Nesta semana, continuaremos o nosso estudo do Evangelho de Lucas.
Jesus usa a decisão deste jovem (de rejeitar a vida eterna por ser "muito rico") para destacar o fato de que é quase "impossível" para os ricos entrarem no reino de Deus:
(1) Por que a riqueza é um obstáculo tão grande para os ricos que desejam entrar no reino de Deus?
(2) E aqueles que não são ricos? A condição deles é um obstáculo ainda maior, ou para eles é mais fácil entrar no reino de Deus? Por quê?
(3) A julgar pela reação dos discípulos, o que eles pensavam?
(4) Quais são alguns dos maiores obstáculos ou barreiras que impediriam alguém de seguir a Cristo?
(5) Qual é a implicação da declaração de Jesus no v. 27?
(6) A reação de Pedro a todo o incidente é bastante interessante. O que foi que o levou a fazer a declaração no v. 28? Trata-se de uma declaração ou uma pergunta? O que ele realmente quis dizer com isso?
(7) Qual é a essência da resposta de Jesus à sua "pergunta"?
(8) Você tem experimentado o mesmo em sua vida? Por que ou por que não?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Ouvindo isso, ele ficou triste, porque era muito rico." (NVI-PT) (Lucas 18:23)
Quando este jovem governante foi embora triste, nosso Senhor escolheu usar este incidente para salientar que é quase impossível para os ricos terem vida eterna: “Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! De fato, é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. (Lucas 18:24-25)
A interpretação que uma vez foi popular, de que havia dois portões que davam para a cidade de Jerusalém, foi na verdade uma ideia e invenção de um professor de Bíblia de uma geração anterior. Apesar disso, seu argumento permanece válido, pois se tal porta existisse, uma porta tão baixa que os camelos teriam que se despojar de toda a sua carga para entrar, os ricos deveriam estar dispostos a renunciar o culto de seu deus (as riquezas) antes de poderem entrar no reino de Deus. No entanto, a parte mais triste da história se encontra na razão pela qual este jovem governante estava triste.
Ele estava triste porque sabia que ele acabava de tomar a decisão errada, a decisão de escolher a morte ao invés da vida.
Se ele não tivesse acreditado que Jesus é Deus, ele não teria ficado triste, assim como os fariseus e escribas.
Se ele não tivesse reconhecido que tinha feito das riquezas o seu deus, quando somente Jesus é Deus, ele não teria ficado triste.
Mas ele, sendo um homem honesto, sabia quem Jesus era; ele também sabia que as riquezas eram o seu deus, e que ao escolhê-las em vez de Jesus, ele não herdaria a vida eterna que tinha buscado desesperadamente durante a vida inteira. Mas, apesar de tudo isso, ele tomou a decisão consciente de escolher a morte ao invés da vida.
Não tenho ideia se esse jovem viveu para ouvir as boas novas sobre a morte e ressurreição de Cristo ou se ele finalmente se arrependeu. Nas palavras de Paulo, “a tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação” (2 Coríntios 7:10). Mas apesar de tudo, eu ainda acho que este homem foi melhor do que a maioria das pessoas, até mesmo do que alguns cristãos professos.
A maioria, senão todos, os descrentes não seriam honestos o suficiente para perceberem a voz de sua consciênca. Embora conscientemente escolham rejeitar a Cristo, eles afirmam fazê-lo por não acreditarem que Jesus é Deus. Portanto, eles parecem rejeitar a Cristo sem a tristeza deste jovem! E alguns crentes professos, mesmo sem ter abandonado de forma genuína o seu deus das riquezas, sucesso ou orgulho, afirmam ter escolhido seguir a Cristo. Eles também parecem estar muito contentes com a sua escolha. No entanto, a verdade é esta: "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 Jo. 2:15). Isso significa que tais pessoas ainda estão fora do Reino de Deus. Em qualquer dos dois casos, embora a tristeza não seja uma maldição, a felicidade é!
(1) Enquanto Jesus e Seus discípulos se aproximavam de Jerusalém, Jesus mais uma vez lhes conta com antecedência o que ia acontecer com Ele, mas desta vez com mais detalhes:
a. Leia Daniel 7:13: Quais podem ter sido as expectativas proféticas e messiânicas que os discípulos relacionavam com o Filho do Homem?
b. No entanto, como os detalhes que Jesus destacou neste trecho contradizem as suas expectativas?
(2) Lucas diz que “os discípulos não entenderam nada dessas coisas”. Você teria entendido se você fosse um deles? Porém, quais detalhes podem ter chamado sua atenção naquele momento? Por quê?
(3) Jericó era uma cidade bastante movimentada (vide a Nota abaixo). Que tipo de oportunidade essas grandes multidões de milhares de pessoas que seguiram Jesus até a cidade representariam para um mendigo?
(4) Apesar disso, qual era o foco desse mendigo? Por quê (especialmente à luz de suas palavras)?
(5) Por que as pessoas tentaram impedi-lo? Na opinião deles, o que era esse mendigo?
(6) Por que eles consideraram imprório ele ter feito seu pedido a Jesus naquele momento? Jesus não havia curado cegos em outras ocasiões?
(7) Tudo isso pôde dissuadir o homem cego? Porque não?
(8) Jesus "ordenou" que o homem fosse trazido a Ele. Que tipo de autoridade Ele tinha entre as pessoas? Ou seja, que tipo de autoridade as pessoas atribuíam a Ele? Por quê?
(9) Jesus fez a seguinte pergunta: "O que você quer que eu lhe faça?" Essa não foi uma pergunta supérflua? Por que Ele fez essa pergunta?
(10) Quando Deus faz uma pergunta na Bíblia, nunca a faz por ignorar a resposta, mas porque procura expor o que está no coração de quem Ele se dirige ou dar-lhe a oportunidade de se arrepender ou de se expressar (como em Gênesis 3:11). Qual foi o Seu propósito aqui?
(11) Considere a resposta do homem à pergunta de Jesus no v. 41, e a resposta de Jesus no v. 42. Reflita especialmente sobre as palavras Senhor, fé e curou. Como elas estão ligadas?
(12) Como o homem cego demonstrou a sua fé? Qual foi o resultado desse tipo de fé?
(13) Você acha que esse homem recebeu somente uma cura física? Por quê? (A tradução literal da palavra "curou" [NVI-PT] é "salvou".)
(14) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
“Jericó era um
lugar importante que gerava muita renda para a família real. Uma vez que a
estrada que ia dos vaus do Jordão a Jerusalém passava por esta cidade,
ela se tornou um lugar de pousada para os peregrinos galileus que viajavam
para Jerusalém ...”
(Pictorial Bible Dictionary, 414)
“Os que iam adiante o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: 'Filho de Davi, tem misericórdia de mim!'." (NVI-PT) (Lucas 18:39)
Eu me pergunto quem teriam sido aqueles que "iam adiante [e] o repreendiam", e por que teriam feito isso.
É óbvio que eles consideravam que Jesus era uma pessoa tão importante que Ele não devia ser incomodado num momento como esse.
O acolhimento que recebeu quando entrou em Jerusalém um pouco mais tarde, no qual a multidão citou o Salmo 118:26, etc., revela que muitos deles O consideravam o Messias. No entanto, essas pessoas também estavam cientes da hostilidade de seus líderes religiosos para com Jesus. Portanto, quer fosse com entusiasmo, quer fosse com medo, todos pressentiam que algo dramático e significativo ia acontecer. Nesse ambiente de muita expectativa, era muito impróprio que um mendigo estivesse clamando para ser curado, e até mesmo tentasse impedir o avanço de Jesus em direção a Jerusalém.
Se eu eu tivesse estado naquela multidão, eu também teria silenciado esse mendigo cego, uma vez que minha mente teria estado totalmente consumida pelo meu desejo intenso de saber quem era Jesus, e meu coração teria estado totalmente preocupado com o que os líderes poderiam fazer com Ele, sabendo muito bem o quão perversos e hipócritas eles eram.
Em outras palavras, é possível que eu estar totalmente errado, embora o meu coração não esteja no lugar errado, e embora a minha mente esteja preocupada com o reino de Deus!
Por quê?
Meu coração precisa estar em sintonia com o coração de Jesus e minha mente em sintonia com a mente dEle.
Mesmo diante de Seu sacrifício iminente, Jesus se importava com a difícil situação do cego. Ele sempre ouve a súplica de uma pessoa que está profundamente ferida. A realidade é que todos somos cegos como este homem; todos estamos indefesos e necessitados, como este mendigo. Jesus se importa por nós!
É certo que Jesus estava iniciando a etapa final de Sua missão, ou seja, a salvação de toda a humanidade; no entanto, Sua missão também incluía este mendigo cego. Era a hora da salvação deste homem também. É por isso que lemos no relato de Marcos que ele não só foi curado, mas também imediatamente “seguiu Jesus pelo caminho" (Marcos 10:52).
Receio que muitas vezes, apesar do nosso zelo pelo trabalho na igreja e nossa intensa busca pelo conhecimento bíblico, estejamos totalmente alheios às necessidades das pessoas ao nosso redor. Não ouvimos os seus gritos por socorro, ou pior, nós os silenciamos, pensando que assim o serviço ou a obra da igreja poderá continuar.
(1) Lucas diz que Jesus estava passando por Jericó (obviamente pela última vez), rumo ao Seu destino final em Jerusalém. No entanto, Ele teve a preocupação de curar o cego e salvar Zaqueu. Qual é, então, a lição para nós, quando estivermos passando pelo que parece ser uma transição na vida?
(2) Sabemos que o povo judeu da época considerava os cobradores de impostos como pecadores (vide Lucas 15:1-2). O que eles teriam pensado sobre Zaqueu, uma vez que ele era o "chefe dos publicanos"? (vide a reação da multidão no v. 7)
(3) Tente se colocar no lugar de Zaqueu:
a. Que tipo de riqueza você teria desfrutado?
b. Que tipo de relacionamentos você teria com as pessoas comuns?
c. Você teria sido uma pessoa feliz e realizada? Por que ou por que não?
(4) É óbvio que alguns estavam se aglomerando para ver Jesus, enquanto outros O estavam seguindo:
a. O que Zaqueu fez para ver Jesus?
b. Apesar de sua estatura (era muito baixo), seu status (era rico e poderoso) e o relacionamento que ele tinha com as pessoas (era odiado), por que ele, como a maioria das pessoas, estava tão desesperado para ver Jesus, ou simplesmente ter um vislumbre dEle?
(5) Reflita cuidadosamente sobre o v. 5. Quão especiais foram as ações de Jesus? O que as seguintes ações sugerem?
a. Ele olha para cima e vê Zaqueu, um homem adulto e bem vestido, sentado numa árvore.
b. Ele o chama pelo nome e diz para ele descer (quão impactante teria sido para Zaqueu ouvir Jesus chamá-lo pelo nome?).
c. Ele que ficar em sua casa.
(6) Por que as pessoas consideravam que era impróprio Jesus ser o hóspede de um homem pecador como esse cobrador de impostos? Em que sentidos eles estavam errados?
(7) É óbvio que a reação de Zaqueu diante da visita de Jesus foi um ato ou expressão de seu arrependimento:
a. O que você acha que foi o motivo ou a razão que o levou ao arrependimento (talvez mais de um)?
b. Quão genuíno e incomum foi o seu ato de arrependimento?
c. Como o arrependimento dele se compara ao seu?
(8) Por que Jesus destacou o seguinte ao anunciar a salvação de Zaqueu?
a. A salvação havia chegado à sua "casa".
b. Zaqueu era "também... filho de Abraão". (Esta observação tem algo a ver com o comentário da multidão no v. 7?)
c. Jesus veio buscar e salvar "o que estava perdido".
(9) Compare Zaqueu com o jovem rico dos versículos 18:18-23:
a. Qual dos dois era uma pessoa melhor?
b. Quão parecidos eram os dois?
c. Quão diferentes eram os dois?
d. Como a promessa em 18:27 foi cumprida?
e. No entanto, por que Jesus não pediu a Zaqueu que vendesse todos os seus bens e o seguisse?
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
Consulte Êxodo 22:1, Levítico 6:4-5 e Números 5:7 para ver quais eram as leis que governam a restituição. No caso de Zaqueu, as de Levítico e Números parecem ser os mais relevantes.
"Todo o povo viu isso e começou a se queixar: 'Ele se hospedou na casa de um pecador'." (NVI-PT) (Lucas 19:7)
É bem verdade que "é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus" (Lc. 18:24), e se as riquezas foram suficientes para impedir a entrada do jovem rico, um homem sincero e honesto, no reino de Deus, imagine quanto mais difícil teria sido para uma pessoa como Zaqueu. É muito óbvio que o seu deus era o dinheiro.
Sabemos que os cobradores de impostos da época de Jesus eram odiados pelo povo judeu. Além de serem considerados colaboradores dos romanos que ocupavam o país, eles também cobravam muito mais do que era necessário ou exigido pelo governo. Era assim que eles acumulavam as suas muitas riquezas. Além disso, uma vez que Zaqueu tinha conseguido ser o principal coletor, ele deve ter sido ainda mais agressivo, ganancioso e implacável que os outros no seu trato com as pessoas. Não é de admirar que fosse tão odiado. O fato de o povo achar que não era apropriado que Jesus, o Messias, entrasse na casa de Zaqueu sugere que nenhum judeu honrado teria se associado com ele.
Lá
estava ele — um homem rico (e provavelmente arrogante) que parecia ter
conquistado o mundo inteiro, a quem nada faltava. No entanto, no fundo,
havia um vazio e uma solidão que as riquezas e o poder não podiam
preencher nem satisfazer. Enquanto muitos se aglomeravam para ver Jesus,
ele o observava de uma distância segura, esperando que não o notassem.
Chuck Swindoll tem muita razão ao fazer a seguinte observação:
“Durante o Seu tempo na Terra, Jesus fez tudo o que era possível para passar tempo com pessoas como Zaqueu. Hoje Ele continua buscando essas pessoas com muito mais intensidade do que as pessoas buscam a Ele. Ele salva aqueles que reconhecem seus pecados e se voltam para Ele em busca de misericórdia. E qualquer pessoa que já experimentou o poder salvador e a graça de Jesus Cristo pode, como Zaqueu, ter a certeza da vida eterna agora mesmo. É isso mesmo, hoje!"
De fato, "O que é impossível para os homens é possível para Deus". (Lucas 18:27)
(1) Quais ações de Jesus levaram as pessoas a pensarem que “o Reino de Deus ia se manifestar de imediato”?
(2) De acordo com o versículo 14 dessa parábola, baixo quais circunstâncias os servos tiveram que servir durante a ausência de seu senhor?
(3) Quão parecido foi com a nossa situação atual? (vide também João 15:18-19)
(4) Todos os servos receberam uma mina para administrar, uma quantidade chamada "pouco"; Qual é a mensagem disso para nós hoje?
(5) Quer fosse dez cidades ou cinco, como a recompensa se compara à mina (o equivalente a três meses de salário) que lhes fora confiado? O que este detalhe nos ensina?
(6) Reflitamos sobre o terceiro servo:
a. Quanto ele tinha recebido?
b. Você acha que ele gostava do seu senhor?
c. Você acha que este servo realmente queria ou se importava com a tarefa, à luz do fato de ele nem ter tomado tempo para depositar o dinheiro no banco?
d. Enquanto os outros servos gastavam o seu tempo fazendo o seu dinheiro "render", o que você acha que este servo estava fazendo?
e. Você acha que o que ele disse sobre seu mestre era verdade?
f. Se isso fosse verdade, o que ele teria feito com o dinheiro?
g. Em que sentido este servo era "mau"?
(7) Em sua opinião, o que significa a afirmação de que “a quem tem, mais será dado”?
(8) A parábola aborda não só como o rei lida com os seus servos, mas também sua forma de lidar com seus inimigos. Qual é a mensagem principal para esta multidão que aguardava uma manifestação imediata do Reino de Deus?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Jesus passou a
contar-lhes uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e o povo
pensava que o Reino de Deus ia se manifestar de imediato”(NVI-PT). (Lucas 19:11)
"O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (NVI-PT). (2 Pe. 3:9)É interessante notar que Pedro não disse que Jesus é paciente com os incrédulos que pereceriam, mas conosco. Isso significa que se houvesse algum atraso no plano, a causa seríamos nós, porque somos muito lentos para cumprir a Grande Comissão que Ele nos deu.
Talvez muitos de nós também tenhamos guardado a nossa mina “num pedaço de pano” (Lucas 19:20). Se esse for o seu caso, já é hora de desenterrá-la e “fazê-la render” (Lucas 19:13) .
(1) O fato de Jesus ter entrado em Jerusalém montado num jumentinho é importante porque cumpre a profecia de Zacarias 9:9. Quão importante é essa profecia e seu cumprimento para a confirmação da identidade de Jesus?
(2) Apesar de isso ter sido o cumprimento de uma importante profecia messiânica, e apesar do fato de o povo ter considerado que esta entrada em Jerusalém estava ligada ao aparecimento imediato do Reino de Deus (vide Lucas 19:11), quão ridícula teria sido a noção de que o Rei dos reis e Senhor dos senhores estivesse entrando em Sua cidade montado num jumentinho? Por que foi necessário Jesus entrar em Jerusalém assim?
(3) Quanto ao jumentinhoo, qual pode ter sido a importância do fato de que "ninguém jamais montou" nele?
(4) O que esta experiência incomum de obter o jumentinho teria significado para os dois discípulos?
(5) De acordo com Lucas, qual foi a base sobre a qual esta grande multidão de discípulos afirmava que Jesus era o Messias, declamando com alegria uma passagem do Salmo 118:6?
(6) Por que os fariseus tentaram obrigar Jesus a repreender a multidão? Será que eles não tinham ouvido e visto os mesmos milagres e lido as mesmas Escrituras que os outros?
(7) Reflita sobre a resposta de Jesus no versículo 40. O que devemos fazer hoje com as boas novas de Jesus Cristo?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta." (NVI-PT) (Zacarias 9:9)
“Isso teria sido um espetáculo ridículo se não estivesse de acordo com a profecia de Zacarias (ix.9). A fim de reivindicar as distinções da realeza, Ele entra em Jerusalém montado num jumento. Que espetáculo magnífico! Especialmente à luz do fato de que o burro foi emprestado de um estranho, e que, não tendo sela nem acessórios de montaria, os discípulos foram obrigados a lançar seus mantos sobre o jumentinho; tudo isso era evidência de uma pobreza vergonhosa e vil. Reconheço que Ele esteve acompanhado de uma grande comitiva, mas ela era formada por que tipo de pessoas? Ouviu-se um clamor de boas-vindas ruidosas e alegres da parte daqueles que haviam se reunido apressadamente das cidades vizinhas. Mas quem eram essas pessoas? Elas vinham de entre os mais pobres e daqueles que pertenciam às multidões desprezadas. Talvez o leitor pense à luz disso que Sua intenção era se expôr ao ridículo de todos. No entanto, uma vez que Ele tinha que fazer duas coisas ao mesmo tempo, a saber, apresentar alguma evidência de Seu reino e mostrar que ela não é como os reinos terrestres, os quais consistem nas riquezas fugazes do mundo, foi-Lhe completamente necessário adotar esse método."
(Calvino, Commentary on a Harmony of the Evangelists, Vol. I, 447)
(1) Leia os vv. 41-44, refletindo sobre o que comoveu Jesus tanto que Ele chorou por Jerusalém.
a. Ele tinha vindo para conceder a paz a Jerusalém ou para destruí-la?
b. No entanto, quão trágico e devastador seria o resultado?
c. Por quê?
d. O que Jesus quis dizer com o Seu comentário de que Jerusalém não conheceu o tempo da visitação de Deus?
(2) Você acha que Jesus continua chorando sobre Jerusalém hoje?
(3) Você acha que Jesus chora sobre o mundo?
(4) Há algo em sua vida que faria Jesus chorar?
(5) A fim de fornecer um "serviço" aos adoradores, os sacerdotes permitiam a venda de pombas para os sacrifícios, e o funcionamento de câmbio de divisas para "facilitar" as ofertas. Mas Jesus os acusou de serem "ladrões", expulsando-os (do pátio) do templo. Como esses sacerdotes teriam tentado justificar suas ações ao permitirem tais atividades? Como a acusação de Jesus teria servido para purificar seus motivos?
(6) Jesus raramente usava violência. Por que Ele a usou nesta ocasião? O que isso nos ensina sobre o coração de Jesus?
(7) Jesus expressa Seu desejo de que "minha casa será casa de oração".
a. Em que sentido(s) a igreja pode realmente ser chamada de casa de oração?
b. E o que você pode fazer para participar nesta tarefa de fazer da igreja uma casa de oração?
(8) O que quer dizer a frase "todo o povo estava fascinado pelas suas palavras", e como isso foi uma demonstração do poder de Sua pregação e de Sua palavra?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Está escrito: ‘A minha casa será casa de oração’; mas vocês fizeram dela ‘um covil de ladrões’" (NVI-PT). (Lucas 19:46)
Vv. 1-8
(1) É óbvio que os principais sacerdotes eram os que permitiam a venda de pombas, etc. no pátio do templo. Como eles se teriam se sentido sobre a acusação de Jesus e a expulsão dos vendedores em 19:45-46?
(2) Agora esses sacerdotes, junto com os mestres da lei, confrontaram Jesus sobre Sua autoridade:
a. A que se refere a expressão “essas coisas” — à expulsão dos vendedores ou aos milagres que Jesus tinha feito?
b. Você acha que se refere a ambas as coisas?
c. Era preciso ter alguma autoridade especial para expulsar os vendedores do pátio do templo?
(3) Jesus já havia deixado claro para eles em que estava fundamentada a Sua autoridade ao sempre chamar Deus de Pai. Portanto, que problema eles tinham com Jesus?
(4) Por que Jesus, em vez de responder à sua pergunta diretamente, guiou a conversa ao assunto do batismo de João? Qual tinha sido seu problema com João Batista?
(5) Portanto, de que maneira Jesus usou essa pergunta para lhes mostrar o seu verdadeiro problema?
(6) Jesus normalmente usava esse tipo de confronto com Seus oponentes como uma oportunidade de responder-lhes diretamente; no entanto, desta vez Ele decidiu não fazê-lo. Qual pode ter sido o motivo?
(7) Que lição que aprendemos disso devemos lembrar quando reclamamos que Deus não responde às nossas perguntas?
Vv. 9-19
(8) Uma vez que “perceberam que era contra eles que ele havia contado essa parábola”, eles devem ter entendido que a vinha obviamente se refere à nação de Israel. Portanto, que tipo de relacionamento existe entre Israel e Deus, conforme descrito nesta parábola?
(9) Quem representam os servos que são retratados na parábola? O que Jesus enfatiza ao mencionar o envio sucessivo de servos?
(10) Você se lembra de pelo menos um profeta que foi maltratado pelo povo? Como eles o maltrataram?
(11) Qual é o raciocínio por trás do envio do filho? Trata-se de uma expectativa razoável? Por que ou por que não?
(12) Qual foi o castigo imposto pelo proprietário? Foi justo e equitativo?
(13) O que a citação de Salmo 118:22-23 tem a ver com a parábola? Reflita sobre os seguintes conceitos que são enfatizados: "os construtores", "a pedra angular", "despedaçado" e "reduzido a pó".
(14) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Então o proprietário da vinha disse: ‘Que farei? Mandarei meu filho amado; quem sabe o respeitarão’." (NVI-PT) (Lucas 20:13)
Esta parábola do dono da vinha é importante pelas seguintes razões:
- Foi contado por Jesus logo após Sua entrada em Jerusalém. Foi uma das últimas oportunidades que Jesus deu aos líderes religiosos para se arrependerem.
- Foi dita tão claramente que não havia dúvida de que “perceberam que era contra eles que ele havia contado essa parábola” (Lc. 20:19):
- A vinha é Israel.
- O dono é Deus.
- Os muitos servos que foram enviados são os profetas da antiguidade.
- O detalhe mais importante é que Jesus deixou claro que Ele mesmo era o “filho” enviado por último.
- Mostra claramente a paciência que Deus teve para com eles.
- Também revela claramente a maldade de Israel.
- Também expõe o plano deles para matar Jesus - um pecado do qual eles ainda tinham a oportunidade de se arrependerem.
Eu acho que Jesus contou essa parábola não só para expor a maldade dos líderes, mas também para revelar o coração de Deus: “Mandarei meu filho amado; quem sabe o respeitarão". (20:13)
Essas poucas palavras revelam de maneira poderosa a luta que o Deus Pai experimentou ao decidir enviar Seu Filho para morrer pelo mundo. O relato desta mesma parábola registrado no Evangelho de Marcos acrescenta o seguinte: "Faltava-lhe ainda um para enviar" (Marcos 12:6); isso significa que o proprietário tinha esgotado todos os outros meios, mas sem sucesso. O povo de Israel ainda estava determinado a rejeitar a Ele e a Seus mensageiros.
“Quem sabe o respeitarão”: Sua intenção ao enviar Seu Filho não foi que Seu Filho fosse um meio de juízo, mas um meio de restauração—“Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele". (João 3:17)
“Meu filho amado”: É óbvio que isso não foi uma decisão fácil, nem mesmo para o Deus Todo-Poderoso. Na verdade, o fato de Ele ser Deus tornava Sua decisão muito mais difícil, uma vez que a saída mais fácil teria sido zombar, condenar e exterminar pecadores como nós.
Isaías descreve a sua decisão final em termos bastante gráficos:
"Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa..." (Isaías 53:10)
Um amor incrível, você não acha?