Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Gênesis.
Nota: Muitos estudiosos da Bíblia especulam que o faraó da época de José era do Império Hicsos. Nesse período de muita instabilidade política, os líderes não tinham sangue egípcio (eram de origem cananéia).
(1) Como José ajudou o faraó a conseguir uma estabilidade política em seu império?
(2) Você acha que a gestão astuta de José foi um pouco arrogante e cruel? Por que ou por que não?
(3) O povo em geral mostrou ressentimento ou gratidão para com José? Por quê?
(4) José mostrou compaixão pelo povo ao mesmo tempo que consolidava o poder do faraó? Como?
(5) Podemos aprender alguma lição ética da administração política de Joseph?
(6) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Josefo, o historiador romano-judaico do primeiro século d.C., enxergava uma ligação direta entre o império hicsos no Egito e os descendentes de Jacó. Embora essa teoria tenha sido amplamente descartada, o Império Hicsos foi de fato governado por "estrangeiros" (como o próprio nome hicsos sugere). Além disso, a maioria dos historiadores acredita que esses estrangeiros eram de origem cananéia ou semítica, e que seu reinado coincidiu aproximadamente com a época bíblica de Jacó e José.
Claro, acreditamos firmemente que Deus é o Deus da história, uma história que Ele sempre tem controlado firmemente em Suas mãos. É evidente que Deus usou o período de fome no Egito em Seu plano eterno para trazer o evento salvífico de toda a família escolhida dos descendentes de Abraão, e que Seu propósito era preservá-los a fim de cumprir a Aliança que fizera com Abraão. Ainda mais surpreendente é o fato de ele ter usado este evento salvífico para realizar o evento salvífico ainda mais grandioso do Êxodo, o qual prefigurou o evento salvífico de toda a humanidade através de Jesus Cristo na cruz. Como a Bíblia muitas vezes nos lembra, o plano de salvação de Deus foi estabelecido antes da criação do mundo (Efésios 1:4 e 1 Pedro 1:20).
No
entanto, muitas vezes Deus também cria um ambiente mais adequado para
realizar Seu plano. Um bom exemplo disso foi sua escolha de uma época em
que a civilização grega tinha unido o mundo moderno com sua língua e os
romanos tinham construído um sistema imenso de estradas modernas para ser a época
em que o Senhor Jesus consumaria Sua obra de salvação e daria aos
Seus discípulos a tarefa de difundir o evangelho. Esse processo foi,
sem dúvida, muito favorecido pela lingua comum e pela rede viária que
existia na época.
Assim, uma vez os historiadores têm razão ao dizerem que a chegada da família de Jacó ao Egito através da exaltação sem precedentes de um hebreu à corte do Egito coincidiu com o Império Hicsos, esses eventos fazem muito sentido à luz de o próprio faraó ter uma origem não egípcia. Por isso ele pôde colocar sua terra nas mãos de outra pessoa de origem não egípcia.
Essa compreensão de forma alguma diminui a poderosa mão de Deus. Simplesmente nos ajuda a entender melhor as nossas próprias épocas de oportunidade — tanto as épocas de abundância quanto as de severa adversidade — à medida que discernimos as oportunidades criadas pelo próprio Deus para levar adiante Sua obra contínua de salvação.
(1) Ao contrário do povo egípcio, como os israelitas se saíram durante esse período muito difícil de fome severa?
(2) O que podemos aprender sobre como Deus trata aqueles que Lhe pertencem?
(3) Deveria nos preocupar o fato de esses israelitas começarem a acumular propriedades, o que pode sugerir uma permanência fora da Terra Prometida? Por que ou por que não?
(4) Por que Jacó insistiu que fosse sepultado com seus antepassados? Foi somente devido à observância de alguma tradição oriental?
(5) Por que Jacó fez José jurar?
(6) Que mensagem ele poderia estar transmitindo aos seus descendentes?
(7) Jacó estava lhe contando sobre a promessa que Deus lhe fizera em Betel. Compare seu relato com o registro da promessa em Gênesis 35:11-12 para ver como Jacó a entendeu.
(8) Por que Jacó deu um tratamento preferencial a José? Quão especial foi esse tratamento?
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Ao escolher Davi acima de todos os seus irmãos para ser rei de Israel, Deus disse a Samuel as siguientes palavras que revelam o próprio coração de Deus: "o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1 Sam. 16:7).
No caso de Davi, os outros o consideravam um simples pastorzinho que não tinha as qualidades necessárias para lutar numa batalha, muito menos para enfrentar o poderoso Golias. Ele foi desprezado por causa de sua idade (era o mais novo e "apenas um rapaz"), sua inexperiência (era um simples pastor) e provavelmente seu tamanho (sem dúvida não era tão alto quanto o rei Saul). Mas Deus não só o usaria para matar Golias; também o exaltaria como Rei sobre Israel. Como atesta o Salmo 113:7: Deus "do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado".
É claro que o caso de Davi não foi exceção; O caminho de Deus é sempre muito diferente do caminho humano. A escolha de José foi apenas mais um exemplo de que a maneira como Deus vê as coisas é diferente da maneira como o homem as vê. Deus escolheu um sonhador mimado, um dos mais jovens da família de Jacó, um escravo cujo único futuro era ser prisioneiro em terra estrangeira (apesar de ele ter sido tratado melhor que os outros). Se Davi achou que sua própria exaltação do pó e do monturo a uma posição de poder foi inacreditável, não tenho ideia de que analogias José teria inventado para descrever sua mudança de sorte — uma ressurreição de um poço sem fundo e um buraco negro?
De fato, " Se Deus é por nós ... (Rm 8:31)".
(1) Como sabemos que quando Jacó abençoou Efraim e Manassés, ele não cometeu um erro devido à sua velhice ou a alguma doença? Sua ação foi deliberada?
(2) O que isso nos ensina sobre o caminho de Deus, ou sobre como Ele trabalha?
(3) Ao abençoar José (ou melhor, seus filhos), que expressão Jacó usou para se referir a Deus?
(4) Por que ele usou essa expressão, e qual poderia ser o significado das bênçãos que Jacó lhes concedeu?
(5) Quais foram as bênçãos que Jacó pronunciou sobre os filhos de José? O que significavam?
(6) Por que José ficou tão incomodado com a ação de Jacó?
(7) Que profecia Jacó fez sobre José?
(8) Uma tradução mais literal da expressão a região montanhosa seria "Siquém" (Gn 33:18-19; 37:12, 14), uma região que, como sabemos agora, Jacó tinha tomado dos amorreus. O que poderia significar o fato de que agora seria "dada" a José?
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Se eu tivesse a oportunidade de ser abençoado por algum dos Patriarcas, preferiria ser abençoado por Abraão. Se ele me abençoasse, eu teria confiança de que sua ação não seria um simples gesto, mas uma espécie de realidade espiritual, simplesmente por causa de quem ele é.
Embora seja verdade que Jacó até abençoou o faraó, eu desconfio que sua bênção nada mais foi do que uma saudação educada que se conformava às exigências da cultura. À medida que a última etapa de sua vida se desenrola, vemos que ele concede bênçãos, uma após a outra, a seus filhos e netos (Efraim e Manassés). Parece que essas bênçãos foram pronunciadas com intencionalidade, seriedade e profundos significados.
Quanto ao momento em que foram dadas, essas bênçãos coincidiram com seus últimos anos de vida; no entanto, é mais importante notar que todas foram dadas depois de seu encontro com José, algo que sem dúvida o levou a enxergar sua vida e as promessas anteriores de Deus sob uma nova luz. Em outras palavras, Jacó finalmente tinha entendido e aceitado plenamente o papel incrível que desempenharia na história humana — seus descendentes (não por causa dele, mas por causa de Abraão e Isaque) tinham sido escolhidos, não só para serem um grande povo e construir uma grande nação, mas para ser um povo por meio do qual o mundo inteiro seria abençoado. Essa transformação completa de sua mentalidade se reflete no início da série de bênçãos que ele pronunciaria sobre seus filhos.
Antes de abençoar José (quer dizer, seus dois filhos), Jacó usou as seguintes expressões para se referir a Deus:
i. o Deus, a quem serviram meus pais Abraão e Isaque
ii. o Deus que tem sido o meu pastor em toda a minha vida até o dia de hoje
iii. o Anjo que me redimiu de todo o mal
Jacó foi honesto, sabendo que não podia dizer que havia andado diante do Senhor; mas ele também sabia que seus pais tinham andado diante dEle. No entanto, ele reconheceu que sua infidelidade não tinha afetado a fidelidade de Deus — Deus o tinha guiado, provisto para suas necessidades e livrado do mal ao longo de sua vida. Portanto, ao abençoar seus filhos, Jacó sabia que, apesar do indigno que era, ele tinha sido escolhido para ser um conduto da bênção de Deus, e que qualquer coisa que ele proclamasse não seria dele mesmo, mas de Deus, que faria todas as coisas de acordo com Seu plano maravilhoso e graça sublime.
Embora Jacó já estivesse perdendo a visão, foi dado uma percepção espiritual que lhe permitiu profetizar sobre o futuro de seus filhos, os quais seriam abençoados como as tribos de Israel.
(1) Você gostaria de saber o que acontecerá "nos dias que virão"? Por que ou por que não?
(2) Para os filhos de Israel, esses “dias que virão” referem-se não somente ao seu futuro como tribos, mas às suas vidas como Povo Escolhido e, portanto, seu impacto no Reino de Deus e Seu plano. Com isso em mente, como você quer que sejam os seus “dias que virão”?
(3) Rúben:
a. Uma vez que ele era o primogênito, que honra deveria ter recebido?
b. Como ele tinha se comportado em relação à sua posição de honra? (35:22)
c. Qual seria seu destino?
(4) Simeão e Levi:
a. Algum desses dois tinha consciência da aliança de Deus que os tornava descendentes da aliança abraâmica?
b. Que evento marcou suas vidas? (34:26)
c. Qual seria seu destino?
d. Embora Levi seria disperso, Deus usaria essa condição para cumprir Seu propósito. De que forma única Deus usou esta tribo em Israel?
(5) Judá: As bênçãos que receberia seriam muito importantes.
a. De que status gozaria entre os irmãos?
b. Com qual animal ele é comparado? Que tipo de bênção essa descrição denota?
c. De que status gozaria entre as nações?
d. Qual poderia ser a identidade daquele “a quem ele pertence” (NVI-PT)? (vv. 9-12)
e. Que outras bênçãos lhe seriam concedidas? Por quê?
(6) Qual é a principal mensagem para você hoje?
Como parte de minha preparação deste devocional semanal que se baseia no livro de Gênesis, tive a bênção de ler alguns excelentes comentários e artigos que foram escritos por pessoas que, além de terem um alto nível de erudição, também são piedosas. Um dos pontos que mais me foram recordados ao longo de minha leitura é o tema da centralidade de Cristo que permeia o livro inteiro de Gênesis. Cristo está presente, não só na história da humanidade e dos patriarcas, mas em toda a história registrada em Gênesis, a qual aponta para o grande plano da salvação que seria realizado por meio dEle.
Ele não só esteve presente quando a terra foi criada; Ele mesmo criou os céus e a terra. As roupas de Adão e Eva apontavam para Seu sacrifício na cruz por nós, os filhos do casal culpado. A arca é um tipo da salvação. A semente da Aliança Abraâmica aponta claramente para Ele, o filho de Abraão (Mateus 1:1). E à medida que a história dos patriarcas se desenvolve, muitos dos personagens, incluindo Jacó e José, são "tipos" de Cristo, meios de salvação. Esses lembretes me abençoaram tanto que eu não li as histórias como simples exemplares de boa literatura espiritual com aplicações imediatas em minha vida diária, mas também como uma lembrança constante de que, apesar de todas as loucuras do homem, Deus providenciou a solução por meio de Seu Filho, Jesus Cristo. As ricas bênçãos que agora fazem parte da nossa realidade vêm de Cristo e são preservadas somente por Ele.
Por isso é uma pena que muitos cristãos hoje orem sem invocar o poderoso nome de Jesus. Mas é pior que muitos pregadores preguem sem fazer de Cristo o centro de sua mensagem. Aqueles fazem o que poderiam ser chamados de "orações de sinagoga", enquanto estes pregam "sermões de sinagoga".
(1) Ao relatar a bênção pronunciada sobre cada filho, o texto nos diz no v. 28 que cada um recebeu uma bênção apropriada.
a. Qual pode ter sido o propósito imediato de Jacó ao pronunciar a bênção sobre cada filho?
b. Qual pode ter sido o propósito de longo prazo da bênção (e do futuro) pronunciada para cada tribo?
(2) Talvez seja útil saber que Jacó pronunciou sua bênção primeiro sobre os filhos de Lia, depois sobre os filhos de Bila e Zilpa, e finalmente sobre os filhos de Raquel:
a. Zebulom foi o sexto filho de Lia (o décimo filho de Jacó), mas é mencionado antes de seu irmão mais velho Issacar (o quinto filho de Lia). Embora o conteúdo da bênção seja bastante desconcertante à luz da localização do território que sua tribo finalmente receberia, aqui também Zebulom recebeu a preeminência (v. 13); o mesmo ocorre na bênção de Moisés (Dt 33:18), e até mesmo na repartição das terras por Josué (Josué 19:16-17) e em muitos eventos do VT. Zebulom também contribuiu com o maior contingente militar do exército de Davi, o qual foi descrito como experiente e leal (1 Crônicas 12:33). Leia as passagens acima, juntamente com aquelas em Juízes 5:14, 18 e 6:35, e forme sua própria opinião sobre o que significa a "bênção" desta tribo menos conhecida.
b. Leia Juízes 4 e 6, Juízes 5:15 e 1 Crônicas 12:32 e pense em como essas passagens estão em sintonia com o conteúdo da “bênção” pronunciada por Jacó.
(3) Dã foi o primeiro filho de Bila e o quinto filho de Jacó. Quais foram as bênçãos breves, mas importantes, que ele recebeu de Jacó? Por que Jacó orou depois de pronunciar a bênção sobre Dan?
(4) Gade (o primeiro filho de Zilpa e o sétimo de Jacó), Aser (o segundo filho de Zilpa e oitavo de Jacó) e Naftali (o segundo filho de Bila e sexto de Jacó) recebem uma menção muito breve.
a. De acordo com esta profecia, que tipo de vida teria a tribo de Gade? (vide Juízes 10-12, Jeremias 49:1-6; 1 Reis 22:3; 2 Reis 10:32-33; 15:29)
b. De acordo com esta profecia, que tipo de vida teria a tribo de Aser? (vide Deuteronômio 33:24; Josué 19:24-31)
c. Que tipo de vida (representada por uma corça) teria a tribo de Naftali? (vide Deuteronômio 33:23; Juízes 4:6, 10; 5:18b)
(5) As bênçãos de José foram recebidas em nome de seus dois filhos, Efraim e Manassés. O texto extenso e a grandeza desta bem-aventurança são quase comparáveis aos de Judá.
a. Por quê?
b. Descreva a bênção quanto ao seguinte:
- sua prosperidade
- sua adversidade
- o auxílio de Deus
- os vários nomes de Deus que são mencionados (Faça uma lista de todos os nomes usados por Jacó; depois medite sobre as razões pelas quais Jacó os escolheu usar e a importância de cada nome.)
(6) Com base na analogia do lobo voraz, explique que tipo de tribo seria Benjamin. (vide Juízes 3:15-30; 5:14; 20:14-21; 1 Sam. 9:1; 13:3, 1 Crônicas 8:40; 12:2-27, 29; Ester 2:5) .
(7) Como você se sente depois de ler as "bênçãos" pronunciadas sobre as tribos de Israel, o povo escolhido de Deus?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Ao lermos as bênçãos pronunciadas sobre os filhos de Jacó, ficamos com a nítida impressão de que esses filhos de Jacó realmente não viveram à luz de sua identidade como o Povo Escolhido de Deus.
O nome de Deus é mencionado somente na bênção de José. Mesmo na bênção de Judá, que seria a semente escolhida para dar seguimento à Aliança Abraâmica, a única menção de Deus aparece em 49:10: “até que venha aquele a quem ele pertence” (NVI-PT). Até mesmo este trecho se presta a várias interpretações, uma das quais pode ser traduzida como "até que venha Siló (uma referência ao Messias)". Em outras palavras, esses "dias que virão" aos filhos de Jacó poderiam descrever qualquer raça ou nação, seja o ato ultrajante de adultério de Rúben, a violência desenfreada de Simeão e Levi, as proezas de Judá, a navegação de Zebulom, a teimosia de Issacar... ou a crueldade de Benjamim, o lobo faminto. E podemos ver que a história deste Povo Escolhido se desenvolveu exatamente como Jacó profetizou — uma história na qual apareceria pouco de seu papel como um sacerdócio real, cujo propósito era levar o resto do mundo ao conhecimento de seu Deus. O que acabou por diferenciá-los do resto do mundo foi a simples observância externa da Lei, sem a qual não haveria diferença alguma entre eles e as outras nações.
O Novo Testamento nos lembra que nós, os cristãos, somos o Povo Escolhido, a Nação Santa e o Sacerdócio Real — o verdadeiro Israel. Faríamos bem em refletir sobre o fracasso do antigo Israel e nos perguntar se vivemos uma vida que é claramente diferente da do mundo, não só porque observamos rituais religiosos, mas porque vivemos um claro sentido de propósito — somos um povo escolhido cujo vidas individuais são marcadas por um amor obediente ao nosso Senhor Jesus Cristo.
(1) O fato de a vida de Jacó ser o foco de metade do livro de Gênesis mostra claramente que ela foi importante para o plano de salvação de Deus. Ao lermos este relato sobre a morte de Jacó, reservemos um tempo para refletir sobre sua vida: seu nascimento; o fato de ele ter sido escolhido em vez de seu irmão; a maneira como ele enganou o pai; seu exílio auto-imposto e vida sob Labão; a formação de sua família; seu retorno para casa; o reencontro com seu irmão; a morte de Raquel; sua rixa familiar; a maneira como Deus usou José; a fome e seus últimos anos no Egito. Tente escrever uma pequena elegia para Jacob.
(2) Como foi o enterro de Jacó? Tente fazer uma lista das características do enterro e da procissão.
(3) Quão importante foi isso, não do ponto de vista da pessoa de Jacó, mas de sua importância como patriarca cujo nome com frequência é mencionado junto com nome de Deus (o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó)?
(4) Mesmo neste momento de luto, José dirigiu-se ao faraó com diplomacia e cautela. Tente identificar as táticas que ele usou.
(5) Como o faraó respondeu ao pedido de José?
(6) Qual seria a importância simbólica do fato de Jacó ter sido sepultado em Canaã?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
As pirâmides do Egito sempre têm sido uma das maravilhas do mundo. Não há dúvida de que essas pirâmides foram proezas arquitetônicas, dado o quão avançadas eram em termos da tecnologia usada em sua construção há cerca de 4.000 anos. No entanto, essas pirâmides também tinham um significado místico, pois continham os corpos mumificados dos nobres, especialmente aqueles dos faraós. Os egípcios embalsamavam os cadáveres com muito cuidado num processo que levava entre 30 e 40 dias, cujo objetivo era garantir a passagem do falecido em sua jornada para o além. De acordo com uma prática não muito diferente daquela dos chineses, os egípcios também guardavam junto com as múmias de seus reis muitos objetos que acreditavam ser necessárias na vida após a morte.
No entanto, a razão que teve José para embalsamar Jacó foi muito diferente: ele quis preservar seu corpo o tempo suficiente para a viagem de volta a Canaã, como José lhe havia prometido. É claro que os israelitas tinham grande respeito pelos corpos dos falecidos. Eles procuravam garantir que os mortos descansassem em paz em seus sepulcros até a ressurreição. Os cristãos também creem isso, e Calvino fez tudo o possível para argumentar contra a cremação dos cristãos, a fim de que o sepultamento sirva como um sinal visível de nossa fé na volta do Senhor e em nossa ressurreição.
Embora eu concorde com o argumento de Calvino contra a cremação, o mais importante é que haja fé na ressurreição. Mas essa fé não é refletida principalmente na maneira como enterramos os nossos mortos, mas em como vivemos as nossas vidas. Se realmente cremos na ressurreição, devemos viver a vida com uma perspectiva eterna que ignora os ganhos ou as perdas de todas as coisas temporais. Se a única forma em que expressamos nossa fé na ressurreição é por meio de nosso sepultamento, é possível que nossa fé não seja nada mais que uma ilusão que adotamos como último recurso.
(1) E assim chegamos ao fim do livro de Gênesis. Reserve um tempo para recapitular os principais eventos registrados neste livro, que termina com as mortes de Jacó e José, as quais marcaram o início dos quatro séculos de permanência de Israel no Egito, os quais levariam ao seu evento histórico mais importante, o Êxodo.
(2) Quais seriam suas observações sobre como as mãos de Deus atuam na história humana, na história de Israel e na vida das pessoas que Lhe pertencem?
(3) Por que os irmãos de José duvidaram que ele realmente os tivesse perdoado plenamente?
(4) A reação dos irmãos foi devido ao caráter de José ou um reflexo de seu próprio caráter? Por quê?
(5) Você acha que Jacó realmente tinha dito essas palavras, tal como os irmãos alegaram?
(6) Por que José chorou? Você teria chorado (se você fosse José)?
(7) Quais das palavras que José usou para consolar seus irmãos provavelmente foram as mais significativas? Por quê?
(8) Quanto tempo José viveu? Compare sua longevidade com a de Jacó:
a. Os dias de José foram poucos e difíceis?
b. Reflita sobre a vida de José. O que você mais aprecia de sua vida?
c. Escreva uma pequena elegia para José.
(9) Parece que José morreu antes de seus irmãos. Quais foram suas últimas palavras? Por que elas foram significativas?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Ao
chegarmos à conclusão do livro de Gênesis, vemos que os descendentes
de Jacó estão unidos como uma família, sem suspeitarem que passariam os próximos
430 anos naquela terra estrangeira, e sem saberem que ao voltarem à
Terra Prometida já seriam uma grande nação. Por
necessidade, nós também precisamos enfrentar um futuro incerto, sem sabermos
quanto tempo durará a nossa peregrinação, nem como será o nosso futuro. No entanto, como os israelitas, nós também podemos ter certeza de que Deus será o nosso guia, porque o Deus que os levou ao Egito e os tirou do Egito é também o Deus que é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Façamos uma
pausa para refletir sobre as palavras deste maravilhoso hino, que se tornou um pouco mais conhecido no mundo descrente quando foi usado em 2011 no
casamento do príncipe William.
Guia ó Deus a minha vida
Guia, ó Deus a minha vida neste mundo de aflição.
Frágil sou em minha lida mas é forte a tua mão.
O meu ser de paz reveste, livra-me da tentação,
Livra-me da tentação.
Abre as fontes da verdade onde puras águas vêm.
Neste mundo de maldade, faz-me aproveita-las bem.
Sê o fogo, sê a nuvem, sê libertador também, sê libertador também.
E, chegando ao fim da estrada, o Jordão eu vou passar
e acharei no céu, morada que Jesus foi preparar.
E em louvor ao Deus eterno para sempre vou cantar,
para sempre vou cantar.
William Williams (1745)
https://www.youtube.com/watch?v=ljbN6cGp-RA