A videira é usada freqüentemente no Antigo Testamento como um símbolo da nação de Israel (por exemplo, Isa. 5:1; 27:2; Jeremias 2:21; 6:9 e Os. 10:1).
(1) Quando Jesus diz que Ele é a videira verdadeira, em que sentido Ele o diz? Quem poderia estar representado pelas videiras que não são verdadeiras?
(2) O que o “agricultor” faz para cuidar dos ramos?
(3) Quanto ao uso do “fruto” para determinar se há vida no galho, qual é o fruto mais básico que é preciso produzir para ter vida em Deus? (Lucas 3:8)
(4) Qual é uma das formas em que o Pai poda os ramos frutíferos? Por quê? (15:2)
(5) Que outras maneiras Deus pode usar para podar os crentes? (Hebreus 12:10-11)
(6) Que outros frutos os crentes devem produzir? (Gálatas 5:22-24)
(7) A chave para continuar produzindo frutos é "permanecer em Cristo". O que significa isso? Como é possível fazer isso?
(8) O que significa a frase "aquele que permanece em mim e eu nele"?
(9) Qual é a relação entre "permanecer nEle" e "Suas palavras permanecerem em você"?
(10) Por que Sua promessa de responder às nossas orações está ligada à condição de que Suas palavras permaneçam em nós?
(11) Quais são as consequências de permanecer em Cristo, e quais são as consequências de não permanecer nEle? (15:6, 8)
(12) Examine-se para ver o que pode estar lhe impedindo de permanecer em Cristo.
“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (NVI-PT). (João 15:5)
Ao afirmar que Ele mesmo é a “videira verdadeira”, Jesus faz uma distinção entre Si mesmo e todos os falsos messias que tinham surgido antes de Sua época. Ele é o único verdadeiro Messias, por meio de quem o Reino de Deus será estabelecido conforme prometido nas Escrituras. Além disso, sabemos que Ele, além de ser o “verdadeiro Messias” de Israel, também é o único “verdadeiro Salvador” do mundo, pelo qual toda a humanidade pode ser salva do pecado e da condenação eterna, e levada à vida eterna no Reino de Deus.
Além de afirmar que Ele é "a videira verdadeira",
Jesus também mostra qual é a marca distintiva de todos os "ramos
verdadeiros", aqueles que realmente pertencem a Ele e ao Pai. Essa marca
distintiva é o "fruto", e o fruto mais básico é, naturalmente, o fruto do
arrependimento. Isso é o que João Batista exige daqueles que desejam ser
batizados por ele, "Dêem frutos que mostrem o arrependimento" (Lc 3:8).
No entanto, Jesus se dirige aos "verdadeiros ramos", mandando-os a permanecerem nEle, "pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (Jo 15:5). Este mandamento é importante porque nenhum ramo existe para si mesmo; cada um foi escolhido para dar fruto, fruto que permanecerá (por toda a eternidade), para a glória de Seu Pai (15:16, 8).
Ao nos exortar a permanecer nEle, Jesus menciona dois aspectos específicos:
(1) "Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês" (15:7): É verdade que ler e compreender Suas palavras é mais que o caminho; também é a própria essência de permanecer em Jesus. Ele é a Palavra (1:1); portanto, quando não há conhecimento das Escrituras, é impossível conhecê-Lo; e se não O conhecemos não podemos estar nEle. Este não é somente o ponto de partida do arrependimento, mas também o caminho constante e a própria essência de conhecê-Lo e permanecer nEle. E é somente depois de enfatizar a importância de permanecer em Suas palavras que Ele insiste em que peçamos o que queremos do Pai (15:7). Portanto, a chave para as nossas orações é permanecer em Suas palavras; só então evitaremos pedir "por motivos errados" (Tiago 4:3).
(2) Agora, “permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor” (15:9-10). Por mais importante que seja permanecer nas Suas palavras, se não nos comportarmos de forma consistente com elas, o fruto da nossa leitura e compreensão será um simples conhecimento intelectual que não nos edificará no amor (para com os homens e para com Deus) e só ficaremos orgulhosos (1 Cor. 8:1). Sem amor, a única coisa que podemos fazer é ser "como o sino que ressoa ou como o prato que retine" (1 Cor. 13:1), sem sermos capazes de produzir frutos que durem ou que glorifiquem o Pai.
Reflitamos sobre esse “fruto”.
Cristo menciona especificamente que devemos permanecer em Seu amor; no entanto, como podemos fazer isso? (15:10).
(1) Qual poderia ser a diferença entre permanecer nEle e permanecer em Seu amor?
(2) Você acha que realmente podemos permanecer nEle se continuarmos a desobedecer Seus mandamentos? Por que ou por que não?
(3) Qual é o mandamento específico que Jesus menciona aqui? Por quê?
(4) Como a nossa alegria será aperfeiçoada quando guardarmos o Seu mandamento?
(5) Nesse sentido, qual é o exemplo que Cristo nos deu? Como podemos imitá-Lo, uma vez que muito poucos de nós realmente terão a oportunidade de dar as nossas vidas pelos outros?
(6) Qual promessa será nossa se fizermos o que Jesus ordena (especialmente com relação ao mandamento de amar uns aos outros)?
(7) Quão especial é essa promessa? (15:15; vide também Salmos 25:14)
(8) A maioria dos cristãos pensa na fé em Cristo principalmente em termos da salvação que temos. No entanto, de acordo com as palavras de Cristo, qual é o propósito de pertencer a Ele, a videira verdadeira? (15:16)
(9) Por que Ele diz que não somos nós que O escolhemos, mas Ele quem nos escolhe?
(10) Ao resumir esta mensagem sobre a videira e os ramos, quais são as duas coisas que Jesus enfatiza mais uma vez nos vv. 16 e 17? Por quê?
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome” (NVI-PT). (João 15:16)
Deixe-me compartilhar brevemente como Deus me chamou para um ministério de tempo integral. Fui contador por aproximadamente 21 anos; eu gostava muito do meu trabalho e era orgulhoso do que fazia.
Durante essa etapa de “carreira secular”, também tentava viver a minha fé no local de trabalho, tanto ao praticar uma ética de trabalho bíblica quanto ao compartilhar o evangelho. Enquanto eu tentava fazer isso, Deus me deu a oportunidade de realizar reuniões evangelísticas de estudo da Bíblia em meu escritório; além disso, usava parte das minhas férias anuais para fazer viagens missionárias de curto prazo. No entanto, em retrospectiva, tenho que admitir que, apesar de meus esforços para viver a minha fé no local de trabalho, o que eu realmente estava tentando fazer era amar o mundo e ao Deus Pai ao mesmo tempo (1 João 2:15).
Deus, em Sua misericórdia, decidiu me chamar para o ministério de tempo integral no primeiro dia de junho de 1991. Embora a maneira como Ele me chamou fosse inequivocamente clara, minha reação imediata foi negativa. Eu até disse a Deus: “De jeito nenhum. Você deve estar brincando." Mas quando o Espírito Santo trouxe à mente todas as declarações que eu fazia enquanto compartilhava o evangelho com outras pessoas (por exemplo, "A vida eterna é muito mais importante do que esta vida na terra."), pedi perdão ao Senhor, porque naquele momento percebi que ao rejeitar o chamado de Deus eu estava mostrando que realmente considerava que a vida nesta terra era mais importante.
Depois de me render a Deus, na manhã seguinte eu me deparei com João 15:16 durante a minha hora tranquila: "Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça". Deus usou esse versículo para me mostrar que todos aqueles anos eu estava dando frutos para mim e para os meus empregadores— frutos de lucro financeiro; agora Ele me capacitaria para dar frutos que durariam por toda a eternidade. Quando pensei sobre isso, a paz, uma paz avassaladora, inundou minha alma.
Naturalmente, isso não significa que alguém só poderá produzir frutos eternos se ele for um pastor de tempo integral. Podemos dar frutos verdadeiros somente quando obedecemos ao mandamento do Senhor, o qual nos permite permanecer nEle, em Suas palavras e em Seu amor — fruto que permanecerá! No entanto, no meu caso, Seu mandamento foi que eu deixasse meu trabalho secular para me dedicar ao ministério do evangelho de tempo integral. E foi somente quando eu O obedeci que realmente pude dar frutos que O glorificavam!
(1) Você acha que este é um mundo de ódio ou um mundo de harmonia? Por quê?
(2) Por que o mundo parece nos odiar, especialmente aqueles de nós que pertencem a Cristo?
(3) Leia 2 Timóteo 3:12 e reflita sobre o relacionamento que você tem com "o mundo".
(4) Você já teve a experiência de ser odiado pelo mundo porque "vocês não são do mundo"? Se a sua resposta for sim, o que você consegue lembrar sobre esse incidente?
(5) Qual é o propósito de Deus ao nos escolher? (15:19)
(6) Como o mundo perseguiu nosso Senhor?
(7) Devemos tentar ganhar o favor do mundo? Por que ou por que não?
(8) Por que Jesus disse: "Odiaram-me sem razão"? (Salmos 35:19; 69:4)
(9) Jesus diz no versículo 22 que "eles não têm desculpa para o seu pecado". Isso descreve todos aqueles que não acreditam em Jesus hoje? Por que ou por que não?
(10) O Consolador (isto é, o Espírito Santo) já veio. Como Ele dá testemunho de Jesus e como podemos trabalhar com Ele para continuar a dar esse mesmo testemunho hoje?
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia" (NVI-PT). (João 15:19)
Ainda me lembro dos primeiros dias depois da minha conversão na década dos 60. Embora o fato de ser cristão pudesse atrair comentários sarcásticos dos colegas na escola ou no trabalho, nunca parecia que éramos uma ameaça para eles ou para a sociedade. No entanto, a situação é muito diferente hoje. O simples fato de confessar a nossa fé em Cristo nos espaços públicos parece provocar, além de comentários sarcásticos, medo e rejeição, uma vez que somos percebidos como intolerantes e odiadores, principalmente no âmbito das políticas públicas sobre o aborto e a definição do casamento.
Especialmente na América do Norte, esse fenômeno tem se tornado mais intenso ao longo dos últimos vinte anos. Inicialmente, parecia que os cristãos evangélicos formavam uma frente mais unida com relação às questões do aborto e do casamento, mas tenho observado que, com a crescente hostilidade na esfera pública, parece que cada vez mais cristãos evangélicos estão mudando o seu posicionamento e fazendo cada vez mais concessões nesses temas. Deixe-me ser franco: a razão dessa mudança de posicionamento nada mais é do que o desejo de ganhar o favor do mundo; no entanto, ao fazerem isso, tais cristãos estão se tornarando cada vez mais parecidos com o mundo!
Alguns de nós que somos clérigos e que desejamos permanecer fiel ao nosso chamado têm pedido aos ministros ordenados que renunciem ao seu papel de ser agentes do estado com o poder legal para assinar certidões de casamento, um papel que foi estabelecido há muito tempo. Parte desse compromisso diz o seguinte:
“Portanto, em nosso papel de ministros cristãos, nós, os abaixo assinados, nos comprometemos a separar o casamento civil do casamento cristão no desempenho dos nossos deveres pastorais. Não seremos mais agentes do estado com relação ao casamento. Não vamos mais assinar certidões de casamento. Pediremos aos casais que busquem o casamento civil de forma independente dos votos e bênçãos relacionados com a igreja. Presidiremos somente aqueles casamentos que busquem estabelecer um matrimônio cristão de acordo com os princípios articulados e vividos desde o início da vida da Igreja.”
(O Reverendo Ephraim Radner e Christopher Seitz, Primeiras Coisas, dezembro de 2014)
Embora eu ainda esteja pensando muito sobre esse tipo de chamada para ação, não posso deixar de sentir que ela constitui um reconhecimento da derrota diante do mundo. Pior ainda, estamos nos retirando do mundo ao qual fomos chamados a dar testemunho. Portanto, eu continuarei celebrando casamentos civis que são fiéis aos princípios bíblicos e deixarei o governo fazer o que ele quiser, mesmo que isso seja anular a minha licença.
(1) Por que os judeus expulsariam os discípulos de Jesus (os quais também eram judeus) da sinagoga?
(2) Por que os judeus pensavam que, ao fazer isso, estavam prestando um serviço a Deus?
(3) De acordo com os livros do Novo Testamento e a história dos primeiros séculos, quão severa foi a perseguição aos cristãos? Você pode pensar em três fatores principais que podem ajudar (ou têm ajudado) os cristãos a perseverar na perseguição sem "tropeçar" (v. 1)?
(4) Quão diferentes eram essas perseguições daquelas que são sofridas pelos cristãos às mãos dos muçulmanos extremistas de hoje? Devemos adotar uma estratégia diferente para lidar com a perseguição que ocorre atualmente às mãos de muçulmanos extremistas?
(5) Em comparação com os judeus, os quais expulsavam os discípulos de suas sinagogas, de quais lugares os cristãos de hoje são expulsos pelas pessoas do mundo? (16:2)
(6) Por que eles acham que, ao fazerem isso, estão prestando um serviço à sociedade?
(7) De acordo com o versículo 3, qual é a verdadeira razão pelas suas ações?
(8) De acordo com Jesus, parte da obra do Espírito Santo é convencer o mundo de três coisas:
a. Pecado—Que pecado Jesus destaca aqui? Como?
b. Justiça—O que a volta de Jesus para o Pai (ou seja, Sua ressurreição) tem a ver com a justiça?
c. Juízo—Satanás e seus seguidores serão julgados. As pessoas do mundo estão cientes de que são seguidores de Satanás? Porque não?
Como o Espírito Santo tem forjado essa convicção no seu coração?
Que papel você tem desempenhado nessa convicção?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Vocês serão expulsos das sinagogas; de fato, virá o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus” (NVI-PT). (João 16:2)
Os cristãos de hoje ficam alarmados com a perseguição feroz que está acontecendo no mundo inteiro, especialmente nos países islâmicos. Essa perseguição não está limitada aos grupos terroristas do Islã extremista, mas está presente também em muitos dos países islâmicos.
Este é, com certeza, um motivo de grande preocupação, especialmente à luz da brutalidade com a qual algumas dessas perseguições estão sendo realizadas. No entanto, nosso Senhor Jesus previu essas perseguições e nos advertiu: "Eu lhes tenho dito tudo isso para que vocês não venham a tropeçar" (João 16:1).
É claro que Jesus estava se dirigindo aos discípulos de Sua época; no entanto, essa advertência sem dúvida foi dirigida também a todos aqueles que O seguiriam como Seus discípulos ao longo dos séculos. Por mais horrível que seja a atual perseguição sob o Islã, a severidade dessa perseguição não é muito diferente daquela das perseguições que os cristãos tiveram que enfrentar nos primeiros séculos às mãos do Império Romano, conhecidas na história da igreja como as Dez Perseguições. Deixe-me citar algumas passagens sobre alguns desses dez períodos:
(1)
A primeira perseguição ocorreu sob Nero no ano 64 d.C., quando esse
imperador, depois de incendiar a cidade de Roma, culpou os cristãos pelas suas
próprias ações. Aqueles Cristãos perseguidos
"eram cobertos com peles de feras e despedaçados por cães devoradores, ou amarrados a cruzes e envoltos em roupas combustíveis para servirem como tochas para afastar a escuridão da noite quando não havia mais luz do dia."
(2) A segunda perseguição geral ocorreu sob Domiciano:
"Estima-se que 40.000 cristãos sofreram o martírio no ano 95 d.C.".
(3)
A quarta perseguição geral incluiu o famoso martírio de Policarpo, o
bispo de Esmirna, sob o filósofo Marcus. Quando tentaram obrigá-lo a
renunciar a Cristo diante da fogueira, ele respondeu:
"Eu O tenho servido por oitenta e seis anos, e Ele nunca me fez nenhum dano: como poderia blasfemar contra meu Rei e meu Salvador?"
(4) Talvez a perseguição mais terrível foi a décima, que ocorreu no décimo nono ano do imperador Diocleciano (em 303 d.C.):
"Na verdade, a imaginação humana quase se esgotou em inventar novos tipos de tortura. Alguns foram empalados vivos; outros tiveram seus membros fragmentados e foram deixados naquela condição para morrer. Alguns foram assados lentamente, enquanto outros foram pendurados pelos pés, de cabeça para baixo, enquanto uma fogueira era acesa sob eles para que a fumaça os sufocasse. Alguns foram mortos ao terem chumbo derretido derramado em suas gargantas, enquanto outros tiveram sua carne arrancada com conchas ou lascas de junco enfiadas sob as unhas dos pés e das mãos. Os poucos que não foram executados tiveram seus membros e rostos mutilados.”
(CBTEL, Vol. VII, 965-6)
Claro,
essas atrocidades do passado não justificam de forma alguma a
brutalidade da perseguição atual; simplesmente servem para nos lembrar de que
“Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês” (João 15:20).
De fato, o caminho das missões sempre tem sido pavimentado com o sangue dos mártires!
(1) Para os crentes, o que é incluído na obra do Espírito Santo? (Antes de responder, leia a passagem de forma personalizada, substituindo a palavra "você" pela palavra "eu".)
(2) O que você pode aprender sobre o papel das três pessoas da Santíssima Trindade neste contexto?
(3) Embora Jesus tenha deixado bem claro o que iria acontecer quando disse "já não me verão; um pouco mais, e me verão de novo", parece que este aviso não teve nenhum impacto sobre os discípulos mais tarde, quando Ele foi crucificado. Por quê?
(4) A que Jesus comparou a lamentação dos discípulos? Até que ponto o fato de eles não terem entendido ou não terem se lembrado desse aviso afetou a profundidade de sua tristeza?
(5) Jesus lhes prometeu: "Vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria". Como essa promessa foi cumprida? (vide João 20:20)
(6) Por que Jesus disse: “ninguém lhes tirará essa alegria”? Que tipo de alegria é essa?
(7) Você já experimentou essa alegria? Por que ou por que não?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (NVI-PT). (João 16:8)
Ontem refletimos sobre a advertência de Jesus sobre a perseguição, mas sem abordar o tema do papel do Espírito Santo neste trecho. Reflitamos sobre isso com a ajuda destas palavras de William Barclay:
“Temos aqui um resumo quase perfeito da obra do Espírito:
( i ) O Espírito Santo convencerá os homens do pecado. Quando os judeus crucificaram Jesus, eles não pensavam que estavam pecando; eles acreditavam que estavam servindo a Deus. No entanto, quando a história dessa crucificação foi pregada mais tarde, eles ficaram aflitos em seu coração (Atos 2:37). De repente, eles tiveram a terrível convicção de que a crucificação foi o maior crime da história e que havia sido o seu pecado que a causou. O que faz com que um homem reconheça o seu pecado? O que o humilha diante da cruz? Em certa aldeia na Índia, enquanto um missionário contava a história de Jesus por meio de ilustrações em placas de vidro (com um aparelho conhecido como uma 'lanterna mágica', precursor dos slides usados mais tarde) que projetava na parede caiada de uma casa, de repente apareceu a figura da Cruz. Ao ver isso, um dos índios deu um passo para a frente e, como se não conseguisse se conter, gritou 'Desce daí! Eu deveria estar pendurado aí, não você'. Por que a figura de um homem que foi crucificado como criminoso na Palestina há dois mil anos comoveria os corações das pessoas ao longo dos séculos, e ainda os comove hoje? Esta é a obra do Espírito Santo.
(ii) O Espírito Santo convencerá os homens da justiça. O significado disso se torna muito evidente quando entendemos que é da justiça de Jesus Cristo que os homens serão convencidos. Jesus foi crucificado como um criminoso. Foi julgado; foi condenado; os judeus o consideraram um herege malvado e os romanos uma pessoa perigosa; Ele recebeu a forma de castigo que estava reservada para os piores criminosos, sendo rotulado de criminoso e inimigo de Deus. O que foi que mudou essa percepção sobre Ele? O que fez com que os homens reconhecessem o Filho de Deus nesta figura crucificada, assim como fizeram o centurião ao pé da cruz (Mateus 27:54) e Paulo no caminho de Damasco (Atos 9:1-9)? É incrível pensar que os homens possam colocar a sua confiança por toda a eternidade num criminoso judeu que foi crucificado. Esta é a obra do Espírito Santo. É Ele quem convence os homens da pura justiça de Cristo, apoiado pelo fato de que Jesus ressuscitou dos mortos e foi para o seu Pai.
(iii) O Espírito Santo convence os homens de juízo. Na cruz, o mal é condenado e derrotado. O que dá ao homem a certeza de que ele terá que enfrentar um juízo? Essa é a obra do Espírito Santo. É Ele quem nos dá a convicção interior e inabalável de que todos compareceremos diante do tribunal de Deus.
(iv) Há mais uma coisa que João não menciona ainda. Quando somos convencidos do nosso próprio pecado, quando somos convencidos da justiça de Cristo, quando somos convencidos do juízo futuro, o que é que nos dá a certeza de que nossa salvação se encontra na Cruz de Cristo e de que com Cristo, somos perdoados e salvos do juízo? Isso também é a obra do Espírito Santo. É Ele quem nos convence e nos assegura de que nesta figura crucificada podemos encontrar nosso Salvador e nosso Senhor. O Espírito Santo nos convence dos nossos pecados e também do nosso Salvador."
(The Daily Study Bible Series, John vol. 2, 193-4)
(1) Neste trecho Jesus nos convida novamente a fazer os nossos pedidos diretamente ao Pai. Quão especial é este novo convite? Por quê?
(2) Você já percebeu que esta promessa é verdadeira? Por que ou por que não?
(3) Qual é o significado da seguinte declaração: "Não digo que pedirei ao Pai em favor de vocês"?
(4) De acordo com Jesus, por que temos “acesso direto” ao Pai, um privilégio que para os judeus era totalmente impensável? (v. 27)
(5) Em resposta a essas palavras de Jesus, os onze discípulos Lhe fizeram os seguintes comentários:
a. Jesus não estava mais falando com eles em linguagem figurada, como aquela usada nas parábolas, mas diretamente. Você acha que a verdadeira mudança tinha ocorrido na linguagem usada por Jesus ou na fé interior dos discípulos?
b. Agora eles percebiam que Ele sabia todas as coisas. Isso significa que eles já entendiam todas as coisas que Jesus tinha dito?
c. Agora eles acreditavam que Ele vinha de Deus. O que tinha fortalecido tanto a sua fé?
Eu diria que naquele preciso momento, eles experimentaram uma antecipação da obra do Espírito Santo, conforme descrito por Jesus em 16:12-16. O que você acha?
(6) A resposta de Jesus diante da afirmação de sua fé foi positiva ou negativa? Por quê?
(7) Quão importante foi Sua promessa de "paz" para os discípulos?
(8) Qual foi a base sobre a qual Jesus lhes deu essa paz?
(9) Neste mundo conturbado, como podemos ter paz nEle?
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. Eu lhes asseguro que meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome” (NVI-PT). (João 16:23)
Os israelitas consideravam Deus tão temível e santo que não ousavam se aproximar dEle. É por isso que pediram a Moisés: “Fala tu mesmo conosco, e ouviremos. Mas que Deus não fale conosco, para que não morramos” (Êxodo 20:19). O mesmo temor é ainda mais evidente nos ensinamentos dos rabinos dos dias de Jesus, entre os quais está a seguinte instrução: “O nome de Javé é santo demais para ser pronunciado; portanto, nós o chamamos de 'Adonai' e 'Elohim'" (Yahweh: O Nome acima de todos os nomes, por A Casa de Yahweh)
No entanto, Jesus disse aos Seus discípulos que "naquele dia" (uma referência ao dia após a Sua ressurreição em que eles não O veriam mais ) eles não pediriam mais nada a Ele, mas que Seu Pai lhes daria tudo o que pedissem em Seu nome. Isso significa que eles terão acesso direto ao Pai; poderão levar os seus pedidos diretamente ao Pai, invocando o nome do Filho. Isso sem dúvida faz eco do que Jesus já havia dito, a saber, que Ele é "o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por" Ele (João 14:6).
Esta é a mesma verdade que Ele tinha expressado a Natanael: "Digo-lhes a verdade, Vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo. 1:51).
A surpreendente verdade de que eles podiam se aproximar de Deus diretamente no nome de Jesus fez com que os discípulos abrissem os olhos da fé e dissessem: "Por isso cremos que vieste de Deus" (João 16:30).
Não é lamentável o fato de muitos ainda pensarem que só podem orar a Deus por meio de um sacerdote, ou pior ainda, por meio de um dos santos do passado?
Mas igualmente lamentáveis são aqueles que pensam que as orações de certos pastores são mais eficazes do que as deles! Lembremos que o Pai espera ouvir diretamente de Seus filhos, como afirma Tiago: “Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos” (Tiago 5:17-18).
Vv. 1-5—A hora da glorificação mútua
(1) O que era a glória que Jesus tinha com o Pai antes que o mundo existisse?
(2) Esta "hora" obviamente se refere à Sua crucificação:
a. Como o Pai glorificaria o Filho em Sua morte?
b. Em que sentido, então, a Sua morte seria uma hora de glorificação mútua entre o Pai e o Filho?
(3) Sua morte foi a única coisa que glorificou o Pai?
(4) O que é a "vida eterna"?
(5) Por que Jesus escolheu enfatizar esta verdade em Sua oração naquele exato momento?
(6) O que Jesus pode nos ensinar sobre como Deus deve ser glorificado?
Vv. 6-8—A identidade dos crentes
Antes de deixar seus discípulos, Jesus orou expressamente por eles e explicou por que Ele oraria por eles:
(7) De acordo com o versículo 6, quem eram os discípulos?
(8) Apesar de eles mesmos serem fracos e vulneráveis, como Jesus descreveu a sua fé?
(9) Isso também descreve a sua fé?
Vv. 9-19—A oração do Sumo Sacerdote
(10) Por que Jesus não orou pelo mundo, mas somente por estes discípulos? (vv. 9-10)
(11) Ele orou especificamente para que fossem guardados (vv. 11-12):
a. Por que Ele orou para que fossem protegidos pelo poder do nome de Deus?
b. Que nome é esse? Por que ele é tão poderoso?
c. O que essa proteção tem a ver com o fato de eles serem "um"?
d. Por que Ele orou para que eles fossem um?
(12) O mundo os odiava:
a. Quando Jesus orou para que fossem protegidos, Ele queria que fossem tirados do mundo?
b. Porque não?
c. Em vez disso, qual foi o Seu pedido? (v. 17)
d. Por quê?
e. Como seremos santificados? O que significa ser santificado?
f. Como Jesus se santificou?
g. O que Sua santificação significou para nós?
(13) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno” (NVI-PT). (João 17:15)
Os comentaristas usam o título "Oração do Sumo Sacerdote" para se referirem à oração que o Senhor orou a Seu Pai Celestial no capítulo 17 de João. Reflitamos sobre as seguintes observações de Lenski com relação a esta frase:
"Chyträus chama este capítulo de precatio Summi Sacerdotis, a Oração do Sumo Sacerdote, e Lutero diz, 'para que Ele possa cumprir plenamente Seu ofício como nosso único Sumo Sacerdote.' É sem dúvida uma oração. A objeção de que este capítulo se trata simplesmente de outro testemunho solene dirigido aos discípulos, uma bênção final para eles, gera contradições a cada passo. Jesus profere esta oração em voz alta pela simples razão de que Ele deseja que Seus discípulos ouçam a Sua comunicação com o Pai. Uma oração silenciosa teria sido suficiente se fosse somente para Si mesmo. Até o último momento, Seus interesses incluíam os Seus discípulos. Eles deveriam vê-Lo iniciar sua paixão como um vencedor e ouvir com seus próprios ouvidos os pensamentos que subiam de Seu coração ao Pai, os pensamentos sobre Si mesmo. v. 1-5), sobre os discípulos que estavam ao Seu lado (v. 6-19), e sobre todos os futuros crentes ao redor do mundo (v. 20-26). O propósito desta oração é aprofundar e intensificar todo o conteúdo dos discursos anteriores. Seu poder trabalharia no coração dos discípulos ao longo dos dias seguintes. Jesus não ora com os discípulos; não lhes pede que elevem o coração e se juntem a Ele em oração, como às vezes nós fazemos quando nos despedimos. Esta oração ocorre num plano tão elevado que nenhum discípulo sería capaz de se juntar a Ele ao pronunciá-la. Jesus ora na presença de Seus discípulos; a única coisa que eles podem fazer é testemunhar essa oração. Sua serenidade, sua majestade e sua autoridade são apropriadas somante para o coração e os lábios daquele que é o Filho. Diante desta oração, todos os nossos desaparecem como velas ao sol."
(Lenski, John, 1114)