Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:
Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 22:23–33
Acredita-se que os
saduceus eram uma classe sacerdotal que exaltava a Lei de
Moisés acima de todas as outras escrituras do Antigo Testamento; uma vez
que a Lei de Moisés não menciona a ressurreição, eles "dizem que não há ressurreição" (Vide COBTAEL, Vol. IX, p. 236.)
1. Os saduceus realmente querem saber a verdade, ou estão apenas tentando comprovar o seu ponto de vista?
2. Você já detectou uma atitude semelhante em si mesmo?
3. Os saduceus estão citando Deuteronômio 25:5-10. Qual é a intenção da Lei de Moisés nessa passagem?
4. Em sua opinião, por que o caso descrito pelos saduceus (o qual provavelmente era hipotético) tornaria improvável a existência da “ressurreição"?
5. No versículo 29, de que tipo de erro Jesus os acusa e por que Ele o faz?
6. O que o versículo 30 realmente significa? À luz desse significado, como você deve aplicá-lo em sua vida na terra?
7.
Aprendamos com a interpretação de Jesus de Êxodo 3:6. Qual é o contexto
desta afirmação? Qual é o objetivo principal desta declaração feita por Deus?
Como Jesus a interpreta?
8. Por que a multidão ficou maravilhada com o ensino de Jesus? Você também o admira? Por quê?
9. Qual é a principal mensagem para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?
Reflexão meditativa
Somos um "theatron"
Gosto
da analogia que o Rev. David Ng usa para explicar esta vida e a
próxima. Ele diz que a vida é como uma peça de teatro. Enquanto interpretamos os nossos
papéis nesta peça como filhos, filhas, mães, pais e cônjuges, nós,
como qualquer ator bom e fiel, não apenas os representamos, mas nos mergulhamos neles. Por isso, nosso riso é sincero, nossas
lágrimas são reais e nossas lutas são emocionais. Se não nos
identificássemos tanto com os personagens da peça, não poderíamos ser
atores fiéis, não seriamos bons atores. Mas, uma vez que saímos do palco, seríamos
tolos se ainda abrigássemos esse mesmo ódio, essa mesma dor e essas mesmas lutas. Seria
ridículo se ainda nos apegássemos às relações filiais. Assim é
esta vida na terra; nas palavras de Paulo, “viemos a ser um theatron”(1 Coríntios 4:9).
De fato, esta vida é passageira, muito fugaz em comparação
com a eternidade. Neste teatro passageiro, temos todo tipo de
relacionamentos, mas como Jesus diz aos saduceus em Mateus 22, assim que
deixarmos este palco terrestre, seremos como os anjos no céu; todos os
relacionamentos terrestres cessarão.
Mas a analogia termina aqui, uma vez que, por mais passageira que seja a nossa existência nesta terra, ela continua sendo real. Deus nos colocou aqui para aprender, experimentar e praticar a
plenitude de Seu amor por meio de autênticos relacionamentos humanos. Uma vez que todos somos feitos à imagem de Deus, ser verdadeiramente
humano é o mesmo que ser verdadeiramente semelhante a Deus, em cada aspecto de
Seu caráter. Portanto, é uma bênção que, por meio dos relacionamentos
dados por Deus, possamos aprender um pouco do significado de amar e sermos
amados, segundo o amor de Deus, como maridos e esposas, pais e filhos,
filhas e mães. No entanto, também é certo que, assim que deixarmos este palco terrestre, todos seremos simplesmente filhos de Deus.
Talvez
essa compreensão nos ajude a ansiar pela eternidade e a aprender a nos apegar menos à nossa dependência emocional, especialmente quando se
trata da partida de entes queridos.