Hoje começaremos o nosso estudo do livro de 1 Coríntios no Novo Testamento.
Tema: Tudo é graça
Observe que Paulo foi obrigado a escrever esta carta cheia de repreensão a uma igreja que ele havia plantado numa das maiores cidades romanas da Grécia. Essa cidade era culta, próspera e imoral, e muitos de seus habitantes que se tornaram cristãos não tinham deixado o seu estilo de vida pagão, o que tornava a igreja em muitos aspectos quase indistinguível do mundo.
(1) Leia a saudação de Paulo nos vv. 1-3 e descreva suas impressões sobre os seguintes detalhes:
a. Quem é Paulo
b. Quem são os crentes de Corinto
c. A saudação na qual ele lhes deseja graça e paz
(2) Mas tarde nesta epístola, Paulo repreenderá os coríntios por seu conhecimento arrogante; à luz disso, por que neste trecho ele dá graças por eles, dizendo que foram enriquecidos "em toda palavra e em todo conhecimento” (1:5)? Como esses dons (da graça) podem ser motivos de ações de graças?
(3) Que diferença pode haver entre os crentes de uma igreja (como a de Corinto) que possuem excelentes dons em palavra e em conhecimento mas não têm uma atitude de esperar "que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado", e os de outra que possuem os mesmos dons, mas que também estão esperando o nosso Senhor (v.7)?
(4) Você vive na expectativa de que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado? Que impacto essa atitude (ou sua falta) tem nas seguintes áreas de sua vida agora?
a. sua vida interior
b. sua vida familiar
c. sua vida profissional
d. sua vida na igreja
(5) O que Paulo nos lembra no versículo 9 a respeito do nosso chamado?
(6) O que você tem feito com esse chamado?
(7) O que Deus prometeu fazer com relação a esse chamado?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e chamados para serem santos..” (NVI-PT) (1 Cor. 1:2)
Aqueles que já estão familiarizados com o livro de 1 Coríntios sabem que a igreja em Corinto era uma igreja mundana, imoral e dividida—ela dificilmente merecia estes elogios do apóstolo Paulo. Pelo contrário, esta igreja obviamente lhe causava muita dor. Apesar disso, Paulo pôde começar o capítulo de abertura desta carta à igreja com ação de graças e até louvor. Aliás, nesta introdução ele usa a palavra "santos" para se dirigir a eles — aqueles que tinham sido santificados em Cristo Jesus (1 Coríntios 1:2). Não acredito que o apóstolo Paulo tenha mentido ao fazer essa afirmação. Todos aqueles que creem em Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador são, de fato, santos; já foram santificados em Cristo Jesus.
Isso serve para lembrar aqueles de nós que são crentes em Jesus Cristo de duas verdades básicas:
(1) Apesar das diferenças de opinião que possam existir a respeito de coisas que não são verdades essenciais do evangelho, somos todos um em Cristo. Todos nós somos santos e devemos tratar uns aos outros como tal. É muito ruim brigar, discutir e discordar dentro da família de Deus, como se os nossos "adversários" não pertencessem a Cristo. Com frequência ouço cristãos que em suas disputas tentam manchar o caráter dos outros com as seguintes palavras: "Duvido que eles (seus adversários) realmente sejam cristãos." Paulo poderia ter dito o mesmo sobre os cristãos coríntios; em vez disso, ele os afirmou, dizendo-lhes que eram santos em Cristo Jesus.
(2) Isso não significa que podemos nos isentar de viver uma vida de santidade, uma vez que já fomos santificados e fomos “chamados para ser[mos] santos” (1:2). Na verdade, é uma grande bênção ver a nova ênfase que a comunidade evangélica tem dado à graça nas últimas décadas, uma ênfase que tem se tornado evidente na popularidade das obras de escritores como Philip Yancey. As mensagens que são proclamadas do púlpito em nossos dias também são marcadas pela graça, aceitação e segundas chances. Esta é, sem dúvida, uma ênfase bíblica, a qual foi exemplificada pela vida do nosso Senhor Jesus Cristo. Mas essa ênfase não deve ser unilateral, como mostra esta carta à igreja de Corinto. Um tema constante neste livro é a necessidade de um estilo de vida diferente daquele do mundo, uma vida livre de idolatria, imoralidade sexual, queixas e divisões. Se levamos a sério a volta iminente do nosso Senhor Jesus Cristo, devemos enfatizar com mais urgência a necessidade de viver vidas santas, tanto no púlpito quanto nos livros que escrevemos. Todos teremos que prestar contas de nossas vidas perante o Senhor, tanto os pregadores quanto os ouvintes.
Tema: Divisões motivadas pela arrogância
(1) Paulo deixa claro que Cristo não o enviou para batizar, mas para pregar o evangelho. O que essas palavras lhe ensinam sobre a verdadeira importância do batismo?
(2) Adoramos dizer que não é necessário que todos estejam de acordo, com o mesmo pensamento e o mesmo parecer. Mas no versículo 10, Paulo insiste que isso não é opcional:
a. Em que aspecto(s) precisamos estar “todos ... unidos num só pensamento e num só parecer”?
b. Em que aspecto(s) isso talvez não seja necessário?
c. Qual é a melhor maneira de expressar a nossa união perfeita?
(3) Qual foi o problema que fez com que os crentes coríntios não tivessem uma perfeita unidade de pensamento e parecer?
(4) Qual era o problema real ou a raiz de sua divisão?
(5) Parece que Paulo até repreendeu aqueles que diziam: "Eu sou de Cristo". Por quê?
(6) Como resposta à sua divisão, Paulo salientou que ele havia pregado "o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada".
a. Por que a cruz seria esvaziada?
b. Como essa declaração serve para repreendê-los por sua divisão?
(7) Quão importante é essa repreensão para você e para a igreja hoje?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer." (NVI-PT) (1 Cor. 1:10)
Certa vez estava lendo uma banda desenhada numa revista cristã que retratava uma máquina que tinha a capacidade de moldar todos que entrassem nela de modo que saíssem exatamente iguais em sua aparência e em todos os outros aspectos. Sua intenção era ridicularizar a noção equivocada que existe em alguns círculos cristãos de que a unidade é o mesmo que a uniformidade.
É claro que a unidade não é o mesmo que a uniformidade. Não devemos manipular nossa congregação para que suas únicas opiniões sejam aquelas que forem ditadas pela liderança. Isso não é unidade; é o controle mental. Alguns sistemas políticos usaram essa tática com muito sucesso, mas até mesmo o sucesso dessa estratégia foi passageiro.
O apóstolo Paulo repreende a igreja em Corinto, não tanto porque eles tinham opiniões e idéias diferentes, mas porque tinham atitudes diferentes. Ele fala mais sobre este assunto em Filipenses 2:5: "Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus". Nesse caso, as palavras "mente" e "parecer" se referem à atitude de uma pessoa, e não às suas idéias ou opiniões.
Outra evidência disso é a maneira como o apóstolo Paulo aplicou esse princípio aos coríntios. Ele mostrou que seu problema de divisão estava em se identificar orgulhosamente com aqueles que eles seguiam como seus mestres espirituais ou mentores. É claro que isso se trata de uma questão de sua atitude.
O orgulho sempre está no cerne das divisões: o orgulho que sentimos ao pensar que nós, nossas posições, nossas metodologias, nossa espiritualidade ou nossos ensinamentos são necessariamente melhores, mais corretos ou mais agradáveis ao Senhor. Tenho visto que é muito difícil para nós detectar esse tipo de atitude hipócrita. Normalmente, leva anos, ou até décadas, até que percebemos a nossa própria tolice a esse respeito. Parece que, apesar da autoridade que tinha o apóstolo Paulo, nem todos na igreja de Corinto foram capazes de reconhecer seus costumes errados. Isso provavelmente foi o que levou Paulo a escrever uma segunda carta para tentar defender o seu apostolado. De fato, podemos ser muito lentos para aprender.
Tema: A Mensagem da Cruz—O Poder de Deus
Devido à sua herança filosófica, os cristãos coríntios tinham uma opinião muito elevada de si mesmos e tendiam a introduzir essa herança cultural em sua vida em Cristo. O apóstolo Paulo, que também tinha recebido uma alto nível de educação, tinha se esforçado para eliminar qualquer coisa que os coríntios pudessem levar à igreja que alteraria a própria essência do evangelho.
(1) Qual é a mensagem essencial da cruz? Por que ela é uma loucura para quem não crê?
(2) Por que é o poder de Deus para aqueles que crem? Ela é o poder de Deus para você? Por quê?
(3) Como foi que Deus destruiu a sabedoria dos sábios e inteligentes?
a. Por que Paulo perguntou onde o sábio, erudito ou filósofo de sua época “está”?
b. Quais eram os personagens da filosofia grega que eles mais reverenciavam e estimavam?
c. Onde eles estavam quando Paulo fez essa pergunta?
d. Comparado com aqueles, quem era (e é) Jesus Cristo?
e. "Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?" (v. 20) Que resposta você daria a essa pergunta?
(9) Por que a pregação de "Cristo crucificado" tem os seguintes resultados?
a. Ela foi uma pedra de tropeço para os judeus, que exigiam milagres.
b. Ela foi uma tolice para os gentios (especialmente os gregos), que buscavam sabedoria.
(10) À luz disso, que tipo de mensagem eles receberiam?
(11) Paulo pregava a mensagem de salvação por meio da crucificação de Cristo. Em que sentido a "loucura" de Deus é mais sábia do que a sabedoria do homem, e a "fraqueza" de Deus mais forte do que a força do homem?
(12) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” (NVI-PT) (1 Cor. 1:18)
Embora o apóstolo Paulo tenha dito que o evangelho é uma loucura para o mundo, isso não significa que a mensagem da cruz em si seja uma loucura. Pelo contrário, o evangelho é a sabedoria de Deus, quem é a própria fonte da sabedoria que há no mundo. O mundo se torna tolo quando se recusa a acreditar em seu criador, quando não submete a sua sabedoria finita ao Deus infinitamente sábio e quando busca criar seu próprio caminho de salvação. Aqueles que fazem isso se tornam tão tolos que não apreciam a sabedoria de Deus.
Mas para aqueles que "têm maduridade", o evangelho é uma mensagem de "sabedoria". (1 Cor. 2:6)
O que Paulo quer dizer é que aqueles que têm a mente de Cristo (2:16) apreciarão a sabedoria de Deus; aliás, esses são os mais sábios, pois podem discernir as coisas de Deus, enquanto o mundo não pode compreender nem os cristãos nem as coisas de Deus.
Paulo estava falando a cristãos coríntios, ou seja, a pessoas que já deveriam ter a mente de Cristo. No entanto, o fato de eles continuarem a exaltar a sabedoria humana acima de Deus os havia impedido de amadurecer no discernimento das coisas de Deus.
A sabedoria humana é em si mesmo um dom de Deus. No entanto, sempre que exaltamos a sabedoria humana (que vem do próprio Deus) acima da verdade que Deus revelou na Bíblia, permanecemos tolos. Sempre que humildemente submetemos este maravilhoso dom da sabedoria humana à Palavra de Deus, somos sábios e maduros.
Tema: Quem éramos
(1) Os cristãos coríntios gostavam de se considerar eruditos; era por isso que eles se orgulhavam das pessoas que eles seguiam (1:12). No entanto, quem eram realmente esses coríntios antes de se tornarem cristãos?
(2) Quem era você antes de sua conversão? Você era (aos olhos do mundo) tolo, fraco ou humilde? Se a sua resposta for sim, então qual foi a razão pela qual Deus o escolheu, de acordo com esta passagem?
(3) Examine-se: se você compartilhasse o seu testemunho com outras pessoas, como você se descreveria antes de sua conversão?
(4) O que quer dizer que Cristo é nossa "justiça, santidade e redenção"?
(5) Você já se gabou de suas ações justas, seus valores éticos ou sua fé? Você deve fazer isso?
(6) O que teria acontecido se Paulo tivesse pregado o evangelho com eloqüência (ou seja, com grande habilidade retórica) e sabedoria superior (alta filosofia), misturando esses elementos com a mensagem do Cristo crucificado?
a. Como isso teria afetado a mensagem do evangelho?
b. Qual teria sido o perigo se os coríntios tivessem crido em Cristo como resultado disso?
(7) O Dr. James Houston gosta de dizer: "Como eu poderia transformar o Cristo crucificado numa carreira?" como uma advertência a todos os futuros ministros e teólogos. O que você acha de suas palavras e como pode aplicá-las a si mesmo?
(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês.” (NVI-PT) (1 Cor.2:3)
Eu me identifico com as palavras que Paulo disse ao lembrou aos cristãos coríntios que muitos deles não eram sábios, influentes ou nobres. Como a maioria dos pais chineses de uma geração anterior, meus pais não hesitaram em expressar seu favoritismo, principalmente com base no desempenho acadêmico. Uma vez que eu não pude estudar numa escola mais prestígiada, pensava-se de mim que eu não tinha futuro, e eu era muito desprezado, até mesmo pelos vizinhos. Ainda me lembro que, quando finalmente fui aceito por uma universidade local, um dos vizinhos me perguntou o que eu estava estudando. Quando respondi: "Contabilidade", esse homem, que era pai de vários filhos da vizinhança, disse o seguinte: "Você quer dizer escrituração contábil?"
Mas foi durante os meus anos na faculdade que eu cheguei a uma compreensão clara da minha salvação no Senhor; Desde então, Deus tem restaurado a minha autoimagem e autoestima. Comecei a acreditar que sou imensamente valioso aos olhos de Deus, tão precioso que Ele me deu o Seu Filho na cruz. Junto com isso veio uma restauração da minha confiança na vida. Minha vida desde minha conversão tem sido marcada pela graça imerecida em minha família, minha carreira e no ministério, culminando no meu chamado da parte de Deus de ser um ministro do evangelho em tempo integral após 21 anos no âmbito secular.
Ainda me lembro da primeira vez que estive atrás do púlpito do magnífico santuário de uma igreja que tinha mais de 100 anos, em frente de quase 1.000 pessoas. O sentimento de indignidade, admiração e da sinceridade de minha confiança no Senhor ao fazer a minha pregação fez com que os meus joelhos tremessem. Depois de mais vinte anos como ministro do evangelho, aqueles sentimentos de indignidade, admiração e a necessidade de confiar desesperadamente diminuíram. Claro, eu ainda reconheço a minha indignidade, minha pecaminosidade diante do Deus santo e minhas falhas; no entanto, de alguma forma, o acúmulo de experiência e conhecimento tem se tornado a fonte de minha confiança. Eu realmente preciso recuperar aquele sentimento de medo e tremor diante do Senhor. Prefiro pregar com os joelhos trêmulos do que com uma postura confiante.
Tema: Por favor, nada de sabedoria humana !
(1) Nesta passagem, Paulo compara dois tipos de sabedoria. Quais são elas?
(2) Que prova existe de que os governantes desta era não entendem nada da "sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto"?
(3) Qual é a única maneira de conhecer e ter uma compreensão da "sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto"?
(4) Por que Paulo descreve o Senhor da glória em termos do que Deus tem preparado para aqueles que O amam? Por que ele usa a seguinte expressão para descrever este dom de Cristo: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou" (NVI-PT)? Que tipo de acusação contra a sabedoria humana é essa?
(5) Portanto, que vantagens temos sobre o mundo quando se trata de compreender as coisas e a sabedoria de Deus?
(6) À luz disso, como devemos responder àqueles que zombam de nós, dizendo que somente os fracos e ingênuos acreditam em Deus?
(7) O que o versículo 15 significa (e não significa)?
(8) Portanto, como podemos continuar a ter "a mente de Cristo" (ARC) (v.16)?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Entretanto, falamos de sabedoria entre os que já têm maduridade, mas não da sabedoria desta era..." (NVI-PT) (1 Cor. 2:6)
Embora o apóstolo Paulo tenha dito que a mensagem da cruz é uma loucura para o mundo, isso não significa que a mensagem do evangelho seja uma loucura. Paulo afirma que "falamos de sabedoria entre os que já têm maduridade" (2:6). O que ele realmente quis dizer com isso é que somente os maduros, aqueles que entendem a mente de Cristo, podem apreciar a grande sabedoria da mensagem de Deus. Foi por isso que o apóstolo Paulo levou a mensagem da cruz ao Areópago e debateu com os filósofos de Atenas.
É verdade que o apóstolo Paulo sabia que a sabedoria humana, por mais sofisticada que seja, nunca pode convencer uma pessoa de sua necessidade de se arrepender e crer no Cristo crucificado; isso é inteiramente obra do Espírito Santo. No entanto, a sabedoria e o poder de Deus por meio da cruz precisam ser explicados (ou até mesmo defendidos) para que, quando os ouvintes forem convencidos de seus pecados, eles não só renunciem a si mesmos, mas também rejeitem seu orgulho e confiança na sabedoria humana como o base da salvação.
Acho que precisamos de uma perspectiva correta do que é a conversão. Onde há um coração contrito sem uma mente convertida, há somente superstição. No entanto, onde há uma mente convertida sem um coração contrito (convencido de seu pecado e arrependido), não há salvação.
Tema: Cristãos carnais
(1) Quais devem ser as marcas de um cristão nascido de novo?
(2) Quais são as marcas de um bebê?
(3) Quais são as marcas de um bebê espiritual?
(4) O que são marcas de um adulto?
(5) Quais são as marcas de um cristão espiritual maduro?
(6) Paulo disse aos crentes de Corinto que eles ainda precisavam de leite, e não alimento sólido. Neste contexto, qual poderia ser o significado do leite? (Você talvez queira consultar Hebreus 5:11– 6:2.)
(7) Nesse sentido, do que você está se alimentando hoje?
(8) De acordo com Paulo, quais eram os sinais de que esses cristãos ainda não estavam prontos para comer alimento sólido?
(9) Além da inveja e da contenda, quais seriam outros sinais de que ainda somos "carnais" e "como mundanos" (v. 3)?
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo.” (NVI-PT) (1 Cor. 3:1)
Quando pensamos sobre o que significa ser maduro em Cristo, geralmente pensamos na capacidade de compreender as coisas mais profundas de Deus, e relacionamos esse tipo de maturidade ao nosso desejo de estudar a Palavra de Deus e à nossa capacidade de compreender sermões mais longos e mais profundos.
Em vez disso, uma maneira mais precisa de determinar a maturidade leva em consideração os padrões de vida que são discerníveis, entre os quais poderiam estar a preocupação pelos perdidos e pelo evangelismo, especialmente no que se refere às atividades missionárias no exterior. Esse tipo de maturidade também é evidente no zelo que a pessoa madura tem pelo serviço sacrificial no ensino na Escola Dominical, no dízimo e em outros tipos de serviços realizados na comunidade.
A tradição nos ensina que, aparentemente, a vida de oração de uma pessoa é uma indicação muito boa de sua maturidade em Cristo. É por isso que consideramos os homens santos do passado, como E.M. Bounds e Merton, como gigantes espirituais.
No entanto, em sua admoestação aos crentes "em Cristo" na igreja de Corinto (1 Coríntios 3:1), Paulo avalia sua maturidade (ou melhor, sua falta de maturidade) em Cristo com base em sua inveja e contendas (3:1-3 ) Uma vez que Paulo já havia descrito esta igreja em Corinto como uma igreja que havia sido “enriquecida em tudo” (1:5), podemos supor que não lhes faltava dons, nem zelo para alcançar os outros, nem desejo pela Palavra. Paulo não precisa ensiná-los a orar. Eles têm tudo menos amor! Paulo considera que o fato de alguém não saber amar, ou amar aos outros na prática, é uma clara evidência de sua imaturidade em Cristo.
Se esta é a medida da maturidade em Cristo (e com certeza é), podemos deduzir que a atual igreja de Jesus Cristo está cheia de crentes imaturos que não estão prontos para alimentos sólidos. Não é de se admirar que a igreja seja tão fraca e ineficaz em impactar o mundo com o evangelho de Jesus Cristo!
(1) Vv. 6-9—A primeira analogia da igreja: uma planta
a. Quão apropriada é a analogia de Paulo (na verdade, da Bíblia) de uma planta (especialmente uma videira) para descrever a igreja?
b. Qual é o papel que nós, os servos de Deus, temos no crescimento da igreja?
c. Todos nós sabemos que somente Deus pode fazer a igreja crescer e que nós somos meros semeadores e irrigadores; no entanto, acontece com frequência que atribuímos a nós mesmos o crédito que pertence somente a Deus. Por quais coisas você tende a levar o crédito? Por que é tão difícil entender que na verdade é Deus quem faz tudo acontecer?
d. Em que sentido “o que planta e o que rega” são um? (O original em grego simplesmente diz "são um".)
(2) Vv. 10-15—A segunda analogia da igreja: um edifício
a. Quão apropriadamente a analogia de Paulo de um projeto de construção descreve a igreja?
b. Em que sentido(s) Paulo é um habilidoso (ou sábio) construtor e não um construtor tolo?
c. O que Paulo tem em mente quando nos adverte que devemos ser cuidadosos com relação à maneira como construímos (especialmente no versículo 11)? Qual é a diferença entre lançar o alicerce e construir a superestrutura?
d. Como podemos saber quando nós (ou outra pessoa) estamos lançando um alicerce que não é Jesus Cristo?
e. Na edificação da igreja, quais são aquelas obras que podem ser consideradas ouro, prata e pedras preciosas? O que pode ser considerado madeira, feno ou palha? Essas características têm algo a ver com o quão duro trabalhamos, quão talentosos somos ou quão grandes são os resultados? Por que ou por que não?
f. Uma vez que o v. 15 diz que alguém "será salvo", parece que esta passagem se refere ao futuro, quando compareceremos diante do trono de Cristo em Sua segunda vinda. Como a qualidade das nossas obras será revelada naquele "Dia"? A que se refere esse fogo?
g. O que receberemos se as nossas obras sobreviverem à prova de fogo? O que acontecerá conosco se elas não sobreviverem?
(3) Vv. 16-17—A terceira analogia da igreja: o templo de Deus
a. Estamos usando uma analogia quando dizemos que a igreja é o templo de Deus? Ou você acha que vai além de uma simples analogia?
b. Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando você ouve a palavra igreja? Qual é a primeira coisa que vem à mente quando você ouve a expressão templo de Deus? Por que há uma diferença entre ambas as idéias?
c. De que forma alguém pode "destruir" o templo de Deus, a igreja? Que consequências haverá para essa pessoa? Paulo está exagerando? Por que ou por que não?
(4) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio dos quais vocês vieram a crer ...” (NVI-PT) (1 Cor. 3:5)
Em minha opinião, a admoestação de Paulo em 1 Coríntios 3: 5 revela de maneira poderosa o que está em nossos corações, e me faz examinar a mim mesmo.
Quantas vezes, quando eu era um líder leigo, sentia muita satisafação com o sucesso de um estudo bíblico bem conduzido?
Quantas vezes eu havia ficado satisfeito ao ver que a frequência da minha classe da Escola Dominical aumentava enquanto as outras classes tinham baixa frequência?
Quantas vezes eu repito na minha mente os elogios da parte do homem sobre o meu serviço e sacrifício pelo Senhor?
Quantas vezes eu me parabenizei em segredo enquanto os ouvintes deixavam o santuário me elogiando pelo meu sermão e eu respondia: "Louvado seja o Senhor!"
Por que me sinto tão magoado quando as pessoas criticam o que representa só uma pequena parte dos meus erros e falhas?
Por que fico ofendido quando minha opinião não é bem recebida pelos outros?
Como ouso pensar que sou mais do que realmente sou?
Que o Senhor nos lembre de quem realmente somos ... somos apenas servos!