Guia devocional da Bíblia

Day 1

Dia 1

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 3:21–31

Paul has convincingly proved that all, Jews and Gentiles alike, have sinned and that the Law serves to make us aware of our unrighteousness. He will now clearly describe both the righteousness of God and justification by faith. This justification is the only way, that we, sinners, can satisfy His righteousness.

(1) V. 21: In introducing “justification by faith”, Paul emphasizes two things in this opening verse.  What are they?  Do they not sound contradictory?  Why or why not?

(2) Vv. 22-23: In asserting that the righteousness of God comes through faith in Jesus Christ, Paul gives us a further dimension about what sin is — i.e. it is falling short of the glory of God.  What does it mean to fall short of the glory of God?  Is it a definition of sin or simply a reality of sin or both?  Why?

(3) Vv. 24-25a: Paul explains “justification by faith” and highlights the following:
a.  It is free. How would you define something which is free?

b.  It is the result of grace. How would you define grace?

c.  It is a result of the redemptive work of Christ.
  1. The sacrifice for the redemption is  presented by God. Why is it significant that God presented this sacrifice?
  2. Christ is the sacrifice of the redemption. How does a sacrifice “atone” for something in the OT (See Lev. 16, and especially vv. 29-34)?
  3. Our faith is in (or by) His blood:  Why is His blood so important in atonement? (See Lev. 17:11)

(4) Vv. 25b-26: Apart from explaining how we can be justified, Paul also seeks to vindicate God as being just:
a. What is meant by God’s forbearance of sins committed beforehand (see Acts 17:30 as well)?

b. How does justification by faith in Christ demonstrate His justice or righteousness?
(5) Vv. 27-28:  How does justification by faith exclude all possibilities of boasting? (See Eph. 2:8-10 also.)

(6) How different is the Biblical salvation through faith from other religions that you know of or formerly believed in?

(7) Included among Paul’s target audiences are the Jews and Jewish Christians who are still zealous for the law. Paul  presents  “justification apart from the law” (3:21) as “justification by faith”.

How can “justification apart from the law”  in fact “uphold the law”? (i.e., how has such a justification already been made known by the Law and the Prophets (3:21)?)

(8) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?


Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 3:21-31

Paulo acaba de demonstrar de forma convincente que todos pecaram, tanto judeus quanto gentios, e que a função da Lei é nos alertar sobre nossa injustiça. Nesta porção, ele fará uma descrição clara da justiça de Deus e da justificação pela fé. É somente por meio dessa justificação que pecadores como nós podemos satisfazer a Sua justiça.

(1) V. 21: Ao apresentar o tema da “justificação pela fé” neste versículo introdutório, Paulo enfatiza dois aspectos essa justificação. Quais são? Você acha que parecem contraditórios? Por que ou por que não?

(2) Vv. 22-23: Ao afirmar que a justiça de Deus vem pela fé em Jesus Cristo, Paulo nos proporciona uma nova dimensão da essência do pecado— a saber, estar destituido da glória de Deus. O que significa estar destituido da glória de Deus? Trata-se de uma definição do pecado, uma simples afirmação sobre o pecado, ou ambas? Por quê?

(3) Vv. 24-25a: Paulo explica o que significa a “justificação pela fé”, com destaque para os seguintes aspectos:
a. É gratuita. Como você definiria o conceito algo ser gratuito?

b. É o resultado da graça: como você definiria a graça?

c. É o resultado da obra redentora de Cristo.
  1. É Deus quem oferece o sacrifício que é necessário para esta redenção. Por que o fato de que foi Deus quem apresentou este sacrifício é tão importante?
  2. Cristo é o sacrifício desta redenção. Como é que os sacrifícios do VT expiavam o pecado (vide Lev. 16 e especialmente os vv. 29-34)?
  3. Nossa fé está em (ou vem por meio de) Seu sangue. Por que Seu sangue é tão importante para a expiação (vide Lv 17:11)?
(4) Vv. 25b-26: Além de explicar como podemos ser justificados, Paulo também busca reivindicar a justiça de Deus:
a. O que significa a afirmação de que Deus em Sua tolerância havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos (vide também Atos 17:30)?

b. Em que sentido a justificação pela fé em Cristo manifesta a justiça (ou retidão) de Deus?
(5) Vv. 27-28: Em que sentido a justificação pela fé exclui quaisquer motivos de orgulho? (vide também Ef. 2:8-10)

(6) Quão diferente é a salvação bíblica pela fé daquilo que ensinam as outras religiões com as quais você está familiarizado, ou nas quais você antes acreditava?

(7) Parte do público-alvo de Paulo inclui judeus e judeus cristãos, os quais ainda são zelosos da lei. Paulo equipara a "justificação independente da lei" (3:21) à "justificação pela fé".

Como é possível que a justificação "independente da obediência à lei" seja uma justificação que "confirma a Lei" (ou seja, em que sentido se trata de uma justificação da qual testemunham a Lei e os Profetas (3:21)?)

(8) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Forbearance of God

At least in two places in the Bible, we read about Paul’s assertion that God has “overlooked” man’s ignorance until the appearance of Christ (Acts 17:30) and that in His forbearance “He had left sins committed beforehand (i.e. before the appearance of Christ) unpunished” (Rom. 3:25).

In other words, God’s wrath had been withheld before the appearance of Christ on earth; otherwise, His full vengeance on the sins committed by humankind would have been unleashed.  Now, with the incarnation of His Son, Jesus Christ, God’s wrath had been unleashed, not on us, but on His Son.

Isaiah 53 vividly depicts the unleashing of wrath of God upon His Son: “He was pierced for our transgression, he was crushed for our iniquities; the punishment that brought us peace was upon Him…it was the Lord’s will to crush Him and cause Him to suffer.”  (Isa. 53:5, 10)

The prophet Malachi points out that the wrath of God is like a refiner’s fire and asks rhetorically, “But who can endure the day of His coming?  Who can stand when He appears?” (Mal. 3:2)

Indeed, no one can face the wrath of God, not even His Son, and perhaps that is why in the Garden of Gethsemane, in facing the wrath of God on our behalf, the Lord Jesus Christ had to pray,
My Father, if it is possible, may this cup be taken from me…” (Matt. 26:39). 
In the Old Testament, the “cup” often refers to the cup of wrath, and God’s wrath is such that not even the Son could face it on His own.

Though the wrath of God was poured on His Son, it will one day be poured on those who will  not believe in His Son, and upon the return of the Lord Jesus, they will have to face the full force of God’s wrath.

In the meantime, God’s forbearance continues, and as Paul reminds us, “now is the time of God’s favor, now is the day of salvation.” (2 Co. 6:2)  But such time is running out.  The only way to avoid the wrath of God is by being reconciled with Him through repentance and faith in Jesus Christ.  Are you prepared to face His return?

Reflexão meditativa
A tolerância de Deus

Em pelo menos duas passagens da Bíblia, Paulo afirma que Deus "não teve em conta" a ignorância do homem até a vinda de Cristo (Atos 17:30) e que Deus em Sua tolerância "havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos (isto é, antes da vinda de Cristo)" (Rom. 3:25).

Em outras palavras, a ira de Deus foi retida antes da chegada de Cristo à terra; caso contrário, toda a Sua vingança teria sido desencadeada sobre a humanidade pelos pecados que cometeram. Mas com a encarnação de Seu Filho Jesus Cristo, a ira de Deus foi desencadeada, não sobre nós, mas sobre Seu Filho.

Isaías 53 contém uma descrição gráfica de como a ira de Deus foi desencadeada sobre seu Filho: “...ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz ... Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer" (Isaías 53:5, 10).

O profeta Malaquias ao descrever a ira de Deus em termos do fogo do ourives, faz a seguinte pergunta retórica: “Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará em pé quando ele aparecer? ... ” (Mal. 3:2).

De fato, ninguém pode enfrentar a ira de Deus, nem mesmo Seu filho. Talvez fosse por isso que enquanto o Senhor Jesus Cristo estava no Jardim do Getsêmani, pouco antes de enfrentar a ira de Deus em nosso lugar, ele teve que fazer a seguinte oração:
Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice;...” (Mat. 26:39).
O Velho Testamento usa com frequência a palavra "cálice" para se referir a um cálice cheio de ira, e a ira de Deus é tão tremenda que nem mesmo o Filho podia suportá-la sozinho.

Embora a ira de Deus já tenha sido derramada sobre Seu Filho, um dia também será derramada sobre aqueles que não crêem em Seu Filho, os quais, quando Jesus voltar, terão que enfrentar todo o rigor da ira de Deus.

Entretanto, a tolerância de Deus continua em vigor; é por isso que Paulo nos lembra, "eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação." (2 Coríntios 6:2). Mas esse tempo está acabando. Só existe uma maneira de evitar a ira de Deus: reconciliar-se com Ele por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Você está preparado para a Sua volta?

Day 2

Dia 2

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 4:1–12

In answering the point he raises earlier in 3:21 (that this righteousness apart from the law is testified by the Law itself), Paul now cites Abraham (Gen. 15) and the Psalms as his proof:

Vv. 1-3:
(1) Why do the Jews consider Abraham the most important of all among their forefathers?

(2) Why do the Jews put so much emphasis on being Abraham’s descendants? (See Lk. 3:8, Jn. 8:33)

(3) Paul quotes Genesis 15:6 to prove how Abraham was justified.
a. Go back to the incident in Genesis 15, and explain in your own words how 15:6 supports Paul’s argument of justification by faith and not by works.

b. What does being “credited it to him” as righteousness mean?
Vv. 4-8:
(4) What does Paul call such a free credit in v. 4?

(5) What kind of people does God justify according to Paul?

(6) How do Psalm 32:1-2 and Psalm 103:10 prove Paul’s point?

Vv. 9-12:
As if he were hearing this Jewish audience object that whatever he quoted could only apply to the Jews and not to the Gentiles, Paul uses the all-important rite of circumcision to prove his point:

(7) When did God command Abraham to circumcise his male descendants?  (If you do not quite know, scan the two chapters after God had credited him with righteousness.)

(8) What function, according to Paul, did circumcision serve? (Rom. 4:11)

(9) How similar, then, is baptism to circumcision?

(10) What might the reaction be of those Jews or Jewish Christians upon reading this passage in which Paul calls Abraham both the father of the Jews and of the Gentiles?

(11) Paul urges the Jews “to walk in the footsteps” of their father Abraham.  What is he referring to?

(12) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?


Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 4:1-12

Neste trecho, Paulo resolve a questão que ele mencionou em 3:21 (a saber, a existência de uma justiça independente da lei, da qual própria Lei testemunha), citando como evidência um evento da vida de Abraão (Gênesis 15) e dois trechos dos Salmos:

Vv. 1-3:
(1) Por que os judeus consideram Abraão o mais importante de todos os seus antepassados?

(2) Por que os judeus enfatizam tanto o fato de eles serem descendentes de Abraão? (vide Lucas 3:8, João 8:33)

(3) Paulo cita Gênesis 15:6 para mostrar como Abraão foi justificado.
a. Leia novamente os eventos de Gênesis 15 e explique em suas próprias palavras como o versículo 15:6 apóia o argumento de Paulo de que a justificação é pela fé e não pelas obras.

b. O que significa a frase "lhe foi creditado como justiça"?
Vv. 4-8:
(4) Qual é o termo que Paulo usa no v. 4 para se referir a esse crédito gratuito?

(5) De acordo com Paulo, que tipo de pessoas são as que Deus justifica?

(6) Como é que os Salmos 32:1-2 e 103:10 provam o argumento de Paulo?

Vv. 9-12:
Como se estivesse ouvindo as objeções de um público judeu que considera que todos os versículos que acaba de citar se aplicam somente aos judeus, e não aos gentios, Paulo usa o rito importantíssimo da circuncisão para provar o seu argumento:

(7) Em que momento Deus mandou Abraão a circuncidar os seus descendentes do sexo masculino? (Se você não sabe, procure nos dois capítulos posteriores ao momento em que Deus lhe imputou a justiça. Gênesis 15-16)

(8) De acordo com Paulo, qual era a função da circuncisão? (Rom. 4:11)

(9) Nesse sentido, quão semelhantes são o batismo e a circuncisão?

(10) Qual poderia ser a reação daqueles judeus ou cristãos judeus ao lerem esta passagem, na qual Paulo chama Abraão de pai dos judeus e também dos gentios?

(11) Paulo exorta os judeus a andarem "nas pisadas daquela fé de Abraão". A que se refere com essa expressão?

(12) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Our Father

It is customary for many churches to recite the Lord’s Prayer every Sunday as a liturgy during their worship service.  Perhaps many of us have been so used to reciting it every Sunday ever since we were a child, that we tend to take for granted how precious it is, and how amazing it is that we can call God, “Our Father Who art in Heaven.”

As we know from Genesis 17, no one who is uncircumcised could claim any share in the Abrahamic Covenant.  It is already quite amazing that Gentile proselytes to Judaism through circumcision could be entitled to all the covenant privileges, so it seems.  In essence, as F.F. Bruce points out:
“Even proselytes, who might have been regarded as Abraham’s children by adoption, were not permitted to call him, ‘our father’; in the synagogue liturgy they called the patriarchs, ‘your fathers’ when those who were Jews by birth referred to them as ‘our fathers'.”
Therefore, one can imagine how offended or alarmed some of the first audiences or readers of Romans were when Paul said Abraham “is the father of all who believe but have not been circumcised…” (Rom. 4:11).

But Paul did not stop there, but went on to tell us that we, Gentile believers, can even call God, “Abba Father”  (Rom. 8:15).

That’s how unsettling and revolutionary the Book of Romans is.  Next time when we recite the Lord’s Prayer, or when in our private prayers we call God “our Father”, we should say so with an immense sense of gratitude.

Reflexão meditativa
Pai Nosso

Muitas igrejas têm o costume de recitar o Pai-Nosso todos os domingos durante o culto como parte de sua liturgia. Talvez muitos de nós estejamos tão acostumados a recitá-lo todos os domingos desde a infância que consideramos como naturais esta oração tão precioso e este privilégio tão incrível de chamar Deus de "Pai nosso que estás nos céus."

Gênesis 17 nos ensina que nenhum incircunciso podia reivindicar para si qualquer porção da aliança abraâmica. Já é bastante surpreendente que mediante a circuncisão os prosélitos ao judaísmo (que antes eram gentios) aparentemente podiam gozar de todos os privilégios da aliança. F.F. Bruce salienta que, essencialmente,
“Nem mesmo os prosélitos, os quais podiam ser considerados filhos de Abraão por adoção, eram autorizados a chamá-lo de 'nosso pai'; de acordo com a liturgia da sinagoga, os prosélitos usavam a expressão 'vossos pais' ao se referirem aos patriarcas, enquanto os judeus de nascimento usavam a expressão 'nossos pais'."
Portanto, é fácil imaginar o quão ofendidos ou alarmados estariam alguns dos primerios ouvintes ou leitores do livro de Romanos ao ouvirem a afirmação de Paulo de que Abraão é o “pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão)” (Rom.. 4:11).

Mas Paulo ainda não havia terminado; ele acrescenta que nós, os crentes gentios, podemos até chamar Deus de "Aba, Pai" (Rom. 8:15).

É por isso que o livro de Romanos é tão perturbador e revolucionário. Na próxima vez que recitarmos o Pai Nosso ou chamarmos Deus de "nosso Pai" em nossas orações individuais, devemos fazê-lo com um imenso sentimento de gratidão.

Day 3

Dia 3

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 4:13–25

(1) How important is circumcision to the Jews, including Jewish Christians in Paul’s time? (See Acts 21:17-22.)

Vv. 13-16:  The Promise    

(2) What is God’s original promise to Abraham in Genesis 12:1-3?  How does this explain Paul’s assertion that the promise is “that he (presumably Abraham) would be heir of the world.” (4:13)

(3) While Paul is obviously making a very strong case here, but to the Jews who are bent on justification by work (meaning the observance of the law), how would they refute Paul’s argument in v. 14?

(4) And how does Paul (in v. 15) answer their likely refutation?

(5) Logically, for this “promise” to be true, which is a surer guarantee — salvation by works (of law), or by grace (through faith)?

Vv. 17-25: The “credit” of righteousness explained:
Perhaps, Paul feels that the idea of being “credited with righteousness” is still a little confusing to the hearers, so he now expounds on this process as it applies to Abraham.

(6) What was the major obstacle faced by Abraham at the time, in order this promise was to be fulfilled? (v. 19)

(7) What kind of a God did Abraham have to trust in order for this obstacle to be overcome?  (v. 17)

(8) Go back to Genesis 15:1-8 to appreciate the points raised by Paul that led to the crediting of righteousness to Abraham:
a. Did Abraham not question God in Gen. 15:2? How then can Paul say that Abraham expressed his unwavering faith in God’s promise?

b. After his questioning, how was his faith strengthened?

c. How does Genesis 15:8 — his seeking of assurance of the promise of land — point to his strengthened faith in the promise of descendants?
(9) How does the same process of “crediting of righteousness” work in our case?  How much surer is our righteousness because of the death and resurrection of Jesus Christ?

(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 4:13-25

1. Quão importante era a circuncisão para os judeus (incluindo os cristãos judeus) nos dias de Paulo? (vide Atos 21:17-22)

Vv. 13-16: A promessa

(2) Qual é a promessa original de Deus feita a Abraão em Gênesis 12:1-3? Como é que estes versículos de Gênesis explicam a afirmação de Paulo em 4:13 de que Deus prometeu "que havia de ser herdeiro do mundo" (provavelmente uma referência a Abraão). (Rom. 4:13)

(3) É óbvio que o argumento de Paulo aqui é muito poderoso; mesmo assim, o que diriam os judeus que queriam tanto defender a justificação pelas obras (ou seja, mediante o cumprimento da lei) para refutar o argumento de Paulo no v. 14?

(4) Qual é a resposta de Paulo (no v. 15) a essa provável refutação?

(5) Por dedução lógica, qual destas proporciona uma garantia mais segura de que essa "promessa" é verdadeira: a salvação pelas obras (da lei) ou a salvação pela graça (pela fé)?

Vv. 17-25: A explicação da "imputação" da justiça: Parece que Paulo acha que a noção de que algo é "imputado como justiça" ainda é um pouco confusa para os ouvintes; por isso, ele passa a explicar o que esse processo significa e como se aplica a Abraão.

(6) Naquele momento de sua vida, qual era o maior obstáculo que Abraão enfrentava para que a promessa fosse cumprida? (v. 19)

(7) Em que tipo de Deus Abraão teve que confiar para que esse obstáculo fosse superado? (v.17)

(8) Leia Gênesis 15:1-8 novamente para entender os argumentos de Paulo sobre aquilo que resultou na imputação de justiça a Abraão:
a. Por acaso não é certo que Abraão questionou Deus em Gen.15:2? Sendo esse o caso, como é que Paulo pode dizer que Abraão expressou uma fé inabalável na promessa de Deus?

b. Como é que a fé de Abraão foi fortalecida depois de ele questionar a Deus? Gen. 15:4-6

c. Em Gênesis 15:8, Abraão solicita uma confirmação da promessa sobra a terra. Como isso revela que sua fé com relação à promessa de uma semente tinha sido fortalecida?
(9) Como funciona esse mesmo processo de "imputação de justiça" em nosso caso? Quanto mais segura é nossa justiça devido à morte e ressurreição de Jesus Cristo?

(10) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Salvation by Work

As we know, virtually all religions apart from Christianity champion some kind of “salvation by works”. 

As I share the gospel with my Buddhist friends, their objections to this gospel of grace can be represented by these common responses:
- No work, no reward:  Some would go so far as to say, “Even if your gospel is true, I refuse to receive anything I have not worked for.  This is my principle of life.”

- Nothing is free in life: Some would also comment on this gospel of grace as being too cheap and too good to be true, and say, “If it is too good to be true, chances are it isn’t.”

- How can all sins be forgiven? They normally cite some example of heinous crime and ask, “If such and such a person repents and believes in Jesus, are you saying that he can be forgiven?  I would not want to spend time in heaven with such a person!”
I think the first response has much to do with Confucian thought more so than Buddhism, and the response, in itself, is quite noble.  If Western society values such an approach to life, they would not be overtaxed with burdensome welfare. Also, to a certain extent, this has an air of Puritanism.

However, the Book of Romans has clearly demonstrated to us that “all”— Jews and Gentiles — are hopelessly sinful and are not able to do good.  Isaiah adds that as sinners, “all our righteous acts are like filthy rags” (Isa. 64:6).

The Puritans did champion ethical behaviors, but not as a means to gain righteousness, but to reflect our new life, being justified by faith.

We also can agree with the sentiment that nothing is free in this life.  By experience, we know that there is always a catch whenever something free is being offered in commercials.  Yet, we also know that there are things in life which are absolutely free — the air we breathe is a prime example and it comes from the goodness of God to sustain our life.  But God is even more concerned with sustaining our spiritual life, and this is why He sent His Son Jesus Christ to die on the cross for our sins.  His death was not cheap at all —it cost the life of God’s Only Begotten Son.  This is the expensive grace that God  offers us.

Indeed, there are always crimes that are so heinous that we find it hard to forgive the offenders, especially when we or our loved ones are victims of such crime.  It would be unkind of me to belittle the horror of these crimes.  The only thing we can do is to turn our eyes to the cross upon which hung the Most Holy God who bore the sins of the world — including yours and mine, and including those who committed the heinous crimes.  The wrath of God deserved by all such criminals has been poured upon His Son.  This is how complete His redemption is — His blood far outweighs any of our sins.  And in Him, everyone is a new creation, the old is gone and the new has come. (2 Co. 5:17) Even our hatred, even justifiable hatred, can be overcome in the love of Christ.

Reflexão meditativa
A salvação por obras

Como já sabemos, praticamente todas as religiões, menos o cristianismo, defendem algum tipo de "salvação por obras".

Quando compartilho o evangelho com meus amigos budistas, eles respondem com diversas objeções a este evangelho da graça, mas todas elas se encaixam numa das seguintes respostas comuns:
- Sem trabalho não há recompensa: Alguns até diriam, “Mesmo que o seu evangelho seja verdadeiro, me recuso a receber algo pelo qual não trabalhei. Esse é o princípio reitor de minha vida."

- Nada na vida é de graça: Alguns também afirmam que este evangelho da graça é barato e bom demais para ser verdade, dizendo, "Se parece bom demais para ser verdade, o mais provável é que não seja verdade."

- Como é possível que todos os pecados sejam perdoados? Os que se encaixam nesta categoria geralmente citam o exemplo de algum crime hediondo e perguntam, “Você quer dizer que fulano será perdoado se ele se arrepender e crer em Jesus? Eu não gostaria de passar tempo no céu com uma pessoa como ele!"
Acho que a primeira resposta tem mais a ver com o pensamento confucionista que o budismo, e ela é em si uma resposta bastante nobre. Se a sociedade ocidental reconhecesse o valor dessa maneira de abordar a vida, não estaria sobrecarregada com tantos programas de bem-estar social. Além disso, essa atitude também tem certo ar de puritanismo.

No entanto, o livro de Romanos nos mostra claramente que "todos" — tanto judeus quanto gentios — são pecadores sem esperança, incapazes de fazer o bem. Isaías acrescenta que, uma vez que somos pecadores, "todas as nossas justiças [são] como trapo da imundícia" (Isa. 64:6).

Embora seja certo que os puritanos defendiam o comportamento ético, não o defendiam como meio para obter a justiça, mas como um reflexo da nova vida daqueles que são justificados pela fé.

Também podemos concordar com a opinião de que não existe nada de graça nesta vida. Sabemos por experiência própria que sempre tem alguma pegadinha em qualquer propaganda que nos oferece algo de graça. Mas também sabemos que efetivamente existem coisas na vida que são absolutamente gratuitas—o ar que respiramos é um excelente exemplo de algo que provém da bondade de Deus ao preservar as nossas vidas. Mas Deus está ainda mais interessado na preservação da nossa vida espiritual; é por isso que Ele enviou Seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz pelos nossos pecados. Sua morte não foi barata—o preço foi a vida do Filho Unigênito de Deus. Tão cara foi a graça que Deus nos oferece.

Também é certo que sempre haverá crimes tão atrozes que é difícil perdoar os criminosos, especialmente quando nós ou nossos entes queridos formos as vítimas de seus crimes. Seria indelicado de minha parte banalizar o horror de tais crimes. A única coisa que podemos fazer é voltar nossos olhos para a cruz, onde está pendurado o Deus Santíssimo que carregou os pecados do mundo; isso inclui o seus pecados, o meus e os daqueles que cometeram atrocidades. A ira de Deus que todos aqueles criminosos mereciam experimentar já foi derramada sobre Seu Filho. Sua redenção é tão completa que Seu sangue pesa muito mais do que qualquer um dos nossos pecados. E cada um daqueles que estão nEle é uma nova criatura, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. (2 Cor. 5:17) No amor de Cristo, até mesmo o nosso ódio (mesmo o ódio justificado) pode ser vencido no amor de Cristo.

Day 4

Dia 4

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 5:1–11

Now Paul has successfully encircled all into the universal “sinner circle”, and has demonstrated that law or no law, the only way to God’s righteousness is by grace through faith. Paul also shows that this is not a new idea, but it is a truth that has been testified to by the Law and Prophets. He then cites Abraham as the all-important example for such “justification by faith” (chapter 4).  This section now begins with “therefore”, signifying its results:

(1) Do note that this small pericope begins with the verb “glory (καυχᾶσθαι)” in v. 2 and concludes with the same verb in v. 11. (The majority of English versions translate this word as “rejoice” with the emphasis on “joy”, a  nuance that is preferable  in this context.) Therefore, we who have been justified by faith should live a life marked by the habit of glorying in God, a confidence that carries a great joy through the reconciliatory work of Christ. Can you say that His joy is a reality of your life?  Why or why not?

(2) Before talking about joy, the immediate result of this justification is “peace”.  Peace in the Bible has two aspects to it:  One being the wellness and wholeness within (the equivalent to the Hebrew shalom), and the other is the outward standing of having been reconciled to God, not being His enemies any more.

Both aspects, obviously, are the result of our justification:
a. Again, is “shalom” a reality in your life?  Why or why not?

b. How important to you is that outward peace, i.e. your having gained access to grace in which you stand (i.e. your peaceful standing with God)?
(3) As you consider answering the earlier question about joy, what is the basis of our joy?  What is the basis of the joy that Paul describes?

(4) While hope is the basis of our joy (even though I am not sure that it can be said for most of us), Paul insists that our joy extends from our hope even in sufferings.  What are the reasons given by Paul by which we can even rejoice in our sufferings?  Do they make sense to you?

(5) In pointing out that our hope in sufferings will not disappoint us (or put us to shame), Paul reasons that it is because God’s love has been poured into our hearts by the Holy Spirit given to us.  Why is it that God’s love so poured into our hearts can be the reason that we will not be put to shame?

(6) Perhaps, sensing that such an assertion needs further clarification, Paul powerfully shows us how marvelous the love of God is when so poured into our hearts in vv. 6-8:
a. Do you agree with what he says about the righteous man and the good man?

b. In what way is God’s love far above human love?
(7) Paul goes on to use two “how much more” phrases to help us understand the amazing, practical results of our justification in vv. 9-10.
He compares:
a. Being justified by Christ’s blood to being saved from God’s wrath.

b. Being reconciled with God as former enemies to being saved through Christ’s life.
How amazing is each of the above comparisons (italics, mine)?

(8) Paul ends this pericope with returning to the theme of rejoicing as a result of our justification, and the rejoicing is “in God”.  How does the love of God, as described by Paul in vv. 6-8 cause you to be able to rejoice in God even in sufferings?

(9) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 5:1-11

Paulo acaba de fechar com sucesso todos no "círculo universal dos pecadores", tendo mostrado que, com ou sem lei, a única maneira de obter a justiça de Deus é pela graça por meio da fé. Paulo também demonstrou que isso não se trata de um conceito novo, mas de uma verdade atestada pela Lei e pelos Profetas. Depois ele cita Abraão como o exemplo mais importante dessa "justificação pela fé" (capítulo 4). Nesse sentido, a próxima seção começa com a expressão "Sendo, pois",  a qual apresenta os resultados desta justificação:

(1) Note bem que esta pequena perícope começa no v. 2 com o verbo "nos gloriamos" (καυχᾶσθαι), e termina com o mesmo verbo no v. 11. (A maioria das versões em inglês traduzem esta palavra com uma expressão equivalente ao verbo "regozijar-se", cuja ênfase está no "gozo", uma nuance talvez seja preferível neste contexto.) Portanto, nós, os que ja fomos justificados pela fé, devemos viver uma vida caracterizada pelo hábito de nos gloriar em Deus, de ter uma confiança que traz grande gozo por meio da obra reconciliadora de Cristo. Você pode dizer que o gozo dEle é uma realidade em sua vida? Por que ou por que não?

(2) Antes de falarmos mais sobre o gozo, é importante notar que o resultado imediato dessa justificação é a "paz". O conceito bíblico da paz tem dois aspectos: o primeiro se refere ao bem-estar e integridade interiores (a mesma ideia que em hebraico é expressa pela palavra shalom), enquanto o segundo se refere à condição objetiva de ter sido reconciliado com Deus, de não ser mais Seu inimigo.

É óbvio que ambos os aspectos são o resultado da nossa justificação:
a. Eu lhe pergunto novamente, o "shalom" é uma realidade em sua vida? Por que ou por que não?

b. Quão importante é para você essa paz externa, quer dizer, o fato de você ter recebido acesso à graça que o mantém firme (ou seja, sua condição de estar em paz com Deus)?
(3) Ao refletir sobre sua resposta à pergunta acima sobre a alegria, responda também à seguinte pergunta adicional: Em que se fundamenta o nosso gozo? Em que se fundamenta o gozo descrito por Paulo?

(4) Embora seja certo que a esperança é a base do nosso gozo (e apesar das minhas dúvidas de que isso realmente descreva a realidade da maioria de nós), Paulo vai além disso, dizendo que o gozo provém da nossa esperança até mesmo no sofrimento. De acordo com Paulo, quais são as razões pelas quais podemos nos regozijar, até mesmo em nossos sofrimentos? Essas razões fazem sentido para você?

(5) Ao salientar que nossa esperança não nos decepcionará (ou envergonhará), mesmo quando estivermos no meio do sofrimento, Paulo argumenta que isso ocorre porque o amor de Deus tem sido derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que Deus nos deu. Como é que o amor de Deus que foi derramado em nossos corações pode constituir a razão pela qual não seremos envergonhados?

(6) Talvez porque ele achasse que era necessário exclarecer sua declaração anterior, Paulo nos mostra de maneira poderosa nos vv. 6-8 quão maravilhoso é o amor de Deus quando é derramado em nossos corações:
a. Você concorda com o que ele diz sobre o homem justo e o homem bom?

b. Em que sentido o amor de Deus vai muito além do amor humano?
(7) Mais duas vezes (nos vv.9-10), Paulo usa a frase "muito mais" para nos ajudar a entender os resultados práticos e surpreendentes de nossa justificação. Considere as seguintes comparações que ele faz:
a. a justificação pelo sangue de Cristo em comparação com a salvação da ira de Deus.

b. a reconciliação com Deus de Seus antigos inimigos em comparação com a salvação por meio da vida de Cristo
Essas duas comparações não são incríveis? (itálico acrescentado)

(8) Na conclusão desta perícope, Paulo volta ao tema do gozo que experimentamos por causa da nossa justificação, salientando que é “em Deus” que nos regozijamos. Como é possível que o amor de Deus, descrito por Paulo nos vv. 6-8, pode lhe dar a capacidade de se regozijar, até mesmo no meio do sofrimento?

(9) Qual é a principal mensagem para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Rejoice in the Lord

As a new Christian, I took my walk with God very seriously, and I was determined to live a holy life.  One day, one of my superiors in the firm came to me and said, “Why do you look so serious all the time.  Do you know that you seldom smile?”

From that day onwards, I was also determined to live out the joy which comes from the new life in Christ.

I want to share with you the lyrics of the following song which has been such a help to me over the years as a Christian.

Rejoice in the Lord
Chorus
O Rejoice in the LORD
He makes no mistake,
He knoweth the end of each path that I take,
For when I am tried
And purified,
I shall come forth as gold.

1   
God never moves without purpose or plan
When trying His servant and molding a man.
Give thanks to the LORD though your testing seems long;
In darkness He giveth a song.

2   
I could not see through the shadows ahead;
So I looked at the cross of my Savior instead.
I bowed to the will of the Master that day;
Then peace came and tears fled away.

3   
Now I can see testing comes from above;
God strengthens His children and purges in love.
My Father knows best, and I trust in His care;
Through purging more fruit I will bear.
by Ron Hamilton

Reflexão meditativa
Regozijem-se no Senhor

Quando eu era um novo cristão, levava minha caminhada com Deus muito a sério e estava decidido a viver uma vida santa. Um dia, um de meus superiores na empresa onde eu trabalhava se aproximou de mim e disse: “Por que você sempre parece tão sério? Você sabe que raramente sorri? "

Naquele dia, decidi que também experimentaria a alegria que vem de ter uma nova vida em Cristo.

Gostaria de compartilhar com você a letra da seguinte canção que tem me ajudado muito em minha vida cristã ao longo dos anos.

Regozija Em Deus
Refrão
Regozija em Deus, que erros não faz

Ele sabe o fim do caminho em que vais
Pois, ao te provar, purificar
Qual ouro, então, serás

1    
Deus nada faz sem um plano ou razão
Quando prova seu servo e lhe dá formação
Dá graças a Deus, quando teste se faz
Em trevas, nos dá sua paz.

2  
Quando as trevas, à frente, se impõem
Eu olho pra a cruz que o Calvário expõe
Submeto-me ao Mestre, não olho pra trás
A paz vem, e o medo desfaz

3  
Sim, posso ver, provações vêm de Deus
Em amor, fortalece e limpa os seus
Meu Pai sempre faz o melhor, sim, eu sei
Eu, limpo, mais fruto darei.

por Ron Hamilton
https://www.letras.com/hinario-voz-e-melodia/regozija-em-deus/


Day 5

Dia 5

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 5:12–21

In order to understand this pericope, it is helpful to watch the literary tools that Paul employs which include:
-  The use of comparisons through “just as”, “so”, and “how much more”.

-  The use of repetitions, such as “reign” and “one man”.
Vv. 12-14:  The grave reality of sin

(1) How did sin enter into the world?

(2) How did death come about?

(3) Did Moses and his law exist at the time?

(4) Since the law was not present then, how was man’s sin reckoned?

(5) How were the sins of those after Adam (but before Moses) reckoned?  (Paul makes it plain that those who sinned after Adam might not have committed his kind of sin, but nonetheless they were under the reign of death.)

(6) How powerful is sin, as depicted?

(7) As Paul describes sin as having been passed on from one person to another, what does it remind you of?  If I compare sin to a disease like SARS, would you agree? Which is more potent and deadlier?

Vv. 15-20: The greater reality of grace

(8) Do you think Paul’s assertion in vv. 15-16 about the “how much more” of God’s grace is purely sentimental or does it have its reality?  Why or why not?

(9) How would you describe the tyranny of death on any person?  How different is the picture painted by Paul for those who have received the gift of righteousness in v. 17?  What is its implication to you?

(10) As much as we may not like the idea (and the fact) that we have been dragged into sin by one man, what about the idea (and the reality) that all could be made righteous by the act and obedience of one man, Jesus Christ? (See v. 18.)

(11) What is meant by “where sin increased, grace increased all the more”?  Do Paul’s arguments above succeed in convincing you of this fact?

(12) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?


Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 5: 12-21

Para compreender essa perícope, é importante estar consciente das ferramentas literárias empregadas por Paulo, entre as quais estão as seguintes:
- o uso de frases comparativos que empregam palavras como "assim como", "como", "assim" e "muito mais"

- a repetição de palavras como "reinar" e "um só".
Vv. 12-14: A grave realidade do pecado

(1) Como foi que o pecado entrou no mundo?

(2) Como surgiu a morte?

(3) Moisés e sua lei já existiam naquela época?

(4) Uma vez que a lei ainda não existia, como era determinado o pecado do homem?

(5) Como foram determinados os pecados daqueles que viveram depois de Adão (mas antes de Moisés)? (Paulo deixa claro que embora os que pecaram depois de Adão não tenham cometido o mesmo tipo de pecado que ele, mesmo assim estavam sob o reino da morte.)

(6) Com base nessa descrição, quão poderoso é o pecado?

(7) A maneira em que Paulo descreve o pecado como algo que é passado de uma pessoa para outra o faz pensar em outro fenômeno natural? Você concordaria comigo se eu o comparasse com uma doença, como a SARS? Qual dos dois é mais poderoso e mortal?

Vv. 15-20: A realidade ainda maior da graça

(8) Você acha que a declaração de Paulo nos vv. 15-16 sobre o "muito mais" da graça de Deus é puro sentimentalismo, ou está fundamentada na realidade? Por que ou por que não?

(9) Como você descreveria a tirania que a morte exerce sobre uma pessoa? Quão diferente é a maneira em que Paulo retrata aqueles que já receberam o dom da justiça mencionado no v. 17? Quais são as implicações para você?

(10) Por mais que não gostemos da ideia (e do fato) de que um só homem nos arrastou para o domínio do pecado, qual é a nossa atitude com relação à ideia (e à realidade) de que todos podemos ser justificados pelo ato e pela obediência de um só homem, Jesus Cristo? (vide o v. 18)

(11) O que significa a frase "Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça"? Os argumentos anteriores de Paulo conseguiram convencê-lo desse fato?

(12) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Inheritance of Adam’s Sin

I have found Calvin’s quote from David Pareus (1548-1622) in his commentary on the subject quite helpful:
“There are three things which are to be considered in Adam’s sin — the sinful act, the penalty of the law, and the depravity of nature; or in other words, the transgression of the command, the punishment of death, and natural corruption, which was the loss of God’s image, and in its stead came deformity and disorder.  From none of these his posterity are free, but all these have descended to them; there is a participation of the transgression, an imputation of guilt, and the propagation of natural depravity.  There is a participation of the sin; for all his posterity were seminally in his loins, so that all sinned in his sin, as Levi paid tithes in the loins of Abraham; and as children are a part of their parents, so children are in a manner, partakers of their parents’ sin.  There is also an imputation of guilt; for the first man so stood in favor, that when he sinned, not only he, but also all his posterity fell with him, and became with him subject to eternal death.  And lastly, there is the propagation or the generation of a dreadful deformity of nature; for such as Adam became after the fall, such were the children he begat, being after his own image, and not after the image of God.  Gen. v.1…All these things, as to the first sin, apply to the parent and also to the children, with only this difference — that Adam sinning first transgressed, first contracted guilt, and first depraved his nature — and that all these things belong to his posterity by participation, imputation, and propagation.”
(John Calvin, Romans, 201)

Reflexão meditativa
A herança do pecado de Adão

O seguinte texto de David Pareus (1548-1622), citado por Calvino em seu comentário sobre o mesmo tema, me ajudou muito:
“É necessário levar em conta três coisas com relação ao pecado de Adão - o ato pecaminoso em si, a penalidade imposta pela lei e a depravação da natureza; ou, em outras palavras, a transgressão do mandamento, a pena de morte e a corrupção natural, a qual consiste na perda da imagem de Deus e sua substituição pela deformidade e a desordem. A descendência de Adão não está livre de nenhuma delas, sendo que todas foram transmitidos a ela; há certa participação na transgressão, certa imputação de culpa e certa propagação da depravação natural. Há participação no pecado, uma vez que a semente de toda a sua descendência estava presente em seus lombos, de modo que em seus pecados, todos pecaram. Assim como Levi pagou dízimos estando nos lombos de Abraão, e assim como os filhos são parte de seus pais, os filhos são, de certa forma, participantes dos pecados dos pais. Há também imputação de culpa, uma vez que o favor de que gozava o primeiro homem era tal que, ao pecar, não só ele, mas também toda a sua descendência caiu com ele, sendo sujeita com ele à morte eterna. Por último, há propagação ou geração de uma terrível deformidade natural, uma vez que aquilo no qual Adão se transformou depois da queda é o que também foram os filhos que ele gerou, por terem sido gerados à sua imagem, e não à imagem de Deus. Gênesis v. 1 ... Tudo isso, com relação ao primeiro pecado, se aplica tanto aos pais quanto aos filhos, com apenas uma diferença: cuando Adão pecou, ele foi o primeiro a transgredir, o primeiro a se tornar culpado e o primeiro a depravar sua natureza; tudo isso agora pertence à sua descendência, como resultado de sua participação, imputação e propagação."
(John Calvino, Romanos, 201)

Day 6

Dia 6

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 6:1–11

In praising the greatness of the grace in Christ Jesus, Paul makes a point in the last chapter that “where sin increased, grace increased all the more” (5:20). He understands that such a statement would (and likely has) invite criticism and abuse. So, he provides his defense in this chapter.

(1) In emphatically answering, “No”, Paul asks a very passionate rhetorical question in v. 2: “We are those who have died to sin, how can we live in it any longer?”  In our justification by faith, we know we have made a commitment to renounce sin (which has separated us from God, brought upon us eternal death, and for which Christ has died). Have you considered yourself having died to sin at the same time?    
Why or why not?

[It appears that not all of his hearers have the same recognition, but they all have been baptized. This was common in Paul’s day for believers were baptized immediately upon conversion.]

(2) Using the procedures likely being used for baptism in those days (immersion) where “water is present” (Acts 8:38-39), Paul makes his first point about the meaning of baptism.  Paul considers the “burying” in to the water as being buried with Christ into His death. 
a. What is meant by “the death He died, He died to sin once for all” in v. 10?

b. What has Christ’s death on the cross accomplished, as far as we are concerned?

c. In what way then have we been united with Him in His death and what are the implications according to vv. 6-7?

d. How does baptism portray this reality?
(3) What has Christ’s resurrection from the death accomplished for us?

(4) In what way have we been united with Him in His resurrection?

(5) What are the implications of such a union with Christ in His resurrection?

(6) How does baptism portray this reality?

(7) Can one be united with Christ in His resurrection without first being united with Him in His death?

(8) In v. 11, Paul admonishes us in a practical sense that we should “count” ourselves dead to sin, but alive to God in Christ Jesus.  What does the use of the word “count” mean to you?  How may you apply it in your life?

(9) If you have yet to be baptized, what reason can you give for not so doing, as all of the early Christians did immediately upon their conversion?

(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 6:1-11

No capítulo anterior, no qual Paulo louva a grandeza da graça que existe em Cristo Jesus, Paulo salientou que "onde aumentou o pecado, transbordou a graça" (5:20). No entanto, Paulo entende que essa declaração pode se converter num objeto de crítica e num pretexto para cometer abusos (algo que provavelmente já havia acontecido). Por isso, ele apresenta sua defesa no capítulo de hoje.

(1) Ao responder com um retumbante "não", Paulo faz uma pergunta retórica muito apaixonada no v. 2: "Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" Sabemos que a nossa justificação pela fé inclui um compromisso de nossa parte de renunciar ao pecado (aquilo que nos tem separado de Deus, que nos trouxe a morte eterna e pelo qual Cristo morreu). Para além de tudo isso, você já se considerou morto para o pecado? Por que ou por que não?

[Parece que nem todos os ouvintes de Paulo levavam em conta essa verdade, embora todos tenham sido batizados. Isso era comum na época de Paulo, quando os crentes eram batizados imediatamente após a conversão.]

(2) Referindo-se ao procedimento que provavelmente era usado para os batismos em sua época (por imersão) em lugares onde “havia água” (Atos 8: 38-39), Paulo apresenta o seu primeiro ponto, no qual ele aborda o significado do batismo. Paulo equipara o "sepultamento" na água com o sepultamento com Cristo em Sua morte.
a. Qual é o significado da frase "Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado" no v. 10?

b. Quanto a nós, o que foi que a morte de Cristo na cruz realizou?

c. De acordo com os vv. 6-7, em que sentido fomos unidos a Ele em Sua morte, e quais são as implicações desta verdade?

d. Como o batismo serve para retratar essa realidade?
(3) O que foi que a ressurreição de Cristo dentre os mortos realizou por nós?

(4) Em que sentido fomos unidos a Ele em Sua ressurreição?
(5) Quais são as implicações dessa união com Cristo em sua ressurreição?

(6) Como o batismo serve para retratar essa realidade?

(7) É possível que alguém esteja unido a Cristo em Sua ressurreição sem primeiro estar unido a Ele em Sua morte?

(8) No v. 11, Paulo nos dá o seguinte conselho prático: "considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus". O que significa para você o uso da palavra "considerar"? Como você pode aplicar esse conselho em sua vida?

(9) Todos os primeiros cristãos eram batizados imediatamente após sua conversão. Portanto, se você ainda não foi batizado, por que você ainda não tomou esse passo?

(10) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
To be Baptized or Not to be Baptized

As our Lord Jesus severely attacks the Pharisees on their outward religion and hypocrisy and often points out their futility of keeping rituals and human traditions, He has given us, nonetheless, two ordinances to observe.  One is the Lord’s Supper and the other is baptism.  As a result, these two must carry a very important significance and are very dear to His heart. 

As we know, throughout the books of the New Testament, apart from the four Gospels, new believers appear to be baptized immediately upon their conversion.  I am sure part of the reason is that they do recognized this as a command from the Lord Himself.  On the other hand, there is also a very practical side to their immediate baptism.

In most cases, being a follower of Christ was not a matter to be taken lightly, especially in those early days.  Persecution was part of the acknowledgement of being a Christian. Therefore, a public act of baptism was a sure sign that the repentance and belief of the one baptized would be genuine.  No one in his right mind would willingly invite hardship to his life by publicly confessing his faith in Christ, if it was not genuine.

In other words, there could hardly be an “unbaptized” Christian during the time of the New Testament.

This brings me to one of the phenomena that bothers me greatly as a pastor.  There are many “unbaptized” Christians in the church today.  If in the New Testament time, there were no “unbaptized” Christians, why should there be any today?

Reflexão meditativa
Ser ou não ser batizado

Embora o nosso Senhor Jesus tenha atacado severamente os fariseus por causa de sua religião externa e hipocrisia, apontando freqüentemente a futilidade de seu cumprimento de rituais e tradições humanas, Ele nos deixou duas ordenanças para observarmos. O primeiro é a Ceia do Senhor e o segundo é o batismo. Portanto, ambas as ordenanças devem ter um significado muito importante e estar muito perto de Seu coração.

Todos os livros do Novo Testamento (menos os quatro evangelhos) nos ensinam que os novos crentes aparentemente eram batizados imediatamente após sua conversão. Tenho certeza de que parte da razão disso é que esses crentes estavam conscientes de que se tratava de uma ordem do próprio Senhor. Mas por outro lado, havia também um aspecto muito prático do seu batismo imediato.

Na maioria dos casos, ser um seguidor de Cristo não era um assunto fácil, especialmente naqueles primeiros dias. Identificar-se como cristão significava ser perseguido. Nesse sentido, a participação no ato público do batismo era um sinal claro de que o arrependimento e a fé dos que estavam sendo batizados eram genuínos. Ninguém em seu perfeito juízo traria mais problemas a sua própria vida ao confessar publicamente uma fé em Cristo que não fosse genuína.

Em outras palavras, dificilmente havia cristãos "não batizados" nos tempos do Novo Testamento.

Essa questão me faz pensar num fenômeno que me incomoda muito como pastor. Atualmente, existem muitos cristãos "não batizados" na igreja. Se não havia cristãos “não batizados” nos tempos do Novo Testamento, por que isso deveria ser normal hoje?

Day 7

Dia 7

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Romans 6:12–23

Paul now exhorts us how to live as one dead to sin and alive in Christ:

(1) Using the imagery of an instrument/weapon, “hópla" can have the general meaning “instruments” but Pauline usage suggests the more specific military meaning “weapons” (Moo, Romans, 384).  Paul, in v. 13, admonishes us not to offer any part of ourselves as a weapon of wickedness, but rather offer our every part as a weapon of righteousness.
a. If Paul means “instrument”, what does it say to you?

b. If Paul means “weapon”, what does it say to you?

c. As much as there might be a difference in nuance, what might be the common theme between the two?

d. What does “offer” mean in either case?
(2) What is a slave?

(3) Do you agree that “you are slaves of the one you obey”? (6:16)

(4) Recount your life before your conversion. Does it resemble what Paul describes in v. 19?

(5) Examine your life today:
a. Who then are you obeying these days?

b. Does it resemble what Paul describes in vv. 17-18?
(6) How can you convince a non-believer that he or she is a slave to either sin or obedience (according to v. 16), but also that they do have a choice of who their master is?

(7) How can vv. 20-23 help them to make a choice for Christ?

(8) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 6:12-23

Neste trecho, Paulo nos exorta a viver como mortos para o pecado e vivos em Cristo:

(1) Embora a palavra "hopla" (cujo significado evoca um instrumento / arma) possa ser usado como o significado mais geral de" instrumentos", a forma em que Paulo a usa nesta passagem sugere que o que ele tem em mente é o sentido mais específico (militar) de" armas "(Moo, Romanos, 384). No v. 13, Paulo nos aconselha a não oferecermos nenhuma parte do nosso ser para servir como arma de injustiça. Em vez disso, devemos oferecer cada parte do nosso ser como arma de justiça.
a. Se o sentido que Paulo tem em mente é "instrumento", o que isso significa para você?

b. Se o sentido que Paulo tem em mente é "arma", o que isso significa para você?

c. Apesar das diferenças que possam existir entre essas duas nuances, qual seria o tema comum de ambas?

d. Em qualquer dos casos, o que significa "oferecer"?
(2) O que é um escravo?

(3) Você concorda com a afirmação de que vocês "tornam-se escravos daquele a quem obedecem"? (6:16)

(4) Descreva sua vida antes de sua conversão. Era parecida com o que Paulo descreve no v. 19?

(5) Examine sua vida atual:
a. A quem você está obedecendo atualmente?

b. Sua vida é parecida com o que Paulo descreve nos vv. 17-18?
(6) Como você pode convencer um incrédulo de que (de acordo com o v. 16) suas duas únicas opções são ser um escravo do pecado ou ser um escravo da obediência, e ao mesmo tempo explicar que ele pode escolher qual dos dois será seu senhor?

(7) Como podem os vv. 20-23 ajudá-los a escolher Cristo?

(8) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Is Justification by Faith Dangerous?

Historically, one of the biggest objections to justification by faith apart from the law (and work) has been the accusation that such a notion will give license to believers to sin, because presumably you can always repent and seek forgiveness and then sin again.

In fact, there was a notorious sect in Russia, called the Khlysty (flagellants) of which the evil genius, Gregory Rasputin, was allegedly an adherent.  “Rasputin taught and exemplified the doctrine of salvation through repeated experiences of sin and repentance.  He held that, as those who sin most require most forgiveness, a sinner who continues to sin with abandon enjoys, each time he repents, more of God’s forgiving grace than any ordinary sinner.”  (Bruce, Romans, 127)

No wonder many prefer to associate work with salvation and, in fact, to impose work as a condition of salvation.  Presumably this was the preference of many Jewish Christians in Paul’s days.  But Paul would have none of that. As he puts it in Romans 3:3-4, our unfaithfulness cannot nullify the faithfulness of God nor can our lies the truthfulness of God. As he reiterates in 4:14, if we insist on justification by the works of law, “faith has no value and the promise (of God) is worthless.”

I think, in our sincere search to understand the truth of God, it is helpful to be reminded that we can never be holier than God, more merciful than God, nor wiser than God.  His way is always the best way.

Reflexão meditativa
A justificação pela fé é perigosa?

Ao longo da história, uma das maiores objeções à ideia da justificação pela fé independente da lei (e das obras) é a acusação de que essa noção constitui uma permissão para os crentes pecarem com base na suposição de que sempre poderão se arrepender, buscar perdão e mais tarde continuar pecando.

De fato, havia uma seita bem conhecida na Rússia chamada os Khlysty (flagelantes), que (supostamente) incluía entre seus adeptos o gênio diabólico, Grigori Rasputin. "Rasputin ensinava e exemplificava a doutrina da salvação por meio de ciclos repetidos de pecado e arrependimento. Ele afirmava que, uma vez que aqueles que pecam mais precisam de mais perdão, o pecador que continua a pecar desenfreadamente desfruta mais da graça perdoadora de Deus do que qualquer pecador comum, cada vez que se arrepende." (Bruce, Romanos, 127)

Nesse contexto, não é de se admirar que muitos prefiram associar as obras à salvação, e até impõem as obras como condição de salvação. Essa parece ter sido a preferência de muitos dos cristãos judeus da época de Paulo. Mas Paulo não queria ter nada a ver com isso. Como diz Romanos 3:3-4, nossa infidelidade não pode anular a fidelidade de Deus; e as nossas mentiras não podem anular a veracidade de Deus. Como ele repete em 4:14, se insistirmos na justificação pelas obras da lei, "a fé não tem valor, e a promessa (de Deus) é inútil".

Eu acredito que, ao procurarmos compreender sinceramente a verdade de Deus, é importante lembrar que nunca seremos mais santos do que Deus, mais misericordiosos do que Deus ou mais sábios do que Deus. O Seu caminho sempre é melhor.