Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 15:5–16:16

15:5-8—Os Sete Anjos com as Últimas Pragas

(1) De onde vêm estes sete anjos? (v. 5)

(2) Como é chamado o templo que está no céu? Por quê? (v. 5; Números 17:7; 18:2)

(3) Você se lembra por que estas pragas são tão especiais que serão derramadas por esses anjos? (15:1)

(4) Cada um dos sete anjos está vestido de linho puro e resplandecente, parecido com o das vestes que eram usadas pelos sacerdotes; o que poderia significar o fato de eles usarem cinturões de ouro? (vide 1:13)

(5) A revelação do plano de Deus para o tempo do fim é apresentada na forma de sete selos (que selam o livro do plano de Deus), sete trombetas e sete taças; o que poderia significar cada um desses símbolos?

(6) O que representa o enchimento do templo com a glória e o poder de Deus no momento em que os anjos recebem o cálice da ira de um dos seres vivos (querubins) e prosseguem com a execução do seu juízo em nome de Deus? (v. 8)

(7) "Ninguém podia entrar no santuário enquanto ..." — O que significa isso?

a. É um indicador da determinação de Deus?

b. Significa que já acabou o prazo de intercessão?

16:1-16—As sete taças da ira de Deus

(8) A primeira taça (v.2)

a. Sobre quem esta taça de ira é derramada?

b. Por que será que Deus decide não enviar uma praga fatal neste momento?

c. Quem está isento de experimentar esta ira?

(9) A segunda taça (v. 3)

a. O que acontece com o mar?

b. O que significa a expressão "sangue como de um morto"?

c. Qual é o impacto desta praga nas pessoas? Ela resultará numa seca?

(10) A terceira taça (vv. 4-7)

a. Qual é a diferença entre esta praga e a anterior quanto aos seus respectivos impactos?

b. A resposta do anjo que tem autoridade sobre as águas: Por que este anjo diz que o castigo é justo?

c. A resposta que vem do altar

  1. O que o "altar" representa? (6:9 e ss.)
  2. O que significa este juízo para os mártires que choram? (v. 7)

(11) A quarta taça (vv. 8-9)

a. Quais serão os resultados do forte calor do sol?

b. Considere a reação das pessoas que agora padecem de feridas dolorosas, da morte de peixes e baleias, etc., da falta de água potável, e agora do imenso calor (e fogo):

  1. Estas pessoas reconhecem a razão dessas pragas?
  2. Por que elas não se arrependem?

(12) A quinta taça (vv. 10-11)—Você se lembra da besta e de seu companheiro, o falso profeta (isto é, a segunda besta do capítulo 13)? Nesta altura, esses dois estão efetivamente governando o mundo inteiro.

a. Do que se trata esta praga?

b. Que efeito terá a escuridão total na mente humana?

c. Por que os homens não se arrependem?

(13) A sexta taça (vv. 12-16)

a. Qual é o propósito de secar o rio Eufrates?

b. Quem são os que reúnem os reis da terra? (vv. 13-14)

c. Do que se trata esta praga? (v. 14b)

d. Por que o Senhor escolhe este momento para nos lembrar que Ele virá como um ladrão? (Mateus 24:42-44)

e. Onde acontecerá esta batalha? (ver nota abaixo)

f. Compare esta praga com a da sexta trombeta. Quais são as principais diferenças? (9:13-21)

(14) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota :

Magedon normalmente é associado com Megiddo, a antiga cidade que estava localizada no lado norte da crista do Carmelo e que dominava o desfiladeiro estratégico entre a planície costeira e o vale de Esdrelon. É um dos mais famosos campos de batalha da história, tendo testemunhado grandes conflitos, desde a batalha que Tutmosis III travou em 1468 a.C. até a de Lord Allenby de Megiddo em 1917. Foi nas águas de Megiddo que Baraque e Débora derrotaram os carros de Sísera (Jc. 4-5; cf. 5:19). Mais tarde, Acazias fugiu para Megido, onde mais tarde morreu, tendo sido atingido pelas flechas de Jeú (2 Reis 9:27). A versão da Bíblia em inglês NRSV, junto com algumas outras, usa a designação Harmageddon (a qual significaria "a montanha de Megiddo") em vez do nome Armageddon. Mas então surge uma dificuldade: não existe nenhuma montanha de Megido. Harmagedon pode ser uma referência à região montanhosa perto de Megiddo, ou talvez uma referência a Megiddo e ao Monte Carmelo numa só expressão. Na época de João, o tel (ou monte) em que Megiddo foi construído tinha cerca de vinte metros de altura, insuficiente para ser considerado um Monte. Uma sugestão frequente é que o escritor do Apocalipse começou com a profecia de Ezequiel sobre uma grande matança escatológica das nações nas 'montanhas de Israel' (Ezequiel 38:8-21; 39:2, 4, 17) e logo acrescentou o nome Megido para referir-se especificamente ao lugar onde os inimigos de Deus têm sido destruídos tantas vezes ao longo da história de Israel”.
(NICNT, 301)

Reflexão meditativa
As sete taças da ira de Deus

Então ouvi uma forte voz que vinha do santuário e dizia aos sete anjos: 'Vão derramar sobre a terra as sete taças da ira de Deus'" (NVI-PT). (Apocalipse 16:1)

Quando começamos o nosso estudo do livro do Apocalipse, insisti em que não abordássemos o texto com uma noção pré-concebida, mas que permitíssemos que o próprio texto nos falasse, especialmente quanto à relação que existe entre os "sete selos", o "sete trombetas" e as "sete taças".

Ao chegar ao capítulo 16, estou convencido de que uma simples leitura do texto mostra que nenhum desses grupos de sete é uma repetição de outro.

- Naturalmente, os selos têm selado o livro que está nas mãos do Cordeiro, nosso Cristo Jesus. Embora a abertura de cada selo acarrete calamidades muito importantes na terra, o conteúdo do livro (os eventos do tempo do Fim) é revelado somente quando é aberto o último selo. A impressão que temos ao ler os seis selos é que os eventos neles descritos são semelhantes aos sinais que precedem o fim dos tempos mencionados por nosso Senhor Jesus, os quais são apenas o início ou os precursores da dor de parto, ou seja, a Grande Tribulação (Mateus 24:8).

- As sete trombetas são apresentadas pelo sétimo selo, o qual marca o início do fim dos tempos, e embora as pragas anunciadas por elas são semelhantes às das seis taças, são todas pragas temporárias, e a ruína que causam, em comparação com a ruina causada pelas últimas, está longe de ser total.

- Por outro lado, diz-se sobre as sete taças que são as “sete últimas pragas, pois com elas se completa a ira de Deus” (15:1). Nisso podemos ver que a destruição causada por estas últimas pragas é total e acumulada.

Portanto, parece que os sete selos, as sete trombetas e as sete taças são consecutivos; Um grupo é seguido pelo outro; não se trata de uma repetição do que veio antes.

Embora todos possamos sentir a gravidade destas últimas pragas - as feridas dolorosas, o horrível mar sangrento, a contaminação de todas as fontes de água doce, o calor abrasador e o fogo, e a escuridão total (as pragas acumuladas das cinco taças anteriores) - vemos que os habitantes da terra que estarão vivos naquela época não responderão com arrependimento, antes amaldiçoarão o nome de Deus, o Deus do céu (16:9, 11).

Em outras palavras, embora saibam muito bem que o que estão sofrendo é o castigo de Deus, eles preferem sofrer e morrer do que arrepender-se. Embora possamos nos perguntar por quê, já devemos saber a resposta; basta olhar para o nosso mundo atual. O apóstolo Paulo também nos explicou claramente que,

"Da mesma forma, os homens, também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão" (Rom. 1:27).

Eu acredito que a expressão "castigo merecido" se refere a doenças sexualmente transmissíveis. Apesar disso, o mundo culpa somente a Deus por sua destruição, e não o seu comportamento pecaminoso. Estão decididos a não confessar seus pecados, e até preferem sofrer e morrer.

Além disso, eles põem a sua fé na tecnologia moderna como seu salvador. Uma vez que esta é sua condição atual, não deveríamos ficar surpresos quando vemos que não será diferente nas últimas horas da história humana.

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 16:17–17:18

16:17-21—A sétima taça

(1) Considere as seguintes perguntas sobre o que acontece quando a sétima taça é derramada do céu (v. 17):

a. O que é anunciado pela voz?

b. O que significa isso?

c. Quem está falando?

(2) Do que se trata esta praga? (v. 18)

(3) Seu impacto na "grande cidade" (v. 19)

a. Que cidade é essa?

b. Qual é o impacto da praga na cidade?

c. Por que essa cidade faria com que Deus se lembrasse da "grande Babilônia"? (vide a Nota abaixo)

(4) Seu impacto no resto do mundo (vv. 20-21):

a. Basicamente, no que esta última praga transforma a terra?

b. Qual é a reação dos habitantes da terra diante desta praga?

17:1-18—A Grande Cidade da Babilônia—A sétima praga essencialmente acabou; este trecho descreve o que acontecerá em seguida, quando Deus lidar com a Grande Cidade de Babilônia, junto com Satanás e seus agentes terrestres, ou seja, as 2 bestas do capítulo 13.

(5) O prefácio desta visão (vv. 1-2)

a. Quem é o principal objeto desta visão? Como ela é chamada pelo anjo?

b. Em que ela está sentada? (vide a explicação no v.15)

c. Que pecado ela comete com os reis da terra? (v. 2a)

d. Qual é a sua influência sobre os habitantes da Terra? (v. 2b)

e. O que é representado pelo pecado de adultério? (vide Jeremias 3:9; Ezequiel 23:37; Oséias 4:15)

(6) A grande prostituta (a qual não é, definitivamente, a mulher que aparece em 12:1 e ss.)

a. O que é sugerido pelo fato de ela estar "sentada"? (v. 3)

b. O que simboliza a maneira como esta mulher está adornada ou vestida? (vide 18:3b)

c. O que ela tem na mão? O que isso simboliza?

d. Leia atentamente o título que está escrito em sua testa (v. 5):

  1. Mistério: Em que sentido(s) ela é um mistério? (vide também o versículo 7)
  2. Babilônia, a Grande: Em que sentido ela é "grande"?
  3. A mãe de ...

1. ... Prostitutas: O que isso significa?

2. ... das Práticas Repugnantes da Terra: O que isso significa? (Esta é uma das práticas pelas quais Deus mais reprende Israel; você pode encontrar muitas referências a ela nos Livros de Reis e Crônicas, por exemplo, em 2 Crônicas 36:14).

e. O que ela tem feito com os santos? (v. 6)

f. Quem é ela? (Tomemos cuidado para não sermos influenciados pelo que já ouvimos sobre isso; simplesmente responda com base nas informações que até agora lemos no texto.)

(7) A besta (vv. 3, 7-14)

a. A besta na qual a mulher está montada (v.3)

  1. Vermelha: Esta cor tem algum significado especial? (vide Isa. 1:18 para seu possível significado)
  2. Coberta de nomes blasfemos: o que isso significa?
  3. As sete cabeças (vv. 9-11)

1. Qual é o duplo sentido deste detalhe?

2. Na época de João, cinco (potências mundiais) já haviam caído: Quais poderiam ser essas potências?

3. O sexto—"Um ainda existe": Qual era a potência mundial dominante na época de João?

4. Onde está a sétima potência?

  1. Considere as seguintes perguntas à luz da observação de que a besta (o Anticristo) não é uma das 7 cabeças, mas o oitavo rei:

1. O que quer dizer a frase "é um dos sete"?

2. Da perspectiva de João, o que quer dizer ".. era e já não é. Ela está para subir..."? (v.8 e a expressão contrastante em 1:4)

3. De onde vem esta besta?

4. Qual é o seu destino?

  1. Os dez chifres (vv. 12-14)

1. Os dez reis: Quem são eles? (v. 12)

2. Que tipo de relação existe entre eles e a besta? (v. 13)

3. Contra quem eles guerrearão? (v. 14)

(8) A mulher e a besta (vv.15-18)

a. O que os dez futuros reis e a besta farão com a mulher? (v. 16)

b. Qual é a identidade desta mulher? (v. 18)

(9) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota :

“A identidade da 'grande cidade' é uma questão problemática ... Vários dos primeiros comentaristas identificam esta cidade como Jerusalém ... embora outros entendam que é Babilônia-Roma ... Um dos fatos que parecem apoiar a hipótese de que se refira a Jerusalém é a frase no v. 19c que diz que 'Deus lembrou-se da grande Babilônia' , uma vez que isso sugere que a cidade mencionada no v. 19a é outra." (Word Biblical Commentary, Apocalipse, 900).

Reflexão meditativa
As duas surpresas: a mulher e a besta

E quando a vi, fiquei muito admirado ... Os habitantes da terra ... ficarão admirados quando virem a besta, porque ela era, agora não é, e entretanto virá” (NVI-PT). (Apocalipse 17:6b, 8b)

Podemos perceber que é feita uma distinção entre Satanás (o dragão vermelho em 12:3), a primeira besta que sai do mar (13:1-10) e seu agente, a besta que sai da terra (13:11 e ss.) - trata-se de uma trindade imunda que guerreará contra o Cordeiro e Seu exército (19:19). No entanto, o que está longe de ser claro é quais serão seus nomes e através de quais reis ou reinos eles guerrearão. Pode-se dizer o mesmo sobre a identidade da mulher sentada na besta.

Não se deve ficar decepcionado pelo fato de que, ao longo dos últimos 2.000 anos, ninguém tem conseguido dizer com muita certeza quem são a mulher e a fera, pelas seguintes razões:

(1) A mulher— Quando João vê a visão da mulher, ele diz: “Quando a vi, fiquei muito admirado” (17:6b); isso significa que ele nunca teria imaginado quem ela era. Aquela grande cidade que governa os reis da terra (17:18), que é rica e poderosa, que faz prosperar as nações e os povos de todo o mundo, que é “a mãe das prostitutas e das abominações da terra”, e que bebeu o sangue dos santos, dos apóstolos e dos profetas (17:5b, 6; 18:20) é a cidade que é chamada Babilônia, a Grande.

Se nem João conseguiu entender este "mistério" (17:5) até que Deus lho revelou, creio que nós só poderemos saber sua verdadeira identidade quando ela finalmente entrar em cena. As poucas pistas que temos são as seguintes:

- Ela é chamada a mãe das prostitutas (lembre-se de que os profetas costumavam usar o termo “prostituta” para repreender a infidelidade de Israel). Portanto, parece que ela tem raízes na religião de Javé (observe também que seu destino, conforme descrito em 17:16, é muito semelhante ao destino descrito nas palavras que Ezequiel dirige contra Judá em Ezequiel 23:28-31). Portanto, provavelmente se trata de uma entidade ou o poder de alguma instituição apóstata.

- Ela é chamada "Babilônia, a Grande", título que evoca a rebelião do homem na torre de Babel descrita em Gênesis 11; muitos eruditos opinam que ela "representa o homem civilizado que está separado de Deus, que vive numa comunidade organizada, mas sem Deus" (TNTC, 196).

- Ela está sentada sobre sete colinas (17:9), uma expressão que, na época de João, se referia inequivocamente a Roma, uma cidade que foi construída sobre sete colinas.

- O fato de ela estar sentada sobre “muitas águas” (17:1) mostra que ela terá uma grande influência sobre multidões de pessoas e nações no mundo inteiro; seu adultério com os reis da terra é um sinal do controle que ela exercerá sobre muitos governantes da terra; o fato de ela estar montada na besta—a continuação de um poder mundial como aquele que foi exercido pelo Império Romano—mostra que ela também controlará esse reino, ainda que apenas brevemente, até ela for destruída pela mesma besta.

Muitos dos primeiros reformadores como Calvino a identificaram como o papado, uma interpretação que na sua época parecia muito apropriada; no entanto, desde então o poder e a influência da Igreja Católica Romana sobre o mundo foram tão reduzidos que agora são quase insignificantes. Eu acho que precisaremos esperar para descobrir sua verdadeira identidade.

(2) Para todos os efeitos, a besta, o Anticristo, é a besta que sai do mar no capítulo 13; no entanto, esta descrição agora diz que a besta também subirá do abismo (17:8b). Isso mostra que sua origem não será humana. A Bíblia diz mais uma vez que quando os habitantes da terra virem isso, eles "ficarão admirados" (17:8b). A razão disso (ou pelo menos parte da razão), é que ele "era, agora não é, e entretanto virá" (17:8). Esta potência mundial de uma época muito distante se levantará novamente, surpreendendo muitos. Portanto, o fato de atualmente, assim como ao longo dos últimos 2.000 anos, não podermos saber com certeza a identidade desta besta não deve nos surpreender. O texto fornece somente os seguintes detalhes:

- Seu poder se manifestou há muito tempo por meio de 5 potências mundiais sucessivas (as 5 cabeças, provavelmente uma referência às potências do Egito, Nínive, Babilônia, Pérsia e Grécia), sendo Roma a potência atual (17:9).

- Ainda estamos à espera da manifestação da sétima potência. No entanto, a besta é o oitavo rei que, junto com dez reis que se levantarão no tempo do fim, se voltará contra a mulher, Babilônia, a grande!

Portanto, a única certeza é que a mulher e a besta representam duas potências mundiais diferentes (a primeira religiosa, a última militar) que surgirão ou se manifestarão no tempo do Fim, surpreendendo a todos. Mas elas enfrentarão o mesmo destino que as antigas e irão para a destruição que está reservada para cada uma (17:8, 16). Assim, elas cumprirão o propósito de Deus (17:17).

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 18:1–24

Na visão anterior, o anjo conta a João qual será o destino da mulher, a grande cidade da Babilônia que governa os reis da terra. Agora, as razões de sua queda são dadas por meio desta próxima visão:

18:1—O Mensageiro

(1) Que tipo de anjo é usado para enviar esta mensagem?

(2) Por que um anjo tão poderoso (ele é parecido com um dos arcanjos) é usado para esse propósito?

18:2-3—Os pecados da Babilônia, a Grande

(3) O anúncio de sua queda:

a. Como será destruída? (17:16)

b. No que ela se tornará? (v. 2)

(4) Seu pecado de adultério (v. 3)—Na hipótese de que o adultério é um símbolo da adoração de qualquer coisa que não seja Javé (vide Oséias 4:10; Jer. 3:2) ...

a. ... o que quer dizer que ela cometeu adultério com os reis da terra?

b. ... como o termo "vinho da fúria" descreve a extensão de seu adultério?

(5) Que outro pecado ela cometeu? (v. 3b)

18:4-8—Uma chamada à separação

(6) Agora quem fala é o Senhor: A quem o Senhor exorta? (v. 4)

(7) O que acontecerá se o Seu povo não O ouvir? (v. 4b)

(8) Embora não saibamos com certeza o que é esta grande cidade, o que esta chamada a se separar dela nos ensina sobre a atração que ela exerce, até mesmo sobre os santos?

(9) O que a expressão que diz que os seus pecados "acumularam-se até o céu" nos ensina sobre eles? (v. 5)

(10) Quem poderia(m) ser aquele(s) que anuncia os vv. 6-7?

a. Por que eles clamariam exigindo que recebam uma porção dupla de punição? (6:9 e ss.; 17:6)

b. Quão arrogante ela tinha se tornado devido à sua glória e luxo? (v. 7b)

c. Na opinião do(s) locutor(es), o que ela merece por tudo o que tem feito? (v. 7a)

(11) Qual é a resposta de Deus para eles? (v. 8)

18:9-10—A reação dos reis da terra

(12) Como eles chamam esta cidade? (v. 10)

(13) Como eles foram beneficiados por ela?

(14) Qual será sua reação diante de sua ruína?

18:11-17a—A resposta dos negociantes da terra

(15) Como eles foram beneficiados por ela?

(16) O que significa o comércio de “corpos e almas de seres humanos”? (v. 13b)

(17) Como eles descrevem a antiga glória desta cidade?

(18) Qual será sua reação diante de sua ruína? (v. 15a)

18:17b-19—Resposta de todos os pilotos do mar

(19) Como eles foram beneficiados por ela? (v. 19b)

(20) Como esses marinheiros chamam esta cidade? (v. 18b)

(21) Qual será sua reação diante de sua ruína? (v. 19a)

18:20—A chamada à celebração

(22) Ao contrário daqueles mencionados acima, quem deve se alegrar?

(23) Por quê?

18:21-24—A queda da Babilônia

(24) O que o anjo usa para representar a sua queda?

(25) Quão apropriada é essa comparação? (v. 21b)

(26) Tomadas em conjunto, o que representa a cessação total da música, do artífice, do ruído do moinho, da luz da candeia e da voz da noiva e do noivo?

(27) Que pecados da cidade são enfatizados uma vez mais pelo anjo?

(28) À luz de tudo o que foi dito acima, você pode descrever o tipo de cidade que a Babilônia representa?

(29) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
A queda da Babilônia, a Grande

Caiu! Caiu a grande Babilônia!” (NVI-PT). (Apocalipse 18:2)

Embora eu insista em que não podemos ter certeza sobre a identidade da mulher mencionada no capítulo 17 que está sentada sobre a besta, e que eu não a considero um símbolo de Roma, como fazem muitos comentaristas (como Robert Mounce), uma vez que Roma corresponderia ao "um que ainda existe" das sete cabeças da besta (17:10), considero o seguinte comentário de Mounce sobre a queda da Babilônia bastante perspicaz:

Para João, o juízo executado contra a cidade de Roma era ao mesmo tempo o juízo escatológico que poria fim à história. Ele estava descrevendo coisas que "em breve há de acontecer" (1:1). Apesar de a história mostrar que já passaram cerca de 2.000 anos e o "fim" ainda não chegou, continua sendo verdade que as forças que foram exemplificadas por Roma serão, de fato, as mesmas forças que desempenharão o papel principal no final dos tempos. Assim como a desolação da Jerusalém histórica em Lucas 21:5 e ss. torna-se o fim escatológico, a descrição da queda de Roma descreve o julgamento final que marcará o início do estado eterno. A natureza da profecia é tal que não se deixa forçar a fim de obedecer a uma sequência de tempo específica. Ela é a garantia das questões fundamentais do programa redentor de Deus, o qual será totalmente cumprido quando chegar o fim. Uma vez que ele vivia num mundo dominado pelas práticas opressivas de Roma, João retrata os últimos tempos por meio de figuras que ele toma de seu entorno cultural específico. Cabe a nós, que vivemos muito mais tarde na história, interpretar essas mesmas figuras no ambiente escatológico para o qual nos encaminhamos rapidamente. Acontecerá exatamente como João disse. A última grande sociedade secular exigirá que os cristãos usem a 'marca da besta', mas os crentes genuínos permanecerão fiéis ao senhorio de Cristo, dando início a uma perseguição religiosa. Mas a 'Babilônia' escatológica entrará em colapso quando for derrotada, e o Cordeiro retornará para reivindicar aqueles que foram fiéis até o fim."
(NICNT, 340)

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 19:1–21

Com o anúncio da queda de Babilônia, a Grande, houve grande alegria no céu.

19:1-4—O Grito da Multidão

(1) Quem seria esta grande multidão?

(2) O que Deus revela sobre Si mesmo por meio do juízo da Babilônia? (v. 1)

(3) Em que sentido Seus julgamentos são verdadeiros? (v. 2)

(4) Em que sentido Seus julgamentos são justos? (v. 2)

(5) O que significa o fato de a fumaça subir “para todo o sempre”? (v. 3)

(6) Quem responde dizendo "Aleluia"? (v. 4; vide a Nota 1 abaixo)

19:5-10— A chamada ao louvor a Deus

(7) Quem é chamado a si unir em louvor a Deus pela outra voz que vem do trono? (v. 5)

(8) Como soa a sua resposta? (v. 6)

(9) O que é anunciado por essa multidão (ainda maior) com a declaração de que Deus reina (v. 7b)?

(10) O casamento do Cordeiro

a. Quem é a noiva do Cordeiro? (21:2, 9-10; 22:17)

b. Como ela tem se preparado para o casamento? (v. 8)

c. Quem são os que foram convidados a este casamento, e por que eles são felizes?

(11) O que fez com que João queresse cair aos pés do anjo para adorá-lo? (vide a Nota 2 abaixo)

(12) Qual foi a resposta do anjo? Por quê?

19:11-21—A pisa do lagar

(13) Aquele que está montado no cavalo branco (vv. 11-16)

a. Os nomes que são atribuídos Àquele que está montando no cavalo são: (1) Fiel e Verdadeiro (v. 11; 3:14); (2) um nome que só Ele conhece (v.12); (3) Palavra de Deus (v.13; Jo. 1:1) e (4) Rei dos reis e Senhor dos senhores (v.16; 17:14):

  1. Qual a importância de cada um desses nomes?
  2. Por que eles são mencionados neste momento preciso?

b. Como é a aparência daquele que está montado no cavalo? (vv. 12-13; vide 1:14 e Isa.63:6)

c. O que o cavalo branco simboliza?

d. Quem o acompanha? (v. 14)

e. O que eles devem fazer? Como? (vv. 15-16)

(14) De que forma a convocação dos pássaros mostra qual será o destino das nações? (vv. 17-18)

(15) O fim de dois dos membros da "trindade imunda" (vv. 19-21)

a. O que farão a besta (o Anticristo), seus dez reis (no capítulo 17) e seus exércitos? (vide 16:12-16; 17:14)

b. O que acontecerá com a besta e seu agente, o falso profeta (isto é, a segunda besta que sai da terra no capítulo 13)?

c. O que acontecerá com o resto do povo, isto é, com os reis e seus exércitos?

(16) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota 1:

No NT, a palavra "Aleluia" aparece somente nesta passagem. “É derivada de duas palavras hebraicas (halal e Jah) que juntas significam 'Louvado seja Javé'.”
(NICNT, 341)

Nota 2:

Em vista da destruição total da Babilônia, a Grande, há grande alegria e adoração diante do trono no céu. João fica tão extasiado com essa euforia que ele naturalmente quer se unir a ela; no entanto, na realidade, ele ainda não é participante da visão, mas somente um espectador. Por isso, ele cai imperceptivelmente aos pés do anjo, talvez não tanto com a intenção de torná-lo o objeto de sua adoração, mas também para expressar por meio dele a sua adoração a Deus. Seja qual for o caso, nenhum anjo, nenhum ser humano, nenhuma espécie de ícone deve ser usado como um meio de expressar a nossa adoração a Deus; adoramos somente a Deus diretamente por meio de Jesus Cristo.

Reflexão meditativa
Os nomes de cristo

Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES ” (NVI-PT). (Apocalipse 19:16)

Com a menção do aparecimento de Cristo na batalha final no Armagedom para derrotar os reis do mundo, os quais são liderados pela besta e pelo falso profeta (16:16), João também menciona vários nomes específicos de Cristo, os quais são muito apropriados para esta importante ocasião:

(1) Fiel e Verdadeiro (19:11): Estas duas palavras transmitem quase a mesma ideia, uma vez que Cristo é fiel com relação à Sua promessa de vindicar Seus santos, e agora traz justiça para julgar e guerrear (19:11). Falamos muito sobre o amor de Deus, e com razão; no entanto, não devemos esquecer que temos um Deus que realmente julga, e que julga com justiça!

(2) Um nome "que só Ele conhece" (19:12): Por um lado, isto nos lembra que somos incapazes de compreender totalmente o nosso Divino Cristo; por outro, uma vez que Ele é um com o Pai (João 10:30), não nos surpreenderíamos se esse nome refletisse essa realidade.

(3) A Palavra de Deus (19:13): Este nome é mencionado junto com a descrição de Seu manto que está tingido do sangue de Seus inimigos (vide Isaías 63:6). Ele não é apenas o Filho preexistente de João 1:1; Ele também é o Criador que pode dar vida e também tirá-la—Aquele que realmente deve ser temido (Mateus 10:28).

(4) O Rei dos reis e Senhor dos senhores: Este é um sinônimo do nome que aparece em Daniel 2:47: "o Deus dos deuses, o Senhor dos reis", e Sua vitória sobre os reis da terra e sobre Satanás manifesta plenamente o Seu poder sobre todos os governantes, tanto no âmbito físico quanto no âmbito espiritual.

É apropriado que nós, ao pensarmos em Seus nomes, nos unamos à grande multidão no céu e gritemos:

"Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus
Aleluia! Porque o Senhor nosso Deus Todo-Poderoso reina!" (19:1, 6)

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 20:1–15

20:1-6—O Milênio

(1) Satanás é acorrentado (vv.1-3)

a. Quando isso acontecer, o que já terá acontecido com os dois agentes de Satanás? (19:20)

b. Quem chega agora para acorrentar Satanás? (v.1)

c. Onde ele é lançado?

d. Por que ele ficará preso por somente mil anos? Por que Deus não acaba com ele imediatamente?

e. Qual é a realidade que toda esta cena busca retratar?

(2) O reino milenar (vv. 4-6)

a. Agora João vê tronos: Qual é o propósito desses tronos? (v. 4)

b. Quem é mencionado especificamente como aqueles que reinarão com Cristo nesses tronos? (v. 4b)

c. Os tronos são para nós também? (vide 3:21; 5:10 e 2 Tim. 2:12)

d. Por que serão felizes aqueles que participarem da primeira ressurreição? (vv. 5-6)

e. Nós participaremos da primeira ressurreição? (vide 1 Tessalonicenses 5:13-14; 1 Coríntios 15:51-52)

f. Quem reinará neste Milênio?

g. Qual poderia ser o propósito deste Milênio? (vide a Reflexão Meditativa de hoje)

h. Você acha que este período de tempo deve interpretar-se como sendo 1.000 anos literais? Realmente importa se os anos forem literais ou não?

20:7-10—O Juízo Final de Satanás

(3) Qual é o propósito de libertar Satanás? (v. 7)

(4) Por que os habitantes da Terra que ainda estiverem vivos após a destruição da besta e seus exércitos (19:20-21), apesar de terem experimentado o reinado milenar de Cristo, estariam dispostos a tomar o partido de Satanás? (v. 8)

(5) Qual é o destino desses homens? (v. 9)

(6) Qual é o destino de Satanás? (v. 10)

20:11-15—O Grande Trono Branco

(7) O que acontecerá quando o Grande Trono Branco aparecer? Por quê? (versículo 11; vide 2 Pedro 3:10-13)

(8) Dois conjuntos de livros são exibidos:

a. Quem é ressuscitado neste momento e são obrigados a se apresentarem diante do trono?

b. Para que servem os conjuntos de livros abertos? (vv. 12-14)

c. Qual é o nome do outro livro? (v. 12)

d. Para que serve esse livro? (v. 15)

e. Quem são aqueles cujos nomes não são encontrados no Livro da Vida? (vide 3:5 e Fil. 4:3)

f. E você? Seu nome está no livro? Por que ou por que não? (João 3:16; 6:47)

(9) O que acontecerá naquele momento com a "morte" e com o "Hades"? (v. 14b)

(10) O que isso significa? (vide 1 Coríntios 15:54; Lucas 16:23)

(11) Qual é a mensagem mais importante para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O milênio

Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos ... Esta é a primeira ressurreição” (NVI-PT). (Apocalipse 20:4b, 5)

Chegamos ao clímax do livro de Apocalipse, onde não só Satanás é finalmente derrotado, mas também nós somos ressuscitados com Cristo para reinar por mil anos. Muitos eruditos duvidam de que esta expressão se refira a um período de tempo literal (quer sejam mil anos literais, quer seja simplesmente um período de tempo muito longo), prereferindo interpretá-lo como uma alegoria espiritual sobre o "renascimento espiritual dos crentes". Deixe-me compartilhar com vocês o comentário de Robert Mounce, cuja posição sobre o propósito do Milênio é basicamente "pré-milenarista":

“Uma pergunta freqüentemente feita por não-milenistas é esta: Qual seria o propósito de um reinado de mil anos? A resposta habitual é que se trata da vindicação da causa de Cristo no quadro da história. O estabelecimento do reino de Deus na terra fornece evidências tangíveis e convincentes da vitória da justiça sobre o mal. Porém, há outra resposta que é mais específica, além de provir do próprio texto. À luz de que o privilégio de reinar com Cristo no milênio será limitado aos mártires, aqueles que deram suas vidas em vez de se submeterem às exigências blasfemas do culto ao imperador, entende-se que o reinado de mil anos é uma recompensa especial para os mártires do capítulo 6. Estes foram instruídos a esperar debaixo do altar até que seu número fosse completado; somente então o seu sangue seria vingado entre os habitantes da terra (6:9-11). Para João, o milênio não é a era messiânica predita pelos profetas do VT, mas uma recompensa especial para aqueles que pagaram com as suas vidas o preço de se oporem fielmente às reivindicações idólatras do Anticristo.

Isso nos leva a outra pergunta: devemos pensar neste reino milenar como um período concreto da história política e social, o qual ocorrerá depois da volta de Cristo? Um argumento muito plausível é que, quando buscamos manter uma distinção entre a verdade essencial da profecia e a forma na qual ela é transmitida (a qual é determinada pelas circunstâncias históricas e pelos conceitos religiosos dominantes da época em que foi escrita), não encontramos mais em Apocalipse 20 a previsão de uma era escatológica. A verdade essencial desta passagem é que a perseverança dos mártires conquistará para eles uma vida extremamente exaltada em união com Deus e Cristo. Isso é um comentário sobre o que o Senhor diz em Mateus 10:39: 'quem perde a sua vida por minha causa a encontrará'. Isso não quer dizer que o autor tenha composto uma alegoria a fim de transmitir certas verdades abstratas a seus leitores. Ele escreveu dentro das limitações necessárias de sua própria perspectiva histórica e para seu próprio tempo. Sua compreensão reflete sua proximidade com a cultura na qual ele viveu e trabalhou. Embora alguns discordem desta distinção entre forma e conteúdo, outros verão nela uma resposta razoável a alguns dos aspectos mais intrigantes da profecia preditiva. Em suma, embora João tenha usado termos temporais para descrever o milênio, seu significado essencial não pode ser limitado pela forma na qual foi comunicado."
(NICBT, 369-70)

No entanto, apesar de o texto (no capítulo 20) focar o reinado dos santos com Cristo, esta consideração não exclui (na minha opinião) a possibilidade de que seja ao mesmo tempo o cumprimento da “era messiânica prevista pelo Profetas do VT”, a qual Ezequiel retrata com tanta intensidade em algumas de suas profecias (Ezequiel 40 e ss.).

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 21:1–8

Os Novos Céus e a Nova Terra—Depois de o diabo, a morte e o Hades serem lançados no lago de fogo (20:10, 14), João vê novos céus e uma nova terra:

(1) O que aconteceu com os primeiros céus e a primeira terra? (v. 1; vide 2 Ped. 3:10-13)

(2) Por que o mar não existe mais? (vide 20:13 e Dan 7:3 para entender o seu simbolismo; vide também a Reflexão Meditativa de hoje)

(3) A noiva é chamada a Cidade Santa, a Nova Jerusalém (v.2)

a. De onde ela vem?

b. Por que ela é chamada de "Cidade Santa"?

c. Que promessa é cumprida ao chamá-la a “Nova Jerusalém”? (O que a velha Jerusalém representava?)

d. O que João busca expressar ao chamá-la de "noiva"?

(4) O que significa a chegada da Cidade Santa, a Nova Jerusalém (vv. 3-4 )?

a. A morada de Deus agora está com os homens: Uma vez que a palavra "tabernáculo" se refere à tenda ou tabernáculo da época de Moisés, o que significa essa afirmação? Que promessa é cumprida nela?

b. Uma vez que Deus atualmente vive entre nós, que outras coisas importantes são cumpridas agora? (v. 3; vide Levítico 26:11-12; Jeremias 31:33; Ezequiel 37:27-28; Zacarias 8:8)

c. Em comparação com a primeira vida, quão diferente é esta vida nos Novos Céus e na Nova Terra? (v. 4)

d. Qual seria o “elemento principal” destes Novos Céus e Nova Terra pelo qual você mais anseia? Por quê?

(5) A garantia (vv. 5-6a)

a. Quem faz esta garantia? (v. 5)

b. Ao fazê-la, que expressão Ele usa para se referir a Si mesmo? (v. 6)

c. O que essa expressão significa? (vide 1:8, 17; também 2:8)

d. O que significa a palavra "novo" que é usada várias vezes ao longo desta visão?

(6) Recompensa e punição (vv. 6b-8)

a. A primeira promessa é feita aos sedentos:

  1. Quem são os sedentos? (vide João 4:13-14)
  2. Com o que eles serão recompensados? (Isaías 55:1; João 46:35; 7:37)
  3. Por que será que esta promessa é feita aos sedentos logo após a revelação da Nova Jerusalém? (vide 22:17)

b. A segunda promessa é feita aos vencedores:

  1. Quem são os vencedores? (vide 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21)
  2. Qual será a sua recompensa?

c. A advertência sobre a punição (v.8):

  1. Quem enfrentará a segunda morte?
  2. Quão diferente da primeira é esta segunda morte? (20:14-15)

(7) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Os novos céus e a nova terra

Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia” (NVI-PT). (Apocalipse 21:1)

Aquí, o plano de salvação de Deus chega à sua realização, e finalmente chegaram os tão esperados Novos Céus e Nova Terra. É curioso que Bíblia mencione que não haverá mais mar. À primeira vista, a razão lógica por isso é que ele não será mais necessário no novo ambiente. No entanto, é possivel que o propósito desse detalhe também seja transmitir importantes verdades espirituais.

A visão dos animais em Daniel especifica que eles tinham subido do mar (Dn. 7:3). Mais tarde, em Apocalipse, a besta que representa o Anticristo também sobe do mar (13:1); depois, diz-se que essa mesma besta subiu do Abismo (17:8). Á luz disso, o mar parece ser o símbolo do mal. Mais tarde ainda, antes do Trono do Juízo de Deus, “o mar entregou os mortos que nele havia” (20:13); isso mostra que o mar também está associado à morte. Portanto, é possível que a ausência do mar seja um símbolo poderoso do fato de que o pecado e a morte não existem mais. Esta verdade é confirmada pelas maravilhosas palavras que se seguem:

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". (21:4)

No entanto, também é interessante notar que é sobre estes Novos Céus e esta Nova Terra que a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, desce; talvez Ladd tenha razão ao salientar que "a mentalidade bíblica, ao contrário do dualismo grego, segundo o qual a salvação consiste na fuga da alma daquilo que é terrestre e transitório para aquilo que é espiritual e eterno, 'sempre coloca o homem numa terra redimida, não numa esfera celestial alheia à existência terrestre' ” (NICNT, 379). Naturalmente, isso não significa que nós poderemos transformar esta terra num lugar renovado e sem pecado por meio do esforço humano - o apóstolo Pedro deixa claro que:

O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada ... Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça" (NVI-PT). (2 Pedro 3:10, 13)

Talvez esta seja uma melhor explicação: quando tiver chegado esta Cidade Santa, na qual Deus habita entre nós, sobre estes Novos Céus e Nova Terra sem pecado, não haverá mais nenhuma distinção entre o terrestre e o celestial!

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Apocalipse 21:9–27

Em seguida, o anjo leva João no Espírito a um grande e alto monte, onde ele fornece mais detalhes sobre a Nova Jerusalém:

(1) De onde vem esta Nova Jerusalém? (v. 10)

(2) O aspecto geral da cidade (v.11)

a. Como João descreve a glória da cidade?
b. O que essa glória significa? (vide Ezequiel 43:5)

(3) Suas portas (vv. 12-13)

a. O que significa o fato de os anjos estarem vigiando as grandes e altas muralhas?

b. O que significa o fato de os nomes das 12 tribus de Israel estarem escritos nas 12 portas? (vide também Ezequiel 48:30-34)

(4) Seus fundamentos (v.14)

a. De quem são os nomes que estão nos 12 fundamentos da parede?

b. O que significa isso? (vide Efésios 2:20)

c. Ao serem considerados em conjunto com os nomes dos 12 portões, qual é a mensagem que transmitem sobre esta cidade?

(5) A medição da cidade e da parede (vv. 15-17)—O comprimento, a largura e altura da cidade são de aproximadamente 1.400 milhas para cada dimensão (ou seja, ela tem a forma de um cubo), e a espessura do muro é de aproximadamente 200 pés:

a. Qual pode ser o propósito de destas medições? Foram feitas para mostrar o imenso tamanho da cidade, ou sua simetria perfeita (o fato de ela ser um quadrado)?

b. O que sugere o uso de uma vara de ouro para medir?

(6) Os materiais dos quais são feitos os muros, o fundamento e os portões (vv. 18-21)—Naturalmente, estas descrições são simbólicas.

a. O muro de jaspe (v. 18): O que isso poderia simbolizar? (vide 4:3; 21:11)

b. A cidade e suas ruas de ouro puro (esta expressão pode significar transparente ou puro) (v. 18b, 21b): O que isso representa?

c. Cada um dos fundamentos é ornamentado com uma joia diferente (vv. 19-20): Levando em consideração as várias traduções possíveis dos nomes dessas joias, observa-se que correspondem aproximadamente às 12 pedras engastadas no peitoral dos sumos sacerdotes (Êxodo 28:17-20). O que isso poderia simbolizar?

d. “As doze portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola” (v.21). O que isso poderia simbolizar?

(7) A cidade perfeita de Deus (vv. 22-27)

a. Uma cidade que não tem templo (v. 22): o que significa a declaração “o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo?

b. Uma cidade que não tem sol nem lua (v. 23): O que isso nos ensina sobre a glória de Deus?

c. Uma cidade para todas as nações (vv. 24, 26): Como isso cumpre profecias como a de Isaías 60:1-5?

d. Uma cidade cujas portas estão sempre abertas (v. 25):

  1. Quando os portões de uma cidade normalmente são fechadas? (vide Neemias 7:3; 13:19)
  2. O que significa o fato de as portas nunca serem fechadas?

e. Uma cidade de pureza (v.27): A quem pertence esta cidade?

(8) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
A Nova Jerusalém

Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro... a Cidade Santa, Jerusalém” (NVI-PT). (Apocalipse 21:9, 10)

Enquanto eu me esforçava por imaginar essa visão gloriosa da Nova Jerusalém que João viu em sua visão, lembrei-me da letra de uma de minhas amadas canções, "A Cidade Santa". Além de retratar a descida gloriosa desta cidade que vem do céu, estas palavras também nos lembram o que aconteceu para tornar possível esse propósito glorioso desta cidade maravilhosa. Deixe-me compartilhar com você a letra desta canção:

Cena I:

Dormindo no meu leito,
Em sonho encantador,
Um dia eu vi Jerusalém
E o Templo do Senhor.
Ouvi cantar crianças
E em meio ao seu cantar
Rompeu a voz dos anjos,
Do céu a proclamar:

“Jerusalém! Jerusalém!
Cantai, ó santa grei!
Hosana! Hosana!
Hosana ao vosso Rei!”

Cena II:

Então o sonho se alterou,
Não mais o som feliz
Ouvia das hosanas dos coros infantis.
O ar em torno se esfriou,
Do sol faltava a luz;
E num alto e tosco monte vi
O vulto de uma cruz.

“Jerusalém! Jerusalém!
(Aos anjos escutei)
Hosana! Hosana!
Hosana ao vosso Rei!”


Cena III:

Ainda a cena se mudou;
Surgia em resplendor
A divinal cidade, morada do Senhor.
Da lua não brilhava a luz,
Nem sol nascia lá,
Mas só fulgia a luz de Deus,
Mui pura em seu brilhar,
E todos que queriam, sim,
Podiam logo entrar
Na mui feliz Jerusalém,
Que nunca passará.

“Jerusalém! Jerusalém!
Teu dia vai raiar!
Hosana! Hosana!
Hosana sem cessar!
Hosana! Hosana!
Hosana sem cessar!”

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