Guia devocional da Bíblia

Day 1

Dia 1

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 41:1–24

We shall continue with the study of the Book of Genesis this week.

(1) Joseph somehow saw the hand of God in his interpretation of the dream of the chief cupbearer of Pharaoh, but he had to wait another two “full” years (NIV). Apart from being a test of faith, what other practical reasons might there be for having to wait another two full years?

(2) What lesson might we learn from this?

(3) What was Pharaoh’s first dream? How absurd was it?

(4) What was his other dream about? How absurd was it?

(5) If you were to interpret them, what common-sense answers might you have?

(6) We can be pretty sure that the Egyptian wise men and magicians would have come up with some kind of interpretation. They might have logical answers, but not necessarily a divine one. What was Joseph’s immediate reply to Pharaoh? Why did he have to say that? Compare Joseph’s reply to that of Daniel in Daniel 2:28. What do they have in common?

(7) The chief cupbearer referred to his forgetting Joseph as a “shortcoming”, but the original Hebrew word (het) means “sin”. Why would it be a sin?

(8) What is the main message to you today and how can you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 41:1–24

Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Gênesis.

(1) De alguma forma, José percebeu a mão de Deus em sua interpretação do sonho do chefe dos copeiros do faraó, mas teve que esperar mais dois anos “inteiros” (ARC). Além de servir como prova de su fé, quais teriam sido as outras razões práticas para esses dois anos inteiros de espera?

(2) Que lição podemos aprender com isso?

(3) Qual foi o primeiro sonho do faraó? Quão absurdo foi esse sonho?

(4) Qual foi o seu outro sonho? Quão absurdo foi esse?

(5) Se você tivesse que interpretar esses dois sonhos, que respostas lógicas você daria?

(6) Podemos ter certeza de que os sábios e magos do Egito teriam pensado em algum tipo de interpretação. Embora possam ter dado respostas lógicas, não teriam sido necessariamente respostas divinas. Qual foi a resposta imediata de José ao faraó? Por que ele teve que dizer isso? Compare a resposta de José com a de Daniel em Daniel 2:28. Que semelhanças existem entre as duas respostas?

(7) De acordo com a versão NVI-PT , o chefe dos copeiros usou a palavra "faltas" para se referir ao fato de ele ter esquecido José; no entanto, a palavra hebraica usada no texto original (het) significa "pecado" (como na versão ARC). Por que isso tinha sido um pecado?

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
God’s Never Late

I always like to say half-jokingly that God is never late, but seldom early. Why would I say it half-jokingly? Well, when you have gone through the pain of waiting, you know how hard it can be and how much you want God to provide a way out immediately. On the other hand, deep in your heart as a good Christian, you know that God’s timing is always the best.

It is interesting to read what appears to be a commentary by Moses that Joseph had to wait another “two full years” (Gen. 41:1). It conveys exactly that painful feeling of waiting. On the one hand, Joseph knew that the interpretation of the dream of the chief cupbearer of Pharaoh was not an accident and it came directly from God. By faith, he also knew too well that it would be an opportunity for his vindication. He was almost sure that this had to be a God-given opportunity for him to be free. Yet, he heard nothing and saw nothing for two full years. It must have been hard on him.

We all know that all things work for the good of those who love God (Rom. 8:28) and that God knows the way that we take, and as Job said, “(W)hen He has tested me, I will come forth as gold" (Job 23:10). Indeed, in order to assume such an important and epoch-changing task as the prime minister of Egypt, Joseph needed much training in godliness and faith.

But we can also think of other practical reasons that he needed to wait for another two full years.

As the prime minister of Egypt, this Hebrew slave had better brush up on his Egyptian language skills so that he could communicate fluently and royally. Being in charge of looking after important prisoners of the king (Gen. 39:20) would offer him not only the opportunity to learn the language well, but also some of the ins and outs, practices and culture of the palace. Two more years would only serve to better prepare him for being ushered suddenly into the royal palace.

And, of course, in God’s grander scheme of things, the timing of the famine had been “firmly decided by God” (41:32), and “God will do it” exactly in His own timing.

Yes, it is never easy to wait for God’s timing, but as David testified out of his own experience, “All the ways of the Lord are loving and faithful” (Ps. 25:10) and His ways obviously include His timing.

Reflexão meditativa
Deus nunca
chega tarde demais

Costumo dizer, meio brincando, meio falando sério, que Deus nunca chega tarde demais, mas raramente chega cedo. Por que digo isso meio brincando, meio falando sério? Bem, se você já experimentou a dor da espera, sabe o quão difícil pode ser, e o quanto você quer que Deus lhe proporcione uma saída imediatamente. Por outro lado, no fundo do coração, você, como um bom cristão, sabe que o tempo de Deus é sempre melhor.

É interessante ler o que parece ser um destaque especial que Moisés dá ao fato de José precisar esperar mais “dois anos inteiros” (Gn 41:1). Essa expressão transmite com muita precisão aquela sensação dolorosa de espera. Por um lado, José sabia que a experiência interpretar o sonho do chefe dos copeiros do Faraó não tinha acontecido por acaso, mas tinha vindo diretamente de Deus. Pela fé, ele também sabia muito bem que isso representava uma oportunidade para sua reivindicação. Ele tinha uma certeza quase absoluta de que se tratava de uma oportunidade dada por Deus para ele recuperar sua liberdade. No entanto, ele não ouviu nem viu nada por dois anos inteiros. Isso deve ter sido difícil para ele.

Todos nós sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Rm 8:28), que Deus conhece o caminho que tomamos, e que quando (nas palavras de Jó) “me puser à prova, aparecerei como o ouro” (Jó 23:10). De fato, para poder assumir a tarefa tão histórico de ser o primeiro-ministro do Egito, José precisava receber muito treinamento na piedade e na fé.

Mas também podemos pensar em outras razões práticas pelas quais ele teve que esperar mais dois anos inteiros.

Para cumprir seu papel de primeiro-ministro do Egito, esse escravo hebreu precisava melhorar seu domínio da língua egípcia para poder se comunicar de manera fluente e majestosa. Uma vez que ele esteve encarregado de cuidar dos prisioneiros importantes do rei (Gn 39:20), ele teve a oportunidade não só de aprender bem a língua, mas também de adquirir uma compreensão básica das práticas e da cultura do palácio. Esses dois anos adicionais serviriam para prepará-lo melhor para sua súbita introdução ao palácio real.

E claro, no plano maior de Deus, o tempo exato da fome já havia sido "determinada de Deus" (41:32), e "Deus se apressa a fazê-la", exatamente de acordo com Sua própria programação.

Claro, nunca é fácil esperar pelo tempo de Deus; no entanto, assim como Davi (com base na sua própria experiência) também atestou, “Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade ” (Sl 25:10), e é óbvio que Suas “veredas” incluem o Seu tempo.

Day 2

Dia 2

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 41:25–45

(1) Joseph was simply hoping to get out of prison (40:14), but what he got far exceeded his wildest dream (or did it really?). What might be the lesson we can learn from this?

(2) In interpreting the dreams, Joseph pointed out that God has revealed to Pharaoh, “what He is about to do”.

a. How significant was this statement to Pharaoh?

b. How significant was this statement to the Egyptian magicians?

(3) According to Joseph, why did God give Pharaoh the same dream in two forms?

(4) Joseph’s speech was in two parts: The first part was the interpretation of the dreams, and the second part was his recommended action to Pharaoh.

a. What did his proposal entail?

b. How important was his plan of advice?

c. What might be the most difficult part of the plan to implement?

d. Do you think Joseph had himself in mind in being appointed as “the” wise man to be put in charge? Why or why not?

(5) What, in essence, was Pharaoh appointing Joseph, the Hebrew slave, to do? What risk was Pharaoh taking? Why then would he make such a bold move?

(6) Try to imagine the huge change of status of Joseph, almost within minutes. What might be the most improbable change of it all? How can one explain such an improbable change?

(7) Both Joseph and Daniel were given a native name (and in the case of Joseph it probably means “God speaks and lives” and he was further given an Egyptian priest’s daughter as his wife). Did it have any impact on their own faith in Yahweh? Why or why not?

(8) We like to say, "like father like son". What do you think would become of Joseph’s marriage? Can you find in the Bible that he took other wives? (You may want to read the last part of the book of Genesis to get an idea.)

(9) What is the main message to you today and how can you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 41:25–45

(1) O único desejo de José era sair da prisão (40:14), mas o que ele obteve excedeu em muito seus sonhos mais loucos (ou talvez não). Qual poderia ser a lição para nós nisso?

(2) Ao interpretar os sonhos do faraó, José enfatizou que Deus lhe havia revelado "o que Deus há de fazer".

a. Quão importante foi para o faraó ouvir essa declaração?

b. Quão importante foi para os magos do Egito ouvir essa declaração?

(3) De acordo com a interpretação de José, por que Deus tinha dado ao faraó o mesmo sonho em duas formas?

(4) O discurso de José pode ser dividido em duas partes: a primeira contém a interpretação dos sonhos, e a segunda o plano de ação que José recomendou ao faraó.

a. O que a sua proposta envolvia?

b. Quão importante era o plano que ele recomendou?

c. Que aspecto do plano teria sido o mais difícil de implementar?

d. Você acha que José se considerava um candidato a ser nomeado como o sábio responsável pelo projeto? Por que ou por que não?

(5) Em essência, qual foi a responsabilidade que o faraó deu a José, o escravo hebreu? Que tipo de risco o faraó correu ao fazer isso? Por que ele decidiu fazer uma jogada tão ousada?

(6) Tente imaginar a enorme mudança de status que José experimentou, quase de um minuto para outro. Qual pode ter sido a mudança mais improvável de todas? Como explicar uma mudança tão improvável?

(7) Tanto José quanto Daniel receberam um nome nativo (no caso de José, seu novo nome provavelmente significa “Deus fala e vive”; além disso, ele recebeu como esposa a filha de um sacerdote egípcio). Tudo isso teve algum impacto em sua pessoal em Javé? Por que ou por que não?

(8) Gostamos de dizer "tal pai tal filho". O que você espera acontecer com o casamento de José? Alguma parte da Bíblia diz que ele teve outras esposas? (Você talvez queira ler a última parte do livro de Gênesis).

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The God of Human History

The historicity of the story of Joseph has been a rather hot topic of dispute by some liberal scholars, because, “In all of Egypt’s literature, there is no record of an Asiatic slave rising to the position of grand vizier.” If the historians of old in Egypt chose to record the name of Joseph as such an important court official, they would have had no choice but to also record the subsequent exodus of the people of Israel. The two events are so intertwined that they are inseparable. You cannot record one without the other. We find no historical account of either, but that does not mean that they are not historical.

I guess it is truly improbable that Pharaoh would elevate a Hebrew slave to any important political position, let alone the number two man to whom all his people were to submit (Gen. 41:40). Egyptians despised Hebrews to the point that they “could not eat with Hebrews, for that is detestable to Egyptians” (Gen. 43:32).

We can also sense that Pharaoh, by so doing, was risking dissension among his officials and potentially risking divisions within his kingdom. If I were Pharaoh, even if I were convinced of Joseph’s wisdom and great ability, I would have him serve under an Egyptian prime minister. Thus, I would avoid any dissension. If Joseph proved to be popular among the people and earned the trust of his peers, then and only then would I consider elevating him to be the prime minister. This is called prudence.

Yet, Pharaoh put Joseph in charge of his palace and all his people right away and declared that “Only with respect to the throne will I be greater than you” (41:40). And, as if this was not enough, the Bible uses an even more vivid description saying, “He (Pharaoh) made him ride in a chariot as his second-in-command, and men shouted before him, ‘Make way!’ Thus, he put him in charge of the whole land of Egypt.” (41:43)

How can one explain such an improbable, or rather, impossible event? The only explanation is that this was thoroughly an act of God in the truest sense, because “In the Lord’s hand the king’s heart is a stream of water that He channels toward all who please him.” (Prov. 21:1)

Repeatedly in history, we have seen that’s how God acted. He did it to the Babylonian King Nebuchadnezzar (Dan. 2:48); He did to the Persian King Cyrus too (Ezr. 1:1).

Reflexão meditativa
O Deus da história humana

A historicidade do relato sobre José tem gerado muita controvérsia entre alguns estudiosos liberais, uma vez que, "Em todo o corpo da literatura do Egito, não há registro de nenhum escravo asiático que tenha sido elevado à posição de grão-vizir". No entanto, se os historiadores egípcios antigos tivessem registrado o nome de José, um oficial tão importante da corte, também teriam sido obrigados a registrar o êxodo do povo de Israel que aconteceu mais tarde. Os dois eventos estão tão entrelaçados que é impossível separá-los. É impossível registrar um sem mencionar o outro. O fato de não encontrarmos nenhum relato histórico desses eventos não significa que não sejam eventos históricos.

Suponho que teria sido extremamente improvável que Faraó tivesse elevado um escravo hebreu a qualquer posição de importância política, muito menos à de segundo em comando, um cargo público ao qual todo o seu povo teria que se submeter (Gênesis 41:40). Os egípcios tinham tanto desprezo pelos hebreus que nem podiam "comer pão com os hebreus, porquanto é abominação para os egípcios" (ARC)  (Gênesis 43:32).

Isso também nos dá a sensação de que o faraó, ao fazer isso, corria o risco de criar dissensões entre seus oficiais e possíveis divisões em seu reino. Se eu fosse faraó, mesmo que estivesse convencido da sabedoria e grande habilidade de José, eu o teria feito servir sob um primeiro-ministro egípcio para evitar qualquer dissensão. Se ficasse evidente que José era popular entre o povo e tinha conseguido ganhar a confiança de seus pares, então (e só então) eu pensaria na possibilidade de elevá-lo ao cargo de primeiro-ministro. Isso se chama prudência.

No entanto, Faraó imediatamente deu a José autoridade sobre seu palácio e todo o seu povo, declarando que "somente no trono eu serei maior que tu" (41:40). E, como se isso fosse pouco, a Bíblia nos dá a seguinte descrição ainda mais vívida: “E [Faraó] o  fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: 'Ajoelhai'. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito” (41:43).

Como explicar um evento tão improvável, ou melhor, impossível? A única explicação é que cada detalhe desse evento foi um ato de Deus, no sentido mais estrito da expressão, pois “O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer” (Provérbios 21:1).

Vemos repetidamente na história que é assim que Deus age. É o que fez com o rei babilônico, Nabucodonosor (Dn 2:48), e também com Ciro, o rei da Pérsia (Esdras 1:1).

Day 3

Dia 3

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 41:46–57

(1) How old was Joseph when he was sold by his brothers to Egypt? (See 37:2)

(2) Try to recount his life in the last 13 years and the major changes that took place in his life.

(3) Though the Bible never mentions them again, how do you think  Potiphar and especially his wife took the news of Joseph’s change of fortune? How long did it take for his vindication to take place?

(4) In what ways might part of your life resemble that of Joseph?

(5) The Bible does not mention any opposition faced by Joseph in conducting his duties as the number two man in Egypt. But logically, what might he have to face? What might be the toughest part of his duties as he stored up huge quantities of grain for Pharaoh?

(6) The names of the two sons give us much insight into Joseph’s frame of mind in dealing with his past:

a. What does the name Manasseh tell us of how Joseph looked upon his past in his family?

b. What does forgetting “all my father’s household” mean?

c. What does the name of Ephraim tell us of how Joseph looked upon his first 13 years in Egypt?

d. And how does he now see his life in Egypt?

(7) What might the people and Pharaoh be thinking towards the end (but not quite the end) of the seven years of abundance? How would Joseph have felt?

(8) If there were skepticism and opposition in the first seven years, what happened when the years of famine began “just as Joseph has said”?

(9) How severe was the famine? How might such a tragedy speak to Romans 8:28?

(10) In what way is Joseph a type of Christ?

(11) What is the main message to you today and how can you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 41:46–57

(1) Quantos anos tinha José quando seus irmãos o venderam como escravo no Egito? (vide 37:2)

(2) Tente contar novamente os eventos em sua vida ao longo dos 13 anos anteriores, e as principais mudanças que ele experimentou.

(3) Embora a Bíblia não mencione novamente Potifar e sua esposa, como você acha que eles (especialmente sua esposa) se sentiram quando ouviram as notícias sobre a mudança de sorte de José? Quanto tempo se passou antes de sua reivindicação?

(4) Alguma etapa de sua vida é semelhante à de José? Por que?

(5) Embora a Bíblia não mencione que José tenha enfrentado algum tipo de oposição enquanto exercia suas funções como segundo em comando no Egito, pensemos logicamente sobre seu entorno. Que tipo de situações ele teria enfrentado? Qual teria sido o aspecto mais difícil de suas responsabilidades enquanto armazenava grandes quantidades de grãos para o faraó?

(6) Os nomes dos dois filhos de Joseph nos dão muita informação sobre o estado de espírito de José ao lidar com seu passado:

a. O que o nome Manassés nos mostra sobre o que José pensava sobre seu passado quando ainda morava com sua família?

b. O que ele quer dizer quando menciona que tinha esquecido “toda a casa de meu pai”?

c. O que o nome Efraim nos ensina sobre o que José pensava sobre seus primeiros 13 anos no Egito?

d. E o que ele pensava sobre sua vida atual no Egito?

(7) O que o povo e o faraó poderiam ter pensado à medida que se aproximava o final (mas não no final) dos sete anos de fartura? Como José teria se sentido?

(8) Se chegou a haver ceticismo e oposição entre o povo durante os primeiros sete anos, o que teria acontecido com o começo dos anos de fome, "como José tinha dito"?

(9) Quão severa foi a fome? Como uma tragédia tão grave pode nos ajudar a entender Romanos 8:28?

(10) De que forma José é um tipo de Cristo?

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
God is Faithful

I am struck by how Joseph named his first son, Manasseh.

For one, he did not give him an Egyptian name. For the sake of his upbringing, one might expect Joseph to give him an Egyptian name to help him relate better to the children in the royal court. But he gave him a Hebrew name, and I believe, not just because of his desire to remind his son of who he was, but more importantly to remind his son of the God they served. Many Egyptian names were tied to the gods they served.

But what struck me most is Joseph’s own statement explaining the naming of his son, “It is because God has made me forget all my trouble and all my father’s household.” (Gen. 41:51)

To forget all his trouble is understandable, but to forget all his father’s household? That was a heart-breaking statement indeed.

As an immigrant to North America, I have observed a rather interesting phenomenon among many long-time Chinese immigrants. In my circle of Chinese immigrant friends and relatives, many are highly educated. Many have their terminal degrees, they have remarkable achievements in their own fields, they have totally immersed themselves into North American society and they speak very fluent English too. But, as they are nearing their retirement age, I notice that many of them have begun watching Chinese television programs and reading Chinese newspapers, things which they seldom did before. They have also developed a nostalgia and talk more often about their hinterland. In other words, they all remember their roots and this is only natural.

But not Joseph. The past was simply so painful that he wanted to wipe his past totally from his memory. And because his painful past was tied to his father’s household, he wanted to forget them as well. Joseph’s pain had to be very deep! This, perhaps, helps explain why he would subject his brothers to experience some of the pain that  they inflicted upon him.

In trying to wipe his painful past from his memory, Joseph had to deal with his God-given dreams. Unless these dreams did not come from God but if they did, then he knew that he could not simply forget his father’s household, as painful as his memory was. But the fact that he named his first son Manasseh and with the explanation he gave, he was making a conscious choice to give up on the promise of God through his dreams.

But our God is so faithful. Even if we have forgotten or given up on His promise, He will not. In due time, by His providential hand, he brought his brothers, even his father to him. Yes, it might have been brutal, in the sense that this instantly forced Joseph to relive his painful past, but this was also the only way Joseph could be completely healed of his pain, not to mention the fulfilling of a greater purpose of God — the saving of his father’s household.

I, too, have some past memories that I’d rather not remember. Often in the middle of the night I would wake up, haunted by some of these painful memories of the past. But God has taught me to give thanks, because no matter how painful they were, they belong to the past, and there are just too many present “Ephraims” (twice fruitful) for which I should give thanks.

Reflexão meditativa
Deus é fiel

Fico maravilhado com o nome que José deu ao seu primeiro filho, Manassés.

Por um lado, José não lhe deu um nome egípcio. Seria lógico pensar que José lhe teria dado um nome egípcio para facilitar sua interação com os filhos da corte real durante seus anos formativos. Mas ele lhe deu um nome hebraico; eu acredito que ele fez isso não só porque queria que seu filho se lembrasse de sua identidade, mas (e mais importante) porque queria lembrá-lo do Deus que eles serviam. Muitos nomes egípcios estavam ligados aos deuses que eles serviam.

Mas o que mais me chamou a atenção foi a explicação do próprio José em relação com o nome do filho: "Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai” (Gênesis 41:51).

É compreensível que ele tenha esquecido todos os seus problemas; no entanto, foi normal ele ter esquecido toda a casa de seu pai? Esta declaração realmente é de partir o coração!

Eu, um imigrante na América do Norte, tenho observado um fenômeno bastante interessante entre muitos imigrantes chineses idosos. Muitos do meu círculo de amigos e parentes imigrantes chineses receberam uma educação avançada. Receberam graus máximos em e fizeram conquistas notáveis em suas respectivas áreas, conseguiram se integrar totalmente à sociedade americana e até falam inglês com muita fluência. Mas tenho notado que na medida em que se aproxima a idade da aposentadoria, muitos deles começam a assistir a programas de TV chineses e a ler jornais chineses, coisas que raramente faziam antes. Também ficam com saudades de suas humildes regiões de origem no interior da China e conversam muito mais sobre elas. Em outras palavras, todos eles se lembram de suas raízes, e isso é muito natural.

Mas isso não foi o que aconteceu na vida de José. O passado era simplesmente tão doloroso que ele queria apagá-lo completamente de sua memória. E uma vez que seu passado doloroso estava ligado à casa de seu pai, ela queria esquecer sua família também. Sua dor deve ter sido muito profunda! Talvez isso nos ajude a entender por que ele fez seus irmãos experimentarem algumas das dores que eles lhe tinham infligido.

Mas para poder apagar seu passado doloroso de sua memória, José teria que lidar com os sonhos que Deus lhe dera. Talvez ele tenha tentado se convencer de que, na verdade, esses sonhos não tinham vindo de Deus mas ele também sabia que se realmente eram de Deus, ele não podia simplesmente esquecer a casa de seu pai, independentemente de quão dolorosa era essa lembrança. No entanto, o simples fato de ele ter chamado seu primeiro filho de Manassés, juntamente com a explicação que ele mesmo deu do nome, nos mostra que ele tinha tomado a decisão consciente de desistir daquilo que Deus lhe havia prometido através de seus sonhos.

Mas o nosso Deus é tão fiel que nunca esquecerá nem abandonará Sua promessa, mesmo quando nós já esquecemos. Na hora certa, Sua mão providencial lhe trouxe seus irmãos, e até mesmo seu pai. Embora essa experiência seria brutal para José, pois em um instante ele seria forçado a reviver seu passado doloroso, também era a única forma de curar completamente sua dor, sem mencionar que também cumpriria o propósito maior de Deus a salvação da casa de seu pai.

Eu também tenho algumas lembranças do passado que prefiro esquecer. Muitas vezes eu acordava de madrugada, assombrado por algumas dessas lembranças dolorosas do passado. Mas Deus tem me ensinado a dar graças, porque por mais dolorosas que sejam essas lembranças, já fazem parte do passado, e já tenho muitos “Efraims” (duas vezes frutíferos) pelos quais devo agradecer.

Day 4

Dia 4

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 42:1–17

(1) Of course, Jacob did not know how long this famine would be, but as others in Canaan went to Egypt for food, he too ordered his sons (whose inaction appeared to have bothered him) to go. Why didn’t Benjamin go? Why did Jacob continue to show favoritism?

(2) Why did Joseph treat his brothers so harshly? Did he still hold a grudge? Should he? Would you?

(3) Why would the reminder of his dreams (which were not totally fulfilled at this point) cause him to accuse them as spies? (v. 9) Do you think Joseph really thought that this reunion would actually happen one day? (See 41:51)

(4) Was it not natural that ten men coming as a group and claiming to be one family, should arouse suspicion?

(5) Joseph almost died in the hands of these brothers because of their jealousy. What would he be most concerned about at this point, seeing only ten of his brothers?

(6) According to Joseph, how could they prove their innocence? How would such a command jeopardize the lives of his father’s family in this time of famine?

(7) What effect might the imprisonment of the brothers for three days have on them?

(8) Why didn’t the brothers recognize their own brother Joseph while Joseph could recognize them? (Later on in v. 23, we read that all their dialogue was done through an interpreter.)

(9) What did Joseph intend to do by putting the brothers into prison for three days?

(10) What is the main message to you today?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 42:1–17

(1) É claro que Jacó não sabia quanto tempo essa fome duraria, mas quando soube que outros em Canaã tinham ido ao Egito em busca de comida, ele ordenou que seus filhos (cuja inação parece tê-lo incomodado) também fossem. Por que não foi Benjamin? Por que Jacó ainda não tinha renunciado ao seu favoritismo?

(2) Por que José tratou seus irmãos com tanta severidade? Será que ele ainda guardava rancor contra eles? Isso teria sido correto? O que você teria feito?

(3) Por que a lembrança de seus sonhos (que nesse momento ainda não tinham sido cumpridos plenamente) o impeliu a acusá-los de espiões? (v. 9) Você acha que José alguma vez pensou que esta reunião realmente aconteceria algum dia? (vide 41:51)

(4) Você não acha que um grupo de dez homens que tinham chegado juntos e afirmavam ser membros de uma única família levantaria suspeitos?

(5) José quase foi assassinado por causa da inveja desses irmãos. Qual teria sido sua principal preocupação naquele momento ao ver somente dez de seus irmãos?

(6) De acordo com José, o que eles poderiam fazer para provar que eram inocentes? Como essa ordem teria colocado em perigo as vidas de toda a família de seu pai, especialmente durante aquele período de fome?

(7) Que efeito a experiência de ficarem presos por três dias teria tido sobre os irmãos?

(8) Por que os irmãos não reconheceram seu próprio irmão José, mas José conseguiu reconhecer seus irmãos? (Vemos mais tarde, no v. 23, que todo o diálogo ocorreu por meio de um intérprete.)

(9) O que José procurava fazer ao deixar seus irmãos atrás das grades por três dias?

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Nobody Knows the Trouble I’ve Seen

We may not fully understanding the inner struggle of Joseph as he suddenly and unexpectedly had to face his brothers who almost took his life and who at least took away his father from him at a very young age, but the pain and grief of the past must still have been real at the time.

I invite you to meditate on this Spiritual which reflects a similar feeling of hurt and pain, penned by someone who likely was a slave as well. No one seems to know the origin of this song, but it was made popular by Marian Anderson who first successfully recorded it on the Victor label in 1925, although the rendition by Louis Armstrong is the best known.

Nobody Knows the Trouble I've Seen

Nobody knows the trouble I've seen
Nobody knows but Jesus
Nobody knows the trouble I've seen
Glory, Hallelujah

Sometimes I'm up
And sometimes I'm down
Yes, Lord, you know sometimes I'm almost to the ground
Oh, yes, Lord, still

Nobody knows the trouble I've seen
Nobody knows but Jesus
Nobody knows the trouble I've seen
Glory, Hallelujah

If you get there before I do
Oh, yes, Lord, don't forget to
Tell all my friends I'm coming too
Oh, yes, Lord, still

Nobody knows the trouble I've seen
Nobody knows but Jesus
Nobody knows the trouble I've seen
Glory, Hallelujah

Although you see me
Goin' on so, oh, yes
I have my trials here below
Oh, yes, Lord

Nobody knows the trouble I've seen
Nobody knows but Jesus
Nobody knows the trouble I've seen
Glory, Hallelujah

Reflexão meditativa
Ninguém
conhece as minhas dificuldades

Talvez não entendamos plenamente a luta que José experimentou no seu interior quando, de maneira súbita e inesperada, encontrou-se cara a cara com seus irmãos, os mesmos irmãos que quase lhe tiraram a vida quando ele ainda era muito jovem, e que efetivamente o separaram de seu pai. Mas podemos ter certeza de que a dor e a tristeza do passado continuavam sendo muito reais para ele naquela época.

Eu o convido a meditar sobre o seguinte Spiritual que reflete uma dor e tristeza semelhante ao que José experimentou. O autor desta música provavelmente também foi um escravo. Ao que tudo indica, ninguém sabe a origem desta música, que alcançou popularidade quando foi gravada pela primeira vez por Marian Anderson em 1925 para o selo Victor, embora a versão de Louis Armstrong seja a mais conhecida.

(Edição em espanhol)

Nadie sabe los problemas que he visto

    Nadie sabe los problemas que he visto
    Nadie lo sabe, sólo Jesús
    Nadie sabe los problemas que he visto
    Gloria, aleluya.

    A veces me levanto,
    a veces estoy abajo,
    Oh, sí Señor
    A veces estoy casi
    Por el suelo,
    Oh sí, Señor

    Nadie sabe los problemas que he visto
    Nadie lo sabe, sólo Jesús
    Nadie sabe los problemas que he visto
    Gloria, aleluya.

    Si has llegado antes que yo,
    Oh, sí Señor
    Dile a todos mis amigos: yo también voy,
    Oh, sí Señor

    Nadie sabe los problemas que he visto
    Nadie lo sabe, sólo Jesús
    Nadie sabe los problemas que he visto
    Gloria, aleluya.

    Aunque me ves que me va yendo,
    Oh sí, Señor
    Tengo mis pruebas, aquí abajo
    Oh sí, Señor

    Oh, nadie sabe los problemas que he visto
    Nadie lo sabe, sólo Jesús
    Nadie sabe los problemas que he visto
    Gloria, aleluya.

    https://www.youtube.com/watch?v=vt14391dQyc

Day 5

Dia 5

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 42:18–26

(1) Why did Joseph change his mind and imprison only one of them and let the rest go?

(2) Joseph knew that his youngest brother and his father were starving at home. He should also know how grievous it would be for Jacob to allow Benjamin to come. Why did he choose to play games with the brothers?

(3) What did his tactic do to the brothers? Why would it remind them of their sin?

(4) What further insight into Joseph’s suffering was provided by the conversation among the brothers?

(5) What caused Joseph to weep?

(6) Why did Joseph choose to detain Simeon, the second oldest, and not Reuben, the oldest brother?

(7) How did Joseph’s action relate to the first dream he had remembered?

(8) As much as Joseph was teaching the brothers a lesson, what did he do to show his love for them?

(9) What then is the essential message of today and how may you apply it in your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 42:18–26

(1) Por que José mudou de ideia e decidiu deixar preso só um deles, dizendo aos outros que podiam ir?

(2) José sabia que seu irmão mais novo e seu pai estavam passando fome em casa. Também compreendia quão doloroso seria para Jacó permitir que Benjamim os acompanhasse. Por que ele decidiu brincar com os irmãos?

(3) Qual foi o efeito dessas táticas sobre os irmãos? Por que isso os lembrou de seu pecado?

(4) Que outra dimensão do sofrimento de José é revelada nesta conversa entre os irmãos?

(5) O que fez José chorar?

(6) Por que José escolheu manter preso Simeão, o segundo filho, em vez de Rúben, o primogênito?

(7) O que tem a ver as ações de José com o primeiro sonho que ele lembrou?

(8) Embora José lhes estivesse dando uma lição, o que ele fez para mostrar seu amor por seus irmãos?

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Forgiveness isn’t Easy

Peter once asked Jesus, “Lord, how many times shall I forgive my brother when he sins against me? Up to seven times?” (Matt. 18:21)

Peter’s question simply shows us that it is not easy to forgive one another. The main reason for his question appeared to be one of abuse. If we keep on forgiving my brother and he keeps committing the same offense against me, am I not perpetuating his sins?

But, the real reason, if we are being honest, is always our unwillingness to forgive our brother. Period.

Joseph, too, had found it hard to forgive his brothers right away. How Joseph eventually was able to forgive his brothers can be traced to his two dreams—i.e he realized that the dreams were coming to fulfillment and that must have helped him to accept his lot much more easily.  However, his reunion with his brothers was too sudden. He never expected it. He had managed to forget his father’s household already (Gen. 41:51). This sudden encounter with his brothers only served to unravel all the past hurts which, in part, were brought upon him because of his dreams.

His subsequent actions could put the lives of his father’s household in jeopardy. Travel in those days was not safe. The severe famine would only increase the danger of robbery. His putting the silver back into his brothers’ sacks would have meant that they would not dare to return again. Only because of God’s providence, all his plans worked out perfectly to achieve His purpose which was the salvation of his whole family.

I believe that as much as Joseph found it hard to instantly forgive his brothers, his heart gradually softened: He changed his mind from detaining nine of them and letting one return to just the opposite; he  wept as he heard the confession of his brothers and realized that Reuben had in fact tried to save him. Eventually, he had come to understand that it was God’s purpose in sending him down to Egypt for the sake of saving the entire family of his father.

As Joseph gradually learned to forgive, he received healing for his past hurts in the process. When his forgiveness was complete, so was his healing.

What about you? Have you received your complete healing yet?

Reflexão meditativa
Não é fácil perdoar

"Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?'.” (Mateus 18:21).

Esta pergunta de Pedro só serve para nos mostrar o quão difícil é para nós nos perdoarmos uns aos outros. Parece que o que tinha provocado sua pergunta foi a questão do abuso. Se eu continuar perdoando meu irmão e ele continuar cometendo a mesma ofensa contra mim, isso não me faz responsável por perpetuar seus pecados?

Mas sejamos honestos. Temos que admitir que a verdadeira razão é sempre a nossa falta de vontade de perdoar nosso irmão. E nada mais.

Também foi difícil para José perdoar seus irmãos imediatamente. A maneira como José finalmente conseguiu perdoar seus irmãos está ligada aos seus dois sonhosquer dizer, José percebeu que os sonhos estavam se tornando realidade, e isso deve tê-lo ajudado a aceitar seu destino com muito mais facilidade. No entanto, esse reencontro com seus irmãos foi súbito demais. Ele não o esperava. Já tinha conseguido esquecer a casa de seu pai (Gn 41:51). Esse repentino encontro com seus irmãos só serviu para abrir novamente todas as feridas do passado que ele recebera (em parte) por causa de seus sonhos.

O que ele fez depois poderia ter colocado em perigo as vidas de toda a família de seu pai. Não era seguro viajar naquela época. A fome severa só teria agravado o perigo dos roubos. O fato de ele ter mandado colocar a prata de volta nos sacos dos irmãos significaria que eles não ousariam voltar ao Egito. Foi somente devido à providência de Deus que todos os planos de José funcionaram perfeitamente de tal maneira que cumpriram o Seu propósito, a salvação de toda a família.

Eu acho que apesar da dificudade que José teve em perdoar seus irmãos naquele momento, seu coração se abrandou tanto que em vez de deixar presos nove deles e deixar somente um deles voltar, ele decidiu fazer o contrário; ele chorou quando ouviu a confissão de seus irmãos e descobriu que Rubén tinha tentado salvá-lo. Com o tempo, ele chegou a entender que o propósito de Deus foi enviá-lo ao Egito para salvar toda a família de seu pai.

Aos poucos, à medida que José aprendeu a perdoar, suas feridas do passado começaram a cicatrizar. Quando ele finalmente conseguiu perdoar completamente, o processo de cura também já estava completo.

E você? Seu processo de cura já está completo?

Day 6

Dia 6

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 42:27–38

(1) What did the discovery of the silver in their sacks mean to the brothers? Why did they tremble and their hearts sink?

(2) V. 28 records the first time these brothers mentioned the name of God in the entire scenario. What might they mean by “What is this that God has done to us?”

(3) What did Joseph promise them if they could prove their story to be true?

(4) How did Jacob respond to their dilemma? Why did he consider Simeon no more? What did he intend to do for Simeon?

(5) What did Reuben offer to his father and why?

(6) Why did Jacob say that Benjamin “is the only one left”?

(7) Why did he not accept the offer of Reuben, his oldest son?

(8) In self-pity, Jacob exclaimed, “Everything is against me.” Have you ever found yourself feeling the same?

(9) In Jacob’s dilemma, what should he have done? What would you have done?

(10) What is the main message to you today and how can you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 42:27–38

(1) O que os irmãos de José pensaram quando descobriram a prata em seus sacos? Por que eles tremeram e ficaram apavorados?

(2) O versículo 28 registra a primeira menção do nome de Deus por esses irmãos em todo o relato. O que eles quiseram dizer com a expressão "Que é isto que Deus fez conosco?"

(3) O que José lhes tinha prometido se eles pudessem provar que sua história era verdadeira?

(4) Como Jacó reagiu diante desse dilema? Por que ele considerava que Simeão "não está aqui"? O que ele pretendia fazer para ajudá-lo?

(5) O que Rúben ofereceu a seu pai? Por quê?

(6) Por que Jacó disse sobre Benjamim que “é o único que resta”?

(7) Por que ele não aceitou a proposta de Rubén, seu filho mais velho?

(8) Impulsionado pela autopiedade, Jacó exclamou: "Todas estas coisas vieram sobre mim." Você já se sentiu assim?

(9) O que Jacó deveria ter feito nesse dilema? O que você teria feito?

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Self-Pity is Destructive

Someone, presumably an expert, writes, “Self-pity is an extreme form of egocentrism, and usually a result of a very selfish perspective of the world. People who regularly engage in self-pity are miserable, and they tend to make others quite unhappy, too.” I cannot agree more with the author.

Jacob was a typical example.

As the family faced severe famine, he sent his sons to buy food from Egypt, and they did return with food, but minus Simeon. He also heard the threat of the unknown Egyptian in-charge who demanded to see his youngest son, Benjamin,. Without him, they would not be able to get Simeon back, nor have a further supply of food.

At this, Jacob put the blame squarely on his children, saying, “You have deprived me of my children. Joseph is no more and Simeon is no more, and now you want to take Benjamin. Everything is against me.” (Gen. 42:36)

Inadvertently, though, he spoke the truth. These ten brothers did contribute to his loss of Joseph, but that was the extent of their fault.

He and his family did face a very severe famine, but so did everyone in the region.

Simeon was in captivity. But his fate now depended on Jacob, and not on the brothers.

Whether Benjamin would go was also entirely up to him. He would decide not only on the fate of Benjamin, but that of his entire family. Almost seventy lives, including those of his young grandchildren, depended on his decision (Gen. 46:27).

His love of one son, Benjamin, was enough for him to put all the lives of his family into jeopardy. Instead of taking the necessary action to save his entire family, he simply resorted to self-pity by saying, “Everything is against me!”

Had he faced greater challenges than this in his life? Of course he had — running for his life without a penny in his pocket; and facing the brother whom he cheated with his entourage of several hundred men!

How was he able to overcome these challenges? By putting his trust in God who unmistakably promised him time after time of his blessing upon him, not only in terms of the giving of the Promised Land, but the multiplying of his descendants (35:11-12).

Yes, he was now being put between a rock and a hard place, but instead of seeking God’s face as he had begun to learn to do, he chose self-pity.

Yes, it is a form of egocentrism. Only he and his own favorite son mattered to him and it certainly was a result of a very selfish perspective of the world. The rest of the family did not count. God and His covenantal plan were not important to him at all.

Yes, he was miserable and had made others around him even more miserable!

When Elizabeth Elliot lost her missionary husband who was killed by the native Auca Indians whom he sought to evangelize, she went into depression. This is what she wrote afterward, Then I try to refuse self-pity. I know of nothing more paralyzing, more deadly, than self-pity. It is a death that has no resurrection, a sink-hole from which no rescuing hand can drag you because you have chosen to sink. But it must be refused.” She went on to complete the unfinished work of her husband and others among the Auca Indians in Ecuador.

Reflexão meditativa
A autopiedade é destrutiva

Alguém (provavelmente um especialista) escreveu o seguinte: “A autopiedade é uma forma extrema de egocentrismo que geralmente é o resultado de uma perspectiva muito egoísta do mundo. As pessoas que praticam a autopiedade de forma habitual são infelizes e tendem a fazer os outros ficarem muito infelizes também". Eu não poderia estar mais de acordo com esse autor.

Jacó foi um exemplo típico disso.

Quando a família enfrentou uma fome severa, ele enviou seus filhos ao Egito para comprar comida; eles de fato voltaram com comida, mas sem Simeão. Ele também escutou como o egípcio desconhecido que estava no comando exigiu ver seu filho mais novo, Benjamin, e que, caso contrário, eles não receberiam Simeão de volta nem poderiam obter mais comida.

Ouvindo isso, Jacó culpou os filhos, dizendo: “Tendes-me desfilhado: José já não existe, e Simeão não está aqui, e, agora, levareis a Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim” (Gênesis 42:36).

Mesmo sem saber, o que Jacob disse foi verdade. Esses dez irmãos de fato tinham participado na perda de José, mas sua culpa terminava aí.

Embora fosse verdade que ele e sua família estavam enfrentando uma fome muito severa, a fome estava afetando todos os habitantes da região.

Simeão de fato estava preso; no entanto, seu destino agora estava nas mãos de Jacó e não nas dos irmãos.

A decisão de permitir que Benjamin os acompanhasse era somente dele. Jacó decidiria o destino, não só de Benjamin, mas de toda a sua família. Quase setenta vidas, incluindo as de seus netos, dependiam de sua decisão (Gn 46:27).

O amor de Jacó por um de seus filhos, Benjamin, era tão forte que ele estava disposto a arriscar a vida do resto de sua família. Ao invés de tomar as medidas necessárias para salvar a família inteira, ele simplesmente recorreu à autopiedade, dizendo "Todas estas coisas vieram sobre mim!".

Será que ele nunca tinha enfrentado outros desafios em sua vida, até maiores do que este? É claro que sim — ele tivera que fugir sem nenhum centavo no bolso para salvar a própria vida, e até teve que confrontar o irmão que ele havia traído, que vinha com uma comitiva de centenas de homens!

Como ele havia conseguido superar esses desafios? Colocando sua confiança em Deus, o Deus que muito claramente tinha prometido abençoá-lo repetidas vezes, uma promessa que incluía não só a entrega da Terra Prometida, mas também a multiplicação de seus descendentes (35:11-12).

É verdade que desta vez ele estava sendo colocado entre a espada e a parede. No entanto, em vez de buscar a face de Deus, como ele tinha começado a aprender a fazer, Jacó escolheu o caminho da autopiedade.

Não há dúvida de que esta é uma forma de egocentrismo. A única coisa que importava para Jacó era ele mesmo e seu filho favorito; e tudo isso era claramente o resultado de uma perspectiva muito egoísta do mundo. O resto da família não tinha valor algum para ele. Deus e seu plano da aliança não eram importantes para ele.

Não há dúvida de que Jacó estava infeliz e também fazia os outros ao seu redor ficarem ainda mais infelizes!

Quando Elizabeth Elliot perdeu seu marido (que tinha sido missionário), que foi morto pelos indígenas conhecidos como os Auca, a quem ele tinha procurado evangelizar, ela caiu em depressão. Mas depois ela escreveu isto: “Então, eu tento rejeitar a autopiedade. Não conheço nada mais paralisante, mais mortal, do que a autopiedade. É uma morte que não tem ressurreição, um buraco da qual nenhuma mão salvadora o pode arrastar, porque você mesmo é quem escolheu afundar nela. Mas ela deve ser rejeitada.” Mais tarde, ela retomou o trabalho inacabado de seu marido e seus companheiros entre os Auca no Equador.

Day 7

Dia 7

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Genesis 43:1–15

(1) Given what had happened, how did Jacob have the guts to ask the sons to go back to Egypt? How desperate was he?

(2) Simeon was held captive in Egypt, Reuben apparently had lost his credibility before his father (remember that he slept with his father’s concubine), and so Judah stepped up to speak, assuming unknowingly his role as the chosen heir of the Abrahamic Covenant. How did he succeed in convincing his father?

(3) In allowing Benjamin to go with them, what attitude did Jacob take that he did not have before?

(4) If Jacob chose to remember the various appearances and promises made to him by God, how would this have affected his attitude in dealing with the dire consequences of this severe famine?

(5) Why didn’t he remember or rely on God’s promises?

(6) What did he rely on now?

(7) What is the main message to you today?

Reflexão sobre as Escrituras
Gênesis 43:1–15

(1) À luz do que havia acontecido, como Jacó teve a ousadia de pedir a seus filhos que voltassem ao Egito? Quão desesperado estava?

(2) Simeão estava detido no Egito, e Rúben aparentemente tinha perdido sua credibilidade com seu pai (lembre-se de que ele dormira com a esposa do pai); portanto, Judá tomou a palavra, assumindo (sem querer) seu papel como o herdeiro escolhido da Aliança Abraâmica. Como ele conseguiu convencer o pai?

(3) Ao permitir que Benjamim fosse com eles, que atitude Jacó estava tomando que antes não tivera?

(4) Se Jacó tivesse escolhido se lembrar das várias aparições e promessas que Deus lhe fizera, como essas lembranças teriam mudado sua atitude enquanto lidava com as terríveis consequências dessa fome severa?

(5) Por que ele não se lembrou, nem confiou nas promessas de Deus?

(6) No que ele estava confiando agora?

(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
Severe Mercies

"God uses the famine over which none has control to reduce mighty Egypt to save his people and exalt them. Joseph’s harsh speech is another severe mercy that God uses to punish, test, and teach the shattered family. At the beginning of the scene, Joseph is counted by the family as dead, and he himself makes no effort to return to them; Jacob continues to grieve the loss of Joseph and perhaps suspects his sons; the brothers can only 'look at each other' instead of acting together for their common good; and they suffer with a hidden guilty conscience. In sum, they are alienated from God and from one another.

"God, through the famine, initiates the saving process by forcing the family to confront their past, and each other. Joseph’s harshness also helps to heal the fracture and to restore the family to God. Simeon’s detention in Egypt reminds the ten brothers of how they treated Joseph, and for the first time they recognize the Moral Governor of the universe at work in their lives. Their consciences are awakened to confess their guilt (42:21-24) and to fear God (42:28). They take responsibility to retrieve Simeon from prison (42:19, 24) and to protect Benjamin from harm (42:37; see 43:1-45:28). Upon their return they show sensitivity to their father’s emotions by retelling their adventures in a way that will assuage his fears. The confession of their guilt causes Joseph to weep. The faith, the penitence, tender emotions, and loyalty that unite a family are now being fashioned. Through the famine Joseph comes to rule over Egypt and the sons of Israel become worthy to be called the people of God. Both God’s famine and Joseph’s harsh speech confront the brothers with life and death (42:18, 20). Through these severe mercies the fractured family is being healed."

(Excerpt from Waltke, Genesis, p.550)

Reflexão meditativa
As misericórdias severas

"Deus usou uma fome sobre a qual ninguém tinha controle para induzir a poderosa nação do Egito, a salvar Seu povo e exaltá-lo. As palavras ásperas de José foram outra misericórdia severa que Deus usou para castigar, testar e ensinar esta família abalada. No início desta cena, a família pensa que José está morto, e ele mesmo não faz nenhum esforço para voltar a eles; Jacó continua a lamentar a perda de José e talvez suspeite de seus filhos; os irmãos só podem 'olhar um para o outro' em vez de trabalhar juntos para o bem comum; além disso, sofrem em segredo com uma má consciência; enfim, todos estão alienados de Deus e uns dos outros.

"Através da fome, Deus dá início ao processo de salvação, forçando a família a confrontar seus problemas passados e interpessoais. A aspereza de José também ajudou a curar essas divisões e devolver a família a Deus. A detenção de Simeão no Egito serviu para fazer os dez irmãos pensarem em como tinham tratado José, e pela primeira vez eles mesmos reconheceram que o Governador Moral do universo estava trabalhando em suas vidas, e suas consciências foram despertadas de tal maneira que confessaram sua culpa (42:21-24) e temeram a Deus (42:28). Eles asumiram a responsabilidade de tirar Simeão da prisão (42:19, 24) e proteger Benjamin do mal (42:37; vide 43:1-45:28). Ao retornarem ao Egito, eles se mostram sensíveis às emoções do pai ao lhe contarem sobre suas aventuras de tal maneira que conseguiram acalmar seus medos. A confissão de sua culpa leva José às lágrimas. Em tudo isso, começam a formar-se a fé, o arrependimento, as emoções ternas, a compaixão e uma lealdade que devem unir a família. Por causa da fome, José chega a governar o Egito, e os filhos de Israel se tornam dignos de serem chamados povo de Deus. Tanto a fome enviada por Deus quanto as palavras ásperas de José confrontam os irmãos com uma situação de vida e morte (42:18, 20). Através dessas misericórdias severas, esta família fraturada começa a ser curada."

(trecho de Waltke, Genesis, p.550)