Nesta semana, continuaremos o nosso estudo do Evangelho de Lucas.
(1) Por que o sumo sacerdote e os mestres da lei estavam tão decididos a se livrarem de Jesus? Que alternativas eles teriam?
(2) A necessidade de evitar um confronto público (de modo que não houvesse multidões presentes) é explicada nos vv. 1-2. Será que os principais sacerdotes e mestres da lei teriam esperado receber ajuda de um dos integrantes do "círculo íntimo" de Jesus que tinha se voltado contra Ele?
(3) Imagine que você fosse Judas:
a. Qual pode ter sido a razão pela qual você começou a seguir Jesus três anos antes?
b. O que você teria visto e ouvido durante esses três anos?
c. Você teve a oportunidade de viver, comer, andar e dormir com Jesus, e você descobriu que Ele realmente não tem pecado. Quem é Jesus para você?
d. O dinheiro sempre foi importante para você, e uma vez que lhe havia sido confiada a administração da bolsa de dinheiro do grupo, você "costumava tirar o que nela era colocado" (João 12:6). Agora que você sabe que os líderes religiosos estão consipirando para matar Jesus, que opções você tem? Quais são as vantagens e desvantagens de sua decisão? Por que você não só escolheria trair Jesus, mas também tomaria a iniciativa de se aproximar dos principais sacerdotes?
(4) O que é sugerido pelo fato de que "então Satanás entrou em Judas"?
(5) Você acha que Satanás também entrou no coração dos principais sacerdotes e mestres da lei? Por que ou por que não?
(6) Por que Lucas acrescenta a observação de que Judas era “um dos Doze”?
(7) Ao dar aos seus leitores uma explicação da preparação da Última Ceia, Lucas enfatiza o fato de ela ser "o dia dos pães sem fermento, no qual devia ser sacrificado o cordeiro pascal". Quão significativo foi o fato de os eventos mencionados terem ocorrido naquele momento preciso?
(8) Jesus organizou Sua última ceia pascal num lugar cuja localização ninguem conhecia, nem mesmo os discípulos, para que Judas só descobrisse mais tarde. Foi por isso que ele teve que sair furtivamente durante a ceia para informar os principais sacerdotes. Uma vez que esta seria a última ceia pascal que Jesus comeria na terra, você pode imaginar como Jesus se sentiu ao presidir a refeição cujo pleno significado Ele mesmo cumpriria quase imediatamente?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Estava se aproximando a festa dos pães sem fermento, chamada Páscoa, e os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de matar Jesus... " (NVI-PT) (Lucas 22:1-2)
A Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos eram consideradas uma só festa. A Páscoa, o primeiro dia da festa, era celebrada no dia 14 do mês de Nissan (que corresponde ao nosso mês de abril); a Festa dos Pães Ázimos começava no dia 15 e durava sete dias (Lv. 23:5-8).
Claro, para Israel a Páscoa era a mais importante de todos as festas, uma vez que comemorava a libertação dos judeus do Egito e a fundação da nação de Israel pelo ato redentor de Deus, especialmente através da matança dos primogênitos do Egito e a preservação dos primogênitos de Israel por meio do sacrifício do Cordeiro pascal. Esta foi a razão pela qual centenas de milhares de judeus se aglomervam em Jerusalém durante essas datas.
Eu consigo imaginar o quão ocupados os principais sacerdotes e mestres da lei teriam estado ao fazerem os preparativos para esta festa e ao observá-la, e a grande importância que eles lhe atribuíam:
- Era uma época em que eles lembravam a maravilhosa graça de Deus em libertá-los da escravidão do Egito.
- Era uma época em que eles lembravam o favor especial de Deus que esteve sobre eles quando Deus matou todos os primogênitos do Egito e preservou os seus por meio do sacrifício e do derramamento do sangue do Cordeiro Pascal.
- Era uma época em que lembravam que não deviam perder a esperança, pois Deus com Sua mão poderosa tinha resgatado os seus antepassados, e o faria novamente com o envio do Seu Messias.
- Era também uma época em que lembravam que deviam se consagrar, comendo pães asmos e tirando qualquer fermento que havia em suas casas.
No entanto, o que vemos é que, em vez disso, eles estavam totalmente focados e preocupados em como podiam se livrar de Jesus:
- Talvez todos esses preparativos já tivessem se tornado uma rotina, e eles já tivessem se tornado "profissionais". O resultado disso foi que apesar da importância deste feriado para eles, ela já havia perdido o seu significado espiritual.
- Claro, a Páscoa era uma época em que eles deviam aguardar a libertação prometida por Deus que viria por meio do Messias; no entanto, os muitos falsos Messias, incluindo os Macabeus, tinham desfeito essa esperança. Para eles, o entusiasmo do povo por Jesus era simplesmente outra falsa esperança. Eles já haviam aceitado a sua sorte sob a autoridade dos romanos.
- Como resultado, em vez de usar este tempo de consagração para fazer uma auto-reflexão, e especialmente para examinar suas intenções para com Jesus, eles estavam determinados a se livrar dEle, de uma vez por todas e a qualquer custo!
É muito fácil para nós criticar os principais sacerdotes e mestres da lei. No entanto, quando nós também observamos a Quaresma e a Páscoa como se fossem apenas mais um evento na igreja; quando tomamos como certo o sacrifício de Cristo na cruz; quando não ansiamos pela Sua vinda e não aproveitamos esta temporada para fazer uma auto-reflexão e auto-exame, nós também podemos cair na mesma apatia espiritual.
Portanto, deixe-me fazer a seguinte pergunta: “Qual é o seu foco nesta temporada? O que você tem pensado durante esta temporada de Quaresma e Páscoa? "
(1) Qual foi a explicação dada por Jesus sobre Seu comentário de que Ele desejava sinceramente comer aquela Páscoa com Seus discípulos antes de sofrer?
(2) Nos versículos 16 e 18, Jesus salientou que Ele não comeria nem beberia novamente (o pão e o copo da Páscoa) até o Reino de Deus. Por que Ele decidiu enfatizar isso?
(3) O que quer dizer a frase "se cumpra no Reino de Deus"?
(4) O relato da Última Ceia registrado por Lucas contém alguns detalhes que não aparecem em nenhum outro evangelho. Lightfoot diz o seguinte sobre a frase "recebendo um cálice" no v.17: "a ceia pascal começava com uma taça de vinho ... (para dar) graças, primeiro pelo dia, e depois pelo vinho (ou o fruto da videira)" (Lightfoot, vol. 2, 346). Em todo caso, quer fosse esse o primeiro cálice da festa, quer o último, Jesus deu graças, assim como fez com o pão.
a. Além de dar graças pelas bênçãos tradicionais, por que mais Jesus talvez estivesse dando graças?
b. Qual poderia ser o significado da ordem "partilhem uns com os outros" que aparece no versículo 17?
c. Jesus salientou: “não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o Reino de Deus”. O que isso tem a ver com o "cumprimento" do reino de Deus? (v. 18)
(5) O partir do pão nos comunica pelo menos dois aspectos espirituais: a distribuição do pão entre os discípulos e a maneira como Jesus nos daria Seu corpo.
a. O que a distribuição do pão ensina a nós, que somos o corpo de Cristo?
b. O que ela nos ensina sobre Sua morte ao dar Seu corpo por nós?
c. O que Ele talvez estivesse pensando antes de partir o pão e enquanto estava dando graças por ele?
(6) Acredita-se geralmente que o versículo 20 descreve o último cálice da ceia pascal, com o qual se encerrava a ceia:
a. O que é essa "nova" aliança? Em que sentido(s) ela é nova?
b. Quão diferente é da "antiga"?
c. O que Jesus quis dizer com a frase: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue"? (itálico acrescentado)
(7) O pedido de Jesus é que façamos isso em memória de Seu ato de sacrifício ou em memória "dEle"? Existe alguma diferença entre ambas ideias? Se a resposta for sim, qual é essa diferença?
(8) À luz disso, como você pode observar a Ceia do Senhor a fim de se lembrar “dEle” de maneira significativa?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“...Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim." (NVI-PT) (Lc. 22:19)
Embora o relato de Lucas da Ceia do Senhor seja muito resumido, ele contém detalhes que só aparecem em seu evangelho, um dos quais é a afirmação repetida de que Ele não comeria ou beberia (quer dizer, o pão e o cálice) até o seu cumprimento no Reino de Deus (v. 16) ou até que o Reino de Deus viesse (v. 18).
Tanto a repetição em si quanto a forma enfática na qual foi expressa apontam para o carácter definitivo desta Ceia do Senhor ou aquilo que representava, no sentido em que ela põe termo àquilo que a Páscoa prenunciava.
1. Como João Batista deixou claro, Jesus é "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Assim como o sangue do cordeiro salvou as vidas dos primogênitos de Israel, o sangue que Jesus derramou salva para toda a eternidade as almas de todos aqueles que crêem nEle. Não há necessidade de nenhum outro caminho que conduza à salvação — Ele é "o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6); também não há necessidade de outro salvador ou messias, pois "não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12).
2. Jesus não precisa fazer mais nada para conceder a salvação, além de nos dar Seu corpo e derramar Seu sangue por nós. Nesse sentido, Lucas enfatiza os seguintes detalhes:
- A entrega de Seu corpo por nós
Embora o ato de partir o pão tenha sido realizado pela simples necessidade prática de distribui-lo, e embora saibamos que "nenhum dos seus ossos será quebrado" (Salmo 34:20, citado em Jo. 19:36), este ato mostra até que ponto Ele teve que ir para nos salvar. Embora nenhum de Seus ossos tenha sido quebrado, Seu coração já estava partido devido aos nossos pecados. A totalidade do que Ele estava oferecendo foi simbolizada de forma viva pela distribuição do pão. Parece que Lucas enfatiza as palavras repetidas, “em favor de vocês” Essa foi a única razão pela qual Jesus veio, a única razão pela qual Ele viveu na terra, a única razão pela qual Ele sofreu, a única razão pela qual Ele morreu. Tudo isso Ele fez em favor de nós!
- O derramamento de Seu sangue por nós
Eu acredito que a Ceia do Senhor deve incluir o ato de derramar o vinho no cálice. Mais uma vez, isso seria um símbolo mais apropriado para mostrar até aonde Ele estava disposto a ir para nos redimir. Ele não reteve nada, mas deu tudo, inclusive o que é mais precioso para a vida, Seu sangue, que foi (por assim dizer) derramado por nós, a fim de tirar todos os nossos pecados. A ênfase de Lucas neste trecho (como nos outros evangelhos sinóticos) está no fato de esse sangue ser a "nova aliança". Como mostra Hebreus 10, o sangue que foi derramado nos sacrifícios da antiga aliança (touros e bodes) nunca pode tirar os pecados; no entanto, o sangue derramado sob esta Nova Aliança não é mais o sangue de animais, mas o sangue do imaculado Jesus Cristo. Nesse sacrifício, Ele se ofereceu apenas uma vez e "aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (Hebreus 10:4, 14).
Ao instituir esta Ceia do Senhor, Jesus queria que nos lembrássemos dEle, não só dos méritos de Seu sacrifício, mas dEle, que nada guardou para Si, mas se entregou completamente a nós. Mas também me comove muito outra ênfase de Jesus que Lucas registrou: "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer" (22:15).
Isso quer dizer que Ele estava esperando ansiosamente o sofrimento e a morte? De acordo com Mateus 26:36-46, Jesus detestava a ideia desse sofrimento e morte. De maneira muito humana, Ele orou para que não tivesse que beber este cálice, mas no final se submeteu à vontade do Pai. Mas apesar disso, o que Lhe deu alegria foi o pensamento do que seria efetuado através de Sua morte—"pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus" (Hb. 12:2).
Eu acredito que quando Jesus comeu o pão e bebeu do cálice naquela noite, Seu desejo intenso era expressar a alegria da qual fala Hebreus 12. Ao comer o pão e beber do cálice, Jesus estava mostrando aos discípulos a absoluta necessidade e a finalidade de Sua vitória na cruz!
(1) Jesus salientou que aquele que O trairia seria um dos Doze; Ele também disse que “a mão daquele que vai me trair está com a minha sobre a mesa”, ou como Marcos esclarece, “alguém que come comigo do mesmo prato” (Marcos 14:20). A julgar pelo fato de os discípulos terem perguntado a Jesus a qual deles Ele se referia, talvez isso tenha sido uma expressão idiomática usado por Jesus para salientar a seriedade do pecado de Judas:
a. Quão grave você diria que foi o pecado de Judas?
b. A gravidade do seu pecado levou Jesus a dizer: "ai daquele que o trair". Ou, como Mateus acrescenta, "Melhor lhe seria não haver nascido" (Mat. 26:24). Esse foi o comentário de Jesus sobre a vida de Judas; qual seria o comentário dEle sobre o seu?
(2) Por que os onze reagiram a isso fazendo perguntas uns aos outros? Será que cada un deles não sabia que não era o traidor? E o que Judas estava pensando quando fez a mesma pergunta (vide Mateus 26:25)?
(3) Lucas coloca a disputa que ocorreu entre os Doze sobre qual deles era o maior logo após o jantar. O que isso lhe ensina sobre os discípulos?
(4) Se você fosse Jesus, que tom de voz teria usado com os discípulos?
(5)
Mas como Jesus reagiu? Leia a Sua resposta e descreva Sua atitude com
relação a essa disputa que ocorreu num momento tão inoportuno.
(6) De acordo com Jesus, quais são os traços que caracterizam os governantes dos reinos humanos?
(7) É certo ou errado chamar a si mesmo de "benfeitor"?
(8) Quem é o "maior" no Reino de Deus? Qual o atributo que o caracteriza? (v. 27)
(9) Por que todos nós, apesar de sermos servos do Senhor, temos a mesma tendência de querer ser maiores do que os outros?
(10) O que Jesus procurava dizer nos vv. 28-30 em resposta à sua disputa?
(11) Responda com sinceridade: A resposta de Jesus teve algum impacto sobre você? Por que ou por que não?
(12) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“O Filho do homem vai, como foi determinado; mas ai daquele que o trair!” (NVI-PT) (Lucas 22:22)
22:31-34—Jesus prediz a negação de Pedro
— É óbvio que o propósito das palavras de Jesus aqui não era tanto
servir como advertência, mas ajudar Pedro a se recuperar após o seu fracasso.
(1) O nome "Pedro" foi dado a Simão pelo próprio Jesus (vide João 1:42). Por que Jesus o chama pelo antigo nome ao predizer o seu fracasso?
(2) Por que Satanás teve que pedir permissão antes de tentar peneirar Pedro como trigo? (vide Jó. 1:12)
(3) Como essa ilustração de peneirar trigo nos ensina sobre a nossa vulnerabilidade diante das provações e tentações?
(4) Isso significa que somos irremediavelmente vulneráveis? Pedro era assim?
(5) O que significa que Jesus ora por nós?
(6) O que Pedro devia fazer após o seu fracasso? Qual é a mensagem disso para nós hoje?
(7) Como 1 Coríntios 10:12 nos ajuda a entender a resposta de Pedro a Jesus?
22:35-38—A advertência de Jesus sobre a provação iminente
(8) Qual foi a resposta dos discípulos à pergunta de Jesus no v. 35?
(9) Que resposta você daria a essa pergunta?
(10) Por que as coisas seriam tão diferentes "agora"? O que Jesus quis dizer com a palavra "agora"?
a. Sua prisão iminente, julgamento e morte
b. A era que começaria após a Sua ressurreição
(11) Ao falar sobre o "agora", a que profecia do Velho Testamento Jesus se referia? Por quê?
(12) Os apóstolos tiveram falta de alguma coisa na era pós-ressurreição?
(13) Portanto, de que se tratava esta advertência?
(14) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma. Está escrito: ‘E ele foi contado com os transgressores’... " (NVI-PT) (Lc. 22:36-37)
O fato de Jesus ter citado Isaías 53:12 é importante por pelo menos duas razões:
(1) De uma vez por todas, essa citação deveria calar todos aqueles críticos que dizem que Isaías 53 não tem nada a ver com Jesus. De fato, a profecia sobre o servo sofredor não é uma profecia sobre a nação de Israel (como muitos rabinos judeus insistem até hoje), mas sobre o sofrimento de Cristo.
(2) Jesus usa essa citação para dar a Seus discípulos uma advertência muito gráfica do perigo iminente que eles enfrentariam poucas horas após a ceia.
Jesus tem um duplo propósito ao dar-lhes esta advertência, na qual Ele os lembra de que nada lhes havia faltado:
a. Ela afirma que Deus é totalmente fiel, e que Ele continuará a ser fiel aos Seus discípulos após a ressurreição. Eles eram os apóstolos (os enviados); portanto, o "Enviador" continuaria a ser fiel.
b. Por outro lado, também mostra a séria realidade dos efeitos da morte de Jesus, embora durassem somente três curtos dias. Durante esses três dias, o mundo inteiro foi envolto na escuridão mais densa que jamais havia experimentado desde a criação, como se o poder das trevas tivesse vencido (Lc. 22:53). Durante três dias, enquanto Jesus jazia na tumba, os discípulos tiveram que se virar sozinhos. Essas circunstâncias teriam colocado os discípulos de Jesus num perigo que eles jamais haviam conhecido. Mas a boa notícia é que duas espadas seriam suficientes uma vez que, em última análise, o poder de Satanás sempre é limitado. As duas espadas podem ser a melhor analogia para os dois dias em que Jesus esteve na sepultura, uma vez que no terceiro dia Ele ressuscitou da sepultura e destruiu o poder do pecado, da morte e de Satanás!
(1) Lucas nos dá a entender que Jesus tinha o costume de ir ao Monte das Oliveiras para orar, mas é óbvio que dessa vez foi diferente. Jesus pediu aos discípulos que orassem também.
a. A que tentação Jesus estava se referindo?
b. Se os discípulos tivessem obedecido a Jesus e orado, como eles poderiam ter lidado com a tentação iminente (na lingua original, a mesma palavra também pode significar "provação") de maneira diferente?
c. Portanto, o que isso lhe ensina sobre a importância da oração em sua vida?
(2) Por que nesse momento Jesus escolheu orar sozinho e não na companhia dos discípulos?
(3) Os outros evangelhos sinóticos nos dão a entender que Jesus orou três vezes, e que cada vez Ele disse "a mesma coisa", a saber, que o cálice fosse afastado dEle:
a. Qual foi o cálice que Jesus teve que beber?
b. Por que Ele orou para que fosse afastado dEle?
c. Foi "correto" Ele ter orado assim?
d. Como Ele concluiu esta oração?
(4) Lucas nos dá uma descrição um pouco mais detalhada de como Jesus orou:
a. Um anjo do céu apareceu para fortalecê-Lo. O que isso nos ensina sobre como as orações podem ser esgotantes e como nós também podemos receber ajuda dos anjos em nossas orações?
b. Jesus se sentia angustiado enquanto orava, e cada vez que orava, o fazia com mais fervor. O que pode ter causado a Sua angústia?
c. Enquanto orava, Ele começou a suar gotas espessas que caíam no chão como sangue. Qual era a condição física e mental de Jesus, conforme descrito aqui por Lucas?
d. O que tudo isso nos ensina sobre o horror da cruz que Jesus estava prestes a enfrentar? Qual seria o aspecto mais horrível da cruz?
- a dor física e o sofrimento que Ele enfrentaria
- o fato de Aquele que não conheceu pecado ter que carregar todos os pecados da humanidade
- sofrer a ira de Deus (Isaías 53:10)
- todos os aspectos mencionados acima, e mais ainda
(5) Por que os discípulos não deram ouvidos a Jesus?
a. Não é certo que Jesus acabava de adverti-los sobre o perigo e a provação iminentes?
b. Será que eles não notaram como Jesus estava lutando em Sua oração? (Ele estava a poucos passos deles.)
c. Por que, então, a "tristeza" os dominou tanto que adormeceram num momento tão crítico?
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“'Por que estão dormindo?', perguntou-lhes. 'Levantem-se e orem para que vocês não caiam em tentação' ." (NVI-PT) (Lucas 22:46)
(1) Em sua opinião (ou de acordo com sua própria experiência), que tipo de traição seria a mais vil e dolorosa de todas?
(2) Como as palavras de Hebreus 2:17 nos ajudam a entender por que Jesus teve que ser traído com um beijo?
(3) João 18:10 nos conta que o discípulo que puxou a espada foi Pedro. Por que ele tinha levado uma espada? O que ele esperava que Jesus fizesse enquanto ele O defendia? Jesus foi obrigado pelas ações de Pedro a usar o Seu poder miraculoso? Por Ele não fez isso?
(4) Jesus impediu Pedro de usar violência, dizendo "Basta!"; em seguida, Ele curou a orelha do servo do sumo sacerdote e fez a seguinte pergunta aos que tinham vindo contra ele: "Estou eu chefiando alguma rebelião...?".
a. O que isso nos ensina sobre a missão de Jesus e Sua maneira de levá-la a cabo?
b. Como podemos imitá-Lo?
(5) Jesus os repreendeu por tê-Lo prendido de forma tão secreta, concluindo sua repreensão com as seguintes palavras: "Mas esta é a hora de vocês — quando as trevas reinam".
a. Como você descreveria a maneira como Jesus enfrentou Sua prisão?
b. Qual deveria ter sido o impacto disso sobre (i) as multidões e (ii) sobre os discípulos, que estavam em fuga?
c. Por que Jesus permitiria que as trevas reinassem?
d. As trevas realmente estavam reinando naquele momento?
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Jesus, porém, respondeu: 'Basta!' E tocando na orelha do homem, ele o curou." (NVI-PT) (Lucas 22:51)
Ao ler a história do servo do sumo sacerdote cuja orelha Pedro cortou, lembrei-me de certos testemunhos que tenho ouvido ao longo dos anos de pessoas que passaram por dificuldades financeiras ou por algum outro tipo de desastre ou doença. Por meio dessas experiências, algumas dessas pessoas conheceram Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, enquanto outras começaram a levar a sério sua fé em Cristo. Todas elas, sem exceção, reconheceram que aquilo que tinham vivido acabou sendo uma bênção, embora não tenha parecido uma bênção no início, e não se arrependeram da dor que tiveram que suportar naquele instante.
Embora a Bíblia não diga nada sobre o destino desse servo do sumo sacerdote, o fato de o apóstolo João ter se dado ao trabalho de nos dizer que seu nome era Malco (João 18:10) me faz pensar que talvez tenha sido uma pessoa que era conhecida na primeira igreja; caso contrário, João não teria tido nenhuma razão para mencioná-lo pelo nome.
Uma vez que João usa o artigo "o" com a palavra "servo", algumas pessoas até acreditam que Malco era o adjunto especial do sumo sacerdote (Expository Bible, João, 168). Em qualquer caso, Malco deve ter sido um daqueles que odiavam Jesus. O fato de ele ter sido o primeiro e único a sofrer nas mãos de Pedro significa que ele provavelmente era um daqueles que estavam mais perto de Jesus, e que ele havia tomado a iniciativa de prendê-Lo.
Ele também deve ter sabido que Jesus era uma pessoa extremamente pacífica; portanto, este pobre homem recebeu a surpresa mais inesperada de toda sua vida. Ele provavelmente teria levado a sua espada, mas nem lhe teria ocorrido desembainhá-la, porque nunca imaginou que Pedro lhe cortaria a orelha. Mas essa não foi a sua maior surpresa. Ele provavelmente permaneceu imóvel enquanto Jesus tirou sua orelha do chão e a colocou de volta em sua cabeça.
Eu duvido que ele tenha participado do resto da prisão e do tribunal irregular que se seguiu. Você não acha que ele teria passado o resto da noite espantado, tocando o ouvido e se perguntando: "Quem é Ele realmente?".
Apesar do fato de Pedro ter agido de forma presunçosa, totalmente ignorante da missão de Jesus, a mão misericordiosa do Senhor transformou o seu ato de loucura numa bênção para Malco. Com certeza, quando deixamos as coisas nas mãos do nosso Senhor, Ele pode transformar todas elas numa bênção.
(1) Que palavra você escolheria para descrever o ambiente daquela noite?
(2) Qual era a intenção de Pedro ao estar ali, apesar dos enormes riscos que ele estava correndo?
(3) Será que ele pensava que não o reconheceriam? Ele estava preparado para um eventual confronto?
(4) Independentemente de se ele estava preparado ou não, ele acabou sendo reconhecido e confrontado. Qual pode ser o significado da seguinte sequência de eventos?
a. O confronto progressivo (de acordo com Marcos, duas vezes pelos criados, e logo pelos demais que estavam ali)
b. A reação progressiva de Pedro
c. O canto progressivo do galo? (vide Marcos 14:72)
(5) Por que Jesus tinha advertido Pedro de antemão sobre sua negação?
(6) Que impacto teve sobre Pedro sua negação de Jesus, tanto a curto prazo quanto a longo prazo?
(7) Você já teve alguma experiência semelhante a esta de Pedro?
(8) O que você aprendeu hoje sobre seguir a Cristo?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Antes que duas vezes cante o galo, você me negará três vezes.” (NVI-PT) (Marcos 14:72)
É interessante notar que nosso Senhor, ao advertir Pedro que ele O negaria, usou o canto do galo como uma ferramenta para despertar Pedro de seu sono espiritual.
Na verdade, o canto do galo é muito apropriado para isso. Todos nós sabemos que muitas pessoas que moram num contexto rural dependem do canto do galo para acordar. Uma vez que Pedro não havia cumprido o mandamento de “vigiar e orar” (Lucas 22:46 e Marcos 14:38), ele não só adormeceu no Jardim do Getsêmani, mas também adormeceu espiritualmente — tendo perdido a sua orientação espiritual.
Embora ele talvez tenha pensado que a prisão de Jesus já o tinha despertado, sua sonolência espiritual o tinha levado a reagir impulsionado por puro instinto humano quando cortou com sua espada a orelha do servo do sumo sacerdote, algo que realmente não obteve resultado algum.
E quando Jesus foi conduzido ao pátio do sumo sacerdote, Pedro pensou que tinha em suas próprias forças coragem suficiente para entrar em território inimigo, sem perceber que ele estava espiritualmente despreparado para enfrentar o maior risco de toda a sua vida.
Em seguida, de acordo com o Evangelho de Marcos, sua carnalidade foi completamente exposta quando ele foi questionado por uma simples serva — ele negou o Senhor, não só uma vez, nem duas, mas três vezes, o mesmo número de vezes que Jesus tinha implorado com o Pai que o copo fosse afastado. Mas porque Jesus tinha vigiado e orado, Ele não pôde negar Seu Pai Celestial e Seu chamado celestial. Por outro lado, Pedro não tinha vigiado nem orado, e seu sono espiritual era tão profundo que nem mesmo o primeiro canto do galo foi suficiente para acordá-lo. Felizmente, o galo cantou de novo e Pedro conseguiu acordar do seu sono. Ele não aguentou mais e chorou.
Você já ouviu o canto do galo? Quantas vezes ele já cantou? Nunca é tarde demais para acordar e chorar.