Guia devocional da Bíblia

Day 1

Dia 1

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 2:39–52

This week we will continue to study the Gospel of Luke.

The visit by the shepherds ended with Mary “treasuring up all these things”, and this chapter will end with Mary “treasuring all these things” as well. These words serve as an “inclusio” to highlight the purposes of Luke, giving us the account concerning his prolonged stay in the temple:

(1) Luke skips over the pursuit of Jesus’ life by Herod which ended with Joseph fleeing to Egypt with the family, only to return to Nazareth after the death of Herod. However, Luke now gives us a glimpse of Jesus’ life in Nazareth. What is the significance of Joseph's return to Nazareth in order to raise Jesus there? (See Matt. 2:23)

(2) Read v. 40 and the words of Mary in v. 48: Do you think that Jesus grew up as a normal child or that he grew up without the growing pains of a child and, as some pseudo gospels claimed, could perform all kinds of miracles even as a child?

(3) What might be the significance of Luke stating the exact age of Jesus?

(4) The family was observing the Passover in Jerusalem. Given Jesus’ self-awareness expressed in v. 49, how did the observance of Passover prepare Him for His future ministry?

(5) What might Jesus be doing during the three days without His parents at the temple?

(6) Do you think He was asking questions only or in a more subtle way teaching the teachers?

(7) Do you think Jesus was aware that His parents were looking for Him? Was he being disobedient? (See v. 51)

(8) Reflect on Jesus’ answer in v. 49.

a. What did He mean by “in my Father’s house”?

b. Why did He appear to be rebuking Joseph and Mary for searching for Him?

c. Why did Mary have to “treasure” this event in her heart?

  1. What does it say about Mary’s understanding of who Jesus is?
  2. What does it say about how Mary took Jesus’ rebuke or reminder?

(9) What is the purpose of Luke recording this particular incident in the life of Jesus as a child?

(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 2:39–52

Nesta semana, continuaremos com o nosso estudo do Evangelho de Lucas.

O relato da visita dos pastores terminou com a declaração de que Maria "guardava todas essas coisas", e este segundo capítulo também termina com a declaração de que Maria "guardava todas essas coisas". Essas duas frases funcionam como um recurso literário conhecido como "inclusão"; seu propósito aqui é destacar os objetivos de Lucas ao incluir este relato da longa visita de Jesus no templo:

(1) Lucas omite os eventos ligados à tentativa de Herodes de acabar com a vida de Jesus, cujo resultado foi que José teve que fugir para o Egito com sua família, de onde voltaria para Nazaré somente após a morte de Herodes. Mas agora Lucas nos dá neste trecho um vislumbre de como era a vida de Jesus em Nazaré. Quão importante foi o fato de José ter voltado a Nazaré para criar Jesus? (vide Mateus 2:23)

(2) Leia o versículo 40 e as palavras de Maria no versículo 48: Você acha que Jesus cresceu como uma criança normal, ou que ele cresceu sem precisar enfrentar as mesmas dificuldades que todas as crianças experimentam ao longo da infância, e que (como afirmam certos pseudo-evangelhos) Ele podia fazer todo tipo de milagres, até mesmo quando era criança?

(3) Quão importante é o fato de Lucas ter mencionado a idade precisa de Jesus?

(4) A família estava celebrando a Páscoa em Jerusalém. À luz do autoconhecimento de Jesus (expresso no versículo 49), como Sua observância da Páscoa O teria preparado para o Seu futuro ministério?

(5) O que Jesus teria feito durante aqueles três dias no templo sem os seus pais?

(6) Você acha que Ele só estava fazendo perguntas, ou que na verdade Ele estava de forma muito sutil ensinando esses mestres?

(7) Você acha que Jesus sabia que Seus pais O estavam procurando? Ele estava sendo desobediente? (vide o v. 51)

(8) Reflita sobre a resposta de Jesus no versículo 49.

a. O que Ele quis dizer com a frase "na casa de meu Pai"?

b. Por que parece que Ele estava repreendendo José e Maria por tê-Lo procurado?

c. Por que Maria teve que “guardar” este evento em seu coração?

  1. O que isso nos ensina sobre a compreensão de Maria sobre a identidade de Jesus?
  2. O que isso nos ensina sobre a maneira como Maria recebeu a repreensão ou a advertência de Jesus?

(9) Qual foi o propósito de Lucas ao registrar este evento específico da infância de Jesus?

(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Humanity of Jesus (I)

And Jesus grew in wisdom and stature and in favor with God and men.” (Lk. 2:52)

These days, the ears of people are so dull that they do not wish to entertain too mundane a Jesus, and have revived their interests in some of the pseudo gospels which were rejected by the early church as spurious.

These pseudo gospels and apocryphal writings include the Infancy Gospel of Thomas (likely 2nd century), Pseudo Matthew (likely 6th or 7th century) and the Pseudo Arabic Infancy Gospel (likely 6th century). They paint a Jesus who could and did perform miracles even as a boy. The most common stories appear to be about Jesus making 12 clay sparrows that come alive and the cursing of a certain boy to the point that he withered away and died.

But the four gospels give very little information about Jesus, exactly because He lived a very normal childhood. Presumably by the time of Luke, miraculous stories about Jesus’ childhood must have already been circulated, and thus he sees the need to set the record straight and includes a childhood story of Jesus, probably by consulting Mary herself.

The way Joseph and Mary treated and rebuked Jesus shows that they treated Him as a normal child. As much as Jesus has demonstrated His self-awareness as the Son of God with His rather sharp answer in 2:49, Luke emphasizes His continuous obedience to His earthly parents (2:51).

The reason why Jesus would refrain from exercising His divine power and grow up like a normal child is consistent with these words in Hebrews, “Since the children have flesh and blood, He too shared in their humanity… For this reason he had to be made like them, fully human in every way” (Heb. 2:14, 17).

Reflexão meditativa
A humanidade de Jesus (I)

"Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens" (NVI-PT). (Lucas 2:52)

Em nossos dias, os ouvidos das pessoas estão tão surdos que não querem ouvir falar de um Jesus comum demais; por isso, elas têm despertado o seu interesse por alguns dos pseudo-evangelhos que a igreja primitiva rejeitou como falsos.

Entre esses pseudo-evangelhos e escritos apócrifos estão o Evangelho da Infância, de Tomé (escrito provavelmente no século 2), o Evangelho de pseudo-Mateus (escrito provavelmente no século 6 ou 7) e o Evangelho árabe da Infância (escrito provavelmente no século VI). Estes evangelhos retratam um Jesus que tinha a capacidade de fazer milagres até mesmo na Sua infância, e que de fato os fazia. Duas das histórias mais comuns parecem ser uma que conta que Jesus deu vida a 12 pardais de barro, e outra na qual Ele amaldiçoa uma certa criança, a qual mais tarde se debilita e morre.

Mas a razão pela qual os quatro Evangelhos fornecem muito pouca informação sobre a infância de Jesus é precisamente porque Ele teve uma infância muito normal. Podemos supor que as histórias milagrosas sobre a infância de Jesus já estavam sendo difundidas na época de Lucas, e que a razão pela qual ele decidiu incluir um relato da infância de Jesus (provavelmente depois de consultar Maria) foi porque ele considerava necessário corrigir essas falsas noções sobre Jesus.

A maneira como José e Maria trataram e repreenderam Jesus mostra que eles faziam com Ele o que teriam feito com qualquer criança normal. E embora Jesus tenha demonstrado o Seu autoconhecimento de ser o Filho de Deus mediante a Sua resposta bastante contundente em 2:49, Lucas destaca a o fato de Ele ter obedecido constantemente os seus pais terrenos (2:51).

A razão pela qual Jesus se absteve de exercer o Seu poder divino e cresceu como qualquer criança normal está em sintonia com as seguintes palavras do livro de Hebreus: “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana... Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos" (Heb. 2:14, 17).

Day 2

Dia 2

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 3:1–14

(1) When did John the Baptist begin his ministry? (See Note I below.)

(2) Why does Luke choose to pinpoint the time of John’s ministry in such detail?

(3) It appears that while water cleansing is a common religious ritual of the Jews, baptism (in the form that was practiced by John) does not appear to a popular rite of cleansing. How important is it as a symbol for repentance and the forgiveness of sins? (See Note II below)

(4) Isaiah, in his prophecy (Isa. 40:3-5), gives us details of John’s ministry and its purpose.

a. Why would his ministry be in the wilderness — the countryside around the Jordan?

b. How was his ministry a preparing of the way for (or making straight the paths for) Jesus?

c. What might be the meaning of the filling of valleys, lowering of mountains and hills, and the straightening or smoothing of crooked roads or rough ways?

(5) These people were coming to receive the baptism of repentance. Why did John call them brood of vipers?

a. If their desire for baptism was not out of repentance, what then was their intention for being baptized by John?

b. What’s wrong with their confidence in being children of Abraham?

c. What fruit did John refer to that would be “in keeping with repentance”?

(6) If his baptism was not enough to flee from the coming wrath, what then was the use of his baptism?

(7) From vv. 11-14 John gave examples of their “fruit” of repentance.  Describe the fruit of repentance that is reflected by each of the following.

a. v. 11

b. v. 13

c. v. 14

(8) How relevant was John’s message to you today?

(9) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Note I:

Luke gives a very specific time of the beginning of John’s ministry. According to secular history, the 15th year of Tiberius Caesar was AD 28-29; Herod Antipas ruled over Galilee from 4 BC to AD 39; Herod’s brother Philip ruled his tetrarchy from 4 BC to AD 33-34; while Lysanias was not mentioned by secular history. Annas was high priest from AD 6-15 when he was deposed by the Roman governor Gratus and he was succeeded by his son-in-law Caiaphas from AD18-36.

Note II:

The CBTEL gives one of the most exhaustive treatments of the word meanings and practices of baptism. While the word itself, in its various forms, does not carry the primary force of dipping or immersion, it does signify “to plunge, to bathe or to overwhelm” when it was used four times in the Septuagint. However, I believe the best interpretation might be the use by Paul in Romans 6 which, when used in Christian baptism, best depicts a scene of total immersion.

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 3:1–14

(1) Em que época João Batista começou o seu ministério? (vide a Nota I abaixo)

(2) Por que Lucas escolheu dar tantos detalhes para assinalar o momento exato do início do ministério de João?

(3) Embora a purificação pela água tenha sido um ritual religioso comum entre os judeus, parece que o batismo (tal como João o praticava) não era um rito de purificação popular. Qual a importância do batismo como símbolo de arrependimento e perdão dos pecados? (vide a Nota II abaixo)

(4) A profecia de Isaías (Isaías 40:3-5) nos dá detalhes sobre o ministério de João e seu propósito.

a. Por que ele realizaria o seu ministério no deserto, na região rural ao redor do rio Jordão?

b. Como o seu ministério preparou o caminho (ou endireitou as veredas) para Jesus?

b. Qual poderia ser o significado de aterrar os vales, nivelar as montanhas e colinas e endireitar ou aplanar os caminhos tortuosos ou estradas acidentadas?

(5) As multidões chegavam a João para receber o batismo de arrependimento. Por que ele as chamou de "raça de víboras"?

a. Se sua motivação para ser batizado por João não era o arrependimento, o que teria sido?

b. O que havia de errado com a confiança que eles tinham no fato de serem filhos de Abraão?

c. A que frutos “que mostrem o arrependimento” João se referia?

(6) Se ser batizado por ele não era suficiente para fugir da ira vindoura, para que servia?

(7) Nos vv. 11-14 João dá exemplos de “frutos” de arrependimento para diversas categorias de pessoas. Descreva os frutos do arrependimento refletidos em cada um dos seguintes versículos:

a. v. 11

b. v. 13

c. v. 14

(8) Quão relevante é a mensagem de João para você hoje?

(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota I :

Lucas assinala com muita precisão em que momento o ministério de João teve o seu início. De acordo com a história secular, o décimo quinto ano de Tibério César corresponde aos anos 28-29 d.C.; Herodes Antipas governou a Galiléia de 4 a.C. a 39 d.C.; Filipe, irmão de Herodes, governou sua tetrarquia de 4 a.C. a 33-34 d.C.; e Lisânias não é mencionado na história secular. Anás foi sumo sacerdote entre os anos 6 e 15 d.C., quando foi deposto pelo governador romano Grato, sendo sucedido por seu genro Caifás, que serviu entre os anos 18 e 36 d.C.

Nota II :

O CBTEL contém uma das discussões mais completas sobre o que significam as palavras usadas aqui para se referir ao batismo, bem como suas práticas. Embora o significado principal das várias formas da palavra em si não seja mergulhar ou imergir, em cada uma das quatro ocorrências da palavra na Septuaginta significa "imergir, mergulhar ou submergir". No entanto, eu acho que a melhor interpretação é a de Paulo em Romanos 6, a qual, quando usada para se refirir ao batismo cristão, faz mais sentido quando se entende como uma referência à imersão total.

Meditative Reflection
A Relational Faith

What should we do then?” (Lk. 3:10)

One of the strong oppositions to the theology of “salvation by faith” is the fear of rendering the grace of salvation through the death and resurrection of Jesus Christ into “cheap grace”. Some would use these words of John the Baptist in Luke 3 to support their opposition, because John calls the people to produce “good fruit” to avoid being “cut down and thrown into the fire” (Lk. 3:9).

However, to simply use these words of John to support the claim that salvation, apart from faith, also requires work is to ignore the context of the passage.

Whatever John teaches or does cannot lead to salvation, otherwise he would not be the preparer of the way, but the “way” itself. John insistently labors to point the crowd away from himself to Jesus saying, “I baptize you with water. But one powerful than I…will baptize you with the Holy Spirit..." (Lk. 3:16).

Therefore, his baptism is one that prepares the way for Jesus in that the repentance of the people would find true forgiveness if they put their trust in the Messiah who is Christ Jesus.

However, in preparing them to turn to Christ, John seeks to “turn the hearts of the fathers to their children, and the hearts of the children to their fathers” (Mal. 4:6). In other words, he seeks to return them to a relational faith that is based on “loving your neighbors as yourself” (Matt. 22:39).

If they are prepared to love God by believing in His Son, such a turning of hearts towards one another would ensure that their faith would not be a self-centered faith, but one that certainly fulfills the demands of the Commandments.

Food for thought for Evangelical Christians!

Reflexão meditativa
Uma fé relacional

"O que devemos fazer então?" (NVI-PT). (Lucas 3:10)

Um dos argumentos mais fortes daqueles que criticam a teologia da "salvação pela fé" é o medo de que a graça da salvação que vem por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo seja transformada numa "graça barata". Alguns desses críticos tentam usar estas palavras de João Batista em Lucas 3 para defender a sua posição, uma vez que João chama cada pessoa a produzir “bom fruto” para que não sejacortada e lançada ao fogo” (Lucas 3:9).

No entanto, aqueles que tão facilmente usam estas palavras de João para apoiar o argumento de que a salvação exige que as obras sejam acrescentadas à fé ignoram o contexto desta passagem.

Nada do que João ensina ou faz pode conduzir à salvação; caso contrário, ele não seria o preparador do caminho, mas o próprio "caminho". O tempo todo, João procura desviar a atenção da multidão de si mesmo e levá-la sobre Jesus, dizendo: “Eu os batizo com água. Mas virá alguém mais poderoso do que eu, ...Ele os batizará com o Espírito Santo ... ” (Lc. 3:16).

Portanto, o seu batismo é o que prepara o caminho para Jesus, no sentido de que o arrependimento de seus ouvintes só receberia o verdadeiro perdão se eles depositassem a sua confiança no Messias, que é Jesus Cristo.

No entanto, ao prepará-los para crer em Cristo, João procura fazer "com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais" (Mal. 4:6). Em outras palavras, ele visa trazê-los de volta a uma fé relacional que se baseia no amor ao "seu próximo como a si mesmo" (Mateus 22:39).

Se eles estivessem dispostos a amar a Deus, crendo em Seu Filho, esse ato de voltar os corações uns para os outros garantiria que sua fé não fosse uma fé egocêntrica, mas que de fato atendesse às exigências dos Mandamentos.

Os cristãos evangélicos fariam bem em refletir sobre isso!

Day 3

Dia 3

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 3:15–22

(1) What do you think was the reason that the people were wondering if John was the Messiah? (He did not even perform any miracles.)

(2) What was the “good news” that John preached?

(3) In vv. 16-17, John talks about Christ:

a. How did he compare himself with Christ?

b. What did he mean by Christ baptizing with the Holy Spirit and with fire? (See Acts 2.)

c. Which part of the good news is in fact “bad news”?

(4) Herod was not a Jew. Why should John bother to rebuke him as well?

(5) What examples can we learn from John within this short passage?

(6) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 3:15–22

(1) Em sua opinião, por que motivo as pessoas estavam se perguntando se João era o Messias? (apesar de ele mesmo não ter feito nenhum milagre.)

(2) Quais eram as “boas novas” que João pregava?

(3) Nos vv. 16-17, João fala sobre Cristo:

a. Como ele se comparou a Cristo?

b. O que ele quis dizer quando disse que Cristo batizaria com o Espírito Santo e com fogo? (vide Atos 2)

c. Que aspecto das boas notícias é, na verdade, "más notícias"?

(4) Herodes não era judeu. Por que, então, João se deu ao trabalho de repreendê-lo também?

(5) Que exemplos podemos aprender de João nesta curta passagem?

(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Baptism of Jesus

And as He was praying, heaven was opened and the Holy Spirit descended on Him in bodily form.” (Lk. 3:21-22)

The Lucan version of the baptism of Jesus is rather short, but it provides us with special insights that Luke is trying to convey to us.

First, he mentions that the Holy Spirit descends upon Him, just as Jesus is praying. In the baptism we witness today, it is usually the one who baptizes prays rather than the one being baptized.

The interesting question is: What is Jesus praying about that leads to both the descent of the Holy Spirit and the verbal testimony of Father God?

In a separate article, I have mentioned that Father God must be so excited by the action of His Son that He opens the window of heaven, and exclaims His delight of the Son’s demonstration of commitment to follow through with His plan of saving mankind even through death. The immersion into the water signifies this commitment.

His voice from heaven is also a public testimony of Who Jesus is.

And perhaps, the prayer of Jesus at the time is not unlike His prayer to the Father in John 17. There, before His walk towards the cross, He once again expresses His commitment to glorify the Father and asks the Father to glorify him (Jn. 17:1).

Here the Father answers with both His voice of delight and with the descent of the Holy Spirit in visible form for the sake of those who are beside the river. We read in the Gospel of John that John the Baptist indeed had truly come to believe Jesus, his cousin, as the Son of God because of this experience (Jn. 1:33-34).

I believe that as we use baptism to demonstrate the same commitment to follow Christ till death, it will be such a delight that Father God will not be able to hold His feeling and that He will express His delight from heaven as well.

Reflexão meditativa
O batismo de
Jesus

...enquanto ele estava orando, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea” (NVI-PT). (Lucas 3:21-22)

Apesar de a versão de Lucas do batismo de Jesus ser bastante breve, ela contém várias reflexões especiais que Lucas deseja transmitir.

Em primeiro lugar, ele menciona que o Espírito Santo desceu sobre Jesus no momento em que Ele estava orando. No batismo que praticamos hoje, quem ora é geralmente quem batiza e não quem está sendo batizado.

A pergunta interessante é esta: Sobre o que Jesus estava orando, e por que isso resultou tanto na descida do Espírito Santo quanto no testemunho verbal de Deus Pai?

Em outro artigo, sugeri que o Deus Pai deve ter ficado tão entusiasmado com a ação de Seu Filho que Ele abriu a janela dos céus e clamou com alegria sobre a demonstração do compromisso do Filho de seguir em frente com o Seu plano para salvar a humanidade, embora isso implicaria a Sua morte. A sua imersão na água é um símbolo desse compromisso.

Sua voz que vem do céu também é um testemunho público da identidade de Jesus.

É possível que a oração que Jesus fez naquele momento não tenha sido diferente daquela que Ele fez ao Pai em João 17. Nesta Sua última oração antes de começar a Sua caminhada em direção à cruz, Jesus expressa mais uma vez o Seu compromisso de glorificar o Pai, e pede que o Pai O glorifique (João 17:1).

Nesta oração no batismo de Jesus, o Pai responde tanto com uma expressão de Sua alegria quanto com a descida do Espírito Santo em forma visível para o bem daqueles que estão nas margens do rio. Aliás, lemos no Evangelho de João que João Batista creu que Jesus, seu primo, era o Filho de Deus por causa dessa experiência (João 1:33-34).

Eu acredito que quando usamos o batismo para mostrar o mesmo compromisso de seguir a Cristo até a morte, nós deleitamos a Deus Pai tanto que Ele não consegue conter as Suas emoções e expressa o Seu deleite do céu em nosso caso também.

Day 4

Dia 4

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 3:23–38

(1) Luke gives a shorter version of Jesus’ baptism (3:21-22). Let’s look at his focus:

a. Luke tells us that the Holy Spirit descended upon Jesus while He was praying. What might be the connection between the two?

b. What might be the significance of the descending of the Holy Spirit upon Him in bodily form?

c. What impact might it have on John the Baptist? (See Jn. 1:32-34)

d. What did Father God say from heaven? Based on the words spoken, what feelings were expressed by Father God and why?

e. Why did Father God choose to do this at Jesus’ baptism?

(2) According to Luke, when did Jesus began His ministry?

a. What did He do during His first 30 years?

b. Shouldn’t He have begun this great and important ministry much earlier so that He could have traveled to more places and so that more people would see His miracles and hear His preaching?

(3) Luke also gave a genealogy of Jesus. Compare his genealogy to the one in Matthew (in Matthew 1):

a. With whom did Matthew start tracing Jesus’ genealogy and with whom did he end?

b. What was Matthew’s purpose according to Matthew 1:1?

c. With whom did Luke start tracing Jesus’ genealogy and with whom did he end?

d. What was Luke’s purpose judging from these words, “He was the son, so it was thought, of Joseph”? (Lk. 3:23)

(4) Based on the passage that we read today in Luke, who is Jesus?

(5) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 3:23–38

(1) Lucas dá uma versão mais condensada do batismo de Jesus (3:21-22). Consideremos a sua abordagem:

a. Lucas nos diz que o Espírito Santo desceu sobre Jesus enquanto Ele estava orando. Qual poderia ser a relação entre estes dois eventos?

b. Qual poderia ser a importância do fato de o Espírito Santo ter descido sobre Ele em forma corporal?

c. Que impacto isso teria causado em João Batista? (vide João 1:32-34)

d. Quais foram as palavras que o Deus Pai pronunciou do céu? Com base nessas palavras, quais foram os sentimentos que Ele expressou e por quê Ele os expressou?

e. Por que o Deus Pai decidiu fazer isso no batismo de Jesus?

(2) De acordo com Lucas, em que momento Jesus começou o Seu ministério?

a. O que Ele tinha feito duranto os primeiros 30 anos de Sua vida?

b. Será que Ele não deveria ter começado este grande e importante ministério muito antes, uma vez que assim Ele poderia ter viajado para mais lugares, e ainda mais pessoas teriam visto os Seus milagres e ouvido a Sua pregação?

(3) Lucas também nos dá uma genealogia de Jesus. Compare esta genealogia com a de Mateus (em Mateus 1):

a. Na genealogia de Jesus registrada por Mateus (Mateus 1), com quem Mateus começa e com quem ele termina?

b. De acordo com Mateus 1:1, qual foi o propósito de Mateus ao incluir a genealogia?

c. Na genealogia de Jesus registrada por Lucas, com quem Lucas começa e com quem ele termina?

d. A julgar pelas palavras "Ele era, como se pensava, filho de José" (Lucas 3:23), qual foi o propósito de Lucas ao incluir esta genealogia?

(4) Com base na passagem de Lucas que lemos hoje, quem é Jesus?

(5) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Humanity of Jesus (II)

Now Jesus Himself was about thirty years old when He began His ministry.” (Lk. 3:23)

While John the Baptist rightfully depicts Jesus as one who is much more powerful than he is, whose sandals’ thongs he was not worthy to untie and whose final judgment is to be feared, it is interesting to note that Luke gives us the age of Jesus when He began His public ministry. It begs the question about why Jesus would wait till this age to begin His public ministry.

Church traditions vary as to when Joseph died, but based on the fact that Joseph did not attend the wedding at Cana, he would have died before Jesus began His ministry. And we know that the last time Joseph was mentioned was when Jesus was left behind in the temple for three days when he was 12. In any case, when Joseph died, Jesus would definitely have reached the age of Bar Mitzvah (Son of the Law which begins traditionally at 13 years old for Jewish boys).

The logical assumption as to why Jesus had to wait till 30 to begin His ministry would be to take care of his family as the oldest of Mary’s sons, in Joseph’s absence. That means, with Mary being so poor, Jesus would have to carry on the trade of His father and become a carpenter (and indeed He was a carpenter according Mk. 6:3).

This is quite amazing to think of Jesus delaying His work of salvation because of filial piety! What an example He has set for all who have parents, widowed or otherwise, who depend on them for their well-being.

Reflexão meditativa
A humanidade de Jesus (II)

Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou seu ministério” (NVI-PT). (Lucas 3:23)

Embora João Batista retrate Jesus (e com razão) como alguém que é muito mais poderoso do que ele mesmo, cujas sandálias ele não era digno de desamarrar, e cujo juízo final é digno de temor, é interessante notar que Lucas nos dá a idade de Jesus tinha quando Seu ministério público começou. Isso nos leva a perguntar por que Jesus esperou tanto antes de começar o Seu ministério público.

Embora existem diversas tradições da igreja quanto ao ano em que José morreu, o fato de ele não ter estado presente no casamento em Caná nos mostra que ele teria morrido antes de que Jesus começou o Seu ministério. Também sabemos que a última vez que José é mencionado é quando Jesus foi deixado sozinho no templo por três dias quando tinha 12 anos. Em qualquer caso, Jesus com certeza teria atingido a idade de Bar Mitzvah (Filho da Lei, uma etapa que, de acordo com a tradição, começa aos 13 para os meninos judeus) antes da morte de José.

É lógico supor que a razão pela qual Jesus teve que esperar até os 30 anos para começar o Seu ministério é que, uma vez que Ele era o filho primogênito de Maria, Jesus teve que cuidar de Sua família na ausência de José. Devido à pobreza de Maria, isso significava que Jesus teria precisado levar adiante o negócio de Seu pai, tornando-se carpinteiro (e de acordo com Marcos 6:3, Ele de fato foi carpinteiro).

É bastante surpreendente pensar que Jesus teve que atrasar a Sua obra de salvação devido à Sua piedade filial! Que exemplo Ele deu a todos nós que temos pais que dependem de nós para seu bem-estar, quer sejam viúvos ou não.

Day 5

Dia 5

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 4:1–13

(1) Luke gives us the timing of Jesus’ temptation. Let’s consider the implications of each of the following:

a. He was full of the Holy Spirit.

b. He was led by the Holy Spirit into the desert.

c. He ate nothing for 40 days (and nights).

(2) Why did Jesus have to face this series of temptations? Why did it happen before He even officially began His ministry?

(3) The 1st temptation:

a. What had caused Jesus’ hunger that appeared to have given the devil the opportunity to tempt Him? What lesson can we learn from this?

b. On what basis did the devil challenge Jesus to tell the stone to become bread?

c. Did Jesus have to command the stone to become bread to prove who He is? Why or why not?

d. Could Jesus not simply ignore the devil?

e. If this temptation was of no appeal to Jesus, I do not believe the devil would even try. Therefore, what if Jesus did turn the stone into bread to satisfy His hunger, did it amount to yielding to the devil’s temptation? Why or why not?

f. How did Jesus respond to the devil?

g. How would you label this particular temptation?

h. What can we learn regarding how to overcome this kind of temptation?

(4) The 2nd temptation:

a. Why was Jesus willing to be led to such a high place?

b. Jesus could have said to the devil, “earthly authority and splendor means nothing to me”. Why didn’t He say that?

c. How did He respond to this temptation instead?

d. How then would you label this particular temptation?

e. What can we learn regarding how to overcome this kind of temptation?

(5) The 3rd temptation:

a. Why did the devil repeat his challenge saying, “If you are the Son of God”?

b. Jesus responded to the previous temptations with the word of God. Now the devil also used the word of God to tempt Jesus. Why would even the Word of God be used to tempt us?

c. Look up Psalm 91:11-14 from which the devil only quoted from vv. 11-12. How important was it that he left out v. 14?

d. How did Jesus respond to this temptation?

e. How then would you label this particular temptation?

f. What can we learn regarding how to overcome this kind of temptation?

(6) Luke said that the devil “left Him until an opportune time”:

a. What other times in Jesus’ life can you recall which offered a more opportune time for the devil?

b. Read Luke 23:35. How similar was this temptation from the ones that we have been reading today? Which might present a greater challenge to Jesus? How did He respond to the temptation while on the cross? (Isa. 53:7)

(7) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 4:1–13

(1) Lucas nos diz em que momento Jesus foi tentado. Consideremos as implicações de cada um dos seguintes detalhes:

a. Ele estava cheio do Espírito Santo.

b. Ele foi conduzido ao deserto pelo Espírito Santo.

c. Ele não comeu nada por 40 dias (e noites).

(2) Por que foi necessário que Jesus enfrentasse esta série de tentações? Por que isso aconteceu antes mesmo do início oficial de Seu ministério?

(3) A primeira tentação:

a. Qual foi a causa da fome de Jesus, a qual parece ter dado ao diabo esta oportunidade de tentá-Lo? Que lição podemos aprender disso?

b. Com que argumento o diabo desafiou Jesus a dizer à pedra que se transformasse em pão?

c. Jesus precisava ordenar que a pedra se tornasse pão a fim de demonstrar quem Ele era? Por que ou por que não?

d. Será que Jesus poderia ter simplesmente ignorado o diabo?

e. Se essa tentação não tivesse sido atraente para Jesus, eu acho que o diabo nem sequer teria tentado usá-la. Portanto, o que teria acontecido se Jesus tivesse transformado a pedra em pão para saciar Sua fome? Isso teria sido ceder à tentação do diabo? Por que ou por que não?

f. Como Jesus respondeu ao diabo?

g. Como você classificaria esta tentação específica?

h. O que podemos aprender sobre como vencer este tipo de tentação?

(4) A segunda tentação:

a. Por que Jesus esteve disposto a ser levado a um lugar tão alto?

b. Jesus poderia ter dito o seguinte ao diabo: "A autoridade e esplendor terrenos não significam nada para mim". Por que Ele não disse isso?

c. Como Ele respondeu a esta tentação?

d. À luz das considerações acima, como você classificaria esta tentação específica?

e. O que podemos aprender sobre como vencer este tipo de tentação?

(5) A terceira tentação:

a. Por que o diabo repetiu o seu desafio com as palavras: "Se és o Filho de Deus"?

b. Jesus tinha respondido às tentações anteriores com a palavra de Deus. Agora, o diabo também usa a palavra de Deus para tentar Jesus. Por que o diabo estaria disposto a usar até mesmo a Palavra de Deus para nos tentar?

c. Leia o Salmo 91:11-14, do qual o diabo citou somente os vv. 11-12. Quão importante é o fato de ele ter omitido o versículo 14?

d. Como Jesus respondeu a esta tentação?

e. À luz das considerações acima, como você classificaria esta tentação específica?

f. O que podemos aprender sobre como vencer este tipo de tentação?

(6) Lucas diz que o "Diabo o deixou até ocasião oportuna":

a. Você consegue pensar em outros momentos da vida de Jesus que proporcionaram ocasiões mais oportunas para o diabo?

b. Leia Lucas 23:35. Quão parecida foi esta tentação com as três tentações sobre as quais lemos hoje? Qual delas teria representado o maior desafio para Jesus? Como Ele respondeu à tentação que experimentou enquanto estava na cruz? (Isaías 53:7)

(7) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Temptation of Jesus

If you are the Son of God, tell this stone to become bread…If you are the Son of God…throw yourself down from here.” (Lk. 4:3, 9)

Many fine commentaries and articles have been written about the temptation of our Lord and I do not think I have too much to add.  But of the many commentaries and articles I have come across on the subject, I am still deeply impressed with Henry Nouwen’s point about what he perceived in the first temptations of Jesus, and that point was the temptation of relevance.

Jesus knew full well who He is and He really had nothing to prove.  So, in spite of the pressing need to resolve the issue of hunger, He would not yield to the tempter’s challenge to turn the stone into bread.

These days, the pressing need seems to be to resolve many issues in society, not for our own sake, but for others’.  Still the real issue is relevance.  We do not want the world to think that we are so heavenly minded that we are of no earthly good.  We sense the need to prove to ourselves that we are relevant, we can solve problems, and we can deliver!

But Henry Nouwen was so right!  We have nothing to offer the world, except our own brokenness.  But that’s so inapt, so weak, and so un-Evangelical!  We belong, we have influence, even political influence.  We have answers!

Really!  If we follow the footsteps of Jesus, we can only offer our brokenness, our weakness, our prayer, our inapt presence, a broken vessel.  But within our brokenness, our weakness, our prayer, our inapt presence and our broken vessel is our treasure, the Lord Jesus Christ.  It is in our brokenness that we find wholeness in Him.  It is in our weakness that we find strength in Him.  It is in our desperate and helpless prayer that we find hope in Him.  It is in our inapt presence that we find Immanuel.  It is in our broken vessel that we find great treasure in Him.

We can offer the world nothing, except Christ.  But anytime we offer the world our pretended wholeness, our own strength, our eloquent prayer, our social influence and our charisma, we leave our treasure, Christ, behind.

Sadly, this temptation of relevance may not be an outside force, but oftentimes, it comes from within the church.

Reflexão meditativa
A tentação de
Jesus

"Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão ... Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo" (NVI-PT). (Lucas 4:3,9)

Já existem muitos bons comentários e artigos sobre a tentação do nosso Senhor; por isso, eu acho que não tenho muito a acrescentar. No entanto, entre os muitos comentários e artigos que tenho visto sobre este tema, o que ainda me impressiona profundamente é a observação de Henry Nouwen sobre o que ele percebeu na primeira tentação de Jesus, a saber, a tentação da relevância.

Jesus sabia muito bem quem Ele era, e na verdade não precisava demonstrar nada. Portanto, apesar de Sua necessidade urgente de resolver o problema da fome, Ele não cedeu ao desafio do tentador de transformar as pedras em pão.

Em nossos dias, a necessidade urgente parece ser resolver os muitos problemas que existem na sociedade, não para o nosso próprio bem, mas para o bem dos outros. Mas apesar disso, a verdadeira questão continua sendo a da relevância. Não queremos que o mundo pense que a nossa mentalidade é tão celestial que não podemos ser úteis nesta terra. Sentimos a necessidade de demonstrar para nós mesmos que somos relevantes, que podemos resolver problemas, que podemos alcançar resultados!

Mas Henry Nouwen tinha toda a razão! Não temos nada a oferecer ao mundo, salvo o nosso próprio quebrantamento. Mas isso é tão inadequado, tão fraco e tão anti-evangélico! Nós pertencemos, temos influência, até mesmo influência política. Nós temos respostas! Pelo menos isso é o que pensamos.

Mas, na verdade, se seguirmos os passos de Jesus, a única coisa que poderemos oferecer é o nosso quebrantamento, a nossa fraqueza, a nossa oração, a nossa presença desajeitada, um vaso quebrado. Mas no meio do nosso quebrantamento, da nossa fraqueza, da nossa oração, da nossa presença desajeitada e do nosso vaso quebrado está o nosso tesouro, o Senhor Jesus Cristo. O nosso quebrantamento é onde encontramos a plenitude nEle. A nossa fraqueza é onde encontramos a força nEle. A nossa oração desesperada e desamparada é onde encontramos esperança nEle. Nossa presença desajeitada é onde encontramos Emanuel. E nosso vaso quebrado é onde encontramos um grande tesouro nEle.

Não temos nada a oferecer ao mundo, salvo Cristo. Mas cada vez que oferecemos ao mundo a nossa suposta plenitude, com as nossas próprias forças, com as nossas orações eloqüentes, com a nossa influência social e com o nosso carisma, colocamos Cristo, o nosso tesouro, de lado.

Infelizmente, essa tentação de ser relevante pode não ser uma força externa; muitas vezes vem de dentro da própria igreja.

Day 6

Dia 6

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 4:15–21

(1) Judging from the accounts given by Luke so far, what might be the news about Jesus that had spread throughout the countryside (of Jordan)? What might account for the great interest generated? How did it speak to the effectiveness of John’s ministry?

(2) Jesus spent most of his life in Nazareth, but this appears to be the first time He spoke to these people in their synagogue. What might be the attitude of these listeners of His hometown who knew His father, mother and siblings?

(3) Jesus read and spoke from the passage in Isaiah 61:1-2. By saying, “Today this scripture is fulfilled in your hearing”, He affirms that He was the one spoken of by Isaiah. Let’s reflect on the passage that He read slowly:

a. “The Spirit of the Lord is on me, and has anointed me.” How does this echo Luke’s repeated mention of the Holy Spirit in the preceding verses in chapter 4?

b. His mission will include (a) the preaching of the good news to the poor; (b) the proclamation of freedom for the prisoners; (c) the recovery of sight for the blind; (d) the release of the oppressed; and (e) the proclamation of the year of the Lord’s favor. Let’s consider them together:

  1. Did Jesus free any prisoner, including John the Baptist? Why not?
  2. Did Jesus release any of the oppressed, especially Israel from the oppression from the Romans. Such a deliverance was definitely one that the people were looking forward to upon the appearance of their Messiah.
  3. Should we then interpret this passage only from the immediate context of the physical environment?
  4. Who then were the poor who could hear the good news? What is the good news?
  5. Who are the prisoners who would be set free by Jesus and from what?
  6. Who are the blind who would recover their sight and from what blindness?
  7. Who are the oppressed who would be set free by Jesus and from what?
  8. What then is the year of the Lord’s favor? (See Isa. 49:8-9; 2 Cor. 6:2)

(4) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Note:

If you make a side by side comparison of the passage from your Old Testament and the passage so read by Jesus, you will notice some obvious differences. It is because the version from which Jesus read (or the one Luke so recorded) was from the Greek translation of the OT, called the Septuagint, while the OT passage is a translation of the Hebrew manuscripts.

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 4:15–21

(1) A julgar pelos relatos de Lucas que temos lido até agora, quais podem ter sido as notícias que tinham se difundido por toda a região rural (do Jordão)? O que poderia explicar o grande interesse que tinha sido gerado? O que isso nos ensina sobre a eficácia do ministério de João?

(2) Embora Jesus tenha passado a maior parte de Sua vida em Nazaré, esta parece ser a primeira vez que Ele falou na sinagoga com estas pessoas. Qual pode ter sido a atitude desses ouvintes de Sua cidade natal, os quais teriam conhecido Seu pai, Sua mãe e Seus irmãos?

(3) Jesus leu e falou com base na passagem em Isaías 61:1-2. Ao dizer: "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir", Jesus estava afirmando que Ele mesmo era a pessoa de quem Isaías tinha escrito. Consideremos cuidadosamente a passagem que Ele leu:

a. "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu". Como essa declaração faz eco das repetidas vezes que Lucas menciona Espírito Santo nos versículos anteriores no capítulo 4?

b. Sua missão incluiria (a) pregar as boas novas aos pobres; b) proclamar liberdade aos presos; (c) recuperação da vista aos cegos; (d) libertar os oprimidos; e (e) proclamar o ano da graça do Senhor. Consideremos juntos cada um desses aspectos:

  1. Jesus libertou algum preso, entre os quais estava João Batista? Porque não?
  2. Jesus libertou algum dos oprimidos, especialmente os israelitas, que estavam sendo oprimidos pelos romanos? Com certeza esse era o tipo de liberdade que o povo desejava receber com o aparecimento de seu Messias.
  3. À luz disso, devemos interpretar esta passagem com base somente no contexto imediato de Seu entorno físico?
  4. Quem eram, então, os pobres que podiam ouvir as boas novas? Quais são as boas novas?
  5. Quem são os prisioneiros que seriam libertados por Jesus? Do que eles seriam libertados?
  6. Quem são os cegos que recuperariam a vista? Qual era a sua cegueira?
  7. Quem são os oprimidos que seriam libertados por Jesus? Do que eles seriam libertados?
  8. Portanto, o que é "o ano da graça do Senhor"? (vide Isa. 49:8-9; 2 Cor. 6:2)

(4) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

Se você fizer uma comparação direta da passagem do Velho Testamento com a versão da passagem que Jesus leu, notará algumas diferenças óbvias. Essas diferências existem porque a versão que Jesus leu (isto é, aquela que Lucas registrou) era uma tradução grega do VT, conhecida como a Septuaginta, enquanto a passagem do VT é uma tradução direta dos manuscritos hebraicos.

Meditative Reflection
The Good News of Jesus

The Spirit of the Lord is on me, because He has anointed me to preach good news to the poor.” (Lk. 4:18)

Ever since the surge of the Social Gospel, championed by Walter Rauschenbusch, many have used this passage from Luke in which Jesus preached from Isaiah 61:1-2 to affirm that He is the one spoken of by Isaiah and to reduce the gospel to a purely earthly dimension.

But throughout the New Testament, it is indisputable that the gospel of Jesus Christ is first and foremost about the saving of souls unto eternal life through repentance and belief in Him. This is not to say that doing good and the seeking of social justice are things that Christians can ignore. It is so basic to what is meant by being a human made in God’s image that it cannot be called a mission, but a basic expression of human dignity. Many other religions thrive in this respect, but the gospel is much more than this. Only the gospel of Jesus Christ can offer forgiveness of sin and eternal life.

Therefore the true mission of the anointed Christ is not meant to:

- Preach the gospel to the physically poor only, because if such was the mission of Christ, He would have easily eliminated poverty or at least narrowed the gap between the haves and the have-nots. But the gospel is indeed good news to those who recognize their poverty before God, i.e. their desperate need to trust in God for their eternal life.

- Set those wrongly imprisoned free, for He did not free anyone in jail, not even John the Baptist whose continued imprisonment probably was the reason why John was so puzzled. He has come to free all those who are imprisoned and chained by their own sins and lusts.

- Recover the sight of the blind. Although Jesus did heal quite a few of the blind, He did not give all the blind their sight. In fact from time to time, He cautioned those whose sight was restored not to spread the news (Mk. 8:26, Matt. 9:30). But He has come to give sight to all who have been blinded by the lies of Satan, and live in spiritual darkness.

- Release those who are oppressed. This was the one thing most looked forward to by the Jews of His time. It is obvious that Jesus did nothing to overturn the Romans. On the contrary, He willingly subjected Himself to their trial and judgment which led Him to be crucified on the cross. But the good news is that He has come to release all who are oppressed by the demands of life, the pressure of work, family and society and their own sins, that they may find rest for their souls. (Matt. 11:28-30)

Indeed, all the prophecies in the Isaiah passage that Jesus read out have been fulfilled in their ears and before their eyes, because He came, with His death to atone for our sins and with His resurrection to reconcile us with God. His death has defeated sin and Satan and has freed all who would believe in Him, and with His resurrection, He offers us eternal life. We who have believed in Him have found favor with The Lord who will welcome us into His everlasting Kingdom.

Reflexão meditativa
As boas novas de
Jesus

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres" (NVI-PT). (Lucas 4:18)

Desde o surgimento do Evangelho Social defendido por Walter Rauschenbusch, muitos têm usado esta passagem de Lucas, na qual Jesus prega sobre Isaías 61:1-2, para afirmar que Ele é a pessoa de quem Isaías falou, e para reduzir o evangelho a um dimensão terrena.

No entanto, é indiscutível que o evangelho de Jesus Cristo que aparece ao longo do Novo Testamento inteiro se trata antes de mais nada da salvação das almas para a vida eterna por meio do arrependimento e da fé nEle. Isso não quer dizer que fazer o bem e defender a justiça social sejam temas que os cristãos possam ignorar. Esses são temas tão fundamentais para o que significa ser um humano criado à imagem de Deus que não podem ser chamadas de "missões", mas antes uma expressão básica da dignidade humana. Muitas outras religiões prosperam nessas questões, mas o evangelho é muito mais do que isso. Somente o evangelho de Jesus Cristo pode oferecer o perdão dos pecados e a vida eterna.

Portanto, a verdadeira missão do Cristo ungido não foi ...

... pregar o evangelho somente aos carentes de recursos físicos; se essa fosse a missão de Cristo, teria sido fácil para Ele eliminar a pobreza ou, pelo menos, reduzir a desigualdade que havia entre ricos e pobres. Mas o evangelho com certeza é uma boa notícia para aqueles que reconhecem a sua pobreza diante de Deus, isto é, a sua necessidade desesperada de confiar em Deus para a vida eterna.

... libertar os que foram presos injustamente, uma vez que Jesus não libertou ninguém da prisão, nem mesmo João Batista. Essa provavelmente era a razão pela qual João ficou tão confuso. Na verdade, Jesus veio para libertar todos os que estão presos e acorrentados pelos seus próprios pecados e luxúrias.

... recuperar a vista dos cegos. Embora Jesus de fato tenha curado alguns cegos, Ele não devolveu a vista a todos os cegos. Em algumas ocasiões, Ele até advertiu aqueles cuja vista havia sido restaurada a não divulgar as notícias de sua cura (Marcos 8:26, Mateus 9:30). Mas é verdade que Ele veio dar vista a todos os que têm sido cegados pelas mentiras de Satanás e vivem nas trevas espirituais.

... libertar os oprimidos. Isso era o que os judeus de Sua época mais desejavam. É óbvio que Jesus não fez nada para derrubar os romanos. Ao invés disso, Ele se submeteu voluntariamente ao Seu julgamento e condenação, o que O levou à crucificação na cruz. Mas a boa notícia é que Ele veio para libertar todos os que estão sendo oprimidos pelas exigências da vida, pelas pressões no trabalho, na família e na sociedade, e pelos seus próprios pecados, a fim de eles encontrarem descanso para as suas almas (Mateus 11:28- 30).

Todas as profecias na passagem de Isaías que Jesus leu foram de fato cumpridas em seus ouvidos e diante de seus olhos, uma vez que Ele veio para expiar nossos pecados com a Sua morte, e com a Sua ressurreição reconciliar-nos com Deus. Sua morte derrotou o pecado e Satanás, e libertou todos os que crêem nEle, e por meio de Sua ressurreição Ele nos oferece a vida eterna. Nós, os que cremos nEle, temos recebido graça da parte do Senhor, que nos receberá em Seu Reino eterno.

Day 7

Dia 7

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Luke 4:22–30

(1) Luke probably gave us a very short version of Jesus’ preaching that day, but the people’s response was quite interesting. As much as they were amazed by Jesus’ gracious words, they responded by saying, “Isn’t this Joseph’s son?". What does it mean?

(2) Should we focus on the words being preached and not who the preacher is? Why or why not?

(3) What did Jesus accuse the people of His hometown of?

(4) Was it wrong for them to expect Him to perform the many miracles that He had done in Capernaum? Why or why not?

(5) However, the two examples that Jesus quoted from the Old Testament seem to point out an even bigger problem with them. What was their bigger (or real) problem?

(6) Why did they become furious upon hearing the two examples Jesus gave?

(7) In their fury, what did they do?

(8) What was their sin?

(9) Was Jesus being too harsh on the people of His hometown? Why or why not?

(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Lucas 4:22–30

(1) Lucas provavelmente nos deu uma versão muito condensada do que Jesus pregou naquele dia; no entanto, a resposta dos ouvintes é bastante interessante. Apesar de eles terem ficado surpresos com as palavras graciosas de Jesus, eles responderam dizendo: "Não é este o filho de José?". O que eles quiseram dizer com isso?

(2) Devemos nos concentrar nas palavras que são pregadas e não em quem é o pregador? Por que ou por que não?

(3) Qual foi a acusação que Jesus fez contra os habitantes de Sua cidade natal?

(4) Era errado esperar que Ele fizesse em Nazaré os muitos milagres que tinha feito em Cafarnaum? Por que ou por que não?

(5) No entanto, os dois exemplos que Jesus citou do Velho Testamento parecem mostrar que o problema deles era ainda mais sério. Qual era esse problema mais sério (quer dizer, o problema real)?

(6) Por que eles ficaram furiosos quando ouviram os dois exemplos que Jesus deu?

(7) O que a sua fúria os levou a fazer?

(8) Qual era o seu pecado?

(9) Jesus estava sendo muito duro com estas pessoas de sua cidade natal? Por que ou por que não?

(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Despising One of Our Own

All spoke well of Him and were amazed at the gracious words that came from His lips. ‘Isn’t this Joseph’s son’ they asked.” (Lk. 4:22)

The words that Jesus said to the people of His hometown of Nazareth seemed very harsh. Since Jesus grew up in Nazareth, the people knew His father, mother and siblings. As much as they found His words amazing and powerful, it was only natural for them to ask, “Isn’t this Joseph’s son?”. In other words, to accept Him as the Messiah was not easy, and to acknowledge Him as the Son of God would have been even harder. We have to remember that even His own brothers did not believe in Him in the beginning (Jn. 7:5). This highlights one of the ugliest sides of human nature, and that is that  we tend to look down upon one of our own.

As much as most Bible-believing churches seek to base their decisions on biblical principles, there is at least one area where we simply find it hard to adopt biblical principles, and we do so blatantly. I am referring to the calling of a pastor by a church.

We know full well that the character of God’s servant is of far more importance than his or her gifts, charisma and education, and yet most, if not all churches call their pastor based mainly on these external criteria. What is wrong with our churches? A lack of faith? A lack of courage? A lack of sensitivity and obedience to the Holy Spirit? Or, simply an unwillingness to get rid of our secular mindset?

I visited a church in New York that miraculously purchased an abandoned school building as their church. I said miraculously, because they submitted their bid to the authority purely based on faith and not on money which they did not have.

But the most miraculous deed they have done is how they called their senior pastor. As the old senior pastor retired, they went through the process of searching for his replacement, and as all good churches do, they did so with prayers. But their prayers were different — they prayed with an obedient spirit. The Holy Spirit moved them to appoint not a Ph. D., not an experienced pastor, nor a pastor with great preaching skill, but their janitor who had demonstrated a character of love for both men and God and a zeal for evangelism, they obeyed.

To cut a long story short, I was told that half of the congregation left as a result. The reason was not just because the pastor had no academic degrees, but because he was once one of them. However, under his leadership the church prospered with solid growth and an exemplary discipleship ministry, even to the homeless.

I wish more churches would honestly live out their claim that they are a Bible-believing church, especially when it comes to calling their pastor.

Reflexão meditativa
O desprezo pelos nossos

Todos falavam bem dele, e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam: 'Não é este o filho de José?'" (NVI-PT). (Lucas 4:22)

As palavras que Jesus falou aos habitantes de Sua cidade natal, Nazaré, parecem ser muito duras. Uma vez que Jesus tinha crescido em Nazaré, estas pessoas teriam conhecido o Seu pai, a Sua mãe e Seus irmãos. Embora tenham considerado Suas palavras incríveis e poderosas, era muito natural eles terem perguntado: "Não é este o filho de José?". Em outras palavras, não era fácil para eles aceitá-Lo como o Messias, e reconhecê-Lo como o Filho de Deus teria sido ainda mais difícil. É importante lembrar que, inicialmente, nem mesmo os próprios irmãos de Jesus criam nEle (João 7:5). Isso serve para destacar um dos aspectos mais feios da natureza humana, a saber, a nossa tendência de desprezar os nossos.

Embora a maioria das igrejas que crêem na Bíblia procurem basear suas decisões em princípios bíblicos, há pelo menos uma área em que simplesmente achamos difícil adotar esses princípios bíblicos, e os ignoramos de maneira descarada. Refiro-me à decisão da igreja de chamar um novo pastor.

Sabemos muito bem que o caráter do servo de Deus é muito mais importante do que os seus dons, o seu carisma e sua educação; entretanto, a maioria, senão todas as igrejas, chamam um novo pastor principalmente com base nesses critérios externos. Qual é o problema das nossas igrejas? É uma falta de fé? De coragem? De sensibilidade e obediência ao Espírito Santo? Ou simplesmente uma falta de vontade de deixar para trás a nossa mentalidade secular?

Em certa ocasião, visitei uma igreja em Nova York que de forma milagrosa comprou um prédio escolar abandonado para as reuniões da igreja. Digo que foi "de forma milagrosa" porque eles já tinham apresentado a sua oferta às autoridades com base somente na fé, e não no dinheiro, o qual eles não possuíam.

Mas a ação mais milagrosa que realizada por esta igreja foi a maneira como chamaram o seu pastor sênior. Quando o pastor sênior anterior se aposentou, eles iniciaram um procedimento para encontrar um substituto; como qualquer boa igreja, eles fizeram isso com muita oração. Mas as orações desta igreja foram diferenteseles oraram com um espírito obediente. O Espírito Santo os guiou a nomear, não um homem que tinha doutorado, nem um pastor experiente, e nem mesmo um pastor com grandes habilidades para a pregação, mas o zelador da igreja, um homam que havia demonstrado um caráter marcado pelo amor, tanto para com os homens quanto para com Deus, além de muito zelo pela evangelização. E a igreja obedeceu.

Para encurtar uma longa história, disseram-me que metade da congregação deixou a igreja por causa dessa decisão. A razão por isso não era somente que o pastor não tinha títulos acadêmicos, mas porque ele era um deles. Mas apesar disso, sob a liderança do seu novo pastor, esta igreja prosperou, experimentando um crescimento importante e desenvolvendo um ministério de discipulado exemplar que alcançou até mesmo os sem-teto.

Eu gostaria que mais igrejas vivessem honestamente a sua afirmação de serem igrejas que creem na Bíblia, especialmente na hora de chamar um novo pastor.