Nesta semana, concluiremos o nosso estudo do livro de 1 Tessalonicenses no Novo Testamento.
(1) Como o apóstolo Paulo descreve o tempo de sua ausência forçada de Tessalônica?
(2) Por que ele estava tentando voltar para eles?
(3) Independentemente daquilo que o estava impedindo de voltar, por que Paulo atribuiu esse obstáculo à obra de Satanás?
(4) Com frequência ouvimos crentes que culpam Satanás por certos problemas em suas vidas ou nas vidas de suas igrejas. Quais seriam os sinais de que tais problemas realmente são obra de Satanás?
(5) Em que sentido os crentes de Tessalônica eram a esperança, a alegria, a coroa e até mesmo a glória de Paulo? (2:19, 20)
(6) Existem cristãos em sua vida que você considera sua esperança, alegria, coroa ou até mesmo glória? Em que sentido?
(7) Por que Paulo estava tão preocupado que precisou enviar Timóteo para visitar os crentes de Tessalônica depois de sua repentina partida forçada?
(8) O que Paulo quer dizer com a frase "fomos designados para isso" (isto é, para as tribulações, principalmente a perseguição) (1 Tes. 3:3)?
(9) Estamos todos destinados às tribulações?
(10) O que as provas podem fazer conosco? Como devemos enfrentá-los? (Tiago 1:2-4)
(11) Faça uma pausa para refletir sobre a mensagem principal deste estudo para você hoje. Como você pode aplicá-la em sua vida?
"Quisemos visitá-los. Eu mesmo, Paulo, o quis, e não apenas uma vez, mas duas; Satanás, porém, nos impediu." (NVI-PT) (1 Tes. 2:18)
Fico muito preocupado quando ouço um cristão chamar outro cristão de Satanás . É ainda pior quando a acusação é feita durante uma oração pública, como quando atribuimos qualquer oposição às nossas idéias ou sugestões sobre os assuntos da igreja à obra de Satanás.
Parece que aqueles que fazem isso pensam que é uma prática legítima, citando como precedente a repreensão de Jesus a Pedro em Mateus 16:23 e as palavras de Paulo nesta passagem aos tessalonicenses (1 Tessalonicenses 2:18). No entanto, precisamos reconhecer que a prática de chamar alguém de Satanás ou de atribuir certas obras de outros cristãos a Satanás é extremamente rara nas Escrituras.
Em primeiro lugar, aquele que chamou Pedro de Satanás foi o próprio Senhor e não um de Seus outros discípulos; Além disso, não há dúvida de que essa repreensão do Senhor foi motivada pelo amor, uma vez que Ele entendeu que, apesar de quão errado Pedro estava, o que ele tinha dito foi por seu amor a Ele. Com certeza, a crua realidade era que o amor de Pedro por Cristo buscava dissuadi-lo de Seu compromisso de morrer por todos nós na cruz. Foi devido à severidade de tal ato como pedra de tropeço para o plano eterno de salvação que Jesus teve que igualar Pedro a Satanás. No entanto, houve muitas outras ocasiões em que, embora Seus discípulos não estivessem pensando "nas coisas de Deus, mas nas dos homens" (Mateus 16:23), Jesus nunca os repreendeu chamando-os de Satanás. Dois exemplos disso são a discussão que surgiu entre eles sobre quem era o maior (Mt. 18:1-5) e a negação de Pedro (Mt. 26:69-75).
No caso desta carta, na qual Paulo menciona que foi impedido de ir a Tessalônica no momento em que ele queria, não temos a menor ideia de quais foram as circunstâncias que levaram Paulo a atribuí-lo à obra de Satanás. Uma vez que nosso Senhor diz que Satanás é "o príncipe deste mundo" (João 14:30), e ele também é chamado de "o acusador dos nossos irmãos" (Apocalipse 12:10), eu estaria muito pouco disposto a chamar um de nossos irmãos ou irmãs em Cristo de Satanás. É muito provável que qualquer circumstância que estivesse impedindo Paulo de ir a Tessalônica tenha vindo do mundo, e não necessariamente do corpo de Cristo. Portanto, qualquer ação do mundo que se oponha ao corpo de Cristo e ao Seu Reino vem do "príncipe deste mundo" e com certeza pode ser descrita como obra de Satanás.
Embora às vezes nossos irmãos e irmãs possam se comportar de maneira que se opõe claramente aos princípios bíblicos e à unidade do corpo de Cristo, podemos ter a certeza de que, em tais casos, o "acusador" já aproveitou a oportunidade para acusá-los diante de Deus. Portanto, não há necessidade para nós ajudá-lo com isso; pelo contrário, devemos orar por tais irmãos, sem envergonhá-los ou chamá-los de Satanás, intercedendo por eles diante do trono da graça.
(1) De acordo com o v. 3:5, qual foi o propósito de Paulo ao enviar Timóteo a Tessalônica?
(2) Além das notícias sobre a fé dos tessalonicenses, quais foram as boas novas que Timóteo trouxe a Paulo, de acordo com o v. 3:6a?
(3) Com base em 3:6b, você consegue identificar algumas das preocupações de Paulo com relação aos crentes tessalonicenses?
(4) Era certo Paulo estar preocupado com essas coisas? Por que ou por que não?
(5) O versículo 3:8 é interessante: “pois agora vivemos”. O que Paulo quis dizer com isso e por quê? O que teria acontecido se eles, os crentes tessalonicenses, não tivessem permanecido firmes?
(6) Que tipo de alegria Paulo descreve no v. 3:9?
(7) Ao chegar à conclusão da primeira parte desta carta de Paulo, sugiro que você reveja brevemente o que estudou até agora e tente resumir numa única frase a essência destes três primeiros capítulos.
(8)
Na conclusão desta porção em que Paulo relembra os eventos ligados à
sua primeira visita a Tessalônica e o encorajamento que havia recebido do relatório de
Timóteo, ele começa uma oração de bênção em 3:11-13. Siga
os passos abaixo para refletir cuidadosamente sobre sua oração:
a. Divida sua oração em pequenas seções.
b. Identifique a essência de cada uma de suas orações.
c. Pense em como você pode imitar as orações de Paulo ...
- ... orando por aqueles que são importantes para você.
- ... orando por você mesmo.
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“pois agora vivemos, visto que vocês estão firmes no Senhor.” (NVI-PT) (1 Tes. 3:8)
Talvez você tenha ficado tão confuso quanto eu ao ler a declaração de Paulo no versículo reproduzido acima. Por que ele diria "agora vivemos" porque os crentes tessalonicenses estão firmes no Senhor?
Gostaria de compartilhar com você as seguintes reflexões de João Crisóstomo, um pastor do século IV a.C., sobre isso:
“Com o que se pode comparar Paulo, que pensava que a salvação de seus próximos era a sua própria, que tinha tanto carinho por todos, como se fossem os membros do seu próprio corpo? Quem poderia irromper em semelhantes palavras nesse momento? Ou melhor, quem seria capaz de pensar assim? Ele não lhes pediu que lhe agradecessem pelas provações que havia sofrido por eles, mas antes ele lhes agradeceu pelo fato de eles ainda estarem firmes apesar de suas provações. É como se dissesse: 'O dano causado por essas provas foi para vocês e não para nós; vocês foram tentados em vez de nós, vocês que nada sofreram, em vez de nós que sofremos'. 'Porque', ele diz, 'Timóteo nos trouxe essas boas novas, não sentimos nenhum dos nossos sofrimentos, mas fomos consolados em todas as nossas aflições; não só na aflição atual'. Porque não há nada que possa sacudir um bom mestre enquanto em sua mente seus discípulos perseveram. 'Por meio de vocês' — diz Paulo — 'nós fomos consolados; vocês nos confirmaram'. No entanto, o que realmente havia acontecido foi o contrário, uma vez que o simples fato de Paulo e seus companheiros terem sofrido sem desistir, permanecendo corajosos, foi o suficiente para confirmar os discípulos. Mas ele inverte tudo, dando o encômio a eles. 'Vocês nos ungiram' — ele diz — 'vocês nos fizeram respirar de novo; vocês não nos deixaram sentir nossas provações'. Mas ele não diz 'vocês nos fizeram respirar de novo', nem 'fomos consolados', mas o quê? Ele diz 'agora vivemos', mostrando que a única coisa que ele considera uma prova ou morte é o tropeço deles, enquanto seu progresso é a própria vida. De que outra forma alguém poderia ter manifestado a dor sentida por causa da fraqueza de seus discípulos, ou a alegria? Ele não disse 'nos alegramos' mas 'agora vivemos' a vida que está por vir.
“ 'Portanto, sem isso nós nem consideramos desejável viver'. Esse é o carinho que os mestres devem ter, assim também os discípulos ...”
(NAPF, Vol. 13, 3401)
Parece que Paulo usa esta segunda parte de sua carta para responder a algumas das preocupações que Timóteo tinha compartilhado com ele a respeito da igreja em Tessalônica.
(1) A Declaração de Independência dos EUA contém as seguintes palavras:
"Sustentamos que as seguintes verdades são evidentes por si mesmas: que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade."
No entanto, para os cristãos, o que é mais importante, a busca da felicidade ou a busca por agradar a Deus? Por quê?
(2) Parece que Paulo gostava de usar a frase "cada vez mais" ao falar com os tessalonicenses (1 Tes. 4:1, 10; 2 Tess. 1:3). Em 4:1, ele o usa para descrever uma vida vivida de tal maneira que agrada a Deus. Isso é só uma expressão bonita que Pablo usava, ou é algo que realmente pode ser buscado? À luz disso, como você pode agradar a Deus "cada vez mais" em sua vida?
(3) A primeira coisa que Paulo lembrou aos tessalonicenses ao exortá-los a agradar a Deus cada vez mais é a santificação; no entanto, parece que ele primeiro se concentra na "imoralidade sexual". Por quê? Esse é o único impedimento para a santificação?
(4) Ao lidar com a imoralidade sexual, por que Paulo parece se concentrar em “se abster dela”?
(5) Qual poderia ser a chave para controlar o nosso corpo com respeito a isso?
(6) Portanto, como podemos nos diferenciar dos pagãos com respeito a isso?
(7) Parece que Paulo aborda o assunto da imoralidade contra os irmãos dentro da igreja (4:6). Leia Provérbios 6:29-35 para encontrar mais advertências na Bíblia semelhantes a esta.
(8) Por que Paulo enfatiza a pessoa do Espírito Santo com respeito a isso no v. 4:8?
(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Quanto ao mais, irmãos, já os instruímos acerca de como viver a fim de agradar a Deus e, de fato, assim vocês estão procedendo." (NVI-PT) (1 Tes. 4:1)
A Declaração de Independência dos EUA inclui as seguintes palavras:
"Sustentamos que as seguintes verdades são evidentes por si mesmas: que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade."
Essa declaração bem intencionada tem sido um elemento fundamental na defesa dos direitos humanos, e com razão. No entanto, como cristãos, temos confiado cegamente nessa declaração, especialmente o último elemento, como se fosse parte das Escrituras. Não há dúvida de que Deus se agrada em nos dar felicidade; no entanto, a busca da felicidade deve ser o nosso objetivo na vida? É claro que não. A felicidade que todo cristão deve buscar não é a nossa, mas a de Deus.
A seguinte história narrada por Steve Farrar nos mostra o tamanho do erro que há em nossas mentes e corações quando fazemos da busca da nossa própria felicidade o objetivo de nossas vidas:
“Há alguns anos, quando eu era pastor, certo homem veio ao meu escritório. Ele tinha sessenta e poucos anos, era casado com a mesma mulher havia quase quarenta anos, tinha cinco filhos adultos e vários netos. Ele tinha sido um cristão comprometido desde que conheceu a Cristo no colégio. Durante anos ele havia sido uma coluna na comunidade evangélica, servindo como líder na igreja e participando em conselhos de vários ministérios cristãos. Ele tinha um excelente conhecimento das Escrituras e tinha influenciado centenas de jovens para Cristo.
"Qual era a razão do nosso encontro? Era falar sobre a possibilidade de ele dar uma aula de Bíblia para homens? Ou talvez de ser mentor de alguns dos homens mais jovens na igreja? Não. A razão do nosso encontro era falar sobre a razão pela qual durante os últimos 5 anos ele havia estado envolvido num relacionamento imoral com uma moça mais jovem do que a sua própria filha.
"Ele nem mesmo tentou negar o seu pecado. Ele era um pensador astuto; por isso já havia elaborado uma densa rede de racionalizações que até incluía algumas citações bíblicas. Depois de cerca de trinta minutos, durante os quais continuei a sondar e cortar os fios de sua teia de desculpas, ele finalmente deu um suspiro profundo e disse o seguinte: 'Não tenho o direito de ser feliz?'.
"Com esta única declaração, ele conseguiu capturar o espírito de nossa época."
(Um trecho do livro Point Man, escrito por Steve Farrar)
(1) Uma vez que os tessalonicenses já amavam “todos os irmãos em toda a Macedônia”, por que Paulo os exortou a fazê-lo cada vez mais? Você acha que tem algo a ver com a possibilidade de eles ainda precisarem ajudar as igrejas além da Macedônia ou se preocuparem com suas necessidades?
(2) Quais são as seguintes coisas que Paulo o exortou a fazer a fim de agradar a Deus (v. 11)?
(3) O que todas essas coisas têm em comum?
(4) Como os crentes tessalonicenses talvez tenham tentado justificar esse estilo de vida?
(5) Quão prejudicial esse estilo de vida pode ser para uma pessoa que deseja testemunhar de Cristo com eficácia?
(6) Em seguida, nos vv. 13-18, o apóstolo Paulo volta sua atenção para o tema do nosso luto pela morte dos nossos entes queridos em Cristo:
a. O que nosso Senhor nos ensina na "bem-aventurança" sobre "os que choram" (Mateus 5:4)?
b. Paulo diz que não devemos chorar ou ficar tristes?
(7) Há pessoas que zombam da esperança que temos como cristãos na ressurreição dos "que em Jesus dormem (isto é, dos que já morreram)", dizendo que é uma mera ilusão. Como Paulo responde a essa clase de críticos no v. 14?
(8) De acordo com as palavras do Senhor, qual será a seqüência dos eventos em Sua volta?
(9) Eu acho que não basta ler sobre a sequência de eventos; precisamos mergulhar na glória e majestade de Sua vinda. Imagine que você fosse um daqueles que estarão vivos na Sua vinda. Qual seria o aspecto mais emocionante dessa experiência?
(10) Pelo exposto, observa-se que há uma maneira certa de estar de luto e uma maneira errada de estar de luto. Como Jesus disse na bem-aventurança, somente a tristeza que for correta será abençoada. De acordo com essa passagem, qual é a maneira correta de estar de luto?
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.” (NVI-PT) (1 Tes. 4:13)
1
Tessalonicenses 4:13-18 é uma das magníficas passagens que podemos usar
para consolar aqueles que perderam um ente querido em Cristo. Eu gosto de
usar esta passagem quando prego em funerais cristãos, não só porque ela nos consola e dá
esperança, mas porque a consolação e esperança que nos dá de forma alguma são ilusões.
Ao oficiar funerais ou serviços memoriais para cristãos, ouço com frequência elogios como estas de pessoas bem-intencionadas, mas equivocadas:
"Ele (o falecido) está olhando para nós neste exato momento." (Desculpe, mas somente Deus é onipresente!)
"Neste exato momento, ele está desfrutando de sua bebida favorita no céu." (Não estou brincando!)
"Ele está se divertindo; está patinando, esquiando, pescando (ou algum outro passatempo que o falecido costumava praticar) com Deus." (Note que é preciso que haja gravidade para ter toda essa "diversão"!)
Sei que não devo duro demais com os que dizem essas coisas, especialmente aqueles que não são cristãos; eles realmente não sabem o que dizer. Por isso, acabam dizendo coisas que na verdade são nada mais que uma ilusões.
Infelizmente, quando chega a minha vez de pregar as Escrituras, muitos da audiência pensam que o que a Bíblia diz é simplesmente uma ilusão mais. "Longe disso!", Paulo exclama:
“Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.” (1 Tes. 4:14)
O que o apóstolo Paulo diz aqui é que nossa esperança na ressurreição dos mortos não está fundamentada em ilusões, mas no fato histórico da morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é a única pessoa cujo túmulo continua vazio, uma vez que Ele ressuscitou dos mortos para provar que não é somente um homem, mas Deus, o Criador e Doador da vida. Portanto, aqueles que já morreram nEle, ou seja, aqueles que creram nEle e receberam Sua vida ressuscitada em seus corações enquanto ainda estavam vivos, também serão ressuscitados na segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.
Não se trata de uma simples ilusão, uma vez que este Cristo ressuscitado foi visto por muitos de seus discípulos e “apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez”, de acordo com o testemunho do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:6.
Portanto, a exortação de Paulo em 1 Tessalonicenses 4 não é que não devemos ficar tristes ou estar de luto por nossos entes queridos, mas que devemos fazê-lo com esperança, e não com ilusões, crendo (na verdade, sabendo) que a separação dos nossos entes queridos em Cristo tem uma duração limitada; em breve, e muito em breve, nosso Senhor os trará na Sua volta. É com esta esperança gloriosa e sólida que experimentaremos a segunda bem-aventurança do nosso Senhor: "Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados". (Mateus 5:4)
(1) O apóstolo Paulo compara o dia da vinda do Senhor com a chegada de um ladrão à noite. Em que sentido Ele virá como um ladrão, de acordo com a perspectiva das pessoas do mundo?
(2) Por que será uma surpresa para as pessoas do mundo?
(3) Quais serão as consequências para eles?
(4) Responda honestamente: Será uma surpresa para você?
(5) Como podemos evitar ser pegos de surpresa?
(6) Por que Paulo usa a imagem de um soldado ao nos exortar a estar alertas e ter autocontrole?
(7) Para que serve uma couraça?
(8) De que maneiras a fé, e especialmente o amor, podem ser a nossa couraça?
(9) Para que serve um capacete ?
(10) De que maneiras a esperança da salvação pode ser o nosso capacete ?
(11) Qual será para nós a consequência de Sua volta?
(12) Essa exortação de Paulo o encorajou? Por que ou por que não?
(13) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão.” (NVI-PT) (1 Tes. 5:4)
Por causa das palavras do Senhor em Mateus 24 sobre o fato de que Sua vinda será como a de um ladrão (24:42-44) e que ninguém sabe o dia ou a hora de Sua vinda, eu sempre pensava que Sua vinda seria uma surpresa para todos. No entanto, o apóstolo Paulo deixa claro aqui (em 1 Tes. 5) que ele virá como um ladrão somente para aqueles que vivem nas trevas, e que para nós, os que não estamos nas trevas, sua vinda não deve chegar como um ladrão e não devemos ser pegos de surpresa (1 Tes. 5:1-5).
Quando eu era um novo crente, na minha juventude, eu sempre lutei com não desejar a vinda do Senhor. Não acredito que isso signifique necessariamente que eu amava menos ao Senhor naquela época. Pelo contrário, sempre admiro a fé simples e inocente que eu tinha, junto com o amor intenso que tinha pelo Senhor, o qual só posso descrever como um “primeiro amor” (Ap. 2:4).
No entanto, também é verdade que naquela época, embora minha mente me dissesse que eu poderia morrer e ver o Senhor a qualquer momento, se fosse honesto teria que admitir que meu coração não percebia isso. Aliás, da minha perspectiva ainda havia muito no mundo para ver, aprender, conquistar e realizar. Mas apesar disso, muitas vezes eu me encontrava orando ao Senhor, pedindo-Lhe que me fizesse ansiar pelo Seu retorno.
Agora que muitos de meus colegas, especialmente aqueles membros da minha família que eram mais velhos que eu, têm partido para estar com o Senhor antes de mim, e eu mesmo já passei da meia-idade e tenho problemas de saúde, compreendo de maneira melhor e mais aguda a brevidade da vida. Isso não quer dizer que eu não faça planos para o futuro com um espírito de oração, mas que cada pensamento que tenho sobre o futuro, sem exceção, é temperado pela consciência de que talvez não viva muito mais tempo nesta terra. A Bíblia nos ensina que, de certa forma, essa perspectiva é espiritualmente saudável. No entanto, para mim é impossível não perceber que nem isso é o mesmo que ter um anseio maior pela volta do Senhor.
Saber que posso partir para o meu lar a qualquer momento não é o mesmo que reconhecer que o Senhor pode voltar a qualquer momento. Se eu deixar esta terra, aqueles que estiverem ao meu redor ainda terão a oportunidade de conhecer o Senhor. O Senhor pode levantar outros para tomar meu lugar, e com certeza o fará. Mas se o Senhor voltar, aqueles que não O tiverem conhecido perecerão eternamente. Não haverá uma segunda chance. Essa com certeza é a surpresa que virá sobre eles como um ladrão! Como diz Paulo, “lhes sobrevirá repentina destruição...e de modo nenhum escaparão” (1 Tes. 5:3).
Por isso, otra razão pela qual preciso continuar fazendo a mesma oração da minha juventude, "Senhor, faze-me ansiar mais pelo Teu retorno", é para que eu também tenha um maior senso de urgência para alcançar os perdidos.
Em suas palavras finais, o apóstolo Paulo dá uma lista de instruções que, embora breves, são carregadas de significado. Considere-as uma por uma com atenção:
(1) Que problema que existia entre os crentes tessalonicenses é aquele que Paulo procura resolver com a instrução nos vv. 12-13? Por que esse problema teria surgido, até mesmo numa igreja como a deles?
(2) À luz disso, como você pode expressar respeito e, particularmente, ter na "mais alta estima" aqueles que ocupam posições de liderança, especialmente os pastores de sua igreja?
(3) O que devemos fazer com os ociosos? Por que Paulo nos exorta a tomar medidas tão severas?
(4) O que devemos fazer com os desanimados? Sobre quais coisas eles podem estar "desanimados"? Qual pode ser a causa do seu desânimo?
(5) O que Paulo quer dizer com a palavra fraco? Em que sentido tais pessoas podem ser fracos? Como podemos ajudá-las?
(6) Em que circunstâncias tendemos a ser menos pacientes com os outros, quer seja em casa, quer na igreja? Como podemos praticar a paciência de maneira concreta?
(7) O que normalmente retribuímos àqueles que nos ofendem?
(8) Como poderemos expressar bondade quando formos injustiçados?
(9) Como podemos expressar bondade para com todos em casa e na igreja? Quão importante é isso?
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles." (NVI-PT) (1 Tes. 5:13)
Acho interessante que o apóstolo Paulo teve que admoestar uma igreja tão magnífica e amorosa como a de Tessalônica a respeitar aqueles que ocupavam posições de liderança, ou seja, os pastores, em meio a provações e perseguições.
Eu me pergunto quais teriam sido as razões pelas quais os tessalonicenses não queriam respeitar aqueles que os estavam liderarando e ensinando. Era porque eles não tiveram uma boa educação? Ou porque eles não tinham tanto talento para pregar e ensinar? Ou talvez porque não eram muito organizados, não eram muito sensíveis às necessidades dos outros ou esqueciam facilmente das coisas? Não sabemos.
Mas o que sabemos é que eles trabalhavam duro. É óbvio que eles estavam proporcionando uma liderança espiritual e que admoestavam com base na Bíblia. Portanto, Paulo diz aos tessalonicenses que apesar de quaisquer deficiências que seus líderes pudessem ter, "Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles." (1 Tes. 5:13)
Uma vez que ninguém é perfeito, muito menos os pastores, acho que a ênfase desse mandamento está nas palavras "com amor". Devemos respeitar o fato de Deus os ter chamado para ministrar a nós. Contanto que eles estejam trabalhando duro para nos alimentar e nos guiar biblicamente, devemos aceitá-los, junto com suas deficiências, com amor, e tê-los na "mais alta estima", independentemente de quaisquer outras deficiências que possam ter. Isso não significa necessariamente que fazemos isso porque eles o merecem, mas por causa "do trabalho deles". (Ou seja, o trabalho de nos pastorear, para o qual foram escolhidos pelo nosso Grande Pastor.) Embora isso não seja uma noção muito popular hoje em dia, é o que as Escrituras ensinam.
(1) Paulo diz que é a vontade de Deus que sejamos alegres, que oremos e que demos graças:
a. Será que realmene é possível sempre estar felizes? Como podemos fazer isso? Quão importante é isso?
b. O que significa orar sem cessar? Como podemos fazer isso? Quão importante é isso?
c. Como podemos dar graças em todas as circunstâncias? Quão importante é isso?
d. Como estar “em Cristo Jesus” pode nos ajudar a fazer as coisas mencionadas acima?
(2) A que se refere a analogia do fogo do Espírito? Qual é o propósito pelo qual o Espírito acende um fogo dentro de nós?
(3) Que coisas que normalmente fazemos para apagar esse fogo?
(4) À luz disso, o que devemos fazer para alimentar o fogo do Espírito?
(5) O que pode ter levado os crentes em Tessalônica a tratarem “com desprezo as profecias”? Por que Paulo os exorta a não fazer isso? E por que ele acrescenta que eles devem pôr "à prova todas as coisas"?
(6) A última instrução tem a ver com o bem e o mal. O que você entende pelas palavras "bom" e "mal"?
(7) Afastar-se do mal é a mesma coisa que que apegar-se ao bem? Por que ou por que não? Qual é a relação entre as duas ideias, se houver?
(8) À luz das severas provações e perseguições pelas quais a igreja em Tessalônica estava passando, quão significativa foi a bênção / oração de Paulo por eles nos vv. 23-24?
(9) Se você estiver passando por grandes provações como as deles, qual poderia ser a parte mais significativa desta frase para você? Por quê?
(10) Ao chegar à conclusão desta carta, reserve algum tempo para refletir sobre suas verdades principais e tente entender por que Paulo teve que encarregar os membros com a leitura (pública) desta carta a todos os irmãos.
(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
Quando a profecia é mencionada no Novo Testamento, ela tem dois componentes principais: a profecia de algum evento futuro (como em Atos 21:10-11) e a pregação. Os estudiosos da Bíblia há muito têm debatido sobre se o primeiro componente cessou na época apostólica.
“Diante do Senhor, encarrego vocês de lerem esta carta a todos os irmãos.” (NVI-PT) (1 Tes. 5:27)
Para mim, a última instrução desta primeira carta aos tessalonicenses é bastante intrigante, uma vez que é a única vez que Paulo exorta a igreja receptora a ler sua carta em público.
Uma possível razão é que esta foi uma das primeiras cartas, se não a primeira, que Paulo enviou a alguma igreja (por volta do ano 50-51 d.C.). Portanto, é natural supor que, embora a carta tivesse sido entregue aos líderes da igreja, ela foi dirigida a toda a congregação da igreja. Embora a carta em geral pinte um quadro muito positivo da igreja de Tessalônica, ela também contém admoestações que talvez tenham representado um desafio para a igreja, especialmente para alguns dos líderes. Considere as seguintes advertências:
- A defesa de sua integridade no ministério, o fato de ele não procurar agradar aos homens (2:3-6)
- Seu exemplo ao ministrar a eles como mãe e também como pai (2:6-12)
- Possíveis dúvidas e críticas quanto ao adiamento da segunda visita que Paulo queria fazer (2:17-20)
- O temor de Paulo com relação à fé dos irmãos da igreja, o qual fica evidente no fato de ele ter enviado Timóteo ver como eles estavam (3:1-5)
- A série de admoestações e advertências, que abrangiam temas como a imoralidade sexual e a ociosidade.
À luz deisso, Paulo desejava estabelecer um precedente ao garantir que, independentemente de como alguns dos líderes se sentissem sobre suas defesas e admoestações, esta fosse uma carta aberta a todos. O resultado desse precedente foi que esta carta tem permanecido em circulação até hoje.