Scriptural Reflection
Romans 8:12–17
(1) Since we do have the indwelling of the powerful Spirit of God who
raised Christ from the dead, Paul says, we do have an obligation as a
result. What is this obligation? (vv. 12-13)
(2) If we still live according to the flesh, what will the consequence be?
What does “
you will die” mean? Does Paul not declare back in 8:1
that “
there is not condemnation for those who are in Christ Jesus”?
(3) “The Arminian believes that a regenerate believer
may, indeed, fall back into a ‘fleshy’ lifestyle so that the threat of
this verse becomes real. But the Calvinist believes that the truly
regenerate believer, while often committing 'fleshy' acts, will be
infallibly prevented from living a fleshy lifestyle by the Spirit
within.” (Moo,
Romans, 494)
Which one do you think is right? (See Note below.)
(4) According to v. 14, what is the proof that someone is, indeed, a child of God?
(5) Previously in chapter 5, Paul points out that we
are either slaves to sins or to righteousness. But here, Paul
asserts that we are really above slaves because slaves live in fear (v.
15).
Do you no longer live in fear?
Why or why not?
(6) Paul says that as children, instead of living in fear, we have all the benefits of being sons.
a. Why does he call our sonship an adoption? How appropriate is it?
b. Though adopted, we enjoy full sonship in
that we call God, “Abba, Father”, and are “co-heirs” with Christ.
- What does the use of “Abba” signify? (The Jews did not even dare
address God with this Aramaic name, which was used by small children in
calling their fathers.) (See also Mk. 14:36.)
- How special is the use of “cry out” by Paul?
- What will we be inheriting together with Christ?
- Why does Paul mention “sharing in His sufferings” as part of our co-heir reality?
(7) Try to write in your own words the marvelous reality of being the children of God.
(8) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
Note:
- According to Moo, based on Romans 5:9-10, 21, 8:1-4, 10-11, along
with the finality of justification itself, he favors the “Calvinist”
interpretation.
- “Cry out” is an emotional, not a rational term.
Reflexão sobre as Escrituras
Romanos 8:12–17
(1) Paulo diz que o fato de o poderoso Espírito de Deus que ressuscitou Cristo dos mortos
viver em nós nos dá uma obrigação. Qual é essa obrigação?
(vv. 12-13)
(2) Quais serão as consequências se continuarmos vivendo de acordo com a carne?
O que significa "
morrerão" (v.13a)? Paulo não havia declarado em 8:1 que "
agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus"?
(3)
"O arminiano acredita que um crente regenerado pode de fato cair
novamente num estilo de vida 'carnal'; nesse caso, a ameaça expressada
neste versículo se
torna real. No entanto, o calvinista acredita que o crente que de fato
foi regenerado, embora ele possa cometer atos 'carnais' com certa
frequência, será infalivelmente impedido pelo Espírito que mora dentro
dele
de retornar a um estilo de vida carnal.” (Moo,
Romanos, 494)
Qual das duas posições você acha que está correta? (vide a Nota abaixo)
(4) De acordo com o v. 14, qual é a evidência de que alguém realmente é filho de Deus?
(5)
No início do capítulo 5, Paulo salientou que todos nós somos escravos,
alguns escravos dos pecados e outros escravos da justiça. Mas neste
versículo (v. 15), Paulo afirma que na verdade nossa posição está acima
da dos escravos, uma vez que os
escravos vivem com medo.
Você pode afirmar que não vive mais com medo?
Por que ou por que não?
(6)
Paulo diz que nossa posição como filhos nos dá todos os privilégios de quem é filho; portanto, não precisamos viver com medo.
a. Por que ele usa a palavra “adoção” para se referir à nossa filiação? Quão apropriado é este termo?
b. Embora sejamos adotados, desfrutamos de uma filiação plena, de modo que podemos chamar Deus de "Aba, Pai" e somos "co-herdeiros" de Cristo.
- O
que significa o uso do termo "Aba"? (Nem mesmo os próprios judeus ousavam se
dirigir a Deus com este termo aramaico, o qual era usado por crianças
pequenas para se dirigirem aos pais.) (vide também Mc. 14:36)
- Quão especial é o verbo "clamamos" que Paulo usa aqui?
- O que herdaremos junto com Cristo?
- Por que Paulo menciona que parte de nossa condição de co-herdeiros é "participar dos seus sofrimentos"?
(7) Tente escrever com suas próprias palavras uma descrição da maravilhosa realidade de ser filho de Deus.
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:- Moo
diz que ele prefere a interpretação "calvinista", com base em Romanos
5:9-10, 21, 8:1-4, 10-11, e em vista do caráter definitivo da
justificação.
- "Clamamos" é um termo que expressa a emoção, não a lógica.
Meditative Reflection
More to Justification
If
we read the Book of Romans simply as a theological treatise, we can
fail to do justice to Paul’s passion for the grace of God in Christ.
Additionally, we may not appropriate the marvelous blessings that
we ourselves received by being justified before God through faith in
Jesus Christ.
True, Paul has developed his arguments to
show the futility of the Jews in relying on the law for salvation ―
step by step, with passion and with powerful conviction. However, his
ultimate goal is not to win any argument, but to help us to fully
appropriate the full blessings in being justified through faith in Jesus
Christ. As a result, he recounts his former life, and his
struggle against his flesh in chapter 7. Leaving these behind, he
dwells in excitement and passion in sharing the riches of his (and thus
our) life in the Spirit. Then in 8:14-17, he “contradicts” his former
claim that we are slaves to righteousness (8:15) and declares that “The Spirit you received does not make you a slave, so that you live in fear again”.
Of course, Paul is not really
contradicting himself. Instead, he is describing our new condition in
Christ using two different angles. In Romans 6, he emphasizes the
change of our owner. He tells us that once we are justified by faith, we
are under new management. Our master is no longer sin, but
Christ. This master operates under very different principles from
our old master. Our old master, sin, seeks to control us and
overpower us. But our new Master seeks to woo us with His love, so
that our obedience to Him is not out of fear, but out of love.
This is the point Paul makes in Romans 8. Here he points out that this
new relationship is no longer expressed in terms of master and slave,
but Father and son — even Abba and son!
To the Jewish mind, this was most
unthinkable, as they had never dared to address God with such intimacy.
They certainly would have a hard time imagining that Gentiles could call
God their Father, let alone Abba! But such is the privilege, the
unthinkable privilege, of justification by faith in Jesus Christ.
We become brothers and even co-heirs with Christ.
But, as most commentators point out, the
most amazing word Paul uses is the word “cry” which is not a word of
reasoning, but a word of emotion. The Holy Spirit who dwells in us
enables us to appropriate the love of this new relationship in such a
way that causes us to cry, like a little child, imperceptibly “Abba” to
God. When was the last time you were so moved by the love of God
that you cried out, imperceptibly, “Abba Father”?
Reflexão meditativa
A justificação é muito mais que isso
Se
lermos o livro de Romanos como se fosse um mero tratado teológico, não
faremos jus à paixão que Paulo tem pela graça de Deus em Cristo. Além
disso, é possível que não estejamos aproveitando as bênçãos maravilhosas
que
recebemos quando somos justificados diante de Deus pela fé em Jesus
Cristo.
É certo que o propósito de Paulo ao desenvolver seus
argumentos foi mostrar aos judeus - passo a passo, com paixão e uma
firme convicção - a futilidade de confiar na lei para a salvação. No
entanto, seu
objetivo final não foi ganhar uma discussão, mas nos ajudar a aproveitar
todas as bênçãos que são nossos por sermos justificados pela fé em
Jesus Cristo. É por isso que no capítulo 7 ele descreveu sua velha vida e
sua luta
contra sua carne. Na seção de hoje, Paulo coloca esses temas de
lado, e todo o seu pensamento é dominado pelo entusiasmo e a paixão ao
compartilhar as riquezas
de sua vida (e, portanto, a nossa também) no Espírito. Logo, em
8:14-17, ele "contradiz" sua afirmação anterior de que somos escravos da
justiça (8:15) ao afirmar que "vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem".
É
claro que, na verdade, Paulo não está se contradizendo; o que ele
realmente está fazendo é descrever a nossa nova condição em Cristo de
duas perspectivas
diferentes. Em Romanos 6, a ênfase está na substituição de nosso senhor.
Paulo
nos diz que ao sermos justificados pela fé, somos colocados sob uma
nova administração. Nosso senhor não é mais o pecado, mas Cristo. E este
novo senhor opera com base em princípios que são muito diferentes
daqueles do nosso antigo senhor. Nosso antigo senhor, o pecado, quer nos
controlar e dominar.
Mas o nosso novo Senhor procura nos atrair com Seu amor, para que nossa
obediência a Ele não seja inspirado pelo medo, mas pelo amor. Este é o
ponto que
Paulo enfatiza em Romanos 8 ao observar que este novo
relacionamento não pode mais ser descrito em termos de um relacionamento
entre senhor e escravo,
mas entre Pai e Filho - e até mesmo entre Aba e filho!
Na
mentalidade judaica, essa noção era totalmente impensável, uma vez que
os judeus nunca
ousavam se dirigir a Deus com tanta intimidade. Sem dúvida teria sido
muito difícil para eles aceitarem a noção de que os gentios pudessem se
dirigir a
Deus como Pai, muito menos como Aba! Mas esse é o privilégio, o
privilégio impensável, da justificação pela fé em Jesus Cristo.
Tornamo-nos irmãos e até co-herdeiros de Cristo.
No entanto, como
muitos comentaristas salientam, a expressão mais impressionante que
Paulo usa é o termo "clamar", uma palavra que não é racional, mas
emotiva. O Espírito Santo que mora dentro de nós nos dá a capacidade de
tomar posse do amor desse novo relacionamento, nos
levando a clamar “Aba” a Deus de forma imperceptível, como uma criança
faria. Quando foi a
última vez que você se sentiu tão comovido pelo amor de Deus que
imperceptivelmente clamou, "Aba Pai"?