Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Gênesis.
(1) Após o nascimento de Ismael, quanto tempo se passou antes que Deus escolhesse aparecer novamente a Abraão? Por que Ele demorou tanto?
(2) Antes de mudar o nome de Abrão, Deus escolheu se referir a Si mesmo como o "Deus todo-poderoso" ( El Shaddai ). Por quê?
(3) Ao confirmar Sua aliança com Abraão, o que Deus o exortou antes de reiterar a aliança? De que forma Abraão não acatou essa exortação depois que a justiça lhe fora creditada?
(4) Por que Deus escolheu mudar o nome de Abrão para Abraão (ou seja, de Pai Exaltado para Pai de Muitos)?
(5) Por que Deus não tinha mudado seu nome antes? Qual lição implícita poderia haver em Sua decisão de mudá-lo agora?
(6) Deus enfatiza que trata-se de uma “aliança eterna”. Em que sentido é eterna? Como você entende o fato de ela ser uma aliança eterna?
(7) Esta aliança estava condicionada à aceitação de Abraão, a qual devia ser expressa na circuncisão de si mesmo e de todos os seus descendentes.
a. Por que Deus fez uma aliança condicional?
b. De todos os sinais que Deus poderia ter escolhido, por que escolheu o sinal da circuncisão?
c. O que seria necessário para Abraão e seus descendentes poderem obedecer a essa ordem?
d. Por que o descumprimento seria uma grave violação da aliança?
(8) Qual é o significado espiritual profético do fato de esta aliança também incluir os “estrangeiros” que pertenciam à sua casa? (vide Romanos 4:9-12)
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Depois que Abraão tomou Agar como sua segunda esposa, houve um período de silêncio que durou 13 anos antes de Deus lhe aparecer novamente. Isso deve ter sido um período de secura espiritual para Abraão, como se ele estivesse num deserto. Por um lado, ele sabia que o Deus em quem confiava é um Deus fiel; por outro, sabia que a decisão de tomar Agar como sua segunda esposa, embora tivesse sido arranjado por Sara, constituía um ato de infidelidade. Tais períodos de silêncio são longos e insuportáveis para aqueles que amam a Deus, e para Abraão não teria sido diferente.
Mas depois de treze anos, Deus decidiu quebrar o seu silêncio. Pode-se pensar que Deus disciplinaria Abraão con algum tipo de desgraça para convencê-lo de sua loucura, ou pelo menos lhe dirigiria palavras de repreensão. Surpreendentemente, o reaparecimento de Deus foi marcado por uma bênção ainda maior — a de lhe dar um novo nome.
Em essência, o nome de Abraão foi mudado quando ele recebeu e obedeceu pela fé ao chamado para deixar sua terra natal (capítulo 12). Seu ato de fé foi uma resposta à promessa de Deus de fazer dele uma grande nação e um meio de bênção para todos os povos da terra (Gênesis 12:2-3). Esse é o significado de seu novo nome, Abraão. Mas ao mudar seu nome, Deus tornou essa promessa irrevogável.
Pode-se pensar que esse ato de graça deve ter sido uma resposta a algum ato extraordinário de fé da parte de Abraão, sendo assim um sinal de prazer ou recompensa da parte de Deus. Na verdade, foi exatamente o contrário. Aconteceu depois de um dos erros mais horríveis cometidos por Abraão. Tão grande é a misericórdia do nosso Deus. Ao contrário dos nossos pais humanos, nosso Pai Celestial muitas vezes lida com nossa tolice com ainda mais graça. Uma ação disciplinar sem dúvida teria deixado uma cicatriz na vida de Abraham que teria servido para lembrá-lo de seu erro. No entanto, nos corações daqueles que (como Abraão) amam o Senhor, um ato de graça deixará um conhecimento ainda mais profundo da grandeza da misericordia, do perdão e do amor do nosso Pai Celestial.
É verdade que a disciplina produzirá o temor piedoso (algo que às vezes pode ser necessário); no entanto, o propósito da graça é levar a pessoa a uma obediência amorosa.
(1) Por que Deus também mudou o nome de Sarai? (Nota: Embora não se saiba o significado exato dessa mudança de nome, sabe-se que ambos os nomes parecem ser variantes da palavra princesa.)
(2) Não era o plano de Deus desde o princípio que Sua promessa de dar um filho a Abraão fosse cumprida por meio de Sara? Então por que Abraão riu?
(3) Por que Abraão mencionou o nome de Ismael novamente apesar da declaração inequívoca de Deus de que o filho viria por meio de Sara? O que isso nos ensina sobre este "pai da fé", cuja conversa com o Senhor ocorreu enquanto ele estava prostrado "rosto em terra"?
(4) No v. 20, Deus diz: "Também te tenho ouvido". O que Deus tinha ouvido de Abraão?
(5) Quais são as bênçãos que Ismael receberia? Como suas bênçãos se comparam às de Isaque (descritas nesta passagem)?
(6) Quem é circucidado por Abraão? O que essa ação lhes otorgou?
(7) Abraão circuncidou Ismael também? Qual é a importância simbólica de ele ter circuncidado Ismael?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
O nome "Abraão" expressa claramente a mensagem de que a intenção de Deus era abençoar todos os povos da terra, e que Abraão é apenas Seu instrumento.
Todos nós sabemos que os descendentes de Ismael (os árabes) têm sido os inimigos históricos de Israel por milhares de anos, e que essa inimizade permanece até hoje. Como a maioria das pessoas que vivem em países árabes são muçulmanos (e geralmente são hostis para com os judeus e cristãos), nós as vemos com medo e desconfiança. No entanto, estamos cientes de que em obediência à ordem de Deus, no “mesmo dia, foi circuncidado Abraão e Ismael, seu filho” (Gn 17:26)?
Deus faz o seguinte esclarecimento: "Qualquer do sexo masculino [da casa de Abraão] que for incircunciso, que não tiver sido circuncidado, será eliminado do meio do seu povo" (NVI-PT) (Gênesis 17:14). O fato de Abraão ter circuncidado Ismael é uma confirmação de que Ismael não foi separado do seu povo, e que ele fazia parte da aliança. É verdade que a providência de Deus determinou que a bênção continuaria por meio da linhagem de Isaque, mais todos aqueles que faziam parte da aliança Abraão também seriam abençoados, desde que fossem circuncidados como Deus ordenou.
Claro, como Paulo explica em Romanos 4:9-12, os verdadeiros descendentes espirituais de Abraão são aqueles cujos corações são circuncidados, não sua carne. Portanto, qualquer um, seja judeu, árabe ou gentio, que se arrepender e crer em Jesus Cristo se tornará parte do povo de Deus, uma vez que seu coração é circuncidado. Esta verdade espiritual já era evidente na circuncisão de Ismael.
Aliás, qualquer um, seja judeu, árabe ou cristão nominal, cujo coração não for circuncidado, permanecerá fora da aliança de Deus.
(1) Após sua aparição a Abraão descrito no capítulo 17, Deus apareceu novamente a Abraão. Com base no que diz esta passagem, qual foi o propósito desta nova aparição de Deus? Para quem foi a aparição? Por quê?
(2) Que lição você pode aprender com isso?
(3) A julgar pela maneira como Abraão acolheu estes estranhos, pode parecer que ele sabia quem eles poderiam ser. Leia Hebreus 13:2 para ver como as próprias Escrituras interpretam este incidente. Que lição você pode tirar dessa interpretação? (Nota: Se Abraão soubesse que estava entretendo ao próprio Deus, ele lhe teria apresentado um sacrifício, mas em vez disso trouxe refrescos.)
(4) Nem os anjos nem Deus precisam comer. Por que eles aceitaram o convite de Abraão?
(5) Deus sabia que Sara estava escutando? Podemos culpar Sara por rir?
(6) Por que Deus escolheu confrontar o riso de Sara, mas não o riso de Abraão (Gênesis 17:17)?
(7) O que implicava a mentira de Sarah? Por que Deus decidiu confrontar sua mentira também?
(8) Esta é a primeira vez que aparece a pergunta retórica: "Existe alguma coisa impossível para o Senhor?".
a. O que essa pergunta significou para Abraão?
b. O que significou para Sara?
c. O que significa pra você?
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Ao refletirmos sobre a declaração que Deus faz pela primeira vez na Bíblia em nosso texto de hoje: “Existe alguma coisa impossível para o Senhor ?”, eu o convido a refletir sobre a letra da seguinte canção escrita por Watchman Nee:
Deus não comete erros
Ele não comete erros, porque Ele é Deus
Nunca o fará, Ele se deleita na graça.
Nunca o fará, porque Ele prometeu.
Se tenho um Deus como Ele, quem temerei?
Há alguma montanha que não podes escalar?
Há águas profundas que não podes atravessar?
Nosso Deus é um especialista
Em fazer o impossível!
Ele faz flutuar o ferro na água;
Ela divide o mar, transformando-o em terra seca.
Pára o sol no céu;
Existe algo muito difícil para o Senhor?
Ele impõe com areia fofa os limites do oceano;
As ondas estrondosas não os podem passar.
Ele é o teu Deus, é para ti.
Existe algo muito difícil para o Senhor?
Seu coração amoroso conhece teus problemas
Ele prometeu cuidar de ti;
Nosso Deus é cheio de compaixão
Para com o Seu povo indefeso.
Nosso Deus não pode negar a Si mesmo
Ele não pode esquecer Suas promessas;
Todas as Suas promessas estão em Cristo
Todas são sim, sim e sim.
Nosso Deus não pode ser infiel
Sua aliança de graça permanecerá para sempre;
Ele cumprirá Suas promessas
Em resposta ao nosso clamor de fé.
Pela fé, cantaremos com alegria:
Ele não comete erros, Ele prometeu;
Nunca o fará, Ele se deleita na graça.
Nunca o fará, porque Ele é Deus!
(traduzido da versão em inglês por Justin M. Hickey, 2022)
(1) Qual foi a outra razão para esta visita do Senhor e dos anjos?
(2) Quão significativa é esta pergunta retórica de Deus: "Ocultarei eu a Abraão o que faço?"? Por que Deus se sentiu obrigado a compartilhar com Abraão Seu plano de destruir Sodoma? O que o propósito de Deus de abençoar outras nações por meio de Abraão tem a ver com Sua decisão de lhe revelar este plano específico? Você consegue pensar em mais de uma razão?
(3) Embora o propósito da aliança fosse ser uma benção, o versículo 19 esclarece o papel de Abraão no cumprimento dessa promessa. O que seu papel envolvia?
(4) O que os pais cristãos podem aprender com este papel de Abraão?
(5) Você acha que Deus não “sabia” quão grandes e graves eram os pecados de Sodoma e Gomorra? Por que Ele teve que "descer e ver"?
(6) O que isso lhe ensina sobre Deus?
(7) De acordo com o texto massorético, o v. 22 deveria dizer: "o Senhor, porém, permaneceu diante de Abraão". Essa descrição está mais em sintonia com o que se segue no v. 23: "Abraão aproximou-se dele ...".
a. Por que o Senhor não foi com os anjos, mas permaneceu onde estava? Que Ele estava esperando?
b. Ele obteve o que esperava?
(8) Considere as seguintes perguntas sobre a intercessão de Abraão por Sodoma e Gomorra:
a. Por que Abraão começou com o número de 50 justos?
b. Por que ele parou com 10 justos?
c. Quem vivia em Sodoma, além dos sodomitas? (vide Gênesis 19:29)
(9) Como devemos imitar Abraão quando somos forçados a lidar com a crescente imoralidade e maldade em nossa cidade?
(10) O que podemos deduzir sobre Ló (que tinha uma família grande e rica) à luz do fato de que não havia nem dez justos entre eles?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Não sei em que cidade você mora. É provável que não seja muito diferente de São Francisco ou Vancouver. É alarmante ver o aumento da imoralidade, do crime, das drogas e da maldade. Pior ainda, a imoralidade tem degenerado em amoralidade. As pessoas imorais, embora não parem de praticar suas obras perversas, sabem que estão erradas e pelo menos sentem culpa. Mas as pessoas amorais nem sequer têm senso de certo e errado. Contanto que eles façam o que quiserem, eles não sentem culpa nenhuma. Aliás, eles se orgulham de sua imoralidade. O comportamento homossexual nas duas cidades que acabei de mencionar é um bom exemplo disso. É por isso que eles o chamam de "orgulho gay".
Uma leitura da história de Ló e Sodoma nos mostra que isso não é novidade. No entanto, a maneira como Abraão respondeu ao juízo iminente de Deus sobre Sodoma e Gomorra por seus pecados é marcadamente diferente da reação da maioria de nós. Enquanto o coração justo de Ló lamentava os pecados de sua cidade (2 Pe 2:8), Abraão fez mais do que isso — ele intercedeu em favor da cidade, não uma, nem duas, mas seis vezes.
A Bíblia diz que quando Deus terminou de compartilhar com Abraão Seus planos para o julgamento iminente de Sodoma, "o Senhor permaneceu diante de Abraão" (Gênesis 18:22, de acordo com o texto massorético). Por que Ele permaneceu com Abraão? O que Ele estava esperando?
A Bíblia deixa claro que Deus não tem prazer em punir ninguém, nem mesmo os ímpios (Ezequiel 18:23). Ele estava esperando que alguém intercedesse em nome deles. Abraão não O decepcionou, "E Abraão se aproximou ..." (Gênesis 18:23). Ele entendia o coração de Deus.
(1) O que o fato de Ló estar sentado (presumivelmente com segurança) no portão desta cidade extremamente imoral nos ensina sobre ele? (vide Provérbios 31:23)
(2) À luz dos eventos posteriores, qual pode ter sido a razão (além de seu sentido de hospitalidade) para Ló ter insistido “tanto” que os anjos entrassem em sua casa?
(3) Você entende o que Ló fez por esses dois estranhos? Por que ele o fez?
(4) Os anjos tinham chegado para ver quão grandes e graves eram os pecados da cidade (18:20).
a. O que eles descobriram?
b. Como seus pecados se comparam aos das nossas cidades hoje? Nós (quer dizer, nossas cidades) já chegamos a esse ponto?
(5) Ló procurou proteger estranhos porque eles se achavam "debaixo da proteção do meu teto".
a. O que isso nos mostra sobre Ló?
b. O que o fato de Ló ter oferecido suas duas filhas virgens nos mostra sobre ele?
c. Qual tinha sido o impacto da sua escolha de Ló de se mudar para mais perto de Sodoma (e logo de se mudar para dentro da cidade) na vida espiritual de Ló e de sua família?
(6)
Embora Ló tenha lamentado os pecados de Sodoma (2 Pe 2:8), o que Abraão
fez pela cidade (que Ló provavelmente não tinha feito)? (vide Gn 18)
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
A Bíblia descreve as acusações contra Sodoma e Gomorra como "tantas" e seu pecado como "grave" (Gênesis 18:20). Alguns evangélicos argumentam que o juízo de Deus não teve nada a ver com o comportamento homossexual das cidades, mas sim com sua violência. Mas a história se apresenta de forma tão clara que todos podem entendê-la.
No entanto, o que devemos pensar sobre a afirmação de que as pesquisas científicas já confirmaram que a homossexualidade é determinada biologicamente no nascimento ou que os homossexuais são psicologicamente tão saudáveis quanto os heterossexuais? Ou aquelas que dizem que há um fator genético na orientação sexual e que a ciência estabeleceu que a orientação sexual não pode mudar?
Stanton
L. Jones, Reitor e Professor de Psicologia no Wheaton College, escreveu
um longo ensaio sobre os assuntos acima no qual ele observa que "é
difícil coletar amostras representativas de pessoas homossexuais ...
porque a homossexualidade é um fenômeno estatisticamente raro", com
apenas 1,8% (dos adultos nos Estados Unidos, Canadá e Europa) de homens e
mulheres bissexuais, 1,1% de homens gays e 0,6% de lésbicas. Essa baixa
porcentagem dificulta a busca de participantes para os estudos de pesquisa,
levando os pesquisadores a estudar grupos de pessoas facilmente
acessíveis..." Jones conclui em seu ensaio: "No entanto, a contribuição
da ciência sobre esse assunto permanece incompleta, limitada e
intrigante."
Você pode ler a versão completa do artigo no site www.christianethics.org.
(1) Por que os anjos incluíram os genros de Ló (que possivelmente eram sodomitas) na sua oferta de resgate?
(2) Por que eles a consideraram uma piada?
(3) É óbvio que os anjos estavam incitando Ló com muita urgência a deixar a cidade. Por que Ló hesitou (19:16)? Quais eram suas dúvidas? Ele não devia ter temido por sua vida? O que representava para ele a decisão de deixar Sodoma?
(4) Além de instá-los a fugir, os anjos também lhes disseram que não olhassem para trás. Por quê?
(5) Por que, então, a esposa de Ló olhou para trás? Por que ela se tornou uma estátua de sal? Que lição há nisso?
(6) Por que Ló se recusou a fugir para as montanhas, preferindo fugir para uma “cidade pequena”? Que diferença haveria entre fugir para uma cidade e fugir para as montanhas? Qual foi o resultado de sua decisão?
(7) Por que os anjos lhe concederam seu desejo?
(8) Tenho certeza de que na manhã seguinte tanto Abraão quanto Ló teriam visto a fumaça que subia das cidades totalmente destruídas.
a. O que Abraão teria pensado?
b. E Ló?
(9) Por que Deus escolheu resgatar Ló da cidade de Sodoma, apesar de sua insensibilidade espiritual?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Não faço ideia do que Ló teria dito a seus genros, salvo isto: "Depressa! Saiam deste lugar, porque o Senhor está prestes a destruir a cidade!" Mas seus genros achavam que era uma piada.
Ló lhes parecia um fanático religioso? Ele já os havia advertido contra a imoralidade da cidade? Ele mesmo tinha vivido uma vida separada para o Senhor? Não sabemos as respostas dessas perguntas, mas suspeito que mesmo se todas fossem sim, dada a cultura pecaminosa da cidade, não teria sido incongruente que seus genros (ou qualquer um dos sodomitas) considerassem suas palavras uma piada, porque essa é a mesma reação que têm as pessoas do nosso tempo.
Quando nós, como cristãos, levamos a sério a vinda do Senhor, o mundo nos rotula como fundamentalistas ou fanáticos religiosos. No entanto, algumas dessas mesmas pessoas acham muito importante (ou até mesmo verossímil) a previsão maia do fim do mundo. Ao mesmo tempo, filmes que fantasiam sobre o Dia do Juízo muitas vezes são sucessos de bilheteria. De certa forma, as pessoas não tratam o conceito em sí do Dia do Juízo como uma piada; eles só pensam que a doutrina cristã do fim dos tempos é uma piada. Embora considerem a previsão maia com uma curiosidade mística e acreditem que a especulação sobre o Dia do Juízo nos filmes seja verossímil à luz do poder de autodestruição dos seres humanos, eles menosprezam as profecias bíblicas sobre o fim dos tempos, simplesmente porque a Bíblia o predisse.
Por que eles têm uma atitude tão negativa em relação com esta mensagem bíblica? A resposta é que a mensagem do fim dos tempos é uma de responsabilidade individual diante de Deus e juízo por parte de Deus. O mundo pensa no apocalipse maia com curiosidade e alegria e leva a sério as cenas apocalípticas que vê nos filmes; o resultado disso são esforços globais de todo tipo para promover a paz mundial e a proteção do meio ambiente, a fim de evitar o apocalipse. Mas apesar de tudo isso, a mensagem do Fim dos Tempos continua sendo verdadeira, e a única maneira de estar preparado é se arrepender e crer naquele cuja volta é iminente.
(1) A decisão de morar na pequena cidade de Zoar não tinha sido de Ló? Então por que ele decidiu ir morar nas montanhas? Ele ficou com medo de alguma coisa?
(2) A que “costume de toda a terra” se referia sua filha?
(3) Este homem justo, Ló, teve algum impacto na cidade onde morou, ou aconteceu o contrário?
(4) Qual tinha sido sua influência sobre suas filhas?
(5) Que importante lição podemos aprender de Ló?
(6) Como Noé, Ló ficou bêbado com vinho. Quão semelhantes foram as fraquezas de ambos?
(7) Mais uma vez, qual foi o impacto de longo alcance que teve sua fraqueza?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
A vida de Ló é a história de um crente que pensa que pode amar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo.
Ló tinha seguido seu tio, Abraão, desde que moravam em Ur. Ele tinha participado de parte de sua jornada de fé. Abraão provavelmente tinha contou a Ló e sua família sobre seus encontros sucessivos com Deus, sobre como Deus o tinha chamado e sobre a promessa que Ele tinha feito. Ló também tinha testemunhado como Deus abençoou Abraão e o fez rico, e Ló mesmo tinha recebido parte de sua grande riqueza. Além disso, Pedro testificou que Ló era uma pessoa justa (2 Pe 2:8). Sua tristeza ao ver os pecados de Sodoma mostra que ele também tinha um caráter piedoso.
Mas apesar disso, seu coração se inclinava para o mundo. Apesar de sua posição inferior como sobrinho na antiga cultura oriental, Ló não devolveu ao tio o direito de escolher a região em que iria morar, e ousou ficar com a terra mais próspera. Mas parece que para ele a parte mais atraente daquela terra era a Paris da Palestina de sua época, a cidade de Sodoma. Ele a viu, aproximou-se dela, e finalmente morou nela, embora estivesse plenamente consciente da imoralidade da cidade e da influência que poderia ter em sua família e em sua própria vida. Embora sua grande riqueza provavelmente lhe tenha ganhado uma posição no portão da cidade de Sodoma, também lhe custou a vida de sua esposa. O fato de ela ter olhado para trás, desobedecendo a ordem dos anjos, além da hesitação inicial de Ló antes de fugir da cidade, mostra que ambos amavam a cidade e que sua riqueza estava vinculada a ela. No final, as ações imorais das duas filhas mostraram que Ló e sua família, ao invés de influenciar a cidade com sua piedade, acabaram sendo influenciados pela cidade.
Se o apóstolo João tivesse vivido naquela época, ele poderia ter advertido a Ló: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 João 2:15)