Note:
Jesus is explaining in detail His relationship with the Father. In reading this section, we need to bear in mind one important thing and that is although Jesus speaks of the Father and Himself as two “persons”, the separation of the Son from the Father and vice versa is an impossibility. As John 1:18 clarifies, the Son gives expression to the Father, but they are essentially one (Jn. 10:30).
(1) In an effort to tell the Jews who He is, Jesus points out that “My Father is always at work”.
a. What does He tell them about His relationship with God?
b. What is God doing these days?
c. What is the Son doing then?
d. Why then is His work not a violation of the Sabbath? (See Matt. 12:8.)
(2) In what way are Jesus and the Father one according to v. 19?
(3) In comparison with what they have seen (i.e. the healing of the invalid), what are the two “greater things” that the Son will do? (vv. 21-22)
(4) At the appearance of Jesus, how are eternal life and eternal condemnation determined? And why? (vv. 23-24)
(5) Since v. 29 pertains to how a person comes to have eternal life, what does v. 29 mean?
(6) Why does the Father give Jesus the authority to judge “because He is the Son of Man”? (v. 27)
(7) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
Nota:
Nesta
passagem, Jesus explica de forma detalhada o relacionamento que Ele tem com o pai. Ao
lermos este trecho, devemos ter em mente a seguinte verdade importante: embora
Jesus fale sobre o Pai e sobre Si mesmo como se fossem duas "pessoas", é
impossível para o Filho estar separado do Pai, ou o Pai estar separado
do filho. João 1:18 deixa claro que embora o Filho dê expressão (exēgēsato [gr.], explicar) ao
Pai, eles são um em essência (João 10:30).
(1) Jesus tenta explicar aos judeus quem Ele é, dizendo "Meu Pai continua trabalhando".
a. O que essas palavras dizem sobre o relacionamento que Ele tem com Deus?
b. O que Deus está fazendo atualmente?
c. Portanto, o que o Filho está fazendo?
d. Em que sentido, então, Sua obra não é uma violação do sábado? (vide Mateus 12:8)
(2) De acordo com o versículo 19, em que sentido Jesus e o Pai são um?
(3) Em comparação com o que eles já viram (isto é, a cura do paralítico), quais são as duas “obras ainda maiores” que o Filho fará? (vs. 21-22)
(4) Como serão determinadas a vida eterna e a condenação eterna na volta de Jesus? Por quê? (vs. 23-24)
(5) Uma vez que o versículo 29 trata de como uma pessoa pode ter a vida eterna, o que este versículo significa?
(6) Por que o Pai dá a Jesus autoridade para julgar “porque ele é o Filho do Homem”? (v. 27)
(7) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“My Father is always at His work to this very day and I, too, am working.” (Jn. 5:17)
It is true that “By the seventh day God had finished the work He had been doing, so on the seventh day He rested from all His work” (Gen. 2:2). However, the seven days refer clearly to the making of the earth into a habitable place with lights, air, water, land and the living things therein, with the crowning creation of men and women on the sixth day. And thus, “God blessed the seventh day and made it holy, because on it He rested from all the working of creating that He had done” (Gen. 2:3).
While God
had rested from His initial work of creation, our Lord Jesus Christ
reminds us that Father God has not rested from working which can clearly be
seen in the Old Testament:
- the visiting of the Adam and Eve in the garden of Eden
- the continued interaction with Adam’s offspring after the “fall” of Adam
- instituting, preparing, implementing His great plan of salvation through the race of Israel
- revealing Himself and His precepts in many different ways
- not to mention the continued maintenance of the universe that He has created
In other words, God is not a remote, uninterested, absentee-God. He is a personal God who continues to care for His creation, especially men and women whom He has created in His own image.
Therefore, one of the reasons for establishing the Sabbath is to serve as a constant reminder, in fact a weekly reminder, to all mankind of who their Creator is. By observing the Sabbath, the people of Israel are affirming to themselves and to the rest of the world that there is no other God but Yahweh who has created the heavens and the earth. And it carries added significance to a world that sneers at the idea that there is a Creator God today!
It is true that with our faith in the Lord of Sabbath, our Lord Jesus Christ (Matt. 12:8), we have entered into the rest of God through Him (Heb. 4:3). Our weekly worship still serves, among other purposes, the same old purpose of the Sabbath, and that is to declare to the world who their Creator is and to invite them to enter into the same rest that we have in Jesus Christ.
“Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando” (NVI-PT). (João 5:17)
É verdade que “no sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou” (Gênesis 2:2). No entanto, os sete dias se referem claramente à transformação da terra em um lugar habitável que tinha luzes, ar, água, terra, seres vivos, e finalmente, o ponto culminante de Sua criação, homens e mulheres, no sexto dia. Foi então que “Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gênesis 2:3).
Embora
seja certo que Deus descansou de Sua obra inicial de criação, nosso
Senhor Jesus Cristo nos lembra que Deus, o Pai, ainda não parou de trabalhar na Sua obra inicial de criação; isso se vê claramente nos seguintes detalhes do Velho
Testamento:
- as visitas que Ele fazia a Adão e Eva no Jardim do Éden
- Sua interação constante com a descendência de Adão após a "queda" de Adão
- a instituição, preparação e implementação de Seu grande plano de salvação através da raça de Israel
- as muitas e diversas formas de Sua revelação de Si mesmo e de seus preceitos
- além disso, Sua preservação constante do universo que Ele criou
Em outras palavras, Deus não é um Deus remoto, desinteressado e ausente. Ele é um Deus pessoal que continua cuidando de Sua criação, especialmente dos homens e mulheres que Ele criou à Sua imagem.
Portanto, uma das razões pelas quais Ele estabeleceu o sábado foi para servir de um lembrete contínuo, de fato, um lembrete semanal para toda a humanidade de quem é o seu Criador. Ao observar o sábado, o povo de Israel estaria afirmando para si mesmo e para o resto do mundo que não há outro Deus senão Javé, o Deus Criador dos céus e da terra. E esse lembrete tem um significado adicional para o mundo atual que zomba da noção de que existe um Deus Criador!
É verdade que nossa fé no Senhor do sábado, nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 12:8), nos tem levado ao descanso de Deus por meio dEle (Hebreus 4:3). Nossa adoração semanal ainda cumpre a função original do sábado (entre outras), a saber, declarar a todos quem é o seu Criador e convidá-los a entrar no mesmo descanso que nós temos em Jesus Cristo.
Jesus continued to rebuke the Jews for their hatred towards Him based on His perceived breach of Sabbath law and making Himself equal with God:
(1) Jesus said the Jews really had no excuse for not believing in Him, because there was at least a four-fold testimony about Him. Can you discern what they were?
a. Vv. 33-35: How did the Jews respond to this testimony and why?
b. V. 36: Why is this testimony weightier than the last one?
c. Vv. 37-38: How did the Father testify concerning the Son?
d. Vv. 39-40 (also vv. 45-47): How “weighty” is this testimony?
(2) Have these four witnesses strengthened your faith in Christ?
(3) The Jews “diligently studied the Scriptures” and yet they would not believe in Jesus. What were the reasons?
(4) How does this remind you of your own attitude in studying the Scriptures today?
(5) Part of the sin of the Jews laid in their “accepting praise from one another” (v. 44). Examine yourself whether this is also your sin.
(6) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
Jesus continua Sua repreensão aos judeus por seu ódio contra Ele, com base no que eles consideram ser Sua violação da lei do sábado, e por Ele ter se igualado com Deus:
(1) Jesus disse que os judeus realmente não tinham desculpa alguma para não crerem nEle, uma vez que havia nada menos que quatro coisas que davam testemunho sobre Ele. Você consegue identificar quais eram estas testemunhas?
a. Vv. 33-35: Qual foi a resposta dos judeus a este testemunho? Por quê?
b. V. 36: Por que este testemunho é ainda mais importante do que o anterior?
c. Vv. 37-38: De que forma o Pai testificou sobre o Filho?
d. Vv. 39-40 (também vv. 45-47): Qual é a importância desse testemunho?
(2) E você? Essas quatro testemunhas tem fortalecido sua fé em Cristo?
(3) Embora os judeus tenham estudado "cuidadosamente as Escrituras", eles não quiseram crer em Jesus. Quais foram as razões disso?
(4) E você? Como isso o lembra de sua própria atitude com relação às escrituras hoje?
(5) Parte do pecado dos judeus consiste no fato de eles terem recebido "glória uns dos outros”(v. 44). Examine-se para ver se você comete o mesmo pecado.
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“You diligently study the Scriptures because you think that by them you possess eternal life.” (Jn. 5:39)
It is quite surprising to read what Jesus said of the Jews who persecuted him: “You diligently study the Scriptures because you think that by them you possess eternal life” (Jn. 5:39). One wonders why those who would devote themselves to pursue eternal life through the study of Scriptures “diligently” would miss the mark. Did Jesus not promise, “Seek and ye shall find”? (Matt. 7:7)
This is such a solemn reminder to all of us who appear to have a hunger for the word of God and devote much time to the “diligent” study of the Scriptures and the listening to sermons that are biblical. Diligence in itself is not enough, we need the right attitude.
Jesus goes on in this passage to point out what their problems are:
- “You do not believe the one He sent” (v. 38): In other words, they diligently study the Scriptures without the intention to believe and obey. They pick and choose what to believe and what to obey; worse yet, they study likely for the sake of gaining head-knowledge which is the most dangerous approach to the Word of God.
- “You do not have the love of God” (v. 42): Indeed, the attitude of approaching the Word that pleases God is for the cultivating of our love relationship with Him. Have you and I grown in our love for God during our pursuit of His Word? If not, like the Jews, we have missed the mark.
- “How can you believe if you accept praise from one another” (v. 44): This is perhaps the flaw of even the most God-loving believer. Even with the proper attitude of loving God, the study of the Scriptures necessarily increases our knowledge of things spiritual. And as people naturally see the change in our lives, they would come and consult us and hold us in high esteem. “Fire tests silver, and heat tests gold. But people are tested by the praise they receive” (Prov. 27:21). Once pride creeps into our lives, it hinders not only our ability to truly know the Word of God, but also in our ability to love Him.
“Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna”(NVI-PT). (João 5:39)
É bastante surpreendente ler o que Jesus disse sobre os judeus que o perseguiam: "Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna" (João 5:39). É impossível não se perguntar por que aqueles que dedicam as suas vidas à busca de vida eterna por meio do estudo diligente (o significado da palavra traduzida estudar cuidadosamente) das Escrituras não conseguiram reconhecer a verdade. Jesus não tinha prometido "busquem, e encontrarão"? (Mateus 7:7)
Este é um lembrete muito sério para todos nós que parecemos ter fome da palavra de Deus e gastamos muito tempo estudando “diligentemente” as Escrituras e escutando sermões bíblicos. A diligência em si não é suficiente; precisamos ter a atitude correta.
Em seguida, Jesus aponta quais são os problemas dessas pessoas:
- "Não crêem naquele que ele enviou" (v. 38): Isso significa que eles estudam diligentemente as Escrituras sem a intenção de crer nelas e obedecê-las. Eles escolhem acreditar e obedecer somente aqueles trechos que desejam; pior ainda, provavelmente estudam a fim de adquirir conhecimento intelectual, e essa é a forma mais perigosa de se aproximar da Palavra de Deus.
- “Vocês não têm o amor de Deus (v. 42): De fato, a atitude que Deus mais gosta de ver naqueles que lêem a Sua Palavra é o desejo de cultivar um relacionamento amoroso com Ele. Estamos crescendo em nosso amor por Deus através do nosso estudo de Sua Palavra? Se a resposta for não, nós, igual que os judeus, já deixamos de cumprir o propósito desse estudo.
- "Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros?" (v. 44): Pode-se encontrar este defeito até mesmo nos crentes que mais amam a Deus. Mesmo quando temos uma atitude correta com relação ao amor a Deus, o estudo das Escrituras naturalmente aumenta o nosso conhecimento das coisas espirituais. E quando as pessoas de forma natural virem a mudança que isso causa em nossas vidas, elas começarão a nos consultar e nos respeitarão. “O crisol é para a prata e o forno é para o ouro, mas o que prova o homem são os elogios que recebe” (NVI-PT) (Provérbios 27:21). Uma vez que o orgulho tenha se infiltrado em nossas vidas, ele impede não só a nossa habilidade de realmente conhecer a Palavra de Deus, mas também nossa capacidade de amar a Deus.
(1) How did the Galileans differ from the Jews of Jerusalem in their reception of Jesus?
(2) Look up Mark 6:32-44 for the reason why Jesus wanted to feed the crowd?
(3) John said Jesus was testing Philip with His question. What did Jesus hope to hear from Philip?
(4) What was Philip’s reply? What might be the underlying thoughts behind his answer?
(5) How did Andrew’s response differ from Philip’s, especially in terms of his attitude toward the “problem” they were facing?
(6) What was the result of his action? Is there a lesson to learn for us?
(7) We know from the other gospel accounts that the disciples were involved in the handling of the food distribution:
a. What would this miracle mean to the disciples?
b. What might be the significance of having leftovers?
c. What might be the significance of having filled 12 baskets with the leftovers?
(8) How differently (from the Jews in Jerusalem) did this crowd respond to the miraculous sign of Jesus?
(9) In what ways were they not different from the Jews in Jerusalem?
(10) Why did Jesus choose to go away from a crowd that believed in Him?
(11) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
(1) Como os galileus eram diferentes dos judeus em Jerusalém com relação à maneira como receberam a Jesus?
(2) Leia Marcos 6:32-44 para ver por que Jesus queria alimentar a multidão.
(3) João diz que Jesus fez essa pergunta a Filipe para pô-lo à prova. Que resposta ele queria ouvir do Filipe?
(4) Qual foi a resposta de Filipe? Qual pode ter sido o raciocínio por trás de sua resposta?
(5) Como a resposta de André foi diferente da de Filipe, principalmente no que diz respeito à sua atitude com relação ao "problema" que enfrentavam?
(6) Qual foi o resultado de sua ação? Existe alguma lição nisso para nós?
(7) Os relatos nos outros evangelhos nos mostram que os discípulos participaram na administração da distribuição de alimentos:
a. O que esse milagre teria significado para os discípulos?
b. Qual é o possível significado das sobras de comida?
c. Qual é o possível significado do fato de as sobras encherem 12 cestos?
(8) Quão diferente foi a resposta desta multidão ao sinal milagroso de Jesus (em comparação com a dos judeus em Jerusalém)?
(9) Em que sentido esses judeus não foram diferentes dos judeus de Jerusalém?
(10) Por que Jesus decidiu se ausentar de uma multidão que cria nEle?
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Jesus looked up and saw a large crowd coming toward him. So he said to Philip, ‘Where can we buy bread for these people to eat?’ ” (Jn. 6:5)
Poor Philip, he was singled out by Jesus to answer an impossible question, “Where can we buy bread for these people to eat?”
They were likely on the north side of the Sea of Galilee and on a mountainside that would likely be a fair distance from town. Even if they could go into a nearby town to buy food, without any means of transportation, how could they even carry enough food to feed five thousand people? Furthermore, as Philip put it, “Suppose we were able to buy enough bread for each person to have just a bite. That would take more than half a year’s pay” (6:7). Obviously it does not necessarily mean that they did not have the money, but rather that it would cost a lot of money and Philip did not think it was their responsibility to feed every one— the people should have known better about bringing enough food for their journey.
John did not choose to tell us Jesus’ intention for testing Philip, likely because Mark has already made it plain in his gospel account: “When Jesus landed and saw a large crowd, He had compassion on them, because they were like sheep without a shepherd. So He began teaching them many things” (Mk. 6:34). Philip’s answer was a very practical, pragmatic and sensible one. But his underlying thoughts failed to identify with the heart of Jesus. He saw their ministry to the crowd as merely teaching the Word, and since the teaching was done, it was time to disperse them, and time for their own rest.
While Philip appeared to have failed the test, Andrew came close to the heart of Jesus. At least, he took the trouble to check around to see if he could do something about the “problem”. To his disappointment, most if not all the people, did not come prepared; only a little boy had five small loaves of barley bread and two small fish. As ridiculous as his response to Jesus was,
- His acted out of his own initiative, doing something without being asked; this shows that he did not see the people as a “problem”, but as hungry people whom he wished to feed.
- Though he could not provide the solution, he brought to Jesus’ attention all he could come up with!
And his action resulted in one of most famous miracles of Jesus, the focus of which is often overlooked. It is not only a miracle of being able to feed five thousand mouths with only five loaves of barley bread and two small fish, it is a miracle that shows the compassion of Jesus. He sees every one of us not just as souls needing His salvation—as essential as it is—He sees us as human beings with body, soul and spirit! “Ministry” to Jesus is never just a task; it is always about people, as undeserving as this crowd was who only cared about their stomach! (Jn. 6:26)
“Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe, 'Onde compraremos pão para esse povo comer?' ” (NVI-PT). (João 6:5)
Pobre Filipe! Jesus o escolheu para responder a uma pergunta impossível: "Onde compraremos pão para esse povo comer?"
Eles provavelmente estavam no lado norte do Mar da Galiléia, no lado de um morro que provavelmente ficava a uma distância considerável de qualquer cidade. Mesmo se eles pudessem ir a uma cidade próxima para comprar comida, como eles teriam carregado o suficiente para alimentar 5.000 pessoas quando não contavam com nenhum meio de transporte? Além disso, nas palavras de Filipe, “ duzentos denários (equivalente ao salário médio de mais de meio ano) não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço” (6:7). É claro que isso não significava necessariamente que eles não tivessem esse dinheiro, mas que o custo seria muito grande, e Filipe considerava que não era sua responsabilidade alimentar todos eles; eles deveriam ter sido mais cuidadosos e ter levando comida suficiente para a viagem.
João decidiu não incluir a razão pela qual Jesus pôs Filipe à prova, provavelmente porque Marcos já a havia explicado em seu Evangelho: “Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas” (NVI-PT) (Mc 6:34). A resposta de Felipe foi muito prática, pragmática e sensata. Mas o raciocínio por trás de sua resposta não estava em sintonia com o coração de Jesus. Ele considerou seu ministério para a multidão como uma simples sessão de ensino da Palavra. Uma vez que o ensino já tinha acabado, era hora de despedir a multidão para que os discípulos pudessem descansar.
Parece que Filipe não passou esta prova; por outro lado, a atitude de André esteve mais em sintonia com o
coração de Jesus. Pelo menos ele se deu ao trabalho de procurar entre a
multidão para ver se algo poderia ser feito para resolver o "problema".
No entanto, ele ficou decepcionado ao descobrir que a maioria, senão
todos, não tinha feito as preparações necessárias; havia somente uma criança que tinha cinco
pequenos pães de cevada e dois peixes pequenos. Por mais ridícula que
fosse sua resposta a Jesus, serviu para revelar o seguinte:
- Ele teve a iniciativa de fazer algo que ninguém lhe havia pedido, demonstrando assim que não via a multidão como um “problema”, mas como pessoas famintas que ele desejava alimentar.
- Embora ele não tenha conseguido resolver o problema, ele conseguiu chamar a atenção de Jesus para tudo o que encontrou!
Além disso, sua ação resultou num dos milagres mais famosos de Jesus, mas cujo foco é freqüentemente ignorado. Não se trata simplesmente de um milagre que demonstra o poder de Jesus para alimentar cinco mil pessoas com apenas cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas um milagre que revela a compaixão de Jesus. Quando Ele olha para cada um de nós, Ele não vê somente almas que precisam de Sua salvação (por mais essencial que seja esta salvação); Ele nos vê como seres humanos que têm corpo, alma e espírito! Para Jesus, o "ministério" nunca é um simples tarefa; trata-se sempre das pessoas, até mesmo pessoas tão indignas quanto as que estavam nesta multidão, as quais só pensavam nos seus estômagos! (João 6:26)
It is helpful that we also read the parallel passage in Mark 6:45-52 which gives more details and insights in this event.
(1) We know the impact the last miracle had on the people. What might the disciples learn about Who Jesus is and what He can do?
(2) Can you think of any possible reasons why Jesus did not join them right away? (see vv. 22-24)
(3) Did Jesus know in advance that the disciples would face the strong wind?
(4) Why did Jesus choose to join them now by walking on water, and not by simply appearing on the other side of the lake?
(5) What might the disciples learn from this miracle that they might not have from the last one?
(6) Had their hearts not been hardened, how should they have responded to the storm and the sudden appearance of Jesus on the water?
(7) What has this miracle demonstrated to you? How can you apply it to your life?
(8) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
É muito útil ler também a passagem paralela que se encontra em Marcos 6: 45-52, a qual fornece mais detalhes e perspectivas sobre este evento.
(1) Já sabemos qual foi o impacto que milagre acima teve na multidão. O que os discípulos teriam aprendido sobre quem é Jesus e o que Ele pode fazer?
(2) Você consegue pensar em algumas possíveis razões pelas quais Jesus não acompanhou os discípulos imediatamente? (vide os versículos 22-24)
(3) Jesus sabia com antecedência que os discípulos enfrentariam um vento forte?
(4) Por que Ele decide se juntar a eles agora andando sobre as águas, em vez de simplesmente aparecer do outro lado do lago para se encontrar com eles?
(5) Que lição que os discípulos podem ter aprendido deste milagre talvez não tivessem aprendido do anterior?
(6) Se os seus corações não estivessem tão duros, como eles teriam reagido diante da tempestade e do súbito aparecimento de Jesus na água?
(7) O que você têm aprendido deste milagre? Como você pode aplicá-lo em sua vida?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“But He said to them, ‘It is I; don’t be afraid.’”(Jn. 6:20)
While we are reading chapter after chapter in the Gospel of John that Jesus kept performing one miracle after another, we are amazed and therefore are a little puzzled as to why Mark could still describe the disciples’ hearts as hardened (Mk. 6:52). In particular, Mark remarks that the disciples “had not understood the loaves”.
However, if we examine our hearts, we too have experienced God’s answers to our prayers time after time and often the timing and the manner of them could only be described as miraculous. Yet, when we face a new challenge in faith, we are just as afraid and terrified as before. It seems we have to start from scratch and re-learn putting our trust in God.
Part of the problem of the disciples was not unlike that of the Israelites in the wilderness: Too many miracles had taken away the “awe” factor. So when they had to face a prolonged time of trial or crisis, they turned the need to exercise their faith into fear and even complaint.
What the disciples should have understood from the miracle of the loaves was not so much Jesus' ability to perform miracles, but rather who He is — He is none other than the Creator God. This appears to be what they have now learned from this latest miracle, for they “worshiped Him, saying, ‘Truly you are the Son of God’” (Matt. 14:33).
The next time we come across our trial of faith, let’s learn to focus not so much on instant miraculous deliverances, but on who Jesus is — the Creator God who says to us, “It is I”, because in every storm of life, He is still there with us.
“Mas ele lhes disse, 'Sou eu! Não tenham medo!' ” (NVI-PT). (João 6:20)
Ao longo de nossa leitura destes capítulos do Evangelho de João, ficamos maravilhados ao ver como Jesus realizou um milagre após o outro; por isso ficamos um tanto perplexos ao ver que Marcos ainda pode descrever os corações dos discípulos como "endurecidos" (Marcos 6:52). Marcos diz especificamente que os discípulos "não tinham entendido o milagre dos pães".
No entanto, quando examinamos os nossos próprios corações, descobrimos que nós também temos visto Deus responder às nossas orações repetidamente e de maneiras que às vezes que só podem ser descritas como milagrosas. Mas apesar disso, cada vez que enfrentamos um novo desafio à nossa fé, experimentamos o mesmo medo e terror que tínhamos sentido as outras vezes. Parece que precisamos começar do zero e aprender novamente a colocar a nossa confiança em Deus.
Parte do problema dos discípulos era parecida ao do povo de Israel quando estava no deserto. O fato de eles terem testemunhado tantos milagres os tinha privado do sentido de admiração que antes haviam experimentado. Portanto, cada vez que enfrentavam alguma prova ou crise prolongada, eles transformavam a necessidade de exercer sua fé num motivo de medo, e até mesmo numa desculpa para reclamar.
O que os discípulos deveriam ter entendido ao contemplarem o milagre dos pães não era tanto o poder de Jesus para realizar milagres, mas Sua verdadeira identidade—Ele não é outro senão o próprio Deus Criador. Mas parece que eles aprenderam isso com este último milagre, uma vez que "O adoraram, dizendo, 'Verdadeiramente tu és o Filho de Deus' ” (Mateus 14:33).
Da próxima vez que passarmos por uma prova da nossa fé, aprendamos a não fixar a atenção na possibilidade de uma libertação milagrosa imediata, mas na pessoa de Jesus —Ele é o Deus Criador que nos diz, “Sou eu!”, uma vez que Ele permanece ao nosso lado em cada tempestade da vida.
(1) Why did the crowd pursue Jesus so relentlessly? (6:15, 26)
(2) We understand that the crowd that followed Jesus was in general quite poor. Was Jesus being too harsh on them?
(3) What other perishable things do people pursue or work for other than food?
(4) Why are people not interested in “food that endures to eternal life”?
(5) What is the
significance of v. 27 when it comes to:
a. Our sharing of the gospel with others?
b. Our own focus of life?
(6) It is Jesus who led the crowd to think in terms of “work” (v. 27).
a. Why then does He equate “faith” with “work”?
b. What is the important message He conveys?
(7) These people had already seen and personally tasted of the miracle of bread and fish.
a. How could they still ask for a “miraculous sign”?
b. From what they said in v. 31 (referring to manna from heaven), what kind of a miracle were they hoping to see that qualified as a “miraculous sign”?
c. Why was manna not the “true bread of heaven”?
(8) What is “the true bread of heaven”? (v. 32) How does “it” differ from manna? (v. 33)
(9) It is obvious that the people still did not get it (v. 34). According to Jesus,
a. Who will be the ones who will believe in Him? (v. 37)
b. How does v.39 speak to the “eternal security” of all believers?
c. What will happen to all who die believing in Jesus Christ? (v. 40)
(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
(1) Por que a multidão estava procurando Jesus com tanta insistência? (6:15, 26)
(2) Podemos deduzir que, em geral, a multidão que estava seguindo Jesus era bastante pobre. Jesus estava sendo duro demais com eles?
(3) Além da comida, quais são outras coisas perecíveis que as pessoas buscam (ou pelas quais trabalham)?
(4) Por que as pessoas não estão interessadas na “comida que permanece para a vida eterna”?
(5) Qual é a importância do versículo 27 com relação ao seguinte:
a. Nossos esforços para compartilhar o evangelho com outras pessoas
b. Nosso próprio enfoque na vida
(6) Foi Jesus quem levou a multidão a pensar em termos de "trabalhar" (v. 27).
a. À luz disso, por que Ele equipararia a "fé" ao "trabalho"?
b. Qual é a mensagem importante que Ele busca transmitir?
(7) Estas pessoas já tinham visto e experimentado pessoalmente o milagre dos pães e dos peixes.
a. Por que elas ainda estavam pedindo outro "sinal miraculoso"?
b. Com base no que dizem no versículo 31 (a respeito do maná dos céus), que tipo de milagre elas esperavam ver que cumprisse as exigências para ser considerado um “sinal miraculoso”?
c. Por que o maná não era "o verdadeiro pão do céu"?
(8) O que é o "verdadeiro pão do céu"? (v. 32) Que diferenças existem entre esse "pão" e o maná? (v. 33)
(9) É óbvio que essas pessoas ainda não tinham entendido o que Jesus estava dizendo (v.34). De acordo com Jesus,
a. Quem são aqueles que acreditarão Nele? (v. 37)
b. O que o versículo 39 nos ensina sobre a "segurança eterna" de todos os crentes?
c. O que acontecerá com todos aqueles que morrerem acreditando em Jesus Cristo? (v. 40)
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Verily, verily, I say unto you, Ye seek me, not because ye saw the miracles, but because ye did eat of the loaves, and were filled” (KJV). (Jn. 6:26)
The crowd that relentlessly pursued Jesus for the wrong motive is hardly unique. Even today, churches are full of professing Christians who pursue Christ for the wrong reasons. Allow me to share with you the insight of John Calvin in this respect:
“On the contrary, they expect nothing greater from Him than to live happily and at ease in this world. This is to rob Christ of His chief power; for the reason why He was given by the Father and (He) revealed Himself to men is, that He may form them anew after the image of God by giving them His Holy Spirit, and that He may conduct them to eternal life by clothing them with His righteousness.
“It is of great importance, therefore, what we keep in view in the miracles of Christ; for he who does not aspire to the kingdom of God, but rests satisfied with the conveniences of the present life, seeks nothing else than to fill his belly. In like manner, there are many persons in the present day who would gladly embrace the gospel, if it were free from the bitterness of the cross, and if it brought nothing but carnal pleasures. Nay, we see many who make a Christian profession, that they may live in greater gaiety and with less restraint. Some through the expectation of gain, others through fear, and others for the sake of those whom they wish to please, profess to be the disciples of Christ. In seeking Christ, therefore, the chief point is, to despise the world and seek the kingdom of God and His righteousness, (Matt. 6:33.) Besides, as men very generally impose on themselves, and persuade themselves that they are seeking Christ in the best manner, while they debase the whole of His power, for this reason Christ, in His usual manner, doubles the word verily, as if by the oath He intended to bring to light the vice which lurks under our hypocrisy.” (Calvin’s Commentaries, Vol. XVII, 240)
Food for thought!
“A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais miraculosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos” (NVI-PT). (João 6:26)
Essa não foi a única multidão que buscou Jesus incansavelmente pelos motivos errados. Atualmente, as igrejas estão cheias de pessoas que professam ser cristãos, mas que estão buscando a Cristo pelos motivos errados. Deixe-me compartilhar com você as reflexões de João Calvino sobre esta questão:
Pelo contrário, a única coisa que esperam obter dEle é uma vida feliz e confortável neste mundo. Pensar assim é o mesmo que despojar Cristo de Seu poder principal, uma vez que a razão pela qual Ele foi dado pelo Pai e se revelou aos homens foi moldá-los novamente à imagem de Deus, dando-lhes o Seu Espírito Santo, para que Ele os conduza para a vida eterna, revestindo-os com a Sua justiça.
“Portanto, a perspectiva que temos com relação aos milagres de Cristo é um assunto de grande importância, uma vez que quem não almeja o reino de Deus, mas fica satifeito com os confortos da vida presente, nada busca senão encher a própria barriga. Da mesma maneira, hoje há muitas pessoas que aceitariam de bom grado o evangelho se ele não incluisse a amargura da cruz, e se não trouxesse nada mais que prazeres carnais. Além disso, vemos muitos que afirmam ser cristãos a fim de viverem com mais alegria e menos moderação. Alguns o fazem porque esperam receber alguma vantagem, outros por medo, enquanto outros mais professam ser discípulos de Cristo por causa daqueles a quem desejam agradar. Portanto, o ponto central para quem deseja buscar a Cristo é desprezar o mundo e buscar ... o Reino de Deus e sua justiça (Mateus 6:33). Além disso, uma vez que os homens geralmente consideram e estão persuadidos de que já estão buscando a Cristo da melhor maneira possível, ao mesmo tempo que rebaixam todo o Seu poder, Cristo, à sua maneira habitual, usa duas vezes a expressão da verdade, como se Ele tentasse expor mediante esse juramento o vício que se esconde debaixo da nossa hipocrisia."
(Comentários de Calvino, Vol. XVII, 240)
Isso é um motivo de reflexão!
(1) Why did the people not believe that Jesus is the Bread from heaven? (vv. 41-42)
(2) In what way was their doubt justified?
(3) In what way was their doubt not justified? (See Jn. 5:33-47, the 4-fold testimony.)
(4) On what basis did Jesus ask them to stop grumbling?
(5) What was their problem according to Jesus? (v. 45)
(6) In reiterating that He is the Bread of Life that has come down from heaven (vv. 46-51), what else did Jesus ask them to do to “believe” in Him?
(7) Would you have understood what Jesus meant at the time?
(8) What does He really mean in v. 51?
(9) V. 52 suggests that some did believe in Him: It is easy to understand why some of them did not believe. The harder question is “Why would some of them believe?” What do you think?
(10) Jesus went on to explain to them that His flesh and His blood could really be consumed and those who eat and drink of Him will have eternal life and will be raised at the last day. As hard to understand as it was, if they were sincere in searching for the truth, what question should they ask? What question(s) would you have asked?
(11) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
(1) Por que a multidão não acreditou que Jesus é o Pão que desceu do céu? (vv. 41-42)
(2) Em que sentido a sua dúvida era fundamentada?
(3) Em que sentido a sua dúvida não era fundamentada? (vide João 5:33-47, o testemunho quádruplo)
(4) Sobre qual base Jesus lhes pediu que parassem de murmurar?
(5) De acordo com Jesus, qual era o seu problema? (v. 45)
(6) Ao dizer novamente que Ele é o Pão da Vida que desceu do céu (vv. 46-51), o que mais Jesus pediu para eles fazerem para “crer” Nele?
(7) Se você estivesse com Jesus naquela ocasião, teria entendido o que Ele quis dizer?
(8) O que Ele realmente quer dizer no v. 51?
(9) O v. 52 sugere que houve alguns que acreditaram nEle. É fácil ver por que os outros não acreditaram; a pergunta mais difícil é esta: "Por que alguns deles acreditaram?" O que você acha?
(10) Em seguida, Jesus lhes explicou que Sua carne e sangue realmente poderiam ser consumidos, e que aqueles que comerem e beberem dEle terão vida eterna e serão ressuscitados no último dia. Apesar de o difícil que foi para eles entenderem estas palavras de Jesus, se realmente estavam buscando a verdade com sinceridade, eles teriam feito outra pergunta. Qual pergunta é essa? Que pergunta(s) você teria feito?
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Very truly I tell you, the one who believes has eternal life. I am the bread of life.” (Jn. 6:47-48)
I have to admit if I were in the crowd listening to the word of Jesus, I would be totally bewildered, because I would have taken His “Bread of Life” as a metaphor only. Yet, Jesus insisted that His flesh is real food and His blood is real drink (v. 55). Indeed, I would be totally confused. That is why I do not blame those who had doubts and started to grumble. The more interesting question is why some of them believed; this is what v. 52 suggests and this is an important lesson that we should learn. It is this: If we do not understand the meaning of the Word of God, that does not negate its truthfulness a bit. The problem lies with us and not the truthfulness of the Scriptures.
Of course, after the death and resurrection of Jesus Christ, what Jesus said here all makes perfect sense, and with the words He spoke in instituting the Lord’s Supper, it becomes crystal clear that His bodily death on the cross atoned for our sin and death; His blood so shed cleanses us of all our inequities. By believing in Him, His resurrected life now comes into our life which is eternal life. What’s more, His resurrection guarantees our being raised from the dead on the last day!
However, this had to be a total mystery to the hearers on that day inside the synagogue in Capernaum. Yet, some chose to believe, but not without cause. They believed in what Jesus said earlier in 5:33-47—the four-fold testimony that has born witness to Jesus Christ, namely the testimony of John the Baptist (5:33-35), the many miracles that Jesus has already performed (5:36), the testimony of the Father not only in empowering Him, but in descending upon Him with His Spirt at Jesus’ baptism (5:37), and “the Scriptures that testify about” Him (5:39).
These testimonies were enough for them to believe in Him though they may not understand the meaning of some of His words; that does not negate His truthfulness one bit.
“Asseguro-lhes que aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (NVI-PT). (João 6:47-48)
Devo admitir que eu teria ficado totalmente surpreso se estivesse no meio da multidão que ouviu essas palavras de Jesus. Inicialmente, eu teria entendido Sua referência ao "pão da vida" como uma simples metáfora; mas depois, quando Jesus insistiu que Sua carne é verdadeira comida e Seu sangue é verdadeira bebida (v. 55), Suas palavras sem dúvida teriam me deixado totalmente confuso. Por isso, não culpo aqueles que duvidaram e começaram a reclamar. No entanto, a questão mais interessante é a razão pela qual alguns deles acreditaram, como sugere o v. 52. A fé destes serve para ensinar a seguinte lição importante que todos nós devemos aprender: mesmo quando não entendemos qual é o significado da Palavra de Deus, nossa falta de compreensão de forma alguma anula a sua veracidade. O problema está conosco, e não com a veracidade das Escrituras.
É claro que mais tarde, à luz da morte e ressurreição de Jesus Cristo, tudo o que Jesus tinha dito nestes versículos ganha sentido; além disso, quando lemos as palavras que Jesus falou quando instituiu a Ceia do Senhor, fica mais claro do que nunca que o que expiou nosso pecado e morte foi a Sua própria morte física na cruz, e o Seu sangue derramado é o que nos purifica de todas as nossas injustiças. Quando cremos nEle, Sua vida ressuscitada entra em nossa vida; isso é o que quer dizer a vida eterna. Além do mais, Sua ressurreição é a garantia de que seremos ressuscitados dos mortos no último dia!
No entanto, tudo isso teria sido um completo mistério para os ouvintes que estavam naquele dia na sinagoga de Cafarnaum. Mas apesar disso, alguns decidiram crer, mas sua fé não carecia de fundamento. Eles acreditaram no que Jesus tinha dito anteriormente em 5:33-47, a saber, que havia quatro testemunhas que davam testemunho de Jesus Cristo: o testemunho de João Batista (5:33-35), os muitos milagres que Jesus já havia realizado (5:36), o testemunho do Pai (não só ao dar-lhe poder, mas ao descer sobre Ele com o Seu Espírito em Seu batismo—5:37) e “ as Escrituras que dão testemunho” dEle (5:39).
Para aquelas pessoas, esses testemunhos foram tudo o que precisavam para crer nEle, apesar de que não entendiam o significado de algumas de Suas palavras; nossa falta de compreensão de forma alguma anula a Sua veracidade.
(1) Some of the disciples were grumbling too.
a. Since they were “disciples”, shouldn’t their attitude be different from the people?
b. As hard as Jesus’ teaching was, how should they approach it?
(2) As much as the teaching was hard, why would they be “offended”? In what ways might they be offended?
(3) What did Jesus say was their problem? (v. 62)
(4) If the Spirit gives life and the flesh counts for nothing (v. 63), how then should this principle be applied to the real eating of His flesh and the real drinking of His blood?
(5) What ultimately determines whether someone will believe in Christ or not? (v. 65)
(6) Vv. 66-67 are some of the saddest verses in the Bible.
a. What could Jesus have done to prevent it?
b. Why didn’t He?
(7) What is your answer to v. 67?
(8) What is the reason for your answer?
(9) Is it the same as Peter’s? Why or why not?
(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
(1) Alguns dos discípulos de Jesus também estavam reclamando.
a. Sua atitude não deveria ser diferente da dos outros, uma vez que eram "discípulos"?
b. Como eles deveriam ter abordado o ensino de Jesus, apesar do duro que era?
(2) Não há dúvida de que esse ensino foi duro. No entanto, por que eles se sentiriam "escandalizados"? Em que sentido eles teriam ficado escandalizados?
(3) De acordo com Jesus, qual era o seu problema? (v. 62)
(4) Jesus diz que o Espírito é aquele que dá vida e a carne não produz nada que se aproveite (v. 63); portanto, como devemos aplicar esse princípio à interpretação do ensino de Jesus de que precisamos realmente comer Sua carne e realmente beber Seu sangue?
(5) Em última análise, o que realmente determina se alguém acreditará ou não em Cristo? (v.65)
(6) Os versículos 66-67 estão entre os versículos mais tristes da Bíblia.
a. O que Jesus poderia ter feito para evitar isso?
b. Por que Ele não fez isso?
(7) Qual resposta você daria à pergunta no v. 67?
(8) Qual é a razão da sua resposta?
(9) Sua resposta é a mesma que Pedro deu? Por que ou por que não?
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“You do not want to leave too, do you?” (Jn. 6:67)
John 6:66-67 contains one of the saddest words in the Bible as many of Jesus’ disciples made a conscious decision to turn away and no longer followed Him. Jesus then turned to the “Twelve”, His closest followers, and asked, “You do not want to leave too, do you”? These words carried a deep sense of grief and disappointment.
Leon
Morris is right in implying that this had to happen, true disciples were sifted
from the false:
“Many attached themselves to Him, some of them wholeheartedly, some very loosely. But then came a time when their allegiance was tested…it was the part they could understand rather than the part they could not that bothered them.”
(NICNT, John, 338).
William Barclay points out that the Greek word for “hard” means not “hard to understand, but hard to accept”:
“The disciples knew quite well that Jesus had been claiming to be the very life of God come down from heaven, and that no one could live this life or face eternity without submitting to Him.
“Here we come upon a truth that re-emerges in every age. Time and again it is not the intellectual difficulty which keeps men from becoming Christians; it is the height of Christ’s moral demand. At the heart of all religion there must be mystery, for the simple reason that at that heart there is God. In the nature of things man cannot ever fully understand God. Any honest thinker will accept that there must be mystery.
“The real difficulty of Christianity is two-fold. It demands an act of surrender to Christ, an acceptance of Him as the final authority; and it demands a moral standard of the highest level. The disciples were well aware that Jesus had claimed to be the very life and mind of God come down to earth; their difficulty was to accept that as true, with all its implications. To this day many a man refuses Christ, not because He puzzles the intellect, but because He challenges his life.”
(The Daily Study Bible Series, John Vol. 1, 226-7)
“Vocês também não querem ir?” (NIV-PT). (João 6:67)
João 6:66-67 contém algumas das palavras mais tristes da Bíblia, uma vez que muitos dos discípulos de Jesus tomaram a decisão consciente de deixá-Lo e não segui-Lo mais. Foi então que Jesus se voltou para os “Doze”, seus mais próximos seguidores, e perguntou-lhes: "Vocês também não querem ir?" Essas palavras estão impregnadas de um profundo sentimento de dor e decepção.
Leon
Morris tem razão ao sugerir que isso era algo que precisava acontecer,
uma vez que era uma forma em que os verdadeiros discípulos seriam separados dos falsos:
“Muitos se apegaram a Ele, alguns de todo o coração, outros tenuemente. Mas chegou a hora em que sua lealdade seria posta à prova ... e o que mais os incomodava era a parte que eles entendiam, e não a parte que não conseguiam entender." (NICNT, Juan, 338).
William Barclay enfatiza que a palavra grega que aqui é traduzida "dura" não significa "difícil de entender, mas difícil de aceitar":
“Os discípulos sabiam muito bem que Jesus estava afirmando ser a própria vida de Deus que tinha descido do céu, e que ninguém podia viver sua vida presente ou enfrentar a eternidade sem se submeter a Ele.
"Aqui encontramos uma verdade que ressurge em cada época. Acontece repetidamente que o que impede os homens de se tornarem cristãos não é a dificuldade intelectual, mas o elevado padrão moral de Cristo. Deve haver um tanto de mistério na essência de qualquer religião, pela simples razão de que Deus se encontra nessa essência. De acordo com a própria natureza, o homem nunca poderá compreender plenamente a Deus. Quem pensa honestamente sobre isso deve aceitar que sempre haverá um certo mistério.
“A verdadeira dificuldade do cristianismo é dupla. Por um lado, ele exige um ato de entrega total a Cristo, o reconhecimento de que Ele é a autoridade final; por outro, exige o mais alto padrão moral. Os discípulos sabiam muito bem que Jesus tinha afirmado que Ele é a vida e a mente de Deus que havia descido à terra; para eles, a dificuldade era aceitar isso como verdadeiro, junto com todas as suas implicações. Até hoje, muitos continuam a rejeitar a Cristo, não por Ele tê-los deixado perplexos, mas porque Ele desafia o seu modo de vida.”
(The Daily Study Bible Series, John Vol. 1, 226-7)