O milagre da ressurreição de Lázaro é significativo por muitas razões, uma das quais é o fato de ele ter levado Jesus ao auge de Sua fama, algo que finalmente resultou em Sua morte.
(1) Sabemos que Deus ama o mundo (3:16). Portanto, por que João teria registrado que as duas irmãs disseram: "Senhor, aquele a quem amas está doente"? A julgar por essas palavras, quão especial era o relacionamento entre Jesus e essa família? (vide também 11:5)
(2) Jesus salientou que a doença de Lázaro era para a glória de Deus. As doenças dos crentes sempre são para a glória de Deus? Por que ou por que não?
(3) Jesus deliberadamente ficou mais dois dias onde estava antes de ir para Betânia. O que essa demora pode nos ensinar sobre as nossas orações que parecem não ser respondidas imediatamente?
(4) Os discípulos sabiam que Lázaro estava doente. Por que, então, não gostavam do plano de voltar à Judéia, onde estava localizada a cidade de Betânia?
(5) Quando Jesus curou o cego em João 9:5, aprendemos que esse milagre fazia parte da “obra”, que Ele tinha que realizar enquanto ainda estava na terra; é por isso que Ele disse: "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo".
a. Qual foi a essência da resposta de Jesus (nos vv. 9-10) à objeção dos discípulos?
b. O que a ressurreição de Lázaro tem a ver com essa resposta de Jesus?
(6) Com base no que Jesus disse nos versículos 11 e 14, o que os discípulos podem ter entendido quanto ao que tinha acontecido com Lázaro?
(7) O que foi que Tomé disse antes de os discípulos seguirem Jesus para a Judéia? Seu comentário é uma reação à morte de Lázaro ou à objeção dos discípulos no versículo 8? Por que ele disse isso?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro” (NVI-PT). (João 11:5)
Todos nós sabemos que Deus ama o mundo (João 3:16) e não tem favoritos. Apesar disso, o apóstolo João nos diz que as irmãs de Lázaro, ao se dirigirem a Jesus, referiram-se a seu irmão com a expressão "aquele a quem amas" (11:3). Além disso, o próprio João afirma também que "Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro" (ARC) (11:5). É óbvio que essas palavras mostram que Jesus tinha um relacionamento especial com esta família enquanto estava na terra.
Embora não saibamos muito sobre esta família, nenhuma das passagens onde aparece nos registros dos quatro evangelhos menciona os pais. Parece que Marta, a irmã mais velha, era aencarregada da casa. À luz desses detalhes, pode-se presumir que seus pais já tinham falecido, e que eles eram órfãos.
Esses relatos do Evangelho também nos mostram que esta familia abria a sua casa para Jesus quando Ele passava por Betânia, e assim desenvolveu uma profunda amizade com Ele. João deliberadamente salienta que Maria, “era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos”(11:2). Embora João tenha registrado esse evento num capítulo posterior, é óbvio que ele já era bem conhecido pela igreja através dos relatos anteriores de Mateus (26:6-13) e Marcos (14:3-9). Esse evento foi significativo porque a ação de Maria não só revela que ela pode ter sido uma das poucas pessoas que realmente acreditaram nas palavras de Jesus sobre Sua morte iminente; seu ato de derramar o perfume foi nada menos que o derramamento de seu amor pelo Senhor. Em outras palavras, essa família tinha desenvolvido um amor mútuo e amizade com o Senhor, a ponto de Seu amor por eles ser um amor especial. Isso revela a amizade e conhecimento íntimos que havia entre eles!
Mas nós também podemos
desenvolver esse tipo de amor e amizade íntimos com o Senhor. Estou de acordo
com um certo compositor de outra geração que disse o seguinte:
"Mesmo agora, o Senhor está procurando alguém que (como Maria) realmente conheça Seu coração."
(1) É óbvio que a demora de Jesus foi intencional, e que Ele finalmente ressuscitaria Lázaro.
a. Você consegue imaginar como Marta e María teriam se sentido durante esses quatro dias de demora?
b. Além de estar de luto pela morte do seu irmão, o que elas teriam pensado sobre a falta de iniciativa de Jesus?
c. Será que Jesus carecia de compaixão? Por que ou por que não?
(2) Embora v. 21 pareça ser uma reclamação, o que você acha do v. 22?
a. Ela realmente esperava que Jesus levantasse Lázaro dos mortos?
b. Jesus já havia ressuscitado alguém? (vide Marcos 5:22-43; Lucas 7:11-17)
c. Se ela realmente esperava que Jesus ressuscitasse Lázaro dos mortos, como e porque ela respondeu à promessa de Jesus de que “O seu irmão vai ressuscitar”?
d. Como você descreveria a fé dela?
(3) A fé de Maria foi melhor? (v. 32)
(4) O que Jesus quis dizer com a declaração "Eu sou a ressurreição e a vida"?
(5) Qual é, então, o significado da promessa "quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá"?
Em particular, qual é o significado da frase "viverá"?
(6) O que significa a frase "nunca morrerá"? (vide 3:16)
a. Isso significa necessariamente que os cristãos serão ressuscitados fisicamente (como Lázaro) nesta vida?
b. Lázaro acabou experimentando a morte física novamente?
(7) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá ...” (ARC) (Jo. 11:25-26).
É interessante notar que embora Marta pareça culpar Jesus por ter demorado quando ela diz "Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (11:21), a sua declaração mostra claramente que ela confiava firmemente que Jesus tinha o poder de curar a doença de Lázaro (independentemente de qual tenha sido a sua doença); também mostra que ela tinha certeza de que Jesus o faria, devido ao seu amor por Lázaro. No entanto, inclusive depois da morte do Lázaro, ela continuou insistindo que Deus daria a Jesus tudo o que ele pedisse (11:22).
Isso é interessante para mim, pelas seguintes razões:
Diante disso, Jesus respondeu: "Teu irmão há de ressuscitar", uma afirmação que é muito diferente de dizer que Ele mesmo o faria viver novamente. A maneira como Jesus falou fez Marta pensar imediatamente sobre a relação que existia entre Suas palavras e a ressurreição dos últimos dias. Acho que Jesus fez isso intencionalmente para que Marta pensasse somente na ressurreição dos últimos dias, a fim de lhe mostrar de uma vez por todas quem Ele é, e ao mesmo tempo mostrar o quanto Ele os amava.
Sem negar o fato de que Lázaro (e, portanto, todos aqueles que pertencem a Deus) serão ressuscitados no último dia, Jesus faz a seguinte declaração poderosa, "EU SOU a ressurreição e a vida". Como já foi mencionado acima, as palavras "EU SOU" são outro exemplo de como Jesus deixa claro quem Ele é. Ele é "Javé", o próprio Deus. Por isso, Ele não só é a fonte de ressurreição e vida, Ele é! E esse mistério era tão grande que eles só conseguiram entendê-lo depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Por causa de Sua ressurreição, todos aqueles que crerem nEle serão tão estreitamente unidos a Ele que serão ressuscitados no Último Dia; e uma vez que Ele é a própria vida (1:4), eles também terão vida. Essa é a verdadeira vida eterna!
Apesar do grande amor que Jesus demonstrou por eles quando ressuscitou Lázaro dos mortos, é impossível negar o seguinte: com o tempo, Lázaro morreria fisicamente mais uma vez. Portanto, a "vida" só pode se referir à vida eterna, e "viver" também significa viver eternamente (11:25-26).
Esta declaração poderosa serve para reafirmar e explicar o que Ele já tinha afirmado anteriormente, "Eu e o Pai somos um" (10:30).
Embora Marta ainda não entendesse que Jesus estava disposto a ressuscitar seu irmão dos mortos naquele preciso momento, ela já tinha acreditado plenamente em quem Jesus é — Ele é o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo (11:27).
É possível que nem sempre entendamos os caminhos do Senhor; Às vezes, a nossa fé de que Ele realmente cura aqui e agora é pequena demais, e às vezes somos presunçosos demais, pensando que Ele com certeza responderá às nossas orações de alguma forma milagrosa. Mas no final das contas, isso não é o que é importante. O que é mais importante é que, independentemente das circunstâncias, nós nos apeguemos à nossa fé de que Ele é o Cristo, o Filho de Deus que veio ao mundo!
(1) Quantas vezes João menciona que Jesus “agitou-se no espírito”?
(2) Cada vez que João menciona que Jesus ficou comovido, observe o contexto: por que Jesus fica comovido em cada ocasião?
(3) Por que Jesus chorou?
(4) O que esta passagem lhe ensinou sobre a humanidade de Jesus?
(5) O que os judeus aprenderam sobre Jesus quando perceberam que Ele estava chorando?
(6) À luz disso, por que Jesus se sentiu preocupado? (v. 33)
(7) O que fez com que os judeus que estavam presentes ficassem confusos? (v. 37)
(8) Com base na reação de Marta diante da ordem de Jesus de remover a pedra, o que podemos deduzir sobre como ela tinha entendido as palavras (ou a promessa) de Jesus?
(9) É possível que o versículo 40 se refira às palavras que Jesus tinha falado ao mensageiro no versículo 4.
a. Jesus estava sendo muito duro com Marta, que estava de luto pela morte de seu irmão?
b. O que podemos aprender desta repreensão gentil?
(10) É óbvio que Jesus poderia ter ressuscitado Lázaro sem mencionar o Pai.
a. De acordo com Jesus, qual foi a razão pela qual Ele agradeceu ao Pai publicamente?
b. O que Jesus estava tentando destacar quando disse "Pai, graças te dou, por me haveres ouvido"?
(11) Qual método Jesus escolheu para ressuscitar Lázaro?
(12) Qual poderia ser o significado de Suas ações ou Seu método?
(13) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se” (ARC). (João 11:33)
O apóstolo João diz duas vezes que Jesus "moveu-se em espírito" antes de ressuscitar Lázaro dos mortos. Cada vez que ele menciona isso, o contexto nos proporciona a razão pela qual Ele ficou comovido:
Não posso estar de acordo com aqueles que pensam que a razão pela qual Jesus ficou comovido foi a falta de fé de Maria e Marta, e daqueles que tinham vindo de Jerusalém para chorar com elas. Embora seja verdade que Jesus repreendeu Marta por sua falta de fé ao dizer-lhe: "Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?" (11:40), essa repreensão foi muito branda.
As duas vezes que Ele se comoveu claramente foram resultados de Ele ter visto a lamentação do povo, especialmente a de Maria e Marta; Jesus ficou tão comovido ao ver isso que Ele também chorou. Isso revela plenamente a humanidade de Jesus. Não importa quão fortes sejamos; todos nós já experimentamos a súbita emoção de chorar quando vemos que os outros estão chorando. É algo muito humano. Nós nos identificamos com a tristeza dos outros, especialmente quando se trata de pessoas que amamos. Jesus também.
Aliás, eu acho que o que realmente O perturbou não foi a sua incredulidade, mas o fato de que Ele teve que adiar a Sua vinda para revelar a glória de Deus, uma decisão que resultou em muita dor e lutas desnecessárias para Maria e Marta, pessoas que Ele amava profundamente. Imagine como Maria e Marta teriam se sentido durante os quatro dias após a morte de seu irmão - imagine a dor de ver seu ente querido morrer, juntamente com sua total perplexidade por não entender por que Jesus não tinha vindo imediatamente: "Será que Ele não se importa? Será que Ele não nos ama? Será que realmente não somos importantes para Ele?
Independentemente de como interpretamos a emoção que Jesus sentiu naquele momento, os judeus que estavam lá entenderam muito bem quando disseram: "Vede como o amava!" (11:36).
(1) O que aqueles que “creram nele” podem ter aprendido do método que Jesus usou para ressuscitar Lázaro dos mortos?
(2) Por que os fariseus decidiram que era necessário convocar uma "reunião urgente"? (vide a Nota abaixo)
(3) Apesar de os fariseus parecerem dar a mais alta prioridade à liberdade de adorar a Deus, como eles trataram Jesus? Por quê?
(4) Há alguma mensagem nisso para nós hoje?
(5) Qual foi a conclusão de Caifás a esse respeito?
(6) Como João interpretou a sua "profecia"?
(7) O que a perspectiva de João nos ensina sobre o plano de Deus em geral?
(8) Qual foi o resultado das palavras ditas por Caifás?
(9) Por que a Bíblia liga a profecia de Caifás ao seu papel como "sumo sacerdote"?
(10) Estamos prestes a começar a porção do livro que descreve a última semana da vida de Jesus na terra e a última Páscoa que Ele celebrou. Tente descrever o ambiente em Jerusalém que havia entre as multidões, os líderes religiosos, os discípulos e Jesus, respectivamente.
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
Os fariseus representavam uma classe política que tentava ganhar o favor das autoridades romanas locais para garantir a paz e preservar sua liberdade religiosa. A expressão "nosso lugar" no v. 48 normalmente é entendido como uma referência ao templo.
“Ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação” (NVI-PT). (João 11:51)
Ao lermos que Deus usou Caifás para profetizar sobre a morte de Jesus e o propósito de sua morte, talvez nos perguntemos por que Deus usaria como Seu porta-voz uma pessoa tão perversa.
João explica que Deus o usou em virtude de sua posição como sumo sacerdote. Lenski acrescenta o seguinte:
“Não devemos concluir precipitadamente que todo sumo sacerdote também era profeta; esse não era o caso. Não; Deus tomou o sumo sacerdote 'naquele ano' ... o homem que ocupava a posição de destaque que outrora, na ordem teocrática da primeira aliança, era usado às vezes para tomar decisões que eram vitais para o povo, e o fez servir novamente. Desta vez não foi por meio do Urim e Tumim, os quais já se havia perdido há muito tempo, mas pelo controle imediato de suas palavras, de modo que ele pronunciasse uma verdade absolutamente vital, não só para o povo judeu, mas também para todos os homens do mundo ... Sua maldade permanece completamente intacta, sua intenção de matar e a maneira astuta como a expressou a fim de instigar o Sinédrio a agir ... Eles querem matar Jesus para os seus próprios fins; Deus permitiria que Jesus fosse morto para cumprir o Seu propósito."
(Lenski, John, 829)
Isso também me lembra do malvado Balaão, cuja língua foi controlada por Deus de modo que ele pronunciasse bênçãos em vez de maldições (Números 23-24); também nesse caso, sua maldade permaneceu completamente intacta, e Balaão finalmente incitou Israel a cometer adultério em Peor (Números 31:16).
Este é um lembrete muito pertinente para aqueles de nós que são servos de Deus. Mesmo que Deus nos use por um tempo como Seu porta-voz devido à nossa posição, se continuarmos a ser infiéis a Ele, acabaremos minando Seu Reino e Seu ministério.
Jesus voltou a Betânia (uma cidade bem próxima de Jerusalém) onde Lázaro tinha sido ressuscitado dos mortos. Talvez seja útil ler também o mesmo relato em Mateus 26:6-13 e Marcos 14:3-9 para obter uma compreensão mais profunda desses eventos. Em geral, todos os comentaristas concordam que o perfume mencionado neste trecho era muito caro, e que seu valor equivalia a cerca de um ano de um salário médio. Com certeza, qualquer mulher adoraria tê-lo em sua coleção; é por isso que, nos outros evangelhos, Jesus comenta que esta história deve ser contada e comemorada onde quer que o evangelho seja pregado:
(1) Qual foi o seu motivo para ungir Jesus com um perfume tão caro?
(2) Por que ela decidiu fazê-lo naquela ocasião específica?
(3) Uma vez que Maria “para o dia da minha sepultura guardou isto” (ARC), por que ela o derramou nesta ocasião? Qual é a diferença entre fazê-lo antes e depois, no Seu sepultamento?
(4) Os outros evangelhos mostram que Judas não foi o único que pensava assim. Responda com total sinceridade: considerando que o valor deste frasco hoje seria de aproximadamente US $ 30.000, será que você não teria pensado a mesma coisa? Por que ou por que não?
(5) "Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes":
- No nosso relacionamento com Ele
- Nas nossas prioridades com relação ao ministério
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Disse, pois, Jesus, 'Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto'” (ARC). (João 12:7)
Como parte da nossa reflexão sobre estas palavras de Jesus e sobre o amor
que Maria de Betânia expressou por Ele, eu os convido a meditar sobre a
letra da seguinte canção que me ajudou enormemente durante os meus anos de
formação como cristão, e que até hoje continua me ajudando a purificar o meu amor por
Cristo:
1
Quem tem um coração como o de Maria?
Um amor tão puro pelo Senhor
Que abandona tudo o que é desta terra,
para amar somente a Ele;
Embora ela seja incompreendida e repreendida com frequência,
isso só serve para aproximá-la de Deus.
Hoje, o Senhor continua procurando
um amor tão puro como o de Maria.
2
Senhor, dá-me um coração como o de Maria,
um amor tão puro pelo Senhor—
Um coração que reserva o melhor para Jesus somente,
o qual é tão precioso quanto o Nardo;
É suficiente que Ele conheça o seu coração,
que fragrância enche o ar.
Hoje, o Senhor continua procurando
um amor tão puro como o de Maria.
3
Senhor, dá-me um coração como o de Maria,
um amor tão puro pelo Senhor—
Que aproveita a oportunidade para amar,
quebrando o frasco mais precioso.
Embora os escarnecedores digam: "que desperdício!"
tudo sobre Ele é derramado.
Hoje, o Senhor continua procurando
um amor tão puro como o de Maria.
(1) Por que a multidão também queria ver Lázaro?
(2) Por que os principais sacerdotes queriam matar Lázaro também? Será que eles não acreditavam que Jesus o havia ressuscitado dos mortos?
(3) Leia Zacarias 9:9. Você não acha que deveria ter sido óbvio para os discípulos que o que acabava de acontecer foi um cumprimento desta profecia do Antigo Testamento? Por que eles não o perceberam?
(4) Com certeza, os discípulos demoraram a entender isso. Mas pense nisto: você consegue imaginar como teria sido ver um homem que se proclamava rei montado num jumento? Você realmente teria acreditado que ele era um rei?
(5) Leia Salmos 118:25-26. Se você fosse um dos discípulos, o que você teria esperado que acontecesse em seguida, depois de ter testemunhado o entusiasmo da multidão e a coroação de Jesus com os ramos de palmeira (foi assim que o povo saudou Simão Macabeu após sua bem-sucedida insurreição no ano 168 a.C.)?
(6) O que os fariseus esperavam que acontecesse?
(7) João é o único evangelista que menciona a visita dos gregos. Por que ele teria incluído esse pequeno detalhe em seu evangelho? O que ele estaria dizendo ou insinuando com isso?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta" (NVI-PT). (Zacarias 9:9)
Os rabinos com certeza entendiam que Zacarias 9:9 fala sobre seu Messias. Mas como eles conseguiam conciliavam sua noção do triunfante Messias de Daniel com este humilde Messias que está montado num jumento? Lightfoot, em sua explicação sobre a entrada de Cristo em Jerusalém, nos compartilha o seguinte trecho do Talmude:
“Este triunfo de Cristo cumpre uma dupla profecia:
- A profecia de Zacarias mencionada aqui
- A obtenção por parte do povo do cordeiro pascal, uma vez que esses eventos aconteceram no dia exato em que o cordeiro deveria ser tomado, de acordo com o mandamento da lei em Êxodo XII.3; 'no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro'.
“Para os talmudistas era pouco óbvio como era possível que as palavras de Daniel sobre o Messias ('Eis que ele vem com as nuvens') pudessem ser compatíveis com as de Zacarias, a saber, que Ele vem 'montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta'. 'Se (dizem eles) os israelitas forem bons, Ele virá com as nuvens do céu; mas se não, Ele virá montado num jumento.' Estás muito errado, ó judeu, uma vez que Ele vem 'nas nuvens do céu' como juiz e vingador porque tu és perverso e muito ímpio; mas Ele vem montado num jumento, não porque você seja bom, mas porque Ele é bom ... O Rei Sapor disse a Samuel: 'Você diz que o seu Messias chegará montado num jumento; eu lhe enviarei um belo cavalo'. Ele respondeu: 'Nem mesmo um dos cavalos de cem manchas do rei poderá comparar-se com o Seu jumento'. Inclusive na maior expressão de humildade do Messias, eles continuam sonhando com grandeza, até mesmo no que diz respeito ao Seu jumento."
(Comentário sobre o Novo Testamento do Talmud e Hebraica, Vol. 2, 270-271)
Em outras palavras, os rabinos ainda não tinham conseguido assimilar o fato de que o poder de Seu Messias é revelado plenamente em Sua humildade. Não é de se admirar que eles tenham rejeitado o Cristo crucificado!
(1) A que Jesus estava se referindo quando falou sobre a morte do grão de trigo?
(2) Qual será o resultado da morte deste grão de trigo?
(3) Por que Jesus relacionaria a visita dos gregos (os quais representam as "nações" além de Israel) à "sua hora" (quer dizer, a morte desse grão de trigo)? (Talvez Atos 1:8 o ajude a entender este tema.)
(4) Agora Jesus aplica a Sua morte a nós também:
a. Por que amar a nossa vida significa perdê-la?
b. Por que odiar a nossa vida neste mundo nos permitirá preservá-la para a vida eterna?
(5) Com essas palavras, como Jesus revela o que é a essência de segui-Lo?
(6) Por que Jesus se sentiu angustiado? Como Ele lidou com o Seu coração angustiado?
(7) Por que o Pai decidiu responder à oração de Seu Filho naquele momento, e de uma forma tão pública?
(8) Jesus disse: "Esta voz veio por causa de vocês, e não por minha causa". Como é possível ela não ter vindo por causa dEle?
(9) Jesus fala sobre Sua morte na cruz:
a. O que Sua morte faria a Satanás?
b. Portanto, em que sentido esta é uma época de "juízo"?
c. Qual será a conseqüência de Sua morte na cruz?
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora” (NVI-PT). (João 12:27)
Jesus, incitado pela visita dos gregos, percebeu que a hora de Sua morte estava se aproximando; Ele estava tão imerso em seus pensamentos que parecia estar falando consigo mesmo no v. 27, “Agora meu coração está perturbado, e o que direi?". Com essas poucas palavras, Ele nos revela a luta do Filho de Deus. Permita-me compartilhar as reflexões de Lenski a esse respeito:
“Ao ouvir o pedido dos gregos, Jesus contempla a Sua própria morte. Embora Ele a chame de glorificação do Filho do Homem, especialmente tendo em vista o fruto glorioso que produzirá, esta morte iminente comove as profundezas da alma de Jesus. 'Agora meu coração está perturbado, e o que direi? "Pai, salva-me desta hora"? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora '. Jesus não está se dirigindo aos discípulos ou aos transeuntes. Este é um monólogo que Ele profere diante de uma presença superior; mas também é dito de forma audível, de modo que aqueles que estão perto dEle o possam ouvir. Eles recebem um vislumbre do que está acontecendo na alma de Jesus. (Isso) revela o que Jesus experimenta em Sua alma humana quando a sombra da morte começa a envolvê-Lo. O tempo perfeito é usado para transmitir intensidade ... uma vez que a turbulência que agora envolve Jesus está voltado para trás, embora sua intensidade no momento presente seja o que O leva a revelá-lo neste preciso momento.
“Jesus não enfrentou Sua morte com frieza, indiferença ou apatia. De forma alguma. Ele estava perfeitamente ciente de tudo o que sua morte acarretava. Sua morte não seria como a do cristão, para quem os terrores da morte já foram eliminados devido à anulação do pecado e da culpa; nem seria como a morte do incrédulo, que é totalmente cego ou que tem uma noção imprecisa daquilo que o espera. Jesus teria que morrer carregado de todo o pecado e toda a culpa do mundo. A maldição e condenação daquela culpa O feriria, esmagando a Sua vida. Todo o pavor daquela morte iminente estava totalmente revelado diante dEle; Ele enxergava tudo o que O esperava.
“Além disso, Ele morreria de forma voluntária. Nenhum poder o obrigava, salvo o da Sua própria vontade, a qual era uma com a de Seu Pai. Mesmo naquele momento, Ele continuava livre, podendo voltar atrás sem precisar experimentar tal morte. Mas com a chegada da hora em que o ato de sacrifício está prestes a começar, todo o pavor, o horror total, o medo inconcebível da morte, apoderou-se da alma de Jesus. Tudo o que havia de humano nEle queria recuar dessa experiência terrível, da mesma forma que o nosso corpo (para usar uma comparação muito fraca) deseja recuar de algum contato doloroso, e treme quando começa, mas então se submete a ele e persevera, apesar da dor, permanecendo submetido à agonia pela força da vontade. Jesus, o Filho unigênito de Deus, santo e sem pecado, se submeteria à culpa condenatória do mundo, e por meio de Sua própria morte como homem, expiaria essa culpa. É por isso que Sua alma ficou angustiada nessa hora."
(Lenski, John, 868-9)
Quão grande é o Salvador que temos em Jesus Cristo!