Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 1:1–12

1 Pedro

Todos os pais da igreja primitiva estão de acordo em que o apóstolo Pedro é o autor desta epístola, como ele mesmo afirma nesta carta escrita às cinco províncias romanas da Ásia Menor (onde atualmente está localizado o país da Turquia). O conteúdo da epístola revela que Pedro a escreveu num momento em que a perseguição contra os cristãos em Roma estava em aumento. Portanto, um de seus principais objetivos ao escrever esta epístola foi admoestar os crentes sobre como deviam viver suas vidas num mundo secular em meio ao sofrimento. Considera-se geralmente que Pedro escreveu entre 60-62 d.C. (quer dizer, antes de seu martírio às mãos de Nero) na Babilônia (5:13). Uma vez que Babilônia já era uma ruína desabitada quando Pedro escreveu esta carta, deve ser entendida como um símbolo de Roma (TNTC, 33). O mesmo simbolismo aparece em Apocalipse 16:19; 17:5; 18:2, onde, uma vez mais, o nome "Babilônia" se refere a Roma. Visto que essas províncias estavam localizadas na região nordeste da Ásia Menor, e com base no conteúdo da epístola, é bastante óbvio que os destinatários eram principalmente gentios.

1:1-2–Saudação

(1) Você consegue lembrar os seguintes detalhes:

  1. Como Jesus chamava Pedro? (por exemplo, em Lucas 5:8; João 1:42)
  2. Qual foi um evento específico que ocorreu durante os três anos em que ele seguiu Jesus (por exemplo, em Mateus 17:1 e ss.)?
  3. Qual foi o papel de Pedro na igreja primitiva (por exemplo, em Atos 2)?

(2) Como Pedro chamou seus destinatários ao se dirigir a eles? Quão significativo é o fato de Pedro ter usado essa frase específica para se referir àqueles que “não eram povo” de Deus (2:10)?

(3) Tente localizar essas províncias num mapa do mundo do NT. Por que Pedro chamou os destinatários de "peregrinos dispersos"?

(4) Qual foi o papel de cada uma das "Três Pessoas" do Deus Trino em sua eleição?

1:3-12–A salvação gloriosa – Pedro começa sua carta (após a saudação) lembrando aos destinatários quão preciosa é a salvação em Cristo;

(5) Por que ele começa com louvor, e para quem é o louvor? (v. 3)

(6) Ao salientar que esta salvação é a grande misericórdia de Deus, Pedro diz que nascemos de novo para duas coisas. Quais são? (vv. 3-4)

(7) Por que ele chama nossa salvação de esperança viva?

(8) O VT usa a expressão "herança de Israel" para se referir à Terra Prometida de Canaã (por exemplo, em Nm 26:54):

  1. Quão diferente é a nossa herança da herança de Israel da Terra Prometida?
  2. Uma vez que já nascemos de novo, por que Pedro diz o seguinte sobre a nossa herança?
  1. Está sendo protegida pelo poder de Deus.
  2. Está pronto para ser revelada no último tempo? (vide Romanos 13:11 e ss.; 8:23 e ss.)

(9) Enquanto ainda vivemos no "agora, mas ainda não" (vv. 6-9), e mesmo tendo esta esperança viva e herança, ainda sofremos todo tipo de provação.

  1. Qual é o propósito das nossas provações e sofrimentos? (v. 7)
  2. O o alvo da nossa fé é a salvação das nossas almas. Que evidência temos dessa salvação? (vv. 8-9)
  3. O versículo 8 descreve você? Por que ou por que não?

(10) O mistério da obra salvadora de Cristo (vv. 10-12)

  1. Vários profetas predisseram a salvação que seria por meio de Cristo.
  1. Quem inspirou as suas profecias? (v. 11)
  2. O que eles sabiam sobre esse plano de salvação?
  3. O que eles não sabiam sobre esse plano, apesar de tê-lo investigado e examinado?
  1. Quem agora pregou este evangelho para nós? (v. 12)
    1. Quem os inspirou a pregar o evangelho?
  1. Por que os anjos anseiam observar essas coisas (com relação ao plano de salvação)?
  1. O que isso nos ensina sobre os anjos?
  2. O que isso nos ensina sobre o mistério da misericórdia e do amor de Deus?

(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O mistério do amor de Deus

coisas que até os anjos anseiam observar” (NVI-PT). (1 Pedro 1:12)

Embora Pedro não tenha escrito tantas epístolas quanto Paulo, eu acho muito atraente ler suas epístolas por causa de quem ele era.

Dos doze discípulos, ele pertencia ao círculo íntimo de Jesus. Ele teve o privilégio de testemunhar a transfiguração de Jesus na montanha, e foi um dos mais chegados a Jesus durante Sua luta no Jardim do Getsêmani, sem mencionar que foi ele quem negou Seu Senhor três vezes durante Seu julgamento no pátio do Sumo Sacerdote.

Não é de admirar que Pedro irrompa em louvor a Deus ao começar sua exortação na qual se refere ao nosso novo nascimento em Cristo como a grande misericórdia de Deus. De fato, ele a tinha experimentado em primeira mão. É uma misericórdia que ele não merecia; é uma misericórdia que nos foi concedida por meio dos sofrimentos de Cristo (v. 11); além disso, é uma misericórdia que até mesmo "os anjos anseiam observar" (v. 12).

Talvez pensemos que, de todos os seres criados, os anjos teriam as informações mais privilegiadas sobre este plano de salvação, do início ao fim; afinal, alguns deles foram enviados para anunciar parte do plano aos profetas (por exemplo, quando Gabriel trouxe as palavras das profecias a Daniel em Dan. 9:22 e ss.); alguns foram enviados para anunciar o nascimento de Cristo aos pastores (Lc 2:8 e ss.), e outros foram enviados para anunciar a ressurreição de Cristo às mulheres (Mt. 28:1 e ss.). Também é verdade que muitos anjos participaram da revelação ao apóstolo João dos assuntos relacionados com o fim dos tempos (Apocalipse). Em outras palavras, os anjos desempenharam um papel muito ativo na obra de salvação de Deus por meio de Cristo, não só no seu anúncio, mas também na sua execução. Mas apesar disso, Pedro diz que essas são “coisas que até os anjos anseiam observar” (v. 12).

Não creio que os anjos tenham sido como os profetas do Antigo Testamento, os quais investigaram e examinaram, "procurando saber o tempo e as circunstâncias para os quais apontava o Espírito de Cristo que neles estava, quando lhes predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos" (NVI-PT) (v.11). Os anjos, mesmo sabendo o tempo todo disso, não conseguem entender completamente por que Deus enviaria Seu Filho Amado para morrer por pecadores como nós:

- Imagine sua surpresa quando souberam do plano de Deus de enviar Seu Filho para salvar o mundo; - Imagine sua emoção quando viram o nascimento de Cristo como um bebê numa manjedoura; - Imagine seu horror quando presenciaram a morte de Cristo na cruz; - Finalmente, imagine a sua alegria ao testemunharem a ressurreição de Cristo, por meio da qual Ele venceu o pecado e a morte!

Os anjos talvez conheçam todo o processo do plano de salvação de Deus; no entanto, nunca serão capazes de entender "a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo" (NVI-PT) (Efésios 3:18-19). E nós também não!

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 1:13–25

(1) Pedro agora nos exorta, como resultado de termos nascido de novo para uma esperança viva e uma herança eterna (vv. 3-4), a (i) termos esperança e (ii) sermos santos (vv. 13-16).

  1. Para podermos viver dessa forma, devemos manter as nossas mentes alertas e completamente sóbrias (v.13):
  1. O que impedirá as nossas mentes de estarem alertas e completamente sóbrias? ("Mentes alertas" corresponde à expressão "cingir os lombos do nosso entendimento" que aparece na língua original.)
  1. Em que devemos colocar a nossa esperança?
  1. O que significa "coloquem toda a esperança na? (Ou seja, como podemos fazer isso?)
  2. Em que você está colocando sua esperança hoje?
  1. Com relação à exortação a sermos santos:
  1. Quais são as razões dadas nos vv. 14-16?
  2. O que isso tem a ver com sermos "filhos obedientes"?
  3. O que isso tem a ver com o fato de que Aquele que nos chamou é santo?
  4. Você é um filho obediente que é (que está se tornando) santo em tudo o que faz?

(2) Além de nos lembrar que Aquele que nos chamou (o Pai) é santo, Pedro também nos lembra que devemos viver (ou melhor, “passar o tempo”) no temor do Pai.

  1. Quem é o Deus Pai para que o tememos? (v. 17)
  2. Como Pedro descreve o nosso tempo na terra? (v. 17)
  3. O que esse medo tem a ver com a forma como fomos redimidos? (vv. 18-19)
  4. Por que Pedro compara a prata e o ouro com o sangue precioso de Cristo, o Cordeiro que não tem pecado?
  5. O que significa quando diz que Cristo foi revelado nestes últimos tempos em favor de nós? (v.20)
  6. Neste versículo (v. 21), Pedro termina as suas exortações enfatizando que a nossa “fé e esperança estão em Deus”. O que isso tem a ver com as exortações anteriores?

(3) Pedro nos mostra que, na medida em que temos obedecido à verdade do evangelho, temos efetivamente purificado as nossas almas (v. 22).

  1. Por que neste trecho ele nos exorta em particular a amar “sinceramente uns aos outros e de todo o coração”? (v.22)
  2. Que motivo ele dá para essa exortação ao amor? (vv. 23-25)

(4) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Cingir os lombos do nosso entendimento

Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado” (NVI-PT). (1 Pedro 1:13)

Ao exortar-nos a ser santos (1:15) e a passar o nosso tempo em temor reverente do Pai durante a nossa jornada terrena (1:17), Pedro menciona repetidamente a esperança, a "esperança viva" que caracteriza o nosso novo nascimento em Cristo. (1:3, 13, 21).

De fato, aquilo no qual colocamos nossa esperança durante esta peregrinação na terra determinará se poderemos

- tornar-nos "santos vocês também em tudo o que fizerem" (1:15) - viver em temor reverente do Pai - e até mesmo amar profundamente uns aos outros (1:22).

Nossas esperanças expressam os anseios mais profundos do nosso coração; quer consciente ou inconscientemente, são essas que determinam os nossos alvos na vida. É por isso que Pedro nos lembra de como éramos antes de nosso novo nascimento:

- Nossas esperanças eram moldadas pelos nossos "maus desejos" quando vivíamos na ignorância (1,14). - Estabelecíamos os nossos objetivos com base em “coisas perecíveis”, especialmente prata e ouro, como se tais coisas tivessem a capacidade de “nos redimir” (1:18).

Mas agora que já nascemos de novo para uma "esperança viva" e já temos uma herança eterna e imperecível (1: 3-4), as seguintes coisas mudaram:

- Agora a nossa esperança está posta “na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado” (1:13). Em outras palavras:
  • Nossa vida deve ser caracterizada por um anseio pela pronta revelação da vinda de Cristo, a qual é a fonte da nossa alegria, até mesmo no sofrimento (1:6);
  • Devemos nos esforçar para ser santos e viver com temor dEle, não só porque Aquele que nos chamou é santo (1:15-16), mas também porque Ele nos julgará imparcialmente quando Cristo vier (v.17). Portanto,
- Nosso objetivo não se baseia em nada desta terra, pelas seguintes razões:
  • Nossa jornada aqui é como grama e flores (1:24);
  • Certamente não buscaremos nem confiaremos no ouro e na prata que perecerão (1:18), mas obedeceremos e viveremos na "Palavra de Deus", que é eterna e viva (1:23).

Tudo isso está bem; no entanto, como podemos realmente viver de acordo com esta esperança? O apóstolo Pedro nos dá duas instruções importantes e práticas em 1:13:

  1. Cingir os lombos do nosso entendimento [traduzido em algumas versões com a frase "estejam com a mente preparada, prontos para agir" (NVI-PT)]: sabemos que na época de Pedro as pessoas usavam mantos; por isso, antes de sairem ou se prepararem para trabalhar, eles tinham que cingir os lombos. Ainda mais importante, os soldados tinham que cingir os lombos para poderem ir para a batalha. Em outras palavras, Pedro salienta que nossa mente é a primeira linha de defesa. Nós somos o que pensamos; por isso, devemos manter um controle estrito sobre o que pensamos. É por isso que o apóstolo Paulo nos exorta a manter "o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas" (NVI-PT) (Cl 3:2);
  2. Ser completamente sóbrios (ARC): a ilustração de um bêbado nos lembra que não devemos ceder a nenhum tipo de vício. Isso inclui não só o vinho, mas também a luxúria, a ganância, o prazer e qualquer outra coisa que possa nos fazer esquecer do fato (ou negligenciá-lo) de que não pertencemos a este mundo. Realmente somos peregrinos, caminhando para a morte, e em breve apareceremos perante Aquele que julgará com imparcialidade.

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 2:1–10

2:1-3Realidades da vida de qualquer recém-nascido

(1) Como Pedro descreve aqueles que acabam de nascer de novo em Cristo? (v. 2)

(2) O que esses bebês devem fazer em Cristo, e com que propósito? (v. 2)

(3) Qual deve ser a sua motivação em desejar o leite espiritual puro? (v. 3)

(4) Como você entende a frase "desejem de coração"?

(5) O que é "leite espiritual puro"?

(6) O que é o oposto desse leite? (v. 1)

(7) Por que Pedro enfatiza as palavras "toda" e "toda espécie de"?

(8) Com quais dos elementos desta longa lista de coisas a rejeitar (em vez de ansiar) você ainda luta?

2:4-5 - Um propósito que vai além do novo nascimento individual

(9) Além de nos comparar com “crianças recém-nascidas”, com que outra coisa Pedro nos compara? (v. 5)

(10) Como chegamos a ser "pedras vivas"? (v. 4)

(11) Pedro salienta que o propósito coletivo de todos os crentes é ser edificados para formar uma casa espiritual, quer dizer, o templo de Deus (v. 5).

  1. Qual é o nosso papel neste templo espiritual?
  2. Qual é a nossa função neste papel?
  3. Uma vez que somos a casa de Deus (Sua morada), como devemos viver?
  4. Uma vez que somos um sacerdócio santo, que tipo de sacrifício espiritual aceitável devemos oferecer a Deus?

2:6-8—Cristo, a pedra angular deste templo—Pedro usa três passagens diferentes do Antigo Testamento para enfatizar a verdade de que os crentes do NT (isto é, a Igreja) são o templo espiritual de Deus, um conceito totalmente novo:

(12) Isaías 28:16—Quem pôs esta pedra angular e para quem foi posta? (v. 6)

(13) Salmo 118:22—Como esta profecia foi cumprida? (v. 7, vide Atos 4:11-12)

(14) Isaías 8:14—Quem são os que tropeçam nesta pedra angular? (v. 8; vide Romanos 9:31-33)

2:9-10—Mais do que o templo de Deus

(15) Que detalhe no versículo 10 sugere que Pedro se refere principalmente aos crentes gentios?

(16) A linguagem do versículo 9 vem de Êxodo 19:5-6:

a. O que a nação de Israel representava para o Senhor?

b. Deus já havia nomeado alguns dos levitas como sacerdotes. Porém:

  1. Em que sentido a nação deveria funcionar como um "reino de sacerdotes"?
  2. Como e por que eles deviam viver a realidade de serem uma "nação santa"?

c. Consideremos agora o “novo” Povo Escolhido de Deus: (v. 9)

  1. Embora Deus também tenha designado alguns para serem pastores e presbíteros, como e por que devemos, como igreja, viver a realidade de sermos um “sacerdócio real” e uma “nação santa”?
  2. O que significa para você ser o “tesouro pessoal” de Deus?

(17) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O verdadeiro templo de deus

Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam" (NVI-PT). (1 Pedro 2:10)

Jesus profetizou sobre a destruição e reconstrução do templo em Jerusalém depois de Sua primeira purificação do templo em João 2; ao mesmo tempo, Ele estava predizendo a Sua própria morte e ressurreição. O apóstolo João declara que os discípulos realmente não entenderam o que Jesus queria dizer até que Ele "ressuscitou dos mortos" (João 2:22). Embora eles já tivessem entendido que Jesus é o próprio templo de Deus, por meio de Sua morada entre nós e do ensino sobre a igreja (a qual inclui todos os crentes gentios), o que realmente quebrou o paradigma da época foi a verdade de que "Jesus mesmo é o próprio templo de Deus, e por meio de Sua morada em nós, nós também nos convertemos no templo de Deus". Deixe-me compartilhar o seguinte comentário de Wayne Grudem sobre este tema:

“A longa história da morada de Deus entre Seu povo tem o seu cumprimento no Novo Testamento, no próprio povo de Deus. A glória de Deus, a evidência visível de Sua presença entre Seu povo, havia guiado o povo para fora do Egito na forma de uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo de noite (Êxodo 13:21-22). A glória de Deus encheu o tabernáculo sob Moisés (Êxodo 33:8-13; 40:34-38), e mais tarde encheu o templo de Salomão (1 Reis 8:10-11). Mas ela havia abandonado o templo na época de Ezequiel por causa dos pecados do povo (Ezequiel 10:4, 18-19; 11:23). Deus fez a seguinte promessa sobre o templo que foi construído após o retorno de Israel do exílio: 'A glória deste novo templo será maior do que a do antigo' (NVI-PT) (Ageu 2:9); mas apesar dessa promessa, Sua glória nunca desceu para enchê-lo como havia enchido o templo sob o comando de Salomão. Os fiéis de Israel esperaram por mais de 400 anos pelo cumprimento da profecia de Malaquias: 'E então, de repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo' (NVI-PT) (Malaquias 3:1).

“O cumprimento dessa profecia foi testemunhado pelos justos Simeão e Ana quando Maria e José levaram o menino Jesus, o Salvador que era 'o Messias, o Senhor' (Lc. 2:11) ao templo em Jerusalém (Lc. 2:22-38). Apesar de que Sua presença foi a maior glória daquele templo (Lucas 19:47-48), Ele também o condenou e falou de sua destruição (João 2:13-17; Lucas 21:5-6), uma vez que Seu próprio corpo era o maior e mais perfeito templo de Deus (João 2:19-21), no qual "foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude" (NVI-PT) (Colossenses 1:19). É por isso que João pôde dizer o seguinte sobre a vida de Jesus: 'Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu [literalmente,' viveu numa tenda ou 'tabernaculou'] entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade' (NVI-PT) (João 1:14). No Novo Testamento, o próprio Jesus é o novo e melhor templo de Deus, a morada dos homens.

“No entanto, a partir do dia de Pentecostes, a morada de Deus não é mais só Jesus mesmo, mas também o Seu povo. Ele promete estar no meio deles (Mateus 18:20), estar sempre com eles (Mateus 28:20), dizendo que Ele mesmo, junto com o Pai e o Espírito Santo, habitará em Seu povo (João 14:17, 23). Portanto, hoje, na era da igreja, o verdadeiro templo de Deus, o lugar onde Deus habita, é o povo de Deus”.
(TNCT, 1 Pedro, 102-3)

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 2:11–25

De agora em diante, Pedro se concentra em dar instruções sobre os problemas éticos enfrentados pelos crentes no mundo secular:

2:11-12—Uma vida como estrangeiros e peregrinos

(1) Abster-se dos desejos carnais

a. Como as paixões pecaminosas lutam contra a sua alma?

b. Responda às seguintes perguntas à luz desta advertência:
  1. Isso significa que é possível abster-se de tais paixões?
  2. Como?

(2) "Vivam ... de maneira exemplar"

a. Como as nossas boas obras glorificarão a Deus diante dos pagãos? b. Quando isso acontecerá? (vide a Nota abaixo.)

2:13-17—Uma exortação para se submeter às autoridades humanas

(3) Qual é a razão dada para nos submeter às autoridades humanas? (v. 14; vide Romanos 13:1)

(4) O que significa "por causa do Senhor"?

(5) Deve haver alguma exceção a esta regra? (vide Êxodo 1:17; Dan. 3:13-18; 6:10-24; Atos 4:18-20; 5:27-29; Heb. 11:23)

(6) Pedro nos exorta a viver "como servos de Deus" (v. 16). Como fazemos isso? (v. 17)

(7) Como Deus pode usar as nossas boas obras? (v. 15)

2:18-25—Uma exortação para os escravos

(8) Até que ponto os escravos devem se submeter aos seus senhores? (v. 18)

(9) Por quê? (vv. 19-20)

(10) Usar Cristo como exemplo (vv. 21-25)

  1. Como Cristo deixou um exemplo do que significa submeter-se como um escravo? (vs. 22-23)
  2. Qual foi o resultado de Sua submissão? (v. 24)
  3. Que benefícios experimentamos como resultado de Sua submissão? (v. 25)
  4. Agora que somos seguidores de Cristo, qual é o nosso chamado? (v.21)

(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

O dia da visitação pode se referir ao dia do julgamento de Deus ou ao momento em que os incrédulos que perseguem os crentes são convertidos a Cristo (Mt 5:16).

Reflexão meditativa
As boas obras glorificam a Deus

"Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, mesmo que eles os acusem de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua intervenção" (NVI-PT). (1 Pedro 2:12)

Em certa família havia vários irmãos e irmãs que saíram de casa para continuarem seus estudos na América do Norte. Tive o privilégio de conhecê-los enquanto eu estava fazendo visitas de porta em porta. Foi assim que formamos um pequeno grupo de estudo bíblico para eles e alguns de seus vizinhos que eram crentes. Finalmente, um por um, todos esses irmãos aceitaram Jesus como seu Senhor e Salvador.

Seus pais, que não eram crentes, vinham visitá-los de vez em quando. Depois que esses irmãos se converteram a Cristo, seus pais não ficaram muito contentes com o fato de eles serem cristãos; temiam que todas as atividades na igreja afetariam seu desempenho na escola e que deixariam de respeitar e honrá-los como seus pais. O pai até disse umas palavras ásperas sobre as crenças dos filhos. Mas apesar disso, os irmãos não só continuaram a participar dos ministérios da igreja, mas também continuaram a mostrar respeito e honra a seus pais e a dar o melhor de si nos estudos.

Certo dia, passados alguns anos, o pai desses jovens pediu conversar comigo. Ele se aproximou de mim, estendeu a mão e disse: "Pastor, gostaria de lhe agradecer por ter educado os meus filhos". Claro, eu não podia reclamar para mim o mérito de tê-los educado; mas eu realmente pude ver que o bom comportamento de seus filhos fez com que seu pai desse glória a Deus.

Isso me lembra o que Jesus disse no Sermão da Montanha: "Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus" (NVI-PT). (Mateus 5:16)

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 3:1–12

3:1-6—Uma exortação para as esposas

(1) Pedro exorta as esposas a se submeterem aos seus maridos, começando com a expressão "do mesmo modo". A qual das seguintes idéias ele se refere com esta expressão?

  1. "Por causa do Senhor" (2:13)
  2. Siga o exemplo de Cristo (2:21)

(2) Por que ele especifica que a submissão deve ser ao seu "próprio" marido?

(3) Aparentemente, algumas (e talvez muitas) das esposas crentes tinham maridos incrédulos. Nesse caso, qual era a importância adicional da submissão? (vv. 1-2)

(4) O que a conduta honesta e respeitosa tem a ver com a submissão? (v. 2)

(5) Os enfeites exteriores são necessariamente errados? Por que ou por que não? (v. 3)

(6) Qual é o valor da qualidade interior de um espírito dócil e tranqüilo? (v. 4)

(7) Reflita sobre a menção de Sara como um exemplo das "santas mulheres do passado":

  1. O que seu adorno interior tinha a ver com sua "esperança em Deus"?
  2. Como ela expressou sua submissão a Abraão?
  3. Responda às seguintes perguntas sobre a exortação de Pedro para que as esposas sigam o exemplo de Sara (v. 6):
  1. A que se refere a expressão "o bem"?
  2. O que tem a ver o “medo” com a transgressão?

3:7—Uma exortação para os maridos

(8) Uma vez mais, a que se refere a expressão "do mesmo modo"?

(9) Os maridos devem "ser sábios no convívio com suas esposas" (as palavras originais significam "com entendimento"):

  1. A que entendimento Pedro se refere?
  2. De que forma as esposas são mais fracas do que os maridos?

(10) Se os maridos não viverem com suas esposas "com entendimento",

  1. O que acontecerá com suas orações?
  2. Por quê? (Pense na importância do fato de as esposas serem companheiras e co-herdeiras com seus maridos do dom da graça da vida.)
  3. Se você é marido ou mulher, você sabe por que sua vida de oração está sendo prejudicada?

3:8-12—Uma exortação para todos

(11) Pedro salienta que é o desejo de Deus que recebamos bênção por herança.

  1. O que é essa bênção, de acordo com o versículo 10 (vide Salmo 34:12)?
  2. Quais são as condições para herdar esse tipo de bênção? (vv. 10b-11)
  3. Por quê? (v. 12)

(12) Ao formular a admoestação de "afastar-se do mal e fazer o bem" (v. 11), Pedro nos dá uma lista de verificação nos vv. 8-9:

  1. De que mal devemos nos afastar?
  2. O que é o bem que devemos praticar?
  3. Examine-se à luz desta lista.
  4. Quais desses elementos poderiam estar atrapalhando suas orações? (v. 12)

(13) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Um obstáculo para as orações

"Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações" (NIV-PT). (1 Ped. 3:7)

Ao instruir os maridos a tratarem suas esposas com compreensão e respeito, Pedro começa sua admoestação dizendo, "do mesmo modo", provavelmente com referência à frase "por causa do Senhor" (2:13).

Há momentos no relacionamento conjugal em que é difícil ou até mesmo impossível para nós amarmos; é nesses momentos que o mandamento de que o façamos "por causa do Senhor" (sem mencionar a contemplação do sacrifício exemplar de nosso Senhor Jesus) nos dará forças para amar (2:21 e ss.).

No entanto, Pedro também salienta outra verdade importante, a da "unidade" do casal, ao nos lembrar que, assim como nos tornamos uma só carne por meio do casamento (Gn. 2:24), sempre seremos parceiros e herdeiros do dom da graça da vida (3:7). Em outras palavras, se queremos continuar recebendo a graça para viver a nossa vida diante de Deus, devemos recebê-la como companheiros inseparáveis. Se nós nos desconectarmos emocional ou fisicamente de nosso cônjuge, não poderemos receber do Senhor nada do que pedirmos em oração.

Como todos sabemos, a oração é o meio vital pelo qual mantemos o nosso relacionamento com o Senhor. Nós o usamos para louvá-Lo, agradecê-Lo e pedir-Lhe que supra as nossas necessidades e as dos outros. Quando não amamos e respeitamos o nosso cônjuge, esse canal vital fica obstruído!

Você tem notado que suas orações estão sendo impedidas?

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 3:13–22

3:13-16—Sofrer por praticar a justiça

(1) A pergunta de Pedro no v. 13 é apenas retórica? Por que ou por que não?

(2) Por que aqueles que sofrem por praticar a justiça são abençoados? (v. 17)

(3) Quando estivermos sofrendo por praticar a justiça, devemos fazer as seguintes perguntas:

  1. O que significa santificar (na língua original, "tratar como sagrado") Cristo como Senhor? (v. 15)
  2. Como isso pode nos ajudar a não ter medo ou ficar perturbados? (v. 14b)
  3. Do lado positivo, devemos estar sempre preparados para apresentar uma defesa:
  1. Qual é a nossa defesa?
  2. Que atitude devemos ter ao apresentar nossa defesa?
  3. Por quê?

3:17-22—Seguir o exemplo de Cristo

(4) O que o sofrimento de Cristo conseguiu por nós (v. 18)?

(5) O que foi que Ele fez que nós não poderíamos ter feito sozinhos?

(6) Sua morte foi definitiva?

(7) Embora a pregação de Jesus aos "espíritos em prisão" da época de Noé permaneça um mistério para nós (vv. 19-20; vide a Nota abaixo), podemos refletir sobre as seguintes questões:

  1. Quantas pessoas foram salvas do dilúvio (de água) na arca? (v.20; Gênesis 7:13)
  2. Qual figura essa "água" simboliza com relação à nossa salvação por meio de Cristo? (v. 21; vide também Romanos 6:2 e ss.)

(8) Qual foi a consequência da ressurreição do nosso Senhor?

(9) Como isso exemplifica a verdade de que "é melhor sofrer por fazer o bem ... do que por fazer o mal." (NVI-PT)? (v. 17)

(10) Por que Pedro modifica essa declaração com a frase “se for da vontade de Deus”? (v. 17)

(11) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

É importante reconhecer que Pedro não diz que

  1. o Espírito de Cristo foi pregar aos espíritos em prisão “depois” de Sua ressurreição, mas quem foi e pregou foi Seu Espírito.
  2. a expressão “espíritos em prisão” se refere aos espíritos humanos que rejeitaram as palavras de Noé; portanto, devido à sua desobediência, eles já estavam na prisão no tempo de Pedro.

Portanto, a interpretação que parece estar mais em sintonia com o ensino geral das Escrituras é que o Espírito de Cristo foi responsável pela pregação de Noé à sua geração, no mesmo sentido em que Cristo esteve com os israelitas no deserto (de acordo com Paulo em 1 Coríntios 10:1-4).


Reflexão meditativa
Devemos estar preparados para testemunhar

... Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito... ” (NVI-PT). (1 Ped. 3:15)

A maioria de nós conhece muito bem 1 Pedro 3:15, onde Pedro nos diz que devemos estar preparados para apresentar uma defesa que explique nossa esperança em Cristo. No entanto, vale a pena refletir sobre os seguintes detalhes:

  1. Esta exortação de Pedro nos ensina que devemos fazer o bem por amor de Cristo, até mesmo num contexto de sofrimento. Quando isso acontece, facilmente ficamos ansiosos ou agitados, o que pode transformar a nossa tentativa de compartilhar o evangelho numa disputa. No entanto, Pedro nos alerta que esses são os momentos em que precisamos manter a calma para podermos compartilhar o evangelho de forma gentil e respeitosa. “A resposta calma desvia a fúria ...” (NVI-PT) (Prov. 15:1).
  2. O que devemos fazer é apresentar uma defesa da nossa esperança; portanto, não se trata de uma simples discussão teológica, mas de algo pessoal e genuíno. Uma esperança eterna genuína se manifestará em nossa alegria, gratidão e confiança, não na raiva, no medo ou num coração perturbado.
  3. Devemos estar sempre preparados. Isso não significa apenas que devemos aprender a apresentar bem o nosso testemunho e o evangelho (algo que por si só é importante), mas também que devemos estar sempre atentos àquelas almas que estão buscando respostas. Eu tenho observado que Deus geralmente envia esses buscadores àqueles cujos corações estão sempre preparados para fazer uma defesa da esperança que eles têm.

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Pedro 4:1–11

4:1-6—Sofrer por causa de Cristo [continuação]

(1) Qual foi a atitude de Cristo diante do sofrimento, a qual nós devemos imitar? (2:21 e ss.)

(2) Por que Pedro diz “armem-se”?

(3) Em que sentido se pode dizer que “aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado” (NVI-PT)?

(4) Como essa verdade se manifesta na vida daqueles que têm sofrido? (v. 2)

(5) Essa tem sido a sua experiência?

(6) A lista de vícios descreve sua vida anterior, ou a dos não crentes que estão ao seu redor? (v. 3)

(7) Você já teve a experiência descrita no v. 4?

(8) À luz do que é dito no v. 5, qual deve ser a nossa atitude para com aqueles que nos insultam? (Nota: a expressão "os mortos" no versículo 6 deve ser entendida como uma referência aos crentes que agora estão "mortos".)

4:7-11—Vivemos no Tempo do Fim

(9) Se o fim já estava próximo na época de Pedro, quão próximo está hoje, de acordo com os sinais que Jesus mencionou? (vide Mateus 24:7-8)

(10) O que significa ser criterioso e estar alerta, uma vez que o tempo do fim se aproxima? (v. 7)

(11) O que isso tem a ver com nossa habilidade de orar? (v. 7)

(12) Instruções práticas sobre como devemos viver entre os crentes (vv. 8-11):

a. Devemos amar uns aos outros com um amor profundo (v.8).

  1. Por que Pedro repete esta instrução aqui? (vide 1:22)
  2. A que pecados ele se refere?

b. Como podemos aplicar hoje esta advertência sobre a hospitalidade (v. 9)?

c. Devemos usar nossos dons (vv. 10-11).

  1. Para que servem os dons? (v. 10)
  2. Como devemos usá-los? (vv. 10-11)

d. Qual é a advertência de Pedro para os que falam (quer dizer, os que pregam)?

  1. Qual é a ênfase de Pedro neste trecho? (v. 11)

e. Qual é o objetivo final de todos os elementos mencionados acima? (v. 11b)

(13) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O benefício do sofrimento

“Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado (NVI-PT). (1 Pedro 4:1)

Tenho observado que o sofrimento costuma ser um momento decisivo na vida de uma pessoa. No entanto, mesmo nas vidas dos cristãos, as coisas podem mudar para melhor ou para pior.

Tenho visto alguns cristãos enfrentarem o sofrimento com medo, raiva, insensibilidade e depressão - atitudes que os levarão cada vez mais longe de Deus.

Por outro lado, outros têm experimentado a verdade expressa por Pedro quando diz: “aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado” (4:1). Isso não significa que nunca mais pecaremos; significa que o sofrimento tem os seguintes efeitos:

- Muitas vezes nos lembra da fragilidade do homem e da brevidade da vida, ensinando-nos a não valorizar tanto os ganhos ou perdas nesta terra; - Embora nosso sofrimento possa não ser necessariamente um resultado direto de algum pecado específico que cometemos, nos ajuda a sentir de forma mais profunda a nossa pecaminosidade, como o que aconteceu na vida de Jó (Jó 42:6); - A experiência do sofrimento também atenua, se não elimina, o nosso desejo de experimentar os prazeres sensuais e a nossa vaidosa arrogância; - Muitas vezes desperta em nós o desejo de que o nosso Senhor volte em breve.

E, claro, aqueles que permitirem que o sofrimento ocasione uma mudança para melhor permitirão que ele aprofunde não só sua compreensão do sofrimento de Cristo por eles, mas também seu amor por Ele.