The Book of Nehemiah: Introduction
Please refer to the Preface to the Book of Ezra (Scriptural Reflection Ezra 1:1-4) in Year 2 Week 45 Day 309 for information concerning the authorship and historical background to the book of Nehemiah. While the prophets Haggai and Zechariah succeeded in encouraging the people to resume and finally complete the rebuilding of the temple by 516 B.C., and Ezra returned in 458 B.C. to restore the teaching and observance of the Law of Moses, it appeared that relentless political opposition from their neighbors had ruined the city of Jerusalem, with its walls burned down, and many returnees from the exile had chosen to move away from the city. It was in the year 445 B.C. in the 20th year of Artaxerxes that God moved Nehemiah, a trusted personal attendant to the king (as a cup-bearer) to return to rebuild the city itself (and was appointed governor of Judea), and to seal a national commitment to return to truly practice the Law of Moses as their national religious, civil and moral code of Law.
(1) After a period of 141 years after the fall of Jerusalem, Nehemiah would be a 3rd or 4th generation foreign born Jew serving in the court of the Persian King.
a. Spend a moment to put yourself in his shoes, and try to get a sense of his cultural, religious and educational makeup as a, say, 4th generation foreign born Jew.
b. Why then would he be so concerned about both the remnant and the city of Jerusalem?
(2) Within the comfort and luxury of the court of the king, how did Nehemiah react to the news of his people and his hinterland?
(3) Have you ever wept, mourned, fasted and prayed before God? What was it about?
(4) There were several great prayers recorded in this book. Let’s reflect on this prayer of Nehemiah in greater detail:
a. Adoration (v. 5): How did he address the Lord? What was his emphasis?
b. Petition (v. 6a): Judging from his prayer, can you get a sense of whether he prayed for Jerusalem only after the news he just heard, or it had been his habit to pray for his people and his homeland?
c. Confession (vv. 6b-7): How special was his confession?
d. Confidence (vv. 8-10): In spite of their sins, where did Nehemiah find his confidence in pleading to the Lord? (Note that vv. 8-9 was a rather free but accurate quote from Deut. 30:1-4.)
e. Petition (v. 11): It is likely that through his fasting and praying for “some days” (1:4), that Nehemiah had arrived at a decision. Before acting on it, he now laid it before the Lord. From the way Nehemiah approached his decision, what can you learn from him, especially in this petition?
(5) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
O Livro de Neemias: Introdução
Informações sobre a autoria e o contexto histórico do livro de Neemias se encontram no Prefácio do Livro de Esdras (Reflexão sobre as Escrituras Esdras 1:1-4), Ano 2, Semana 45, Dia 309. Apesar de os profetas Ageu e Zacarias terem conseguido animar o povo a retomar a reconstrução do templo (que foi concluído no ano 516 a.C.), e apesar de Esdras ter voltado no ano 458 a.C. para retomar o ensino e a observância da Lei de Moisés, a oposição política implacável dos povos vizinhos tinha devastado a cidade de Jerusalém, cujos muros tinham sido queimados, e muitos dos exilados repatriados tinham decidido se mudar da cidade. No ano 445 a.C., que foi o vigésimo ano de Artaxerxes, Deus moveu o espírito de Neemias, um auxiliar de confiança do rei (que servia como seu copeiro) para voltar a Jerusalém e reconstruir a cidade em si (e foi nomeado governador de Judéia) e fazer um compromisso nacional de implementar novamente a Lei de Moisés como o código religioso, civil e moral da nação.
(1) Neemias, que serviu na corte real da Pérsia aproximadamente 141 anos após a queda de Jerusalém, teria sido um judeu de terceira ou quarta geração nascido no exterior.
a. Reserve um momento para se colocar no lugar de Neemias. Tente imaginar como seria a composição cultural, religiosa e educacional de um judeu de quarta geração nascido no exterior.
b. Diante disso, por que ele se importava tanto com o remanescente e com a cidade de Jerusalém?
(2) Qual foi a reação de Neemias, que desfrutava do conforto e luxo da corte real, ao ouvir as notícias de seu povo e de sua terra?
(3) Você já chorou, lamentou, jejuou e orou diante de Deus? Por quê?
(4) Este livro contém várias orações grandiosas. Reflitamos detalhadamente sobre esta oração de Neemias:
a. Adoração (v. 5): Como ele se dirigiu a Jeová? O que ele destacou?
b. Súplica (v. 6a): Ao ler a oração, você teve a impressão de que Neemias só orou por Jerusalém devido às notícias que acabava de ouvir, ou que ele já tinha o hábito de orar por seu povo e pátria?
c. Confissão (vv. 6b-7): Quão especial foi sua confissão?
d. Confiança (vv. 8-10): Apesar dos pecados do povo, por que Neemias teve confiança para apresentar sua súplica a Jeová? (Observe que os vv. 8-9 são uma citação um tanto livre, mas precisa, de Deuteronômio 30:1-4.)
e. Súplica (v. 11): Neemias provavelmente tomou sua decisão durante o seu tempo de jejum e oração, que durou "alguns dias" (1:4); no entanto, antes de concretizá-la, ele a apresentou diante de Jeová. O que você pode aprender com a maneira como Neemias abordou sua decisão, especialmente com relação a esse súplica?
(5) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“When I heard these things, I sat down and wept. For some days, I mourned and fasted and prayed before the God of heaven.” (Neh. 1:4)
As a 3rd or 4th generation foreign born Jew, Nehemiah was obviously rather educated and cultured and was fully immersed in the Persian society, to the point that he could occupy the position of cup-bearer for the king—though not as a high-ranking office, but one that had earned the total trust of the king. This speaks volumes of the impeccable character that he must have exhibited in his social and political encounters with the elites of Persia.
One can also imagine the relative comfort and luxury which Nehemiah enjoyed in the court of the king.
However, it is obvious that he had never forgotten who he was—not only a Jew, but part of the Chosen people of God—a people of divine destiny. If we are impressed with his grief over the misfortune of his people and the city of Jerusalem, we should be even more impressed with his spiritual life. It is true that upon hearing the bad news about the people and the land of his homeland, Nehemiah “wept…mourned and fasted and prayed” (1:4). In fact, it was not a one-time act of intercession, but a spiritual habit (or discipline): “your servant is praying before you day and night for your servants, the people of Israel” (1:6).
As an official in the court of Persia, Nehemiah obviously was privileged to up-to-date and accurate news concerning the kingdom of the Persian king. The situation in Jerusalem must have been something that he was aware of and that he had prayed for “day and night” for his people and his homeland. However, such news was probably 2nd or 3rd-hand information. Now that he heard it directly from his own brother, he was greatly moved not only to pray even more fervently, but to go into action. But before such a monumental task was given to him, he had prepared himself well as a man of prayer! No wonder God could use him to steer the whole nation toward a recommitment to worship Him only, something that lasted for centuries.
“Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus.” (NVI-PT) (Neemias 1:4)
Uma vez que Neemias era um judeu de terceira ou quarta geração nascido no exterior, é evidente que ele era culto e tinha recebido uma boa educação; também estava totalmente imerso na sociedade persa, o que lhe permitiu servir como copeiro do rei. Embora não fosse uma posição de alto escalão, ela mostra que ele tinha conquistado a plena confiança do rei. Isso nos ensina muito sobre o caráter impecável que ele teria exibido em seus encontros sociais e políticos com a elite da Pérsia.
Pode-se também fazer uma ideia do relativo conforto e luxo que Neemias teria desfrutado na corte real.
No entanto, é óbvio que ele nunca se esqueceu de quem ele era—ele não era simplesmente um judeu, mas um membro do povo escolhido de Deus—um povo com um destino divino. Se sua dor ao ficar sabendo da desgraça de seu povo e da cidade de Jerusalém nos impactou, o que deve nos impactar ainda mais é sua vida espiritual. É verdade que Neemias, ao ouvir as más notícias sobre o povo e sua terra natal, "assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando" (1:4); na verdade, não se tratava de um ato de intercessão isolado, mas sim de um hábito (ou disciplina) espiritual: "a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel ...” (1:6).
É óbvio que Neemias, por ser um funcionário da corte persa, tinha o privilégio de receber as notícias mais atualizadas e precisas sobre o reino do rei persa. A situação em Jerusalém era algo de que ele estava ciente; por isso ele orava “de dia e de noite” por seu povo e sua terra ancestral. No entanto, aquelas notícias que recebia provavelmente eram informações de segunda ou terceira mão. Depois de ouvi-lo diretamente de seu próprio irmão, ele foi compelido não só a orar com mais fervor, mas também a agir. Mas antes de ser incumbido desta tarefa monumental, ele já tinha se preparado bem como um homem de oração! Não é de se admirar que Deus o tenha usado para levar a nação inteira a fazer um novo compromisso de adorar somente a Ele, um compromisso que durou séculos.
(1) Although a cup-bearer was not a high-ranking officer in the court, he was nonetheless a very personal attendant to the king, and one that would have earned the complete trust of the king. How then could a foreigner hold such a position? What might this say about the person or character of Nehemiah?
(2) Do you think Nehemiah purposely looked sad before the king? Why or why not?
(3) The king’s question was obviously God’s answer to his prayer. Why then was Nehemiah afraid when asked by the king?
(4) What was Nehemiah’s reply? Why would he think that the king should care about the city where “his fathers were buried”?
(5) Upon being asked by the king about what he wanted, why did Nehemiah feel the need to pray (likely in his heart) at that time? Did he not pray about it for days already?
(6) How improbable was his request? Did he just blurt it out or was it premeditated?
(7) The king’s reply was a favorable one:
a. Why did the king set a time limit?
b. How long a time did Nehemiah request? (See 5:14)
(8) What else did Nehemiah ask of the king?
a. How does it reflect the risks associated with such a mission?
b. How does it reflect the political leadership potential of Nehemiah?
(9) Throughout this book, Nehemiah repeatedly attributed his success to the gracious hand of God. In these eight verses, how many different times can you detect the working of the gracious hand of God?
(10) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
(1) A posição de copeiro não era de alto escalão na corte real. Mesmo assim, Neemias era um auxiliar que desfrutava de certa intimidade com o rei e uma pessoa que tinha conquistado sua plena confiança. Mas como um estrangeiro tinha sido escolhido para ocupar esse tipo de posição? O que esse fato sugere sobre a pessoa ou caráter de Neemias?
(2) Você acha que Neemias ficou triste diante do rei de propósito? Por que ou por que não?
(3) É óbvio que a pergunta do rei foi a resposta de Deus à oração de Neemias. Por que, então, ele ficou com medo ao ouvi-la?
(4) Qual foi a resposta de Neemias? Por que Neemias pensou que o rei se importaria com a cidade "dos sepulcros de meus pais"?
(5) Quando o rei perguntou o que Neemias queria, por que ele sentiu e necessidade de orar (provavelmente em seu coração) naquele mesmo momento? Ela não tinha orado por isso durante vários dias?
(6) Quão improvável foi o seu pedido? Ele o proferiu sem pensar, ou foi uma resposta premeditada?
(7) A resposta do rei foi favorável:
a. Por que o rei estabeleceu um prazo?
b. Quanto tempo Neemias pediu? (vide 5:14)
(8) O que mais ele pediu ao rei?
a. O que isso nos mostra sobre os riscos envolvidos nesse tipo de missão?
b. O que isso nos mostra sobre o potencial de Neemias para ser um líder político?
(9) Repetidamente ao longo deste livro, Neemias atribui seu sucesso à mão bondosa de Deus. Quantas vezes nestes oito versículos você percebe a obra bondosa de Deus?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“And because the gracious hand of my God was upon me, the king granted my requests.” (Neh. 2:8)
One of the features in the book of Nehemiah is the constant credit Nehemiah gave to God in every success that was achieved. If we study every situation in which he gave credit to God, we will notice that it was given not just after the fact, but it was already anticipated as expressed in the total trust he had in God throughout the process. His first request to the king is a case in point.
We know that before he approached the king with his bold request to return to Jerusalem, Nehemiah had been fasting and praying. He had prayed to God about his plan to approach the king with the request and he asked God to give him success (1:11).
- I do not think that he purposely put on a sad face, but it was an imperceptible sign of grief that he just could not hide from the king. So, for the king to notice his sadness, he knew it was of God;
- While his reply to the king might have been rehearsed, for the king to ask him, “What is it you want?” must be another sign that God was at work;
- Even though he had been praying about it for quite some time, Nehemiah still found it necessary to pray silently in his heart before he laid out his request—a sign of total dependence of God (2:4);
- For the king to consent to send him away for a long period (of twelve years) was nothing short of a miracle—it had to be God’s doing;
- God perhaps had emboldened Nehemiah to ask for a military escort and supplies of timber to rebuild the city and his own residence.
For all these, Nehemiah concluded that it was “because the gracious hand of God was upon me” (2:8).
It is true that there are Christians who attribute everything that happens to them as the hand of God in too casual a manner, but Nehemiah did not simply say so out of habit, but rather, it sprang from a continuous attitude of total dependency that allowed him to discern without a doubt that God’s hand was in each of these situations.
"Visto que a bondosa mão de Deus estava sobre mim, o rei atendeu os meus pedidos." (NVI-PT) (Neemias 2:8)
Uma das características do livro de Neemias é que Neemias constantemente atribui todo esforço bem-sucedido a Deus. Cada vez notamos que Neemias não espera até depois dos acontecimentos para atribuir o sucesso a Deus; ele já o esperava de antemão com uma expressão de plena confiança em Deus durante o processo inteiro. Um bom exemplo disso é seu primeiro pedido ao rei.
Sabemos que Neemias, antes de se aproximar ao rei com seu ousado pedido de voltar a Jerusalém, já tinha jejuado e orado. Ele orou a Deus sobre seu plano de levar sua petição diante do rei, pedindo que Deus que lhe desse sucesso (1:11).
- Não acho que ele ficou triste de propósito, mas que ele simplesmente expressou de maneira involuntária uma dor que ele simplesmente não conseguia esconder do rei. Portanto, uma vez que o rei tinha percebido sua tristeza, Neemias sabia que era obra de Deus.
- Embora talvez sua resposta ao rei talvez tenha sido ensaiada, a pergunta do rei ("Que me pedes agora?") deve ter sido outro sinal de que Deus estava trabalhando.
- Embora Neemias já tivesse orado por isso durante muito tempo, ele ainda sentiu a necesidade de orar silenciosamente em seu coração antes de apresentar seu pedido—um sinal de total dependência de Deus (2:4);
- Foi nada menos que um milagre o fato de o rei permitir que Neemias se ausentasse por tanto tempo (doze anos) — não havia dúvida de que tinha sido obra de Deus;
- Talvez tenha sido Deus quem deu a Neemias a ousadia de pedir uma escolta militar e suprimentos de madeira para reconstruir a cidade e sua própria residência.
Com base em tudo isso, Neemias chegou à conclusão de que "a boa mão de Deus sobre mim" (2:8).
É verdade que há cristãos com uma atitude demasiado casual que atribuem tudo o que lhes acontece à mão de Deus. No entanto, Neemias não o dizia isso simplesmente por hábito, mas porque brotava de uma atitude contínua de total dependência que lhe permitia perceber sem dúvida alguma que a mão de Deus estava em cada uma dessas situações.
It may be helpful to understand that Artaxerxes’ reign was marked by instability. First was the revolt of his own brother at the beginning of his reign, followed by an Egyptian revolt in 460 B.C. and the rebellion in 455 B.C. by a satrap in the Trans-Euphrates region. Therefore an armed escort for Nehemiah was a necessity. According to extra-biblical documents, Sanballat the Horonite was the governor of Samaria. However, it was unclear as to what kind of an official Tobiah was. In any case, v. 10 sets the tone for the kind of political opposition that awaited Nehemiah.
(1) Why did Nehemiah choose to inspect the city for himself at night?
(2) Why did he choose to hide his plan from even the priests or any of the Jewish nobles or officials?
(3) What kind of condition did Nehemiah find Jerusalem in?
(4) What was the response of the people upon his call to rebuild the city? Why would they respond positively given the opposition they had experienced in the past?
(5) The adversaries of Israel were successful back in Ezra 4:12. Now knowing Nehemiah had the backing of the king, what tactic did they use to frighten the people?
(6) How did Nehemiah respond to their ridicule and threat? How special was it?
(7) Why didn’t Nehemiah appeal to the king’s authority?
(8) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
Talvez seja util entender que o reinado de Artaxerxes foi marcado pela instabilidade política. Primeiro, no início de seu reinado, houve uma rebelião liderada por seu próprio irmão, seguida de uma rebelião egípcia em 460 a.C.; mais tarde houve uma rebelião de um sátrapa na região de Trans-Eufrates em 455 a.C. Nesse contexto, a escolta armada que Neemias pediu era uma necessidade. Documentos extrabíblicos nos dizem que Sambalate, o horonita, era o governador da Samaria. No entanto, não se sabe ao certo que tipo de oficial era Tobias. Em qualquer caso, o v. 10 dá o tom para o tipo de oposição política que Neemias enfrentaria.
(1) Por que Neemias decidiu examinar a cidade sozinho, e à noite?
(2) Por que ele decidiu encobrir seu plano, até mesmo dos sacerdotes e de todos os nobres e funcionários judeus?
(3) Em que estado Neemias encontrou a cidade de Jerusalém?
(4) Como o povo respondeu diante de seu chamado para reconstruir a cidade? Por que responderiam de forma positiva, apesar da oposição que tinham enfrentado no passado?
(5) Os adversários de Israel tinham sido bem-sucedidos nos eventos registrados em Esdras 4:12. Desta vez, sabendo que Neemias tinha o apoio do rei, que tática usaram para assustar o povo?
(6) Como Neemias reagiu a essas provocações e ameaças? Quão especial foi sua resposta?
(7) Por que Neemias não invocou a autoridade do rei?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“The officials did not know where I had gone or what I was doing, because as yet I had said nothing to the Jews or the priests or nobles or officials of any others who would be doing the work.” (Neh. 2:16)
As much as Nehemiah had spent a lot of time praying and saw the gracious hand of God at work in having the king send him back to Jerusalem to rebuild the walls of Jerusalem, he was a realist.
Yes, his special office in the court of the king in itself was something that the adversaries of Israel would not take lightly. Now with military escort, plus letters from the king, Nehemiah should have confidence that no one would dare to hinder his mission. But years spent in the court of the king had taught Nehemiah many practical lessons about politics. He was not just a cup-bearer. From how he conducted himself in the rebuilding work of Jerusalem, we can see that he was a very astute political leader.
When he arrived in Jerusalem, he did not proceed with his work right away. Instead, he spent three days, likely, to get a sense of the political situation of their adversaries and the spiritual condition of his people. From the events recorded in the ensuing chapters, we come to understand that not only would there be fierce and violent opposition from the enemies (a fact of life in that the Persian empire occupied a very vast area and local insurrections were not uncommon), but that many of the local leaders (and even prophets) had close ties to the enemies and would betray him.
As a result, Nehemiah needed to assess both the extent of the repair work that needed to be done, and also the potential opposition he would encounter, both external and internal. It was the reason why he chose to scout the extent of the ruins at night, and would not disclose his plan even to the local Jewish leaders. This man of prayer, while totally dependent on God in all his plans and actions, was a realist who exercised caution as an astute politician. Prayer and brains are not mutually exclusive.
"Os oficiais não sabiam aonde eu tinha ido ou o que eu estava fazendo, pois até então eu não tinha dito nada aos judeus, aos sacerdotes, aos nobres, aos oficiais e aos outros que iriam realizar a obra." (NVI-PT) (Neemias 2:16)
Embora Neemias tivesse passado muito tempo em oração e tinha percebido a graciosa mão de Deus ao ser enviado de volta a Jerusalém pelo rei para reconstruir os muros de Jerusalém, ele era um homem realista.
É verdade que sua posição especial na corte real já era algo que os adversários de Israel não teriam desprezado. E agora que Neemias tinha uma escolta militar e cartas do rei, qualquer um pensaria que ele podia ter confiança de que ninguém ousaria interferir em sua missão. Mas seus anos na corte do rei tinham-lhe ensinado muitas lições práticas sobre a política. Ele não era um simples copeiro. Seu comportamento na obra de reconstrução de Jerusalém nos mostra que ele era um líder político muito astuto.
Ao chegar a Jerusalém, ele não começou o seu projeto imediatamente. Ele esperou três dias, provavelmente para ter uma ideia da situação política de seus adversários e das condições espirituais de seu povo. Os acontecimentos registrados nos capítulos seguintes nos mostram que ele enfrentaria uma oposição feroz e violenta, não só por parte dos inimigos (uma realidade da vida, já que o império persa ocupava um vasto território e as insurreições locais não eram desconhecidas), mas também por parte de muitos dos líderes locais (e até profetas) traiçoeiros que tinham laços estreitos com os inimigos.
Portanto, Neemias precisava avaliar tanto o tamanho do projeto de reparação que precisava ser levado a cabo quanto a possível oposição (tanto interna quanto externa) que enfrentaria. Essa foi a razão pela qual ele decidiu explorar a extensão total das ruínas à noite, sem revelar seu plano, nem mesmo para os líderes judeus locais. Embora este homem de oração dependesse totalmente de Deus em todos os seus projetos e ações, ele era uma pessoa realista que agia com a cautela de um político astuto. A oração e a razão não se excluem mutuamente.
As a devotional reflection, we will not concern ourselves with the exact location of the various gates, not to mention that “after the lapse of so many centuries, during which great changes have been made in the positions of the gates and walls” (Bertheau), and “how little has been discovered in Jerusalem from the Persian period” (Avigad), any determination would only be speculation:
(1) Nehemiah began the work (or at least the description of the work) with mentioning the high priest. What might be the significance of this?
(2) What does the remark about the nobles of the men of Tekoa indicate in v. 5?
(3) What does the mentioning of perfume makers and goldsmiths indicate?
(4) What does the mentioning of the help of Shallum’s daughters indicate in v. 12?
(5) What other descriptions caught your attention?
(6) From your reading of this passage, what impression do you get from this list of walls, the various participants and some of their backgrounds?
(7) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
Uma vez que a nossa reflexão é de caráter devocional, não nos preocuparemos com a localização exata das várias portas da cidade; além disso, uma vez que "depois de tantos séculos ... houve grandes mudanças nas orientações das portas e paredes" (Bertheau), e "muito pouco do período persa tem sido descoberto em Jerusalém" (Avigad), qualquer tentativa de identificá-las seria um exercício puramente especulativo:
(1) Neemias começou a obra (ou pelo menos a descrição da obra) com uma menção do sumo sacerdote. Qual teria sido a importância disso?
(2) O que o comentário no v. 5 sobre os nobres dos homens de Tecoa mostra?
(3) O que a menção de "um dos ourives...um dos boticários" revela?
(4) O que mostra a menção no v. 12 da ajuda proporcionada pelas filhas de Salum?
(5) Que outras descrições chamaram a sua atenção?
(6) Com que impressão você ficou depois de ler a lista com as paredes, os diversos colaboradores e alguns de seus antecedentes familiares?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Eliashib the high priest and his fellow priests went to work and rebuilt the Sheep Gate. They dedicated it and sets its doors in place….” (Neh. 3:1)
Nehemiah compiled a rather comprehensive list of the names and the kinds of people who responded to his call and took risks to participate in the rebuilding of the walls of Jerusalem in spite of threats from their adversaries. Although commentators in general opine that it is not a complete list, it is interesting to note the following that Nehemiah has chosen to highlight:
1. He listed the name of the high priest, Eliashib: Perhaps he did so at least for two reasons. Firstly, he was trying to show us that such a rebuilding work was endorsed by the high priest. Again, it is a sign that God is at work because this high priest was closely associated with one of their chief enemies, Tobiah. Even so, he had chosen to take the lead in rebuilding Jerusalem. Secondly, it was the rebuilding of the Sheep Gate which was closest to the temple. As a result, it was not only built, but consecrated—a sign of dedication of the entire work to the Lord.
2. The many “next to” phrases gave a picture of teamwork and non-stop effort that involved basically everyone within Jerusalem.
3. In addition to the residents of Jerusalem, some came from outside Jerusalem, like “the priests from the surrounding region” (3:22) which signifies not only unity but sacrifices.
4. The mentioning of goldsmiths and perfume-makers is most interesting. Does it mean that blacksmiths and bakers did not participate? Obviously they must have. But the mentioning of goldsmiths and perfumer-makers probably signifies that everyone, irrespective of how profitable their trades might be, took time off to give to this work.
However, Nehemiah was a realist, he had no illusion that everyone could be of one heart, and so he also highlighted that “the nobles (of Tekoa) would not put their shoulders to the work under their supervision” (3:5). In spite of the non-cooperation of a minority, the work was carried out with unity by the great majority of the people. He was not deterred or discouraged by the opposition of a few, and the list, in a sense, is not so much for glorifying the people, but for counting the blessings of God.
“O sumo sacerdote Eliasibe e os seus colegas sacerdotes começaram o seu trabalho e reconstruíram a porta das Ovelhas. Eles a consagraram e colocaram as portas no lugar …” (NVI-PT) (Neemias 3:1)
Neemias compilou uma lista bastante exaustiva de nomes e tipos de pessoas que responderam ao seu chamado, arriscando sua integridade física para participar da reconstrução dos muros de Jerusalém, apesar das ameaças de seus adversários. Embora os comentaristas geralmente acreditem que não se trata de uma lista completa, é interessante observar os seguintes detalhes que Neemias escolheu destacar:
1. A inclusão do nome do sumo sacerdote, Eliasibe: Neemias talvez tenha feito isso por pelo menos duas razões. Primeiro, ele procurou nos mostrar que o sumo sacerdote apoiava a obra de reconstrução. Esse foi outro sinal de que Deus estava trabalhando, uma vez que este mesmo sumo sacerdote tinha laços íntimos com um dos principais inimigos do povo, Tobias. Mas apesar desses laços, ele decidiu tomar a iniciativa na reconstrução de Jerusalém. Segundo, o Portão das Ovelhas reconstruído por ele era o mais próximo do templo. Como resultado, esse portão não só foi construído, mas também consagrado—um sinal de que toda a obra seria dedicada ao Senhor.
2. As muitas repetições da frase "ao seu lado" evocam uma imagem de trabalho em equipe e esforço contínuo do qual participaram basicamente todos os habitantes de Jerusalém.
3. Além dos moradores de Jerusalém, havia alguns, como “os sacerdotes que habitavam na campina” (3:22), que vinham de fora da cidade; isso não só sugere a unidade, mas também a oferta de sacrifícios.
4. O fato de Neemias também ter mencionado ourives e boticários é muito interessante. Isso quer dizer que os ferreiros e padeiros não participaram da reconstrução? É claro que não. A menção dos ourives e perfumistas provavelmente serve para mostrar que todos, por mais lucrativos que fossem seus negócios, reservaram tempo para se dedicar à obra.
No entanto, Neemias era um realista que não acreditava na ilusão de que todos eram de um só coração. Por isso, ele também destacou que “os seus nobres [os dos tecoítas] não meteram o seu pescoço ao serviço de seu senhor” (3:5). Apesar da falta de cooperação da minoria, a grande maioria do povo realizou o trabalho com um espírito de unidade. Não permitiram que a oposição de poucos os detivesse ou desanimasse. Em certo sentido, o propósito desta lista não é tanto glorificar o povo, mas contar as bênçãos de Deus.
(1) Why do you think Sanballat, the governor of Samaria, was so upset with the rebuilding of the city of Jerusalem?
(2) Sanballat was mocking the Jews with five questions. What was he trying to achieve? (See if each question carried some kind of significance.)
(3) What impact, do you think, did Sanballat’s ridicule together with that of his ally, Tobiah, have on the Jews? Should they even be bothered by their ridicule?
(4) Presumably Nehemiah took their ridicule seriously:
a. How did he respond to their ridicule?
b. What did he ask God to do?
c. Should he have bothered with their ridicule? Why or why not?
(5) Did their ridicule have any impact on the people and the rebuilding work? Why or why not?
(6) It is believed that the Arabs moved into the southern part of Transjordan in Persian times, the Ammonites resided to the east of Israel, the Ashdodites were their western neighbors and the Samaritans were their northern neighbor. With these geographical locations in mind, what kind of a situation do vv. 7-8 depict?
(7) What actions did Nehemiah and the people take, as a result?
(8) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?
(1) Em sua opinião, por que Sambalate, o governador de Samaria, ficou tão irritado com a reconstrução da cidade de Jerusalém?
(2) Sambalate zombava dos judeus com cinco perguntas. O que ele estava tentando fazer? (Veja se cada pergunta tinha um significado específico.)
(3) Que impacto você acha que a provocação de Sambalate, junto com a de Tobias, seu aliado, teve sobre os judeus? Eles precisavam ficar perturbados com essas provocações?
(4) Pode-se presumir que Neemias levou essas provocações a sério:
a. Como ele respondeu às provocações?
b. O que ele pediu para Deus fazer?
c. Ele fez a coisa certa ao levá-las a sério? Por que ou por que não?
(5) Suas provocações tiveram algum impacto na cidade e na obra de reconstrução? Por que ou por que não?
(6) Acredita-se que os árabes tenham se mudado para a região sul, atravessando o rio Jordão, no período persa; os amonitas residiam a leste de Israel, os asdoditas a oeste e os samaritanos ao norte. À luz dessa informação geográfica, que tipo de situação é descrita nos vv. 7-8?
(7) Que medidas Neemias e o povo tomaram em resposta a isso?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Hear us, O our God, for we are despised. Turn their insults back on their own heads. Give them over as plunder in a land of captivity.” (Neh. 4:4)
As the Israelites were able to unite together to rebuild the walls of the city of Jerusalem, their adversaries, led by the governor of Samaria, hurled ridicule and insults on Nehemiah and his people. At first sight, one might be surprised at how incensed Nehemiah was because he cursed his enemies before the Lord. As those were empty words uttered by the enemies, was he not over-reacting? Was he being mean spirited, repaying evil with evil?
However, we should examine the scornful words of Sanballat and understand the historical background to his ridicule which could potentially be very intimidating and discouraging to the builders.
First, he ridiculed the Jews as feeble—indeed the Jews were. Earlier in Ezra 4, as the first returnees began the rebuilding of the temple, at the first sign of opposition and harassment by their enemies, the Bible literally says that it caused the “weakening of the hands of the people of Judah” (Ezr. 4:4). The opposition had yet to take any violent action, but the people were already weak and timid that they had no strength to carry on.
Then, Sanballat mocked rhetorically, “Will they restore their wall?” In essence, he was saying that this generation of Jews was no different from their fathers and he was also encouraging his own people (his associates and the army of Samaria) to harass the Jews, implying that the same result would happen. They would stop their work.
But I believe that the ridicule that irks Nehemiah most was the next one, when Sanballat said, “Will they offer sacrifices?”. He was directing his insult against the God of Israel, saying that at their opposition, the Jews could not draw strength to continue, so their only recourse was to ask their God for help, by offering sacrifices. This was a direct insult to the God of Israel.
And Sanballat followed up his insult against God by asking, “Will they finish in a day?”. This, in essence, was mocking the Jews for dreaming of a miracle. In other words, he was challenging God to perform a miracle to prove that He was real.
Finally, he drew the builders to the impossibility of the task: “Can they bring the stones back to life from those heaps of rubble—burned as they are.” This was the reality. The devastation of the city was such that the walls of Jerusalem were a ruin—so badly burned and destroyed that repairs were in fact quite impossible. They would have to build a new one, which would cost a lot of money and manpower, and with their opposition, it would not be a possibility.
In other words, these were not merely empty words of ridicule, but they were words that reminded the people of their past failure, of their apparent futility of trusting Nehemiah and God, and of the impossibility of the task at hand.
As we know, these people were indeed easily discouraged, and with the insult directed ultimately at God, no wonder Nehemiah was infuriated and turned to God immediately for vindication. While his spirit was indeed bitter, he did not use his royal influence to vindicate himself and his people, he still turned to God as his own source of help. What a godly example for us to learn from!
“Ouve-nos, ó Deus, pois estamos sendo desprezados. Faze cair sobre eles a zombaria. E sejam eles.” (NVI-PT) (Neemias 4:4)
Quando os israelitas conseguiram se unir para reconstruir os muros da cidade de Jerusalém, seus adversários, liderados pelo governador da Samaria, lançaram escárnios e insultos contra Neemias e o povo. À primeira vista, qualquer um se surpreenderia com a indignação de Neemias: ele até amaldiçoou seus inimigos diante do Senhor. Uma vez que se tratava de simples palavras vazias ditas pelos inimigos, ele não estava exagerando? Ele estava sendo mesquinho, pagando por sua maldade com mais maldade?
No entanto, antes de tirarmos conclusões precipitadas, devemos examinar as palavras desdenhosas de Sambalate e entender o contexto histórico de suas provocações, que podem ter sido muito intimidadoras e desencorajadoras para os construtores.
Primeiro, Sambalate zombou dos judeus, dizendo que eram fracos—aliás, os judeus de fato eram um povo fraco. A Bíblia nos conta que anteriormente, em Esdras 4, quando os primeiros repatriados começaram a reconstruir o templo, o primeiro índice de oposição e assédio de seus inimigos foi suficiente para debilitar "as mãos do povo de Judá" (ARC) (Esdras 4:4). Embora seus oponentes ainda não tivessem tomado medidas violentas, o povo já estava tão fraco e tímido que não tinha forças para continuar.
Logo, Sambalate provocou o povo com a seguinte pergunta retórica: "Será que vão restaurar o seu muro?". Em essência, o que ele estava dizendo era que essa nova geração de judeus não era diferente de seus pais; também estava animando o seu próprio povo (seus companheiros e o exército de Samaria) a assediar os judeus, sugerindo que o resultado seria o mesmo. O povo pararia de trabalhar.
Mas acho que a próxima provocação de Sambalate foi a que mais irritou Neemias: "Eles podem oferecer sacrifícios?" Esse insulto foi dirigido contra o Deus de Israel. O que ele quis dizer é que, diante da oposição, os judeus não teriam forças para continuar, sendo seu único recurso pedir ajuda a seu Deus com sacrifícios. Esse foi um insulto direto contra o Deus de Israel.
Sambalate prosseguiu com seu insulto contra Deus quando perguntou: "Irão terminar a obra num só dia?" Em essência, ele estava zombando dos judeus por estarem sonhando com um milagre. Em outras palavras, ele estava desafiando Deus a realizar um milagre para provar que era real.
Finalmente, ele expôs aos construtores a impossibilidade da obra: "Será que vão conseguir ressuscitar pedras de construção daqueles montes de entulho e de pedras queimadas?" (NVI-PT). Essa era a sua realidade. A devastação da cidade tinha sido tão total que os muros de Jerusalém estavam em ruínas —tão queimados e destruídos que repará-los era, de fato, uma tarefa impossível. O povo teria que construir um novo muro, algo que exigia muito dinheiro e mão de obra, e que seria impossível devido à sua oposição.
Em outras palavras, essas provocações não eram simples palavras vazias, mas palavras que lembravam ao povo seu fracasso passado, a aparente futilidade de confiar em Neemias e em Deus e a impossibilidade da obra que procuravam realizar.
Como sabemos, esse povo ficava desanimado facilmente, e diante do insulto que, em última instância, foi dirigido contra Deus, não é de se admirar que Neemias tenha ficado furioso e imediatamente clamado a Deus, pedindo sua justificação. Embora seu espírito sem dúvida tenha estado cheio de amargura, ele não usou sua influência na corte real para justificar a si mesmo ou a seu povo, mas recorreu a Deus como sua própria fonte de ajuda. Que exemplo de piedade para nós!