Guia devocional da Bíblia

Day 1

Dia 1

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Habakkuk 1:1–17

Habakkuk

The name Habakkuk means “one who embraces” (Luther). He was obviously known to the people of his time as he is called a prophet (1:1) and takes part in the liturgy of temple worship as a musician from one of the families of Levi (3:19). The oracle from the Lord appears to have come as a result of Habakkuk’s protest to the Lord against His apparent inaction toward the violence and injustice of the people of Judah, and as God responds with the prophecy of brutal judgment in the hands of the Babylonians, he objects to God’s use of the wicked to “swallow up the more righteous than themselves” (1:13). At the end, the prophet comes to submission to the will of God as God promises that “the righteous will live by his faith” (2:4) which is quoted in the NT in Romans 1:17, Galatians 3:11 and Hebrews 10:38. Conservative scholars, in general, put the timing of the writing anywhere from the end of the reign of Manasseh to the time of Jehoiakim.

1:1-4—Complaint about the Wickedness in Judah

(1) What did the society of Judah turn into in Habakkuk’s days?

(2) Why can’t justice prevail and be restored?

(3) Instead of pleading to the Lord for help, why does the prophet appear to put the blame on God?

(4) Is he right in so doing? Why or why not?

1:5-11—The Answer by the Lord

(5) The raising up of the Babylonians (vv. 5-7)

a. Given the seemingly invincible empire of Assyria at the time, why is the raising up of the Babylonians such an incredible thing?

b. When will it happen?

c. What kind of people are they? (vv. 6, 7)

d. How powerful will they become? (v. 6b)

e. Why will they be so dreaded? (v. 7b)

(6) The Unstoppable power of the Babylonians (vv. 8-11)

a. What does the depiction of their “war machine” point to? (v. 8)

b. What will be the result of their swift advance? (v. 9)

c. What does the triple use of laughter signify? (v. 10)

d. Is v. 11 a depiction of self-confidence, pride or godlessness? Why?

e. Who then are they in the eyes of the Lord? (v. 11b)

1:12-17—Ensuing Complaint by the Prophet

(7) What does the prophet understand as God’s reply to his complaint about the sins of Judah? (v. 12b)

(8) Who God is (vv. 12-13a)

a. Whom does he say God is?

b. Who is God to him personally?

(9) What then is his complaint about God’s answer to his first complaint? (v. 13b)

(10) Is his complaint justified? Why or why not?

(11) In the prophet’s own words (vv. 14-17)

a. By raising up the Babylonians, what has God turned their victims into? (vv. 14-15)

b. What sins does he accuse the Babylonians of? (v. 16)

c. What question does he now pose to the Lord? (v. 17)

(12) What do you expect God’s answer to be to his ensuing complaints?

(13) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Habacuque 1:1–17

Habacuque

O nome Habacuque significa "aquele que abraça" (Lutero). É evidente que Habacuque era conhecido como profeta pelos seus contemporâneos (1:1) e participava na liturgia do culto do templo como músico de uma família levítica (3:19). Parece que o oráculo de Jeová veio a Habacuque em resposta à sua queixa a Jeová contra Sua aparente inação diante da violência e injustiça que havia entre o povo de Judá. Depois, quando Deus responde com a profecia de um juízo brutal às mãos dos babilônios, ele se opõe à noção de que Deus pode usar o ímpio para castigar e "devora[r] aquele que é mais justo do que ele" (1:13). No final, o profeta se submete à vontade de Deus quando Deus promete que "o justo, pela sua fé, viverá" (2:4), frase que é citada no NT em Romanos 1:17, Gálatas 3:11 e Hebreus 10:38. Os eruditos conservadores geralmente consideram que este livro foi escrito em algum momento entre o fim do reinado de Manassés e a época de Jeoiaquim.

1:1-4Uma queixa sobre a maldade que havia em Judá

(1) O que a sociedade de Judá tinha se tornado nos dias de Habacuque?

(2) Por que a justiça não podia prevalecer e ser restaurada?

(3) Por que o profeta parece culpar a Deus em vez de clamar a Jeová por ajuda?

(4) Foi certo ele ter feito isso? Por que ou por que não?

1:5-11 A resposta de Jeová

(5) O despertar dos babilônios (vv. 5-7)

a. Por que a possibilidade da ascensão dos babilônios era impensável à luz do poder aparentemente invencível do império assírio na época?

b. Quando isso aconteceria?

c. Que tipo de pessoas eram os babilônios? (v. 6, 7)

d. Quão poderosos eles seriam? (v. 6b)

e. Por que eles seriam tão temidos? (v. 7b)

(6) O poder imparável dos babilônios (vv. 8-11)

a. Para onde aponta a descrição de sua "máquina bélica"? (v. 8)

b. Qual seria o resultado de seu rápido avanço? (v. 9)

c. Qual o significado da tripla menção do riso no v. 10?

d. O v. 11 é uma descrição de autoconfiança, de orgulho ou de impiedade? Porque?

e. Portanto, quem eram eles aos olhos de Jeová? (v. 11b)

1:12-17A queixa do profeta

(7) O que o profeta entende como sendo a resposta de Deus à sua queixa sobre os pecados de Judá? (v. 12b)

(8) A pessoa de Deus (vv. 12-13a)

a. Quem é Deus, de acordo com as palavras de Habacuque?

b. Quem era Deus para ele no plano pessoal?

(9) Qual era, então, sua queixa com relação à resposta que Deus tinha dado à sua primeira queixa? (v. 13b)

(10) Sua queixa era justificada? Por que ou por que não?

(11) Responda às seguintes perguntas com base nas palavras do próprio profeta (vv. 14-17):

a. Ao levantar os babilônios, em que Deus transformaria suas vítimas? (vv. 14-15)

b. De que pecados ele acusou os babilônios? (v. 16)

c. Desta vez, que pergunta ele fez a Jeová? (v. 17)

(12) Que resposta às subsequentes reclamações do profeta você espera de Deus?

(13) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
When Prayers are not Answered

How long, O Lord must I call for help, but you do not listen?” (Hab. 1:2)

Habakkuk is one of the few biblical writers who dares to question God about His ways, and in chapter one, he opens with confronting God for His apparent inaction or indifference to the sins of Judah, in particular, those of violence and injustice in a supposedly theocratic nation.

The way Habakkuk approaches God with his complaints should be something with which we are familiar, because it is how we often complain to God when our prayers have gone unanswered for a long time. For example:

- Habakkuk asks, “How long?”: The implication is that it’s been too long. This is often how we feel irrespective of whether eventually God will answer our prayer or how. We think that we know best “when” things should happen. The truth of the matter is, of course, we do not; only God knows what the best timing should be—never too soon, never too late;

- Habakkuk asks, “Why you do not listen or why do you not save?”: The implication is that not only is there no action from God, but there isn't any sign that shows He is about to act. As a result, we assume that He is not listening and He will never act on our prayers. The truth of the matter is God, in fact, is keen to let us know and He has already given signs to us and that is through His wordsif only we cared to read them. The many promises and examples in the Scriptures are for us to be reassured of that;

- Habakkuk asks, “Why make me look at…”: The implication is why God would allow these things to happen in the first place. In Habakkuk’s case, he really cannot blame God for the sins of his people. God has clearly given them His perfect Law, and has sent prophet after prophet to exhort and warn them. In the case of Judah, they have the destruction of the northern kingdom as a clear warning to them, yet they have chosen to follow the footsteps of the ten tribes. I suspect Habakkuk knows it very well, but in his moment of anxiety, he asks this question that normally only non-believers would ask; and

- Habakkuk asks, “Why do you tolerate wrong?”: It is obvious that Habakkuk desires instant retribution, forgetting that the Lord “is slow to anger abounding in love and faithfulness, maintaining love to thousands, and forgiving wickedness, rebellion and sin” (Exod. 34:6-7). The implication is that, in his opinion, the people do deserve instant punishment.

Praise the Lord! These complaints only reflect Habakkuk’s spur-of-the-moment weaknesses that we all have. Once he has heard God’s response of sure and severe judgment of his people, he quickly comes to his senses and allows his love for his people to be aroused and turns his complaint into petition instead (1:13). What a great man of God! What a love he has for his people!

Reflexão meditativa
Quando não há respostas
às nossas orações

"Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças?" (NVI-PT) ( Hab. 1:2)

Habacuque foi um dos poucos escritores bíblicos que ousou questionar Deus sobre Seus caminhos. Ele começa o primeiro capítulo confrontando Deus sobre Sua aparente inação ou indiferença diante dos pecados de Judá, especialmente os pecados de violência e injustiça em sua nação supostamente teocrática.

Já deveríamos estar familiarizados com a maneira como Habacuque reclama a Deus, porque é a mesma que normalmente usamos para reclamar a Deus quando já passou muito tempo sem que as nossas orações fossem respondidas. Pense nisto:

- Habacuque perguntou: "Até quando?": Isso sugere que já tinha passado muito tempo. Com frequência nós também nos sentimos assim, sem importar se (ou como) Deus responderá à nossa oração. Acreditamos que sabemos o melhor momento para as coisas acontecerem. Mas a verdade é que não sabemos; só Deus sabe o melhor momentoEle nunca age cedo demais, nem tarde demais.

- Habacuque perguntou: Por que você não escuta? Porque você não salva? Isso sugere que além de o profeta não perceber nenhuma ação por parte de Deus, ele também não vê sinal algum de que Deus estivesse prestes a agir. Quando isso acontece, chegamos à conclusão de que Ele não nos ouve e nunca responderá às nossas orações. No entanto, a realidade é que Deus está disposto a nos instruir, e já nos deu sinais por meio de Suas palavras o problema é que não nos importamos o suficiente para lê-los. As muitas promessas e exemplos nas Escrituras existem para nos darem certeza disso.

- Habacuque perguntou: “Por que razão me fazes ver a …?”: Isso parece levantar a questão de por que Deus permite que tais coisas aconteçam em primeiro lugar. No caso de Habacuque, ele não podia realmente culpar a Deus pelos pecados de seu povo, pois Deus claramente tinha dado Sua Lei perfeita ao povo e enviado profetas, um após o outro, para exortá-los e adverti-los. No caso de Judá, o povo também recebeu uma clara advertência ao testemunhar a destruição do reino do norte. Mesmo assim, escolheram seguir os passos das dez tribos. Eu acho que Habacuque sabia muito bem disso, mas nesse momento de ansiedade ele decidiu fazer uma pergunta que normalmente só os descrentes fariam.

- Habacuque perguntou: "Por que toleras a injustiça?" (NTLH): É óbvio que Habacuque queria ver um castigo instantâneo; ele tinha esquecido que Jeová é "paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado" (NVI-PT) (Êxodo 34:6-7). A pergunta sugere que, na opinião do profeta, essas pessoas mereciam um castigo imediato.

Glória ao Senhor! Essas queixas são simplesmente um reflexo das fraquezas espontâneas de Habacuque, as mesmas fraquezas que cada um de nós também tem. Depois de ouvir a resposta de Deus sobre o juízo certo e severo de seu povo, o profeta rapidamente volta a si e permite que seu amor pelo seu povo desperte; logo, ele transforma sua queixa numa súplica (1:13). Que grande homem de Deus! Quão grande amor pelo seu povo!

Day 2

Dia 2

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Habakkuk 2:1–8

2:1—Persistent Demand for an Answer

(1) Since Habakkuk does not agree with God’s use of the wicked to execute judgment on the more righteous, Judah:

a. What is he determined to do?

b. Do you think such an attitude toward the Lord is right?

c. Why or why not?

2:1-5—God’s 2nd Answer (I)

(2) What is Habakkuk to do (vv. 2-3)

a. Does God rebuke him for his attitude?

b. He commands him to commit His revelation to writing: Why?

c. He has also meant this revelation to be spread afar: Why?

d. How does the Lord answer his initial complaint (1:2-3) again here? (v. 3)

(3) God knows whom He is choosing to do His bidding (vv. 4-5)

a. Does He know that the Babylonians are wicked? (vv. 4a, 5)

b. Will His choice of the Babylonians harm the upright? (v. 4a)

c. See how the NT interprets this verse in Rom.ans 1:17; Galatians 3:11; Hebrews 10:38.

  1. What do you understand regarding the “righteous”?
  2. Is there such a thing as “more righteous”? (Hab. 1:13; Rom. 3:10)
  3. What do you understand by “faith” that leads to “righteousness”? (see Jn. 1:12)

2:6-19—God’s 2nd Answer (II)—God will also judge the wicked Babylonians (we shall consider the 1st of the 5 “woes” today)

(4) 1st woe (vv. 6-8)—The 1st woe is framed by two rhetorical questions:

a. What is the first rhetorical question and what is its implication? (v. 6)

b. What is the second rhetorical question and what is its implication? (v. 7)

c. In other words what “woe” awaits the Babylonians?

d. What reasons are given for their punishment?

(5) What is the main message to you today and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Habacuque 2:1–8

2:1—Uma ferrenha demanda por uma resposta

(1) Responda à luz do fato de que Habacuque não concordava com a noção de que Deus pudesse usar os ímpios para trazer Seu juízo sobre os mais justos (o povo de Judá):

a. O que ele estava determinado a fazer?

b. Você acha que é correto esse tipo de atitude para com Jeová?

c. Por que ou por que não?

2:1-5—A Segunda Resposta de Deus (I)

(2) O que Habacuque devia fazer (vv. 2-3)?

a. Deus o repreendeu por sua atitude?

b. Ele mandou que Habacuque escrevesse Sua revelação. Por quê?

c. Ele também queria que essa revelação se fosse difundida em lugares distantes. Por quê?

d. Nesta passagem (v. 3), como Jeová respondeu novamente à sua queixa inicial (1:2-3)?

(3) Deus sabe quem é aquele que escolhe para cumprir Suas ordens (vv. 4-5)

a. Ele sabia que os babilônios eram maus? (vv. 4a, 5)

b. Sua escolha dos babilônios prejudicaria os justos? (v. 4a)

c. Veja como o NT interpreta este versículo em Romanos 1:17, Gálatas 3:11 e Hebreus 10:38:

  1. O que você entende sobre a palavra "justo"?
  2. É possível que uma pessoa seja "mais justa" que outra? (Hab. 1:13; Rom. 3:10)
  3. Como você entende a "" que leva à "justiça"? (vide João 1:12)

2:6-19—A segunda resposta de Deus (II)—Deus também julgaria os babilônios ímpios (hoje refletiremos sobre o primeiro dos 5 “ais”)

(4) O primeiro ai (vv. 6-8)—O primeiro ai é enquadrado por duas perguntas retóricas:

a. Qual é a primeira pergunta retórica, e quais são as suas implicações? (v. 6)

b. Qual é a segunda pergunta retórica, e quais são as suas implicações? (v. 7)

c. Em outras palavras, o que é o “ai” que estava reservado para os babilônios?

d. Que razões são dadas para o seu castigo?

(5) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
The Righteous Will Live by Faith

See, he is puffed up; his desires are not upright—but the righteous will live by his faith.” (Hab. 2:4)

This famous truth of salvation through faith is given as an answer to Habakkuk’s persistent challenge to God in His using of the Babylonians to execute His judgment on Judah (1:12). In Habakkuk’s opinion, the Babylonians are obviously the wicked, and that is affirmed by the fives woes pronounced by the Lord in His answer (2:4-20) in that

- The Babylonians are puffed up, arrogant and greedy like a grave (v. 5);

- They gain their wealth by theft, extortion and plunder, shedding man’s blood and destroying people’s livelihood in the process (vv. 6-8, 12-13, 17);

- They even do so at the expense of shaming their own house, meaning they have no regards to honor of any kind (vv. 9-11);

- Such shameful acts are likened to wanton perversion of the satisfaction of homosexual desires (v. 15) and

- Their trust and worship of man-made idols (v. 19).

Given such sins, Habakkuk appears to be justified in labelling the Babylonians as the wicked! However, does it mean that the people of Judah are more righteous? (1:13) The Lord gives an extremely clear answer in that, as much as He is using the wicked to punish Judah, “but the righteous will live by his faith” (2:4).

That does not mean that the Lord considers Judah as righteous, because the Lord has made plain over and over again that there is no one righteous on earth (Ps. 14:1-3; 53:1-3; Eccl. 7:20). Now He reiterates the principle of salvation and that is, “the righteous will live by faith” and the New Testament goes on to clarify its meaning in that God’s righteousness is a righteousness that comes from faith in Him through His Son Jesus Christ (Rom. 1:17; Gal. 3:11; Heb. 10:38).

Based on the clarifications made in the New Testament, we know that God’s reply to Habakkuk is a two-fold answer in that 

(1) If they remain faithful to the Lord and turn from their sins (as mentioned in 2:2-4), they might be spared, but

(2) Ultimately, “righteousness” does not depend on what they do, but their covenantal relationship with God restored by faith in Him and they shall survive not only in the temporal life, but they shall have eternal life.

Reflexão meditativa
O justo
, pela sua fé, viverá

"Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá." (ARC) (Hab. 2:4)

Esta famosa verdade da salvação pela fé foi dada em resposta ao desafio ferrenho de Habacuque à noção de que Deus podia usar os babilônios para trazer Seu juízo sobre Judá (1:12). Da perspectiva de Habacuque, era óbvio que os ímpios eram os babilônios, uma perspectiva que foi confirmado por Jeová mais tarde em Sua resposta, na qual declarou os cinco ais (2:4-20):

- Os babilônios eram orgulhosos, arrogantes e gananciosos como a sepultura (v. 5).

- Eles obtinham sua riqueza roubando, extorquindo e saqueando, com ações que resultavam no derramamento de sangue e na destruição dos meios de subsistência (vv. 6-8, 12-13, 17).

- Eles faziam isso mesmo quando trazia vergonha sobre a própria casa. Isso quer dizer que eles não respeitavam nenhum tipo de honra (vv. 9-11);

- Tais atos vergonhosos podiam ser comparados à perversão desenfreada da satisfação dos desejos homossexuais (v. 15).

- Eles confiavam em ídolos feitos pelo homem e os adoravam (v. 19)

Diante de tais pecados, parece que Habacuque tinha razão em rotular os babilônios como os ímpios! No entanto, isso significa que Judá era mais justo? (1:13) Jeová lhe deu uma resposta muito clara: embora ele estivesse usando os ímpios para castigar Judá, “o justo, pela sua fé, viverá” (2:4).

Isso não quer dizer que  Judá era justo aos olhos de Jeová; Ele já tinha deixado claro repetidas vezes que não há homem justo na terra (Sl 14:1-3; 53:1-3; Ecl. 7:20). O que Ele fez aqui foi reiterar o princípio da salvação, a saber, "o justo, pela sua fé, viverá". Além disso, o Novo Testamento esclarece ainda mais o que Ele quis dizer ao explicar que a justiça de Deus é uma justiça que vem da fé nEle por meio de Seu Filho Jesus Cristo (Rom. 1:17; Gálatas 3:11; Hebreus 10:38).

Entendemos com base na explicação do Novo Testamento que a resposta de Deus a Habacuque foi dupla:

(1) Se o povo permanecesse fiel a Jeová e se apartasse de seus pecados (conforme mencionado em 2:2-4), poderia ser salvo.

(2) No entanto, em última análise, sua "justiça" não dependia do que eles faziam, mas do relacionamento de aliança que tinham com Deus, que seria restaurado pela fé nEle. Assim, eles não só sobreviveriam no seu mundo passageiro; também teriam a vida eterna.

Day 3

Dia 3

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Habakkuk 2:9–20

2:6-19—God’s 2nd Answer (II)—God will also judge the wicked Babylonians (we shall consider the rest of the 5 “woes” today)

(1) 2nd woe (vv. 9-11)

a. What is the particular sin of the Babylonians mentioned in this woe? (v. 9a)

b. How do they seek to avoid their own ruin? (v. 9b)

c. While plotting the ruin of others...

  1. What have they done to their own house? (v. 10)
  2. Why? (v. 11- this verse is used metaphorically to speak of their inevitable ruin)

d. In other words, can they avoid their own ruin?

(2) 3rd woe (vv. 12-14)

a. What have the Babylonians done to achieve their success? (v. 12)

b. In answer to their crime, what is the rhetorical question asked by the Lord? (v. 13)

c. Its implication:

  1. How will all the godless effort of the nations end up? (v. 13)
  2. What is God’s ultimate plan for this planet earth? (v. 14)
  3. How will it be achieved? (see Isa. 11:9-10)

(3) 4th woe (vv. 15-17)

a. This woe is first directed against their sin and is figuratively taken from their ordinary life (v. 15)

  1. What kind of perversion is used as a figure?
  2. How fitting is it when applied to the Babylonians?

b. What will the result be? (v. 16a)

c. Why? (v. 16b: note the cup of the Lord usually indicates the outpouring of His wrath; see also Jer. 25:26)

d. What reasons are given for such a judgment? (v. 17)

(4) 5th woe (vv. 18-20)

a. What are the two rhetorical questions asked by the Lord in v. 18?

b. Why is there no value in putting our trust in idols? (vv. 18b-19)

c. What is its implication to the Babylonians?

d. In contrast (v. 20)

  1. What does Judah have that the nations do not?
  2. Why then should “all the earth be silent before Him”?

(5) Take some time to pause and reflect on these five woes which God has given in answer to Habakkuk’s bitter complaint (vv. 6-20).

a. What is the message to you today?

b. How may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Habacuque 2:9–20

2:6-19—A segunda resposta de Deus (II)—Deus também julgaria os ímpios babilônios (hoje refletiremos sobre o resto dos 5 “ais”)

(1) O segundo ai (vv. 9-11)

a. Que pecado específico dos babilônios é mencionado neste ai? (v. 9a)

b. Como eles procuravam evitar sua própria ruína? (v. 9b)

c. Enquanto planejavam a ruína dos outros...

  1. O que faziam com sua própria casa? (v.10)
  2. Por quê? (v. 11 - este versículo é uma metáfora que descreve sua ruína inevitável)

d. Em outras palavras, eles eram capazes de evitar sua própria ruína?

(2) O terceiro ai (vv. 12-14)

a. O que os babilônios tinham feito para serem bem-sucedidos? (v. 12)

b. Que pergunta retórica Jeová fez em resposta ao seu crime? (v. 13)

c. O que isso implica:

  1. O que acontecerá no final com todo o esforço ímpio das nações? (v. 13)
  2. Qual é o plano final de Deus para o planeta Terra? (v. 14)
  3. Como Ele vai realizar esse plano? (vide Isaías 11:9-10)

(3) O quarto ai (vv. 15-17)

a. Inicialmente, esse ai foi dirigido contra o pecado dos babilônios e usa uma metáfora tirada da vida cotidiana (v. 15).

  1. Que tipo de perversão é usada como metáfora?
  2. Quão apropriado é que Deus o tenha usado para descrever os babilônios?

b. Qual seria o resultado? (v. 16a)

c. Por quê? (v. 16b: Observe que a expressão o cálice do Senhor geralmente se refere ao derramamento de Sua ira; vide também Jeremias 25:26.)

d. Que razões são dadas para esse juízo? (v. 17)

(4) O quinto ai (vv. 18-20)

a. Quais são as duas perguntas retóricas feitas por Jeová no v. 18?

b. Por que não há proveito algum em confiar nos ídolos? (vv. 18b-19)

c. O que implicava essa verdade para os babilônios?

d. Um contraste (v. 20)

  1. O que Judá possuía que as nações não possuíam?
  2. Portanto, por que é necessário que “diante dele fique em silêncio toda a terra”?

(5) Faça uma pausa e reserve um tempo para refletir sobre esses cinco ais que Deus pronunciou em resposta à queixa amarga de Habacuque (vv. 6-20).

a. Qual é a mensagem para você hoje?

b. Como você pode aplicá-lo em sua vida?


Meditative Reflection
But the Lord is in His Holy Temple

But the Lord is in His holy temple, let the earth be silent before Him.” (Hab. 2:20)

As we read the rather unusual challenge by Habakkuk and the answers given by the Lord through the five woes, I have come across these rather “practical helps” by James Bruckner. Allow me to quote from him the following excerpts:

"(1) The first practical help that the prophet models is to seek Yahweh (2:1). The lamenting prophet goes up onto the city wall ramparts to look for the coming of good news. He intentionally seeks a word from Yahweh that will sustain him and the people…

"(2) The second practical help is to wait on Yahweh. Habakkuk waits for the revelation, and in the revelation he is told to wait on Yahweh’s action (2:1, 3b). Waiting is common in biblical lamenting over great loss. In times of great trouble, waiting on Yahweh is a necessary practice for those who want to hear and see His word of deliverance (Ps. 33:16-22; 106:12-15). Psalm 62:1-8 echoes in Habakkuk’s waiting. The psalmist waits (or rests) in silence for Yahweh, who is a rock, a fortress, and a refuge. His hope rests in the mighty rock (62:5-7). Yahweh has set the appointed time for deliverance…

"(3) The third practical help is to make the message plain so the people can understand it. God reveals Himself most clearly through the written Word. Beginning with Moses and the people at Sinai. Yahweh commanded the writing of His words so that they would remain clear for everyone…The message of Yahweh’s deliverance is plain and truthful. It does not promise a quick solution to personal or national loss, but it does not leave the people without hope. The plain truth is that God is with them in their suffering and dying and will deliver them in time. The message can be trusted; the righteous will live by faith in it…

"(4) The fourth practical help in Habakkuk 2 is in the woes or taunts that form the larger part of this chapter (2:6-19). Yahweh gives the prophet words of woes for the people to speak against the source of their suffering. He also reminds them to participate in worship, even in silence (2:20)."
(The NIV Application Commentary, 240-2)

Reflexão meditativa
Mas
o Senhor está no seu santo templo

Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra." (ARC) (Hab. 2:20)

Depois de ler sobre este desafio bastante incomum de Habacuque e as respostas de Jeová por meio dos cinco ais, gostaria de reproduzir as seguintes "ajudas práticas" de James Bruckner que encontrei:

“(1) A primeira ajuda prática exemplificada pelo profeta é buscar a Jeová (2:1). Lamentando-se, o profeta sobe os muros da cidade para aguardar a chegada de boas novas. Ele intencionalmente espera uma palavra de Javé para sustentar a si mesmo e o povo ...

"(2) A segunda ajuda prática é esperar em Javé. Habacuque aguarda Sua revelação, e ao recebê-la também recebe a instrução de esperar pela atuação de Javé (2:1, 3b). Esperar é um tema comum nos lamentos bíblicos que falam sobre grandes perdas. Em tempos de muita angústia, esperar em Javé é uma prática necessária para aqueles que querem ouvir e ver Sua palavra libertadora (Sl 33:16-22; 106:12-15). Salmo 62:1-8 faz eco dessa expectativa de Habacuque. O salmista espera (ou descansa) em silêncio por Javé, sua rocha, fortaleza e refúgio. Sua esperança repousa na poderosa rocha (62:5-7). Javé já estabeleceu uma hora para trazer libertação...

"(3) A terceira ajuda prática é tornar a mensagem clara a fim de que as pessoas possam entendê-la. Deus se revela mais claramente por meio da Palavra escrita. Começando com Moisés e o povo de Israel no monte Sinai, Javé ordenou que Suas palavras fossem escritas a fim de torná-las claras para todos... A mensagem de libertação de Javé é clara e verdadeira. Ele não promete uma solução rápida para as perdas pessoais ou nacionais, mas não deixa as pessoas sem esperança. A plena verdade é que Deus está com eles em seu sofrimento e morte, e Ele os livrará no tempo certo. A mensagem é confiável; nela, o justo viverá pela fé...

"(4) A quarta ajuda prática em Habacuque 2 é evidente nas aflições ou provocações que compõem a maior parte do capítulo (2:6-19). Javé dá ao profeta palavras de aflição para o povo dizer contra a fonte de seu sofrimento. Ele também os lembra de participar da adoração, mesmo em silêncio (2:20)."
(The NIV Application Commentary, 240-2)

Day 4

Dia 4

Read slowly and reflectively the assigned passage twice at least and consider the questions below.
Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Scriptural Reflection
Habakkuk 3:1–19

In response to God’s answer—the raising up of the Babylonians to execute judgment on Judah and the eventual punishment of these wicked Babylonians, Habakkuk writes this song of prayers to be sung to the congregation:

3:2A—Song of Submission

(1) Does the prophet seek to change God’s mind of His judgment? (v. 2b)

(2) Instead, what does he ask God to do in the midst of His wrath?

(3) What might be the reason for his change in attitude? (v. 2a)

(4) In praying to God to remember mercy, what does he ask the Lord to renew?

3:3-15—God’s Fame and Deeds in the Past

(5) The Exodus event (vv. 3-7)—Teman (of Seir in the east) and Paran (in the north) are Edomite territories that formed part of the wilderness journey of the Israelites, the climax of which was God’s appearance at Sinai. How does their experience from Egypt to Sinai fit the recounting by Habakkuk concerning the following?

a. Glory, praise, and splendors of God’s appearance upon Sinai (see Deuteronomy 33:2)

b. Plague and pestilence (see the ten plagues of Exod. 8-10)

c. The trembling of the nations (using the Cushan and Midian nomads as examples) and the crumbling of the mountains (Exod. 19:16-19; Jos. 2:9-11)

d. Do all these mighty deeds belong only to the past? (v. 6b)

(6) Were they purely natural phenomena? (vv. 8-15)

a. Torrents of water (vv. 8-10)

  1. Which particular event does Habakkuk refer to about the rivers, streams and the sweeping of torrents of water? (vv. 9-10, see Exod. 14)
  2. What rhetorical questions does he ask? (v. 8)
  3. What is the obvious answer to these questions?

b. The sun and moon stood still (vv. 11-15)

  1. Which event does Habakkuk refer to in v. 11? (see Jos. 10:12-14)
  2. What were the purposes of that event? (vv. 12-14)

3:16-19—Habakkuk’s Response to the Vision of God’s Judgment

(7) How does Habakkuk describe his feelings when he heard and saw in his vision the destruction of his people by the ruthless and impetuous Babylonians in 1:5-11? (v. 16a)

(8) In spite of such inevitable judgment on Judah, what does Habakkuk choose to focus on? (v. 16b)

(9) What kind of result does he foresee regarding God’s judgment on his people? (v. 17)

(10) Instead of challenging God with his complaint, what does he choose to do now? (v. 18)

(11) How does his rejoicing in the midst of such horrific devastation reflect his understanding of God’s reply in in chapter 2, especially in 2:4a?

(12) How does such understanding enable him to face the suffering of his people?

(13) What can you learn from Habakkuk in times of sufferings or unanswered prayers?

(14) What is the most important message to you and how may you apply it to your life?

Reflexão sobre as Escrituras
Habacuque 3:1–19

Depois de receber esta resposta de Deus sobre a ascensão dos babilônios para realizar o juízo em Judá, e depois o castigo final desses babilônios perversos, Habacuque escreveu um cântico de orações para ser cantado à congregação:

3:2A—Um cântico de submissão

(1) O profeta tentou mudar a opinião de Deus em relação ao Seu juízo prometido? (v. 2b)

(2) Em vez disso, o que ele pediu a Deus que fizesse, mesmo em Sua ira?

(3) O que poderia explicar essa mudança de atitude? (v. 2a)

(4) Em sua oração a Deus para se lembrar da misericórdia, o que ele pediu a Jeová para renovar?

3:3-15A fama de Deus e Seus feitos no passado

(5) O evento do Êxodo (vv. 3-7) —Temã (de Seir no leste) e Parã (no norte) eram territórios edomitas que os israelitas atravessaram em suas jornadas pelo deserto, cujo clímax foi o aparição de Deus no  monte Sinai. Como suas experiências no caminho do Egito para o monte Sinai se encaixam no relato de Habacuque sobre o seguinte?

a. A glória, louvor e esplendor da aparição de Deus no monte Sinai (vide Deuteronômio 33:2)

b. A praga e as doenças (leia sobre as dez pragas de Êxodo 8-10)

c. O estremecimento das nações (usando como exemplos os nômades de Cuchã e Midiã) e o desmoronamento das montanhas (Êxodo 19:16-19; Josué 2:9-11)

d. Todas essas maravilhas existiam somente no passado? (v. 6b)

(6) Foram simplesmente fenômenos naturais? (vv. 8-15)

a. Torrentes de água (vv. 8-10)

  1. A que evento específico Habacuque se refere ao mencionar os rios, os riachos e o fluxo das torrentes? (vv. 9-10, vide Êxodo 14)
  2. Que perguntas retóricas ele faz? (v. 8)
  3. Qual é a resposta óbvia dessas perguntas?

b. O sol e a lua pararam (vv. 11-15)

  1. A que evento Habacuque se refere no v. 11? (leia Josué 10:12-14)
  2. Quais tinham sido os propósitos desse evento? (vv. 12-14)

3:16-19—A resposta de Habacuque diante da visão do juízo de Deus

(7) Como Habacuque descreve o que sentiu quando ouviu e viu em sua visão a destruição de seu povo pelos impiedosos e impetuosos babilônios que ele tinha mencionado em 1:5-11? (v. 16a)

(8) Apesar da realidade daquele juízo inevitável de Judá, em que Habacuque decidiu se concentrar? (v. 16b)

(9) Que tipo de resultado ele previu com relação ao juízo de Deus sobre seu povo? (v. 17)

(10) Desta vez, o que ele escolheu fazer em vez de desafiar a Deus com suas queixas? (v. 18)

(11) Como sua alegria em meio a uma devastação tão terrível reflete sua compreensão da resposta de Deus no capítulo 2, especialmente no v. 2:4a?

(12) Como esse entendimento permitiu lhe permitiu enfrentar o sofrimento de seu povo?

(13) O que você pode aprender com Habacuque sobre os períodos de sofrimento ou as orações não respondidas?

(14) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Meditative Reflection
A True Prophet

Lord, I have heard of your fame, I stand in awe of your deeds, O Lord. Renew them in our day, in our time make them known; in wrath remember mercy.” (Hab. 3:2)

There are those who use Habakkuk as an example to say that it is okay that we lodge our complaint to God and confront Him about His ways. However, we have to understand that as much as the Lord does not rebuke Habakkuk and patiently reveals His plans to him, Habakkuk is indeed an exception more than the norm among the prophets.

If we wish to follow the example of Habakkuk, we have to follow his entire example, not just his challenges against the Lord’s timing and His ways.

First, Habakkuk has a very clear and strong sense of right and wrong. It is because of the unbridled sins of injustice and violence that have continued in a supposedly theocratic nation that prompts him to question God’s apparent toleration of such crimes (1:2-4).

Second, such a sense of indignation is tempered with an even stronger sense of love and concern for his people. His second complaint is prompted by God’s revelation of His plan to judge his people through the ruthless Babylonians which is not so much an indication of him being a whiner, but a sign of him being a true prophet of his people — one who has the well-being of his people in his heart.

Third, he has a teachable and submissive spirit. Once the Lord shows him that He will not turn a blind eye to the wickedness of the Babylonians (2:6-20), and reminds him that being righteous is far important than temporal sufferings (2:4), he understands that he has the wrong focus on the temporal and writes one of the most touching songs of submission and faith: “Though the fig tree does not bud and there are no grapes on the vines, though the olive crop fails and the fields produce no food, though there are no sheep in the pen and no cattle in the stalls, yet I will rejoice in the Lord, I will be joyful in God my Savior.” (3:17-18)

In other words, he has learned not so much to seek for changes of his circumstances, but himself.

Reflexão meditativa
Um verdadeiro profeta

Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia." (ARC) (Hab. 3:2)

Alguns usam o exemplo de Habacuque para dizer que não há problema algum em apresentar nossas queixas diante de Deus e confrontá-lo sobre Seus caminhos. No entanto, precisamos entender que embora Jeová não tenha repreendido Habacuque, mas com muita paciência revelou-lhe Seus planos, o fato é que Habacuque é uma exceção entre os profetas, e não a norma.

Se quisermos seguir o exemplo de Habacuque, devemos segui-lo ao máximo, e não simplesmente imitar suas queixas contra os tempos e os caminhos do Senhor.

Primeiro, Habacuque tinha uma noção muito clara e firme do bem e do mal. O que o levou a questionar a aparente tolerância de Deus aos crimes que aconteciam ao seu redor foram os pecados desenfreados de injustiça e violência que persistiam em sua nação supostamente teocrática (1:2-4).

Segundo, esse sentimento de indignação foi temperado por um sentimento ainda mais forte de amor e preocupação pelo seu povo. Sua segunda queixa foi motivada pela revelação de Deus de Seu plano de julgar Seu povo usando os impiedosos babilônios. Isso não é tanto um sinal de que Habacuque era um bebê chorão, mas um sinal de que ele era um verdadeiro profeta de seu povo uma pessoa cujo coração desejava o bem-estar de seu povo.

Terceiro, Habacuque tinha um espírito dócil e submisso. Quando Jeová lhe explicou que não fecharia os olhos para a maldade dos babilônios (2:6-20) e o lembrou de que ser justo é muito mais importante do que escapar do sofrimento temporário (2:4), Habacuque entendeu seu erro ao focar somente aquilo que era passageiro e em resposta escreveu uma das mais comoventes canções de submissão e fé:

Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação." (ARC) (3:17-18)

Em outras palavras, ele tinha aprendido a procurar fazer mudanças em si mesmo, e não tanto em suas circunstâncias.