

(e) Eles não se importavam com essas pessoas.

(2) Qual foi a mensagem de Jesus para os discípulos quando disse: “Dêem-lhes vocês algo para comer."? Qual deveria ser sua resposta? E você? Qual teria sido a sua resposta?

(3) Que opções Jesus teve para alimentar os 5.000 (homens)? Qual delas Ele escolheu? Compare o método que Ele escolheu com o método que foi usado em circunstâncias semelhantes em II Reis 4:42-44, salientando as semelhanças e diferenças entre os dois eventos. Qual dos dois cativa sua imaginação?

(4) O que essa experiência significou, tanto para a multidão faminta quanto para os discípulos?

(5) Qual foi o ensinamento mais importante para você hoje, e como você pode aplicá-lo em sua vida?

Meditative Reflection
Care for the Total Person

You give them something to eat.” (Mk. 6:37)

I believe Mark purposely sets the feeding of the 5,000 by Jesus against the backdrop of the end of an exhausting ministry, both by Jesus and the Twelve Apostles. But the contrast between Jesus and the Twelve cannot be clearer—while Jesus “had compassion on them” (Mk. 6:34), the apostles asked Jesus to “send them away” (Mk. 6:36).

Jesus cared not only about these people who were like “sheep without a shepherd”, but He was also concerned about the Twelve treating people like a “project”. The people had been taught, they had been healed, the ministry was over, and it was time to send them home.

Unfortunately, this is exactly how we treat people we seek to evangelize and serve. Once people have heard the message, once the meeting is over, our work is done. We are heading home!

But Jesus demands that we treat people as people, not as a project. The feeding of the 5,000 sends us a very important message and that is we need to shepherd not only their souls, but to care for them as a total person. The Great Commission certainly concerns soul saving, but the Bible never teaches us to approach people with a dualistic mindset separating the soul from the body. A person is a person who is made up of both his body and his soul. If we love their souls, we love them as a total person.

Reflexão meditativa
Cuidando da pessoa
inteira

"Dêem-lhes vocês algo para comer." (NVI-PT) (Marcos 6:37)

Acho que não foi por acaso que Marcos decidiu incluir a alimentação dos 5.000 no final de um ministério cansativo, tanto para Jesus quanto para os Doze Apóstolos. Mas o contraste entre Jesus e os Doze não poderia ser mais claro enquanto Jesus "teve compaixão deles" (Marcos 6:34), os apóstolos pediram a Jesus: "manda embora o povo" (Marcos 6:36).

Jesus não só estava preocupado porque essas pessoas eram como "ovelhas sem pastor"; ele também estava preocupado com o fato de os Doze tratarem as pessoas como se fossem um "projeto". O povo já havia recebido instrução e cura; o ministério já havia acabado e era hora de mandá-los para casa.

Infelizmente, isso é exatamente como tratamos aqueles que procuramos evangelizar e servir. Assim que elas ouvirem a mensagem, ou depois de ter acabado a reunião, já terminou o nosso trabalho e vamos para casa!

Mas Jesus exige que tratemos as pessoas como pessoas e não como projetos. A alimentação dos 5.000 nos impacta com uma mensagem muito importante: não basta pastorear suas almas; devemos cuidar da pessoa inteira. E embora a Grande Comissão inclui a salvação de almas, a Bíblia nunca nos ensina a abordar as pessoas com uma mentalidade dualista que separa a alma do corpo. Uma pessoa é composta de um corpo e uma alma. Quando realmente amamos as almas das pessoas, amamos sua pessoa inteira.

Day 5

Dia 5

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 6:45–56

(1) Remember that the teaching and the feeding of the people happened against a background of exhaustion of the disciples and of Jesus (v. 32). At the end of the day, their fatigue would only have multiplied. What did Jesus choose to do and why?

(2) The 4th watch was about 3-6 o’clock in the morning, a time when they desperately needed to rest. Did the storm happen by chance? Where was Jesus when the storm was taking place? What can you learn about the storm(s) in your life?

(3) Jesus could have ordered the storm to be calm at the shore, or He could have sneaked into the boat before calming the storm. Why did He choose to walk towards them on the lake? Did He achieve his purpose?

(4) The comment by Mark in v. 52 links their amazement with the loaves. What impact should the experience of the loaves have on them? If it had the desired impact, how would it change their experience on the lake?

(5) What is the core message to you today and how my you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 6:45–56

(1) Lembre-se de que o ensino e a alimentação da multidão aconteceram num contexto onde os discípulos e Jesus já estavam exaustos (v. 32). Com a chegada do fim do dia, seu cansaço só teria aumentado. O que Jesus decidiu fazer e por quê?

(2) A quarta vigília corresponde aproximadamente à parte da noite entre as 3 e 6 da manhã, uma hora em que eles precisavam desesperadamente de descanso. Essa tempestade aconteceu por acaso? Onde estava Jesus durante a tempestade? O que isso lhe ensina sobre as tempestades em sua própria vida?

(3) Jesus poderia ter acalmado a tempestade desde a praia. Ele também poderia ter entrado no barco secretamente antes de acalmar a tempestade. Por que Ele escolheu andar sobre o lago em direção a eles? Ele alcançou Seu objetivo ao fazer isso?

(4) O comentário de Marcos no versículo 52 liga o assombro dos Doze com o milagre dos pães. Que impacto o milagre dos pães teve sobre eles? Se tivesse tido o impacto desejado, como a experiência dos discípulos no lago teria sido diferente?

(5) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la à sua vida?

Meditative Reflection
The Long Road of Conversion

They were completely amazed, for they had not understood about the loaves; their hearts were hardened.” (Mk. 6:51b-52)

The miracle of the feeding of the five thousand has consistently been dismissed by liberal Christians. They opt to speculate that it was the generosity of those or someone who took the initiative to offer their food which in turn prompted the rest to give out what they had. This resulted in having enough food to satisfy the hunger of the five thousand.

Of course, such a dismissal simply reflects their “hardened hearts” in refusing to believe in miracles and to believe that Jesus is not a mere man, but the Son of God.

But Mark makes the same comment about the disciples, who were first-hand eyewitnesses of this miracle. It is obvious that these disciples could not deny that Jesus did perform this miracle, nor could they disbelieve in miracles, because they too have been empowered to perform miracles (Mk. 6:12-13). So, what was Mark referring to as he said that their hearts were hardened for they had not understood about the loaves?

These disciples who personally experienced the power given to them to perform miracles (likely in the name of Jesus), who were terrified at the sight of Jesus calming the sea (Mk. 4:41), who handled the five loaves and two fish with their own hands and saw how it was multiplied  enough to feed 5,000 people— these had to believe that Jesus was no ordinary man and they would, like most Jews at the time, consider Him to be at least a prophet (Mk. 6:15). But Jesus desires that they would recognize Him as more than a prophet, but the Son of God. This, presumably, had not been the case up to this point. At this point, they remained, like the liberals of our days, with hardened hearts.

But the Lord was patient with their disbelief and would continue to allow them to walk with Him, seeing, hearing and experiencing more of His teaching, His miraculous deeds and His life. Then finally their hearts were opened, and through the mouth of Peter, they acknowledged to Jesus, “You are the Christ.” (Mk. 8:29)

This reminds me of the conversion of Sally Read, a modern-day English poet, a winner of an Eric Gregory Award from the Society of Authors in 2001. She was also an atheist whose hardened heart led her to say that Christianity was a symptom of bigotry or feeble-mindedness. But her hard-heartedness began to be softened through the process of writing—a collection of monologues in the voices of psychiatric patients. In her own words, “in the usual tussle and pain of writerly creation I suddenly understood that my act of creating the voices of these damaged people was linked to an overarching creation. That there could be an ultimate author. The sky seemed to peel off a layer. I was full of a latent happiness I hardly dared interrogate.”

She began to half-heartedly attend church and at one such occasion, while looking at the cross, she felt the undisputable presence of Christ. She abandoned her atheism and turned to Christ. If I am not mistaken, this happened when she was 40.

Reflexão meditativa
O longo caminho
da conversão

E eles ficaram atônitos, pois não tinham entendido o milagre dos pães. O coração deles estava endurecido.” (NVI-PT) (Marcos 6:51b-52)

A autenticidade do milagre da alimentação dos cinco mil tem sido constantemente rejeitada pelos cristãos liberais, os quais preferem especular que foi a generosidade daqueles que tomaram a iniciativa de oferecer a sua comida que levou os outros a contribuirem com o que tinham. Supostamente, o resultado disso foi que havia comida suficiente para saciar a fome de todos os cinco mil.

Claro, essa rejeição nada mais é do que uma evidência de que "o coração deles estava endurecido", uma vez que tais pessoas se recusam a acreditar em milagres e no fato de Jesus ser não só um homem, mas o Filho de Deus.

Mas Marcos diz o mesmo sobre os discípulos, que foram testemunhas oculares desse milagre. É óbvio que esses discípulos não podiam negar que Jesus tinha feito esse milagre; nem podiam recusar-se a acreditar em milagres, uma vez que eles mesmos tinham recebido poder para fazer milagres (Marcos 6:12-13). Portanto, o que Marcos quis dizer quando disse que seus corações estavam endurecidos por não terem entendido sobre os pães?

Estes mesmos discípulos que tinham experimentado pessoalmente o poder que lhes fora dado para realizar milagres (provavelmente em nome de Jesus), que ficaram apavorados ao ver Jesus acalmar o mar (Mc. 4:41), os mesmos discípulos que tinham tocado nos cinco pães e dois peixes com as próprias mãos e que os tinham visto se multiplicar o suficiente para alimentar 5.000 pessoas—para estes discípulos teria sido impossível não crer que Jesus não era um homem comum. No mínimo, eles O teriam considerado um profeta, como a maioria dos judeus da época (Marcos 6:15). No entanto, Jesus queria ser reconhecido como mais do que um profeta; queria ser reconhecido como o Filho de Deus. Podemos supor que isso ainda não tinha acontecido. A este respeito, os discípulos continuavam com os seus corações endurecidos, como os liberais de nossos dias.

No entanto, o Senhor foi paciente com eles apesar de sua incredulidade e lhes permitiu continuar andando com Ele, vendo, ouvindo e experimentando mais de Seu ensino, Suas ações milagrosas e Sua vida. Finalmente, seus corações foram abertos, e pela boca de Pedro reconheceram diante de Jesus que "Tu és o Cristo". (Marcos 8:29)

Isso me lembra a conversão de Sally Read , uma poetisa inglesa contemporânea que ganhou o Prêmio Eric Gregory da Sociedade de Autores em 2001. Ela também era uma ateia cujo coração endurecido a tinha levado a afirmar que o Cristianismo era sintoma de intolerância ou debilidade mental. Mas sua dureza começou a suavizar através de sua experiência de escrever uma coleção de monólogos desde o ponto de vista de pacientes psiquiátricos. Em suas próprias palavras, “Por meio da luta e da dor que são uma parte normal da criação literária, de repente percebi que meu ato de criar as vozes dessas pessoas machucadas estava ligado a uma criação mais abrangente. Eu entendi que era possível a existência de um autor supremo. Parecia que uma camada do céu havia desprendido. Eu estava cheio de uma felicidade latente que não ousava questionar."

Relutante, ela começou a frequentar a igreja; em uma dessas visitas, ao olhar para a cruz, ela sentiu a presença indiscutível de Cristo. Ela abandonou seu ateísmo e creu em Cristo. Se não me engano, ela tinha 40 anos quando isso aconteceu.

Day 6

Dia 6

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 7:1–13

The word elders does not mean, in this phrase, the officials of the synagogue; rather it means the ancients, the great legal experts of the old days. Their rules and traditions (known as the Mishnah) were oral and were eventually written down in the 3rd century after Christ. These were considered to summarize the essence of the service of God. As such, ethical religion was buried under a mass of taboos and rules.

(1) What might be the purpose of these Pharisees and scribes coming all the way from Jerusalem to see Jesus in Galilee? From this story, which of the following was their focus?

a. Jesus’ teaching

b. Jesus’ miraculous power

c. How He conducted His life

d. Or…

(2) Do you think their hearts were in the right place? Why or why not? What was Jesus’ verdict in vv. 6-7?

(3) What might be the rationale behind the substitution of “Corban” in lieu of caring for the parents? Try to justify it as a Jew of the time.

(4) Can you think of three “traditions” or “rules” in today’s Bible-believing churches that resemble “Corban”? How are they being justified?

(5) What is the core message to you today and how my you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 7:1–13

Nesta passagem, a palavra anciãos não se refere aos líderes da sinagoga; antes, refere-se aos antigos, os grandes estudiosos da lei de otrora. Suas regras e tradições originalmente foram transmitidas oralmente, até que, finalmente, elas foram escritas no século III d.C. numa coleção conhecida como a Mishná . Considerava-se que essas regras resumiam a essência do que é o serviço a Deus. Assim, uma religião ética foi enterrada sob muitos tabus e regras.

(1) Qual pode ter sido o objetivo desses fariseus e escribas, os quais tinham vindo de Jerusalém para ver Jesus na Galiléia? Com base nessa história, em qual das opções abaixo eles se concentravam?

a. o ensino de Jesus

b. Seu poder milagroso

c. a maneira como Ele conduzia Sua vida

d. algo mais ...

(2) Você acha que o coração deles estava no lugar certo? Por que ou por que não? Qual foi o veredicto de Jesus (vv. 6-7)?

(3) Qual pode ter sido a motivação daquele que dizia que algo era "Corbã" em vez de cuidar de seus pais? Tente justificá-lo como um judeu da época teria feito.

(4) Você consegue pensar em três "tradições" ou "regras" comparáveis à tradição do "Corbã" nas igrejas que crêem na Bíblia de hoje? Como essas igrejas justificam suas tradições?

(5) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la à sua vida?

Meditative Reflection
When Traditions Trump the Words of God

You have a fine way of setting aside the commands of God in order to observe your own traditions.” (Mk. 7:9)

I think most Christians would have heard of how the Jews of Jesus’ days turned the Law of Moses into many fine and external rules which if observed would gain one's righteousness. Lenski informs us that this was their halacha, the fence erected around the law, a total of “613 of them to which seven additional duties were added” (Lenski, Mark, 283).

These were oral traditions which were only written down in the third century after Christ, known as the Mishnah.

Some of these traditions bordered on the ridiculous and Jesus highlighted a few in Mark 7.

The first one deals with the washing of their hands before meal. While the spirit of the Leviticus law serves to remind them of the need to be holy before God, they have turned it into something rather bizarre. Mark describes their tradition of washing with their hands with their fist (the original Greek word in 7:3). Barclays tells us that this tradition is so “fine” that the hands had to “held with fingertips pointing upwards…and cleansed with the fist of the other”. In addition, Lightfoot tells us that if the water “had gone above the juncture of the arm” it would have contaminated the water itself, which could not be used for a second cleansing (of the other hand).

Mark also mentions their tradition of having to wash their whole body after they ventured into the marketplace, lest they had contact with the Gentiles or things that had been touched by the Gentiles.

The rules that govern the cleansing of utensils were just as ridiculous, as they made detailed distinctions concerning the rules governing vessels that were hollow versus flat, metal utensils versus wooden ones and three-legged tables versus flat boards.

Now, we can understand why Jesus was so indignant as He accused them quoting from Isaiah that, “They worship me in vain, their teachings are but rules taught by men.” (Mk. 7:7)

However, if we are being honest, we have to admit that we, too, have inherited the same legalistic mindset as we seek to worship and serve the house of God. Many still regard stained glass and pews as sacred as the words of God. I like stained glass, I like pews, and I even like kneeling pads in front of the pews. But, when it comes to worshipping God in truth and in spirit, I have to admit that they are still our own “tradition”, and not the “command of God" (Mk. 7:9).

Reflexão meditativa
Quando as tradições são mais importantes do que as palavras de Deus

"Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira de pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecerem às suas tradições!" (NVI-PT) (Marcos 7:9)

Acho que a maioria dos cristãos já ouviu exemplos de como os judeus dos dias de Jesus tinham transformado a Lei de Moisés numa coleção de minuciosas regras externas cuja observância supostamente lhes faria justos. Lenski nos informa que essa coleção era sua halacha, uma cerca que haviam erguido em torno da lei, um total de "613, aos quais foram acrescentados sete deveres adicionais" (Lenski, Mark, 283).

Essas são tradições orais que só começaram a ser escritas no século III d.C. numa coleção conhecida como a Mishná .

Algumas dessas tradições beiravam o absurdo; Jesus menciona algumas delas em Marcos 7.

A primeira tradição que Ele menciona é o ritual de lavar as mãos antes de comer. É verdade que o espírito da lei levítica servia para lembrá-los da necessidade de serem santos diante de Deus; no entanto, eles o tinham transformado em algo bastante estranho. Marcos descreve sua tradição de lavar as mãos com o punho (a palavra grega usada no original em 7:3). Barclays nos diz que essa tradição era tão "minuciosa" que estipulava que as mãos deviam ser "extendidas com as pontas dos dedos para cima ... e limpas com o punho da outra mão". Lightfoot acrescenta que se a água “tivesse molhado acima da articulação do braço”, a própria água se contaminaria e não poderia ser usada para uma segunda limpeza (para lavar a outra mão).

Marcos também menciona a tradição que os obrigava a lavar o corpo inteiro após uma visita ao mercado, por causa da possibilidade de eles terem tocado em gentios ou em coisas que tinham sido tocadas por gentios.

As regras que governavam a limpeza dos utensílios eram igualmente absurdas, uma vez que faziam distinções minuciosas sobre quais regras deviam ser usadas com recipientes ocos e quais deviam ser usadas com recipientes planos, quais com utensílios de metal e quais com utensílios de madeira, e quais com mesas de três pernas versus tábuas planas.

Agora conseguimos entender por que Jesus esteve tão indignado ao acusá-los com esta citação de Isaías: “Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens”. (Marcos 7:7)

No entanto, se fôssemos honestos, teríamos de admitir que nós também somos herdeiros da mesma mentalidade legalista, a qual procuramos aplicar à adoração e ao serviço na casa de Deus. Muitos ainda consideram os vitrais e bancos de igreja como coisas tão sagradas quanto as palavras de Deus. Eu gosto de vitrais; também gosto de bancos de igreja e até mesmo de genuflexórios em frente dos bancos. No entanto, quando se trata de adorar a Deus em verdade e em espírito, tenho que admitir que tais coisas são nada mais que nossas próprias "tradições" e não o "mandamento de Deus" (Marcos 7:9).

Day 7

Dia 7

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Mark 7:14–23

(1) Jesus declares that “Nothing outside a man can make him unclean” (7:15) and that “all foods (are) clean” (7:19). This was in direct conflict with the law in Leviticus distinguishing food that is clean and food that is not clean (see Lev. 11). But Jesus also declares that He has not come to abolish the law, but to fulfill it (Matt. 5:17). How can you reconcile the claims of Jesus in light of 2 Corinthians 3:6?

(2) It is obvious that by declaring all food clean, Jesus has not abolished the “spirit” of the Law in Leviticus on food, but fulfilled it. What is the “spirit” of the Leviticus Law on food and how has Jesus fulfilled it?

(3) Jesus did not mince His words and rebuked the disciples for being “so dull”. If you were the disciples, would you have asked Him the same question? Why or why not? How then can we not be “dull” when it comes to understanding the Word of God?

(4) In Jesus’ explanation, the key to unlocking His word, in this case, is the meaning of “cleanliness”. From what He explained, define the meaning of “being unclean”.

(5) Jesus produced a long list of things that issue from a man’s heart. Why, in your opinion, did Jesus choose to list them out one by one? Write down all the items on this list on your journal (or notebook), and examine yourself in light of each, and how you may be made unclean by each.

(6) Spend some time confessing those sins so enlightened by the list.

(7) What is the core message to you today and how my you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Marcos 7:14–23

(1) Jesus declara que "Não há nada fora do homem que, nele entrando, possa torná-lo ‘impuro’" (7:15) e que "todos os alimentos são puros" (7:19). Isso está em conflito direto com a lei do livro de Levítico que divide todos os alimentos em dois grupos: os que são limpos e os que não são limpos (vide Levítico 11). No entanto, Jesus também declara que Ele não veio para abolir a lei, mas para cumpri-la (Mt. 5:17). Como é possível reconciliar essas duas declarações de Jesus à luz de 2 Coríntios 3:6?

(2) É óbvio que Jesus, ao declarar que todos os alimentos são puros, não aboliu o "espírito" da Lei de Levítico com relação aos alimentos, mas o guardou. Qual é o “espírito” da Lei de Levítico com relação à comida, e como Jesus o cumpriu?

(3) Jesus não fala com rodeios quando repreende os discípulos por serem "sem entendimento". Você teria feito a mesma pergunta se fosse um dos discípulos? Por que ou por que não? Portanto, o que podemos fazer para evitar sermos “sem entendimento” quando se trata de entender a Palavra de Deus?

(4) Nesse sentido, a chave para entender a explicação de Jesus está ligada ao significado da palavra "purificação". Com base em Sua explicação, formule uma definição do que significa "ser impuro".

(5) Jesus deu uma longa lista de coisas que vêm do coração do homem. Em sua opinião, por que Jesus decidiu mencioná-las uma por uma numa lista? Escreva todos os itens desta lista em seu diário (ou caderno), examinando-se à luz de cada um deles. Para cada um, pense em como você poderia ficar contaminado por ele.

(6) Reserve um tempo para confessar os pecados em sua vida que foram expostas por essa lista.

(7) Qual é a mensagem central para você hoje, e como você pode aplicá-la à sua vida?

Meditative Reflection
Search Me, O God

All the evils come from inside and make a man unclean.” (Mk. 7:23)

As the Jews added many rules to the Law of Moses in an effort to bolster their sense of piety, we have seen that these rules (as summarized in the Mishnah), were merely external rules and regulations. They had utterly ignored what is inside their hearts. Therefore, as Jesus points out that nothing outside a man can make him unclean, it is what comes out of a man that makes him unclean, He purposely cites a list of “evils” in Mark 7:21-22. As much as we are reading the list as born-again believers, the list is still for us to examine our “inside”, to see if there are any offensive ways in us. Let’s use the lyrics of the following hymn (which is based on David’s prayer in Ps. 139:23-24) to search the inside of our hearts:

1
Search me, O God, and know my heart today,
Try me, O Savior, know my thoughts, I pray;
See if there be some wicked way in me;
Cleanse me from every sin, and set me free.

2
I praise Thee, Lord, for cleansing me from sin;
Fulfill Thy word and make me pure within;
Fill me with fire, where once I burned with shame;
Grant my desire to magnify Thy name.

3
Lord, take my life, and make it wholly Thine;
Fill my poor heart with Thy great love divine;
Take all my will, my passion, self and pride;
I now surrender, Lord, in me abide.

4
O Holy Ghost, revival comes from Thee;
Send a revival, start the work in me;
Thy Word declares Thou wilt supply our need;
For blessings now, O Lord, I humbly plead.

(Search Me, O God by James E. Orr)

Reflexão meditativa
Examine-me oh Deus

"Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro'." (NVI-PT) (Marcos 7:23)

Vimos que muitas das regras que os judeus acrescentaram à Lei de Moisés a fim de fortalecer o seu senso de piedade (as quais foram resumidas na Mishná ) não passavam de simples regras e regulamentos externos. Eles haviam ignorado completamente o que havia nos seus corações. É por isso que Jesus cita uma lista de “males” em Marcos 7:21-22, chamando a atenção para o fato de que nada que entra no homem do exterior pode contaminá-lo, mas somente o que sai do homem. Apesar de nós lermos esta lista como crentes nascidos de novo, ela ainda é uma ferramenta útil para examinar o nosso "interior" para ver se há algo ofensivo em nós. Usemos a letra do seguinte hino (o qual é baseado na oração de Davi no Salmo 139:23-24) para sondar os nossos corações:

(Edição em espanhol)

1
Mi corazón, oh examina hoy;
mis pensamientos prueba, oh Señor.
Ve si en mí perversidades hay;
por sendas rectas lléveme tu amor.

2
Dame, Señor, más de tu plenitud,
pues que tú eres fuente de salud.
Sobre la cruz, en medio del dolor,
brotar la hiciste por tu gran amor.

3
En tu redil por siempre estaré,
pues a tu lado, mal no temeré.
Guarda mi fe para poder vencer
hasta que al fin tu faz yo pueda ver.

(Mi corazón, Oh Examina Hoy por James E. Orr)
https://hymnary.org/text/search_me_o_god_and_know_my_heart_orr