Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Gênesis.
(1) Por que Isaque chamou esses poços pelos mesmos nomes que Abraão lhes dera? (Vide, por exemplo, Gên. 16:14; 24:62; 25:11.) Qual poderia ser a importância simbólica de sua ação?
(2) Como os filisteus podem ter interpretado esta ação?
(3) Por que os filisteus continuaram a se oporem aos poços recém-cavados?
(4) Como Isaque lidou com suas disputas?
(5) Por que os filisteus pararam quando ele cavou o terceiro poço?
(6) Qual foi a reação de Isaque diante do resultado final?
(7) Que lição podemos aprender com Isaque?
(8) Por que Deus escolheu aparecer a Isaque “naquela mesma noite”?
(9) Qual foi a mensagem principal de Deus?
(10) Como você teria reagido diante da aparição de Deus e de Sua mensagem?
(11) Qual foi a reação de Isaque?
(12) Como Abimeleque conseguiu ver claramente que Jeová estava com Isaque? Isaac não tinha sido "passivo" demais nessas disputas pelos poços?
(13) O que levou Abimeleque a buscar a paz com Isaque? Do que ele tinha medo - de Isaque ou do Deus de Isaque?
(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
No mundo secular, não é necessariamente uma virtude ser manso; pode até ser considerado um sinal de fraqueza. Uma pessoa mansa pode ser considerada como uma pessoa sem coragem, que tem medo de defender os seus direitos ou até mesmo como uma pessoa que é fácil de controlar.
No trabalho, uma pessoa mansa provavelmente será ignorada para promoção. No mundo dos negócios, uma pessoa mansa provavelmente perderá terreno para um concorrente mais agressivo. Estes são alguns exemplos do que pode acontecer hoje; nos tempos antigos, quando não havia leis para proteger os direitos dos indivíduos, uma pessoa mansa provavelmente teria sido intimidada e despojada de muitos de seus direitos. Mas apesar disso, Jesus insiste: "Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança" (Mt 5:5). A vida de Isaque é uma prova muito poderosa disso.
A Bíblia diz que Abimeleque viu claramente que o Senhor estava com Isaque. Não diz que Abimeleque viu claramente que Isaque era muito formidável por ser tão agressivo e poderoso e que, portanto, seria melhor buscar um tratado de paz com ele. Ao contrário, Abimeleque viu claramente que Isaque, apesar de ter se recuado repetidamente para evitar um confronto, continuou a prosperar e conseguiu encontrar poços de água doce; era óbvio que isso era uma bênção do Deus em quem ele confiava. Então, não era tanto o homem Isaque que Abimeleque temia, mas o Deus em quem Isaque confiava.
Parece que muitos seminaristas foram ensinados que, ao entrar no ministério, devem negociar um contrato formal de trabalho que resguarde seus direitos, principalmente no que diz respeito ao salário e os benefícios. Embora eu acredite que é o dever da igreja cuidar bem de seus ministros (1 Tm 5:17), nós que somos servos de Deus não deveríamos ser um exemplo para os outros do que significa confiar no Senhor, de que só Ele deve ser nossa fonte de bênção para “herdar a terra”?
(1) Você acha que Isaque sabia o que Deus tinha dito a Rebeca antes do nascimento dos gêmeos? (Gên. 25:23) Será que ele não acreditava no pacto que Deus havia feito com Abraão, do qual ele mesmo era o herdeiro escolhido?
(2) Então por que ele insistia em abençoar Esaú como seu herdeiro? Foi motivado por seu favoritismo ou por sua gula?
(3) Isaque reconheceu a validez da venda da primogenitura de Esaú a Jacó?
(4) Por que era tão importante sua bênção sobre os filhos?
(5) O que dizer da ação de Rebeca? Suas ações foram motivadas pela fé? Em caso afirmativo, que outras opções (além de trair o marido que a amava) ela tinha para ela para garantir que Esaú obedecesse às palavras proféticas do Senhor?
(6) E a ação de Jacó? Qual poderia ter sido o resultado de suas ações se o plano tivesse fracassado? Quais teriam sido os seus motivos para "obedecer" à mãe?
(7) Como você descreveria cada um dos seguintes relacionamentos nesta família?
a. o relacionamento entre Isaque e Rebeca
b. o relacionamento entre Isaque e Esaú
c. o relacionamento entre Isaque e Jacó
d. o relacionamento entre Rebeca e Esaú
e. o relacionamento entre Rebeca e Jacó
(8) Como as respectivas ações de cada membro da família neste momento crítico refletiram a condição espiritual de toda a família?
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
O favoritismo dentro da família pode ser muito destrutivo para o desenvolvimento do caráter das crianças. Embora Esaú e Jacó não pudessem culpar seus pais por todos os seus infortúnios e seu caráter ímpio, o favoritismo de seus pais só serviu para agravar o mau relacionamento que já existia entre os irmãos.
É óbvio que Esaú era o favorito de seu pai, que até tolerava seu estilo de vida imoral, tanto que Esaú realmente não sabia quanto os seus casamentos com as duas mulheres hititas desagradava o pai, que provavelmente mal expressava sua consternação (Gn 28:8). O favoritismo de Isaque até o levou a ignorar totalmente as palavras de Deus sobre qual dos filhos Ele havia escolhido como herdeiro da importantíssima aliança com Abraão. Isaque seguiu em frente com seu plano de abençoar Esaú, em desobediência à vontade de Deus, embora no final esse plano tenha sido arruinado pela intervenção de sua esposa.
Minha percepção é que o favoritismo de Rebeca foi mais brando que o de Isaque, pois ela lamentou a possibilidade de perder “ambos” filhos (Gn 27:45). Ela amava os dois, e talvez tenha sido a flagrante desobediência de Isaque à palavra de Deus que a levou a fazer o impensável – instruir seu filho sobre como ele podia enganar o pai a fim de obter as bênçãos que Deus já lhe havia prometido. Em vez de fazer isso, ela poderia ter confrontado o marido, lembrando-o das palavras da predição que Deus havia feito antes do nascimento dos gêmeos. Ela talvez não tenha feito isso porque sabia que Isaque já havia tomado sua decisão.
De qualquer forma, o favoritismo de ambos acabou contribuindo diretamente para o ódio entre os filhos, já que um continuou vivendo sua vida ímpia enquanto o outro teve que se refugiar numa terra distante. De certa forma, eles já haviam perdido ambos os filhos.
Eu cresci em uma família cristã nominal na qual, quando era adolescente, muitas vezes me senti menosprezado por meu pai devido ao meu desempenho acadêmico medíocre. Quando conheci o Senhor durante meus anos de faculdade, consegui recuperar nEle a minha auto-estima, e desde então estou comprometido a criar a minha própria família com retidão. Também pela graça de Deus, a maioria dos meus irmãos conheceram o Senhor em sua juventude. Em vez de ser uma família dividida, como a família de Isaque, somos uma família unida pela graça de Deus, e essa unidade tem se estendido para incluir os nossos meio-irmãos (filhos de nosso pai, mas nascidos de outra mãe). A reconciliação e a redenção são possíveis quando permitimos que Sua graça opere em nossas vidas.
(1) Esta passagem explica como Jacó conseguiu enganar o irmão para obter sua primogenitura. A julgar pela bênção pronunciada por Isaque, o que provavelmente envolvia esse direito?
(2) Por que você acha que Jacó cobiçou esse direito? O que ele realmente queria?
(3) Você está ciente de que este direito, qualquer que tenha sido seu significado habitual na antiguidade, também implicava uma grande responsabilidade devido à Aliança Abraâmica? Leia Gênesis 12:3 e 18:18-19. Quanta importância Isaque, Rebeca, Esaú e Jacó davam a essa responsabilidade?
(4) Jacó estava "qualificado" para assumir essa responsabilidade esmagadora?
(5) Nesse caso, como você espera que Deus lide com Jacó ou com a situação?
(6) Você sabe como Deus lidou com Jacó para que ele fosse “qualificado” para assumir essa responsabilidade?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Eu costumava pensar que, uma vez que Deus é o Deus Todo-Poderoso, Ele pode alcançar Seu propósito com ou sem a cooperação de Seus servos, e que para Ele, alcançar Seu propósito era muito mais importante do que quaisquer mudanças que poderiam acontecer nas vidas de Seus servos durante todo esse processo. Mas quanto mais leio a Bíblia, mais entendo que, apesar do fato de Deus realmente ser Todo-Poderoso e claramente capaz de cumprir Seus propósitos ou missão, independentemente de quais sejam Seus servos, Seu desejo é sempre moldar os Seus servos à Sua semelhança para eles entenderem e compartilharem Sua paixão. A vida de Jacó é um bom exemplo disso.
É claro que nenhum de nós teria escolhido Jacó para ser o herdeiro da bênção que Deus concedeu a Abraão. Não era suficiente para Jacó ser um descendente escolhido; ele também precisava herdar a responsabilidade espiritual explicada por Deus em Gênesis 18:19:
"Pois eu o escolhi, para que ordene aos seus filhos e aos seus descendentes que se conservem no caminho do Senhor, fazendo o que é justo e direito, para que o Senhor faça vir a Abraão o que lhe prometeu."
Como Jacó podia assumir uma responsabilidade tão grande! No entanto, à medida que a história de Jacó se desenvolve, podemos ver Deus moldando-o pacientemente até ele ficar apto para cumprir Seu propósito, embora muitas das provas que fizeram parte desse processo tenham sido auto-infligidos. Acho que podemos dizer com certeza que Deus, após escolher Seu servo, não desistirá facilmente; Ele continuará até completar Sua obra de moldagem.
(1) Quão importante foi a resposta de Esaú de que ele era o “primogênito”? (v. 32)
(2) Por que ele chorou tão forte e amargamente pela perda da bênção, quando ele mesmo tinha desprezado seu direito à primogenitura? Por que a bênção ficou tão importante para ele naquele momento?
(3) Esaú sabia se ele era digno da bênção de seu pai?
(4) Esaú não admitiu que sua primogenitura já havia sido tomado dele? Então por que ele pensou que a primogenitura e a bênção eram duas coisas diferentes?
(5) Qual é o veredicto da própria Bíblia sobre Esaú? (vide Hebreus 12:16-17).
a. Em que sentido ele era imoral?
b. Em que sentido ele era profano?
(6) Que efeito a bênção de Isaque teve sobre Esaú?
(7) A bênção que Isaque deu a Esaú foi mais uma profecia do que uma bênção. Leia seu cumprimento em 2 Reis 8:20, 22.
(8) Reflita sobre as palavras iradas e vingativas ditas por Esaú no v. 41. Você sabe se Esaú cumpriu suas palavras de vingança? Quão semelhante é esta história de Esaú com a de Caim (Gênesis 4), inclusive o que lemos sobre suas palavras odiosas? Quais são algumas diferenças entre as duas histórias?
(9) Rebeca disse: "Por que seria eu desfilhada também de vós ambos num mesmo dia?" Qual tinha sido resultado de suas ações?
(10) Se o que levou Jacó a cobiçar o direito de primogenitura de seu irmão foi a possibilidade de receber a tradicional porção dupla da herança, o que ele realmente ganhou com suas ações?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Ao refletirmos sobre as vidas de Esaú e Jacó —
o primeiro desprezou a bênção de Deus e se arrependeu somente depois de
perdê-la, enquanto o último a cobiçou tanto que estava disposto a usar o
engano para obtê-la — usemos as palavras do hino abaixo, escrito por A.B. Simpson, para
refletir sobre o que é uma atitude adequada em relação às bênçãos de Deus:
Antes era a bênção
[Edição em espanhol]
Antes bendiciones
Coro:
Todo en todo siempre,
Cristo cantaré;
Todo en Cristo está
Y Cristo todo es.
1
Antes bendiciones,
Hoy es el Señor
Antes sentimientos,
Hoy revelación;
Antes eran dones,
Hoy tengo al Dador;
Antes sanidades,
Hoy el Sanador.
2
Antes me esforzaba,
Hoy confio en El;
Antes medio salvo,
Hoy con gran poder;
Antes me aferraba,
Hoy me ase El;
Antes en deriva,
Hoy mi ancla es.
3
Antes muchos planes,
Hoy la oración;
Antes afanoso,
Hoy sin ambición;
Antes por lo mío,
Hoy por el Señor;
Antes le pedía,
Hoy le doy loor
4
Antes yo obraba,
Hoy lo hace El;
Antes le usaba,
Hoy me usa El;
Antes por mi ego,
Hoy por el Señor;
Antes quise fuerza,
Hoy al fuerte Dios.
5
Antes yo sin Cristo,
Hoy conmigo es;
Antes me apagaba,
Hoy mi brillo es El;
Antes me moría,
Hoy espero en El,
Firme en la promesa:
Su regreso fiel.
https://www.hymnal.net/en/hymn/hs/235
(1) Parece que Isaque não repreendeu Jacó por tê-lo enganado. Por quê?
(2) Se Isaque entendia a importância de seus filhos não se casarem com mulheres cananéias, por que ele permitiu que Esaú o fizesse?
(3) Apesar de ter sido despedido com a pronunciação da bênção, quão improvável era a situação de Jacó quanto à possibilidade de a bênção ser cumprida? Qual é a ironia que se descreve aqui?
(4) Tanto Isaque quanto Jacó procuraram suas esposas em Padã-Arã, mas em contextos muito diferentes. Quão diferentes foram os dois casos?
a. Ambos foram iniciados pelos pais.
b. Abraão enviou uma comitiva de camelos e presentes.
c. Isaac enviou Jacó sozinho, sem nada!
d. O servo de Abraão partiu numa jornada de fé.
e. Como você descreveria a jornada de Jacó, que foi enviado para o mesmo lugar que o servo de Abraão, e com o mesmo propósito? Se Jacó tivesse confiado no tempo e na intervenção de Deus em vez de usar o engano, você não acha que Isaque teria seguido o exemplo de seu pai e enviado uma comitiva para encontrar uma esposa para ele?
(5) O versículo 8 é muito interessante: "Vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque, seu pai...".
a. Ele não sabia isso antes?
b. Por que o texto menciona somente seu pai e não sua mãe?
(6) O que Esaú fez quando soube disso? O que você pode deduzir sobre suas ações? Como eles são outra evidência do veredicto em Hebreus 12:16-17?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Enquanto reflito sobre a viagem de Jacó para Padã-Arã, não consigo parar de pensar na mesma viagem que o servo de Abraão tinha feito. O propósito de ambas as viagens era buscar uma esposa para a semente escolhida de Abraão em cumprimento da promessa de Deus. A primeira viagem foi feita por fé e obediência. Esta última foi o resultado da falta de fé e do esforço humano. Quão diferentes foram!
Não há dúvida de que Jacó tinha ouvido falar da jornada de fé de seu avô e da fidelidade de Deus em sua vida. Ele também teria aprendido sobre a mensagem que Deus tinha dado a sua mãe sobre seu papel como filho escolhido na Aliança Abraâmica. Se ele tivesse aprendido a confiar em Deus e deixar tudo em Suas mãos — confiando no tempo de Deus e na intervenção do próprio Deus, até mesmo contra todas as probabilidades (quer dizer, à luz da escolha óbvia de Esaú por parte do pai) — ele ainda teria obtido Raquel como seu esposa, mas sem precisar fazer uma viagem assustadora, fugindo do seu irmão para salvar sua vida, e depois sofrer muitas mais provações nas mãos de Labão. Quem sabe? Talvez Isaque e Rebeca teriam seguido o exemplo de Abraão, enviando um servo para buscar uma esposa para ele também.
No entanto, ao refletir sobre a minha própria jornada de fé, percebo que eu não sou muito diferente de Jacó. Muitas vezes fiz que as coisas ficassem mais difíceis por causa da minha própria tolice, desobediência e ações precipitadas. Mas Deus de fato é misericordioso. Ele continua a me surpreender com Sua paciência e tolerância, transformando cada desastre potencial numa experiência de aprendizado para mim, ou mais precisamente, um momento de bênção para mim. Acho que Jacob concordaria comigo.
(1) Jacó foi enviado (ou melhor, expulso) para outra terra e teve que fazer uma jornada solitária, incerta e perigosa, na qual teria muito tempo para refletir sobre as ações que tinha cometido:
a. Quais podem ter sido seus arrependimentos?
b. Qual palavra seria a mais apropriada para descrever seu estado de espírito ao se deitar numa pedra para dormir?
(2) Uma vez que Jacó era um enganador, por que Deus decidiu aparecer para ele?
(3) Como Deus se apresentou?
(4) Qual foi a mensagem principal desta aparição?
(5) O que Deus pretendia obter ao lhe dar este sonho?
(6) Por que ele apareceu na forma de uma escada que alcançava os céus?
(7) O que significou para Jacó o fato de os anjos estarem subindo e descendo sobre a escada?
(8) Por que Jacó ficou com medo quando acordou do sonho? Que tipo de medo era?
(9) Você acha que o conteúdo do seu voto estava em sintonia com as promessas que Deus lhe fizera no sonho? Por que ou por que não?
(10) Em seu voto, Jacó parece prometer fazer uma casa para deus e lhe dar um décimo de sua riqueza. Como esta promessa revela o tipo de conhecimento que tinha de Deus e de sua fé?
(11) Se você fosse Jacó, como você teria reagido diante desta visão ou aparição de Deus? (A propósito, como Abraão reagia às aparições e promessas de Deus?)
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
No passado, a escada de Jacob foi o tema de muitas pinturas famosas. Alguns a imaginaram como uma simples escada de madeira, enquanto para outros foi uma grande escadaria digna de uma procissão real. Algumas representações mostram anjos balançando ao redor dele, enquanto outros mostram anjos subindo e descendo, assim como é descrito em Gênesis 28; outros ainda mostram anjos que conversam uns com os outros enquanto sobem a grande escadaria.
Alguns retratam Jacó numa postura mais relaxada, encostado numa pedra, enquanto em outros ele parece mais exausto. Outras pinturas nem incluem Jacó.
Ao lermos sobre o sonho de Jacó, devemos lembrar não só que foi seu primeiro encontro com Deus, mas também que ele quase nem conhecia Deus naquele momento. Portanto, o propósito do sonho era apresentá-lo a um Deus de quem ele tinha ouvido falar, mas mal conhecia.
Portanto, as mensagens descritas em seu sonho teriam incluído o seguinte:
a. Deus não é um Deus inacessível: O fato de a escada, que estava apoiada na terra, chegar ao céu serviu para mostrar a Jacó que Deus não é indiferente aos acontecimentos da terra, mas um Deus com quem se pode interagir.
b. Os anjos cumprem as ordens de Deus: O fato de os anjos de Deus estarem subindo e descendo a escada serviu para ensiná-lo sobre a existência e as atividades dos anjos de Deus que cumprem as ordens de Deus, incluindo aquelas que afetavam a vida de Jacó.
c. Deus está no controle: O fato de Deus estar no topo da escada serviu para mostrar que Deus controla tudo o que acontece no céu e na terra, e que Suas palavras são confiáveis.
Foi com essas garantias que Deus reiterou a Jacó a promessa que fizera a seus antepassados com relação à terra e às bênçãos para todas as nações da terra por meio dele; A isso, Deus acrescentou uma promessa pessoal de cuidar de Jacó e trazê-lo de volta àquela terra.
É interessante notar que para Jacó, apesar de ele ter recebido esta revelação surpreendente de Deus, a única preocupação nessa etapa de sua vida era voltar com segurança para a casa de seu pai, e que Deus lhe desse “pão para comer e vestes para vestir” (Gn 28:20-21). Ele negligenciou ou ignorou completamente a importância da aliança que Deus tinha feito com Abraão, e seu glorioso papel como sucessor dessa aliança. Mesmo assim, o que ele vez foi melhor do fazem muitos que atribuem muito valor às grandes pinturas que retratam este sonho, mas o consideram como um simples mito!
É natural comparar o encontro de Jacó com Raquel e Labão com o do servo de Abraão com Rebeca e Labão:
(1) Qual foi a atitude do servo de Abraão em relação à sua tarefa de encontrar uma noiva adequada para Isaque?
(2) Como Jacó abordou esta situação?
(3) O que Labão tinha visto anos antes com a visita do servo de Abraão?
(4) O que Labão viu nesta visita do neto de Abraão?
(5) Ao chegar a Padã-Arã, o servo de Abraão respondeu (duas vezes) com adoração ao Senhor. E Jacó? Ele expressou alguma atitude de adoração ou gratidão por ter chegado com segurança?
(6) Na primeira visita, Labão tinha recebido muitos presentes de seu hóspede (Gênesis 24:53). De acordo com esta passagem, o que ele recebeu desta vez de Jacó?
(7) Com base na disposição de Jacó de trabalhar sem remuneração por Raquel, que mudanças podemos perceber em sua vida?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Jacó chegou com segurança à casa de seu tio Labão. Labão deve ter ficado muito decepcionado ao ver que seu sobrinho chegou sem um tostão. A última vez que tinha hospedado um visitante da família de Abraão, o visitante lhe trouxe presentes; aliás a primeira coisa que Labão notou foram as joias de ouro que tinha dado à sua irmã. Mas esse seu sobrinho chegou sem nada. Mas apesar disso, ele pelo menos teve bondade suficiente para recebê-lo, já que ele era sua própria carne e sangue. Com base no que aprendemos mais tarde sobre o caráter de Labão, vemos que Jacó não devia ter contado nem mesmo com o acolhimento que recebeu. O simples fato Jacó ter concluído sua viagem com segura foi a resposta de Deus à sua oração. O simples fato de Labão tê-lo recebido com bondade foi uma dose adicional da graça de Deus. Infelizmente, a Bíblia não menciona nenhum ato de ação de graças ou adoração por parte de Jacó, como aquele que marcou a resposta do servo de Abraão quando chegou à casa de Labão.
Deus não é um Deus que cobiça nossas ações de graças ou nossos dízimos. Em última análise, nós mesmos somos os beneficiados das nossas ações de graças, pelas seguintes razões:
(1) Aprendemos a ser humildes: É por meio do nosso reconhecimento instantâneo e constante da provisão de Deus que não nos tornamos arrogantes e orgulhosos.
(2) Aprendemos a confiar ainda mais em Deus: É através do nosso reconhecimento de Deus ter respondido à nossa oração que podemos ter ainda mais certeza de que podemos continuar contando com Ele em oração.
(3) Nós o conhecemos melhor: O resultado da nossa gratidão instantânea e constante é que passamos a conhecê-lo mais como um Deus que, além de ser poderoso, também é atento e amoroso.
Uma pessoa ingrata é uma pessoa que também terá muita dificuldade em confiar em Deus.