Nesta semana, continuaremos o nosso estudo do Livro de Marcos.
(1) Qual possivelmente teria sido o resultado se Jesus tivesse feito o mesmo número de milagres (que Ele fez na Galiléia) em regiões gentias como Tiro e Sidom? Isso o ajuda a entender por que Ele tentou manter Sua presença em segredo nesses lugares?
(2) Uma vez que essa mulher grega teria nascido numa cultura politeísta, quanto conhecimento ela teria tido sobre Jesus? O que ela teria pensado sobre Jesus se Ele tivesse curado sua filha de forma instantânea?
(3) Apesar de as palavras de Jesus no v. 27 parecerem muito ásperas (provavelmente se tratava de um provérbio judaico degradante que refletia a atitude dos discípulos, os quais provavelmente disseram "amém" em seus corações), reflita sobre elas e considere o que afirmam sobre a identidade de Jesus e o que Ele pode fazer.
(4) Em vez de se sentir insultada, a mulher voluntariamente aceitou a analogia dos cachorrinhos. Além do seu desespero (o desejo de que sua filha fosse curada), que tipo de fé ele mostrou, a qual era tão diferente da fé dos judeus da época?
(5) No final deste encontro, o que a mulher teria aprendido sobre Jesus?
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Ela respondeu: 'Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças'." (NVI-PT) (Marcos 7:28)
Tenho certeza que a primeira vez que você ficou surpreso ao ler a história em Marcos 7:24-30, por Jesus ter usado palavras carregadas de racismo. É difícil imaginar como Jesus pôde humilhar essa mulher com palavras que nunca deveriam sair da boca de nenhum homem decente, muito menos da boca do Deus de amor.
Conforme expliquei em outro artigo, Jesus provavelmente estava citando as palavras comumente usadas pelos judeus da época para desprezar os gentios, a fim de refletir o preconceito racial desses judeus e não a Sua própria atitude. É provável que a própria mulher cananéia as tivesse ouvido antes. Portanto, o fato de Jesus ter atendido seu pedido, curado sua filha e elogiado sua grande fé (Mateus 15:28) só serviu para desafiar o preconceito racial da época. Ao mesmo tempo, as ações de Jesus serviram para mostrar o que é a fé genuína.
Percebo que, devido ao nosso desejo de converter os outros, especialmente aquelas pessoas que amamos profundamente, tentamos fazer de tudo para que seja mais fácil para eles aceitarem a Cristo. Em certas ocasiões evitamos falar sobre o dízimo para que esse tópico não se torne um obstáculo à sua conversão. Em outras, evitamos deliberadamente falar sobre a necessidade de ir à igreja a fim de que os ouvintes não pensem que ser cristão é algo que exige muito tempo. Pior ainda, há alguns que nem mesmo mencionam o fato de não podermos adorar ídolos se quisermos crer em Cristo. Houve ocasiões em que me pediram que batizasse uma pessoa que obviamente não havia confessado claramente os seus pecados e aceitado a Jesus como seu único Senhor e Salvador.
Embora nossas intenções sejam boas, não entendemos que a fé em Cristo é um dom do Espírito Santo (Efésios 2:8). Jesus nunca tem medo de colocar obstáculos no caminho daqueles que procuram crer nEle. É verdade que às vezes, como resultado dessa abordagem, os ouvintes se afastaram dEle (como o jovem rico em Marcos 10); no entanto, em outras ocasiões, como no caso desta mulher cananéia, ela produziu uma fé genuína. Isso não quer dizer que devemos tentar colocar obstáculos no caminho de outros que estão vindo a Cristo, mas que devemos entender que nada poderá impedi-los de vir a Cristok, se sua fé for genuína!
(1) Você se lembra do milagre do homem endemoninhado no capítulo 5? Para onde ele havia sido enviado para dar testemunho de Jesus (5:20)? À luz deste incidente no capítulo 7, qual pode ter sido o efeito de sua obediência?
(2) Tente descrever cuidadosamente todo o processo incomum que Jesus usou para curar este homem. Por que muitos comentaristas consideram esse processo como o mais indicado, não só para curar o surdo e gago, mas também para se comunicar com ele?
(3) O que o suspiro profundo de Jesus significou para a multidão? O que ele significa pra você?
(4) Após a cura deste homem, a multidão comentou que “Ele faz tudo muito bem”. Vide a referência cruzada (Gênesis 1:31); como você definiria a palavra "bem"?
(5) Jesus tinha dado ao homem endemoninhado do capítulo 5 a tarefa de difundir a palavra; mas aqui Ele ordenou que esses homens guardassem silêncio. Por quê? (Observe que o encargo que Jesus deu ao homem endemoninhado foi o resultado de sua resposta à sua cura em 5:18.)
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Então veio Jesus
Ao lermos sobre as muitas curas que Jesus realizou no Evangelho de Marcos, reflitamos sobre a letra deste belo hino, "Então veio Jesus" (tradução em espanhol), escrito pelo famoso pastor canadense Oswald J. Smith. Essa música tem impactado a vida de muitas pessoas. Você talvez queira ler alguns dos testemunhos disponíveis online (ou deixar o seu próprio testemunho):
Refrão:
Jesús llegó quebró el poder maligno.
Jesús llegó las lágrimas limpió.
Quitó el pesar trayendo paz al alma.
Todo cambió cuando Jesús llegó.1
Junto a un camino un ciego mendigaba
La luz del día para él se disipó.
Enfermo y pobre se sentaba en la sombra.
Jesús llegó, su obscuridad quitó.2
Entre las tumbas moraba el Gadareno.
En la miseria alejado de su hogar.
Desnudo, herido, poseído por demonios.
Jesús llegó, al cautivo libertó.3
"Inmundo soy", clamaba así el leproso.
Los sordos mudos esperaban en Él.
La fiebre cruel su víctima atormentaba.
Jesús llegó, la sanidad les dio.4
Sus corazones estaban tristes como en la tumba lo pusieron,
Porque la muerte había venido y se lo había llevado;
Su noche era oscura y lágrimas amargas caían,
Entonces vino Jesús y la noche se convirtió en día.5
Si vives hoy buscando una respuesta.
A tu pecado, dolor y enfermedad.
Un Salvador que cura tus quebrantos.
Llega Jesús y todo cambiará.
(Oswald J Smith, 1889-1986)
https://lyricstranslate.com/es/then-jesus-came-jesus-llego.html
O entorno, a localização e outros detalhes nesta história são tão diferentes dos da alimentação dos 5.000 no capítulo 6 que não podem se referir ao mesmo evento. Aliás, Marcos diz explicitamente em 8:19-20 que foram dois eventos diferentes.
(1) A razão pela alimentação foi a mesma em ambas ocasiões? Qual foi (quais foram) a razão (as razões)? (Vide 6:34 e 8:2.)
(2) Jesus mencionou as circunstâncias especiais dessa multidão. Quão especiais foram essas circunstâncias?
(3) Como você pode imitar o exemplo do Senhor com respeito a isso?
(4) Os discípulos fizeram a Jesus a seguinte pergunta: "Onde, neste lugar deserto, poderia alguém conseguir pão suficiente para alimentá-los?" Onde os israelitas da época de Moisés conseguiram suficiente comida no deserto? Como os 5.000 foram alimentados no capítulo 6? Por que os corações dos discípulos estavam tão "endurecidos"?
(5) Você ainda se lembra da maior libertação que Deus já lhe deu de alguma grande provação em sua vida? Se algo semelhante acontecesse novamente, você confiaria imediatamente em Deus, sem questionar, sem reclamar e sem nenhuma preocupação? Por que ou por que não?
(6) A maioria dos comentaristas minimizam a importância do fato de Marcos ter usado dois termos diferentes quando mencionou as doze cestas e as sete cestas. No entanto, ambos os relatos revelam que nas duas ocasiões houve sobras. Qual poderia ser o significado da mensagem de que houve sobras?
(7) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Ele lhes disse: 'Vocês ainda não entendem?'." (NVI-PT) (Mc. 8:21)
A edição de janeiro / fevereiro de 2013 da revista Christianity Today contém mais uma história sobre como Jesus apareceu (provavelmente em um sonho) a um homem muçulmano e pediu-lhe que O seguisse. No entanto, o que faz desta história única é o fato de ela ser precedida por uma multiplicação de "macarrão".
Quando este homem estava prestes a comer macarrão com sua esposa, ele recebeu uma visita inesperada na hora do almoço. Sua tradição o obrigou a partilhar (com relutância) com o visitante uma refeição que nem sequer era suficiente para ele e sua esposa. No entanto, para seu espanto (e o de sua esposa), eles viram o macarrão multiplicar-se diante de seus próprios olhos. Naquela mesma noite, ele recebeu outra visita, mas desta vez foi Jesus que apareceu a ele à noite, dizendo: “Eu sou Isa al Masih (Jesus, o Messias). Se você me seguir, não só o macarrão, mas a sua própria vida se multiplicará ”.
Assim como os discípulos em Marcos 8, naquele instante esse homem (de acordo com sua confissão sincera) aceitou Jesus somente como o "senhor do macarrão"; levaria mais tempo (depois de ele ter tido a oportunidade de ser discipulado na igreja) para para entender quem Jesus realmente é.
Jesus lamentou que os discípulos ainda não tivessem entendido isso, nem mesmo depois dos dois milagres consecutivos da multiplicação dos pães e dos peixes (Mc. 8:21). Claro, eles aceitaram que Jesus era um milagreiro, um multiplicador de pães, mas isso era até onde chegava o seu entendimento. Eles precisariam de mais tempo para poderem finalmente aceitar que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Marcos 8:29; Mateus 16:16)
Acho que isso explica por que Jesus com frequência proibia aqueles que Ele curava de difundir as notícias sobre sua cura, pois em última análise Seu desejo é que acreditemos nEle como o Filho do Deus vivo, e não como um curador milagroso.
Hoje é comum ver muitas pessoas, muitas das quais são cristãos, se reunirem para participar em cultos de cura—algumas para a cura física, outras para a cura emocional. Claro, não podemos culpá-las por buscarem uma cura; No entanto, em última análise, o que Jesus deseja que busquemos não é uma cura, mas ser Seus seguidores.
(1) Jesus já havia realizado muitos milagres. Por que os fariseus Lhe pediram que fizesse “um sinal do céu”? Da perspectiva dos fariseus, que diferença havia entre um sinal do céu e qualquer um dos milagres que Jesus já tinha realizado? Devia haver alguma diferença?
(2) Por que a reação de Jesus foi suspirar "profundamente"? Aparentemente, a atitude dos fariseus era representativa de toda aquela "geração". Que atitude era essa? A mesma atitude ainda existe hoje? (Observe que embora Jesus tenha continuado a fazer milagres, Ele também disse que não haveria nenhum "sinal" para a sua geração.)
(3) Por que os discípulos imediatamente relacionaram a declaração de Jesus sobre o fermento com o fato de eles não terem pão?
(4) Por que sua resposta trouxe uma repreensão tão severa de Jesus?
(5) Jesus os acusou de ter um "coração endurecido" e de carecer de compreensão apesar de eles terem visto os dois milagres de alimentação. O que eles deveriam ter aprendido e entendido desses milagres, e por que Jesus lhes perguntou sobre as sobras?
(6) Jesus os advertiu contra o fermento dos fariseus e de Herodes. O que representa o fermento? Quais são os fermentos dos fariseus (talvez a hipocrisia?), de Herodes (os que eram leais a Roma) e, neste caso, dos discípulos?
(7) Qual foi a mensagem mais importante que você aprendeu hoje e como pode aplicá-la em sua vida?
"Por que esta geração pede um sinal miraculoso? Eu lhes afirmo que nenhum sinal lhe será dado.” (NVI-PT) (Marcos 8:12)
Sabemos que Jesus continuou a fazer milagres mesmo depois de dizer as palavras acima aos fariseus. Portanto, parece que o que os fariseus estavam procurando não eram milagres comuns (como as de cura), mas "um sinal do céu".
Lightfoot, com base numa história do Talmud judaico, diz o seguinte sobre os fariseus:
“Do mesmo modo, eles exigem de nosso Salvador um sinal do céu; não se contentam com os infinitos milagres que Ele já havia realizado, a cura das doenças, a expulsão dos demônios, a multiplicação dos pães ... Além de tudo isso, eles também queriam algo do céu, seja a exemplo de Moisés, que do céu obteve o maná, ou de Elias, que do céu trouxe o fogo, ou de Josué, que deteve o sol, ou o de Isaías, que o fez voltar."
(Lightfoot, CONT Talmud and Hebraica, Vol. 2, 421)
A repreensão de Jesus foi dirigida não só aos fariseus, mas a toda a geração, da qual eles eram simplesmente os representantes.
Acho que todos nós temos a nossa própria definição subconsciente ou classificação de milagres. No entanto, a Bíblia deixa claro que a própria criação exibe claramente o poder eterno e a natureza divina do nosso Deus Criador (Rom. 1:20). Em outras palavras, a própria criação é um milagre: é a obra de Deus. Se não conseguirmos enxergar Deus por meio de Sua criação, nenhuma quantidade de milagres será suficiente para nos fazer enxergá-Lo. Além disso, uma vez que os fariseus e o povo não consideravam Jesus como o Filho de Deus, apesar dos muitos milagres que Ele já tinha feito, nenhuma quantidade de milagres seria suficiente, nem mesmo se fossem milagres que eles mesmos qualificariam como um "sinal do céu".
"Conseqüentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo." (Romanos 10:17)
O que eles rejeitaram não foram os milagres de Jesus, mas a Sua palavra.
(1) Por que Jesus realizou esta cura fora da aldeia e disse ao homem que curou: “não entre no povoado”? (Para mais informações sobre a condição espiritual desta cidade, vide Mateus 11:20 e ss.)
(2) O que você pode aprender disso sobre o impacto ou as consequências da rejeição do evangelho por uma cidade?
(3) Duas etapas foram necessárias para Jesus abrir os olhos deste homem. Qual pode ter sido a razão disso? Você acha que tinha algo a ver com a condição espiritual da cidade?
(4) Descobrimos mais uma vez que Jesus usou um método diferente para curar este homem (tomá-lo pela mão, cuspir em seus olhos, colocar a mão sobre ele e depois sobre seus olhos). Quão apropriado foi o uso desse método de cura para um homem que não podia ver?
(5) O que o homem aprendeu desta cura?
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Ele tomou o cego pela mão e o levou para fora do povoado." (NVI-PT) (Marcos 8:23)
Esse versículo me comoveu muito enquanto refletia no outro dia sobre a razão pela qual foram necessárias duas etapas para Jesus poder abrir os olhos desse cego.
Imagine a história que este homem teria contado: Fui cego por muito tempo, até que um dia o Filho de Deus me tomou pela mão e me levou para fora da cidade. Não tenho ideia de quanto tempo durou essa caminhada. Foram 10 minutos? 30 minutos? Independentemente de quanto tempo tenha durado, esses minutos devem ter sido os mais abençoados da minha vida!
Mas isso é exatamenteo que acontece conosco o tempo todo quando estamos dispostos a "suplicar-lhe" que cure a nossa cegueira. Ele nos guiará por Sua própria mão, sem importar a duração da jornada, até os nossos olhos serem abertos, a fim de que possamos ver o que antes não podíamos ver — isto é, Sua Pessoa e Seu propósito para nós!
Outro detalhe interessante é que o cego não conseguiu ver claramente de uma só vez, mas aos poucos!
Isso não deve ser interpretado como o resultado da incapacidade de Jesus de curá-lo instantaneamente, mas um reflexo daquilo que deve acontecer em nossa vida. Poder ter os nossos olhos espirituais abertos sempre requer um processo, e parte desse processo é expressar o nosso desejo de ver o Senhor, de caminhar ao Seu lado por algum tempo e de experimentar o Seu toque amoroso vez após vez, até podermos ver “tudo claramente”. Se não tivéssemos o relato sobre a cura deste cego, talvez ficaríamos impacientes ao procurar enxergar a Sua vontade, ou duvidaríamos que Ele realmente responda às nossas orações.
(1) Sem levar em conta a revelação divina (mencionada em Mateus 16:17), por que Pedro deu uma resposta sobre a identidade de Jesus que era completamente diferente daquelas dadas pelo povo?
(2) Apesar de a resposta de Pedro ter sido boa e correta, o que ele entendia sobre a obra messiânica de Jesus e o que significava ser discípulos do Messias?
(3) Jesus usou isso como uma oportunidade para corrigir a mentalidade humana sobre o que significa segui-Lo, afirmando que "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". (v. 34)
a. O que a ação de segui-Lo tem a ver com "salvar" e "perder" a vida?
b. Ganhar o mundo todo necessariamente levará à perda da alma?
c. Por que Jesus deu a entender que a reação de Pedro era o equivalente de “se envergonhar de mim e das minhas palavras”? (v. 38)
(4) Qual dos seguintes títulos melhor descreve este trecho? Por quê?
a. O custo do discipulado (NIV em inglês)
b. A condição para seguir a Cristo (JB em inglês)
c. O caminho da Cruz (TNIV em inglês)
d. Você consegue pensar em algum título melhor?
(5) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos." (NVI-PT) (Marcos 8:38)
No âmbito das missões, há um debate crescente sobre se devemos exigir que os novos convertidos ao cristianismo renunciem às suas religiões originais (por exemplo, o islamismo ou o hinduísmo).Se fosse certo que Pedro não temia a perseguição, especialmente a provável morte de Jesus, por que ele O “repreendeu”? (Marcos 8:32)
Se tivesse sido possível evitar o caminho da cruz, por que Jesus, depois de voltar-se para o resto dos discípulos, teria repreendido Pedro, chamando-o de "Satanás"? (Marcos 8:33)(1) Leia Mateus 17:2, Lucas 9:29 e Apocalipse 1:12-16. Se você fosse um dos discípulos, como você teria se sentido ao ver Jesus em Sua forma transfigurada?
(2) Leia Isaías 53:2. Você consegue formular uma definição da palavra "humildade" à luz da encarnação de Jesus?
(3) Moisés foi quem deu a Lei, e Elias com frequência era considerado um dos maiores (se não o maior) profeta. Quão importante é sua presença aqui e o fato de eles estarem falando sobre a partida (a palavra grega no original é “Êxodo”) de Jesus (Lucas 9:31)? Observe que estes dois também apareceram em esplendor (Lucas 9:31).
(4) Jesus havia anunciado com antecedência que alguns (isto é, Pedro, Tiago e João) veriam a chegada do reino de Deus com poder.
(a) Por que Jesus usou a expressão "chegada do Reino" para descrever a transfiguração?
(b) Que poder foi manifestado nesse evento?
(c) Por que foi mostrado a esses três (especialmente à luz da voz que saiu do céu)?
(5) Motivado pelo pavor, Pedro sugeriu que construíssem três tendas. Por que ele fez essa sugestão? Tente entendê-lo antes de criticar o seu erro.
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Garanto-lhes que alguns dos que aqui estão de modo nenhum experimentarão a morte, antes de verem o Reino de Deus vindo com poder.” (NVI-PT) (Marcos 9:1)
Os estudiosos da Bíblia têm opiniões divergentes sobre o que Jesus quis dizer no versículo anterior. Alguns pensam que Ele se referia ao juízo que os judeus enfrentariam após a morte e ressurreição de Jesus, que culminou na destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., mas eu tendo a concordar com aqueles estudiosos que pensam que Jesus estava se referindo à Sua transfiguração, o evento que ocorreu logo após essas palavras. Marcos, Mateus e Lucas, ao relatar estes acontecimentos, deliberadamente vinculam os dois eventos quando contam os dias transcorridos entre estas palavras e a transfiguração.
Estas são as questões lógicas que surgem dessa interpretação: (1) Como a transfiguração mostra o poder do reino de Deus? (2) O que essa experiência significou para os três discípulos que testemunharam essa epifania tão notável?
Certo estudioso perspicazmente salienta que isto se trata, na verdade, de uma "re-transfiguração" do Senhor, uma vez que em Seu nascimento na manjedoura em Belém, Jesus foi transfigurado em forma humana. O que ele faz aqui é simplesmente voltar à sua prévia forma verdadeira. E Sua verdadeira forma, a do próprio Deus, é carregada de uma glória que deslumbraria qualquer olho humano. Mais tarde, o apóstolo João veria Sua verdadeira forma novamente na ilha de Patmos (Apocalipse 1), e dessa vez ele a descreve em maiores detalhes:
“ ... com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do peito. Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a neve, e seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas. Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor.” (Apocalipse 1:13-16)
Quando João viu essa aparência gloriosa, sua única opção foi cair no chão prostrado como morto. Assim é a grandeza do poder da glória do Senhor Ressuscitado. Os três discípulos receberam uma amostra desse poder glorioso e receberam instruções de mantê-lo em segredo por enquanto (Marcos 9:9).
É evidente que essa transfiguração impressionou esses três discípulos de forma duradoura. Assim é como Pedro relata sua experiência:
“ … ao contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. Ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando da suprema glória lhe foi dirigida a voz que disse: 'Este é o meu filho amado, em quem me agrado'. Nós mesmos ouvimos essa voz vinda dos céus, quando estávamos com ele no monte santo." (2 Pedro 1:16-18)
Esta impressão duradoura deve ter sido muito precioso para Pedro, que junto com os outros apóstolos teve que enfrentar uma perseguição severa e a aparente vitória do poder do mal. Mas apesar disso, Pedro sabia que a vitória final já havia sido ganha, e o glorioso Senhor em breve voltará para estabelecer o Seu reino com um poder que não pode ser igualado por nenhum outro poder, quer seja humano, quer seja de qualquer outra coisa criada.