Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 8:1–15

Hoje continuaremos o nosso estudo de Êxodo, o segundo livro do Velho Testamento.

(1) O faraó pediu para Moisés orar a Deus para transformar o sangue de volta em água? Porque não?

(2) Por que Deus esperou mais sete dias antes de trazer uma segunda praga sobre o faraó e seu povo?

(3) Como o faraó poderia ser convencido de que as rãs eram realmente uma praga enviada por Deus?

(4) Os magos egípcios conseguiram duplicar este milagre? Por quê?

(5) O faraó reagiu a essa praga de forma diferente? Por quê?

(6) O que poderia significar o fato de Moisés ter permitido ao faraó colocar um prazo para Moisés orar pela retirada da praga?

(7) Por que o faraó disse "amanhã" em vez de pedir que Moisés orasse imediatamente?

(8) Por que Moisés prometeu que haveria alívio somente nas casas, e que as rãs permaneceriam no rio?

(9) O que fez o faraó endurecer seu coração novamente?

(10) Você já desistiu de sua decisão de obedecer a Deus sem reservas após Ele ter aliviado suas dificuldades em resposta à sua oração de arrependimento?

(11) Que lição você aprendeu hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
A entrega deve ser total

"'Amanhã', disse o faraó." (NVI-PT) (Êxodo 8:10)

Concordo com muitos comentaristas que sustentam que cada uma das dez pragas representa uma escalada na pressão que Deus estava colocando sobre Faraó e seus oficiais, não só para deixar os israelitas irem embora, mas para reconhecer Sua soberania sobre seus deuses e sua vontade.

Embora Faraó tenha continuado a endurecer seu coração, pode-se observar também um abrandamento gradual de seu coração que, infelizmente, foi acompanhado por uma rejeição intencional daquilo que Deus desejava dele, a saber, a entrega total de sua vontade.

Francamente, a segunda praga de rãs representou pouco mais do que uma inconveniência ou incômodo para o faraó, e uma vez que seus magos também conseguiram duplicá-la, elenem ainda nisto pôs seu coração” (7:23). Em vez disso, ele pediu a Moisés e Arão: "Rogai ao Senhor". Com isso, ele claramente reconheceu o poder de Deus. Com essas palavras, Faraó admitiu que nem seus magos nem qualquer de suas divindades egípcias podiam igualar o poderoso poder do Deus de Israel. Mais esse abrandamento de coração não foi uma rendição total.

Quando Moisés lhe deu a "honra" de fixar um tempo para ele orar a Deus pela retirada da praga, a resposta surpreendente do faraó foi: "Amanhã". Você e eu teríamos dito "agora", a menos que quiséssemos fingir que a praga realmente não nos incomodava tanto: "Não se apresse, Moisés, não é grande coisa."

Portanto, não nos surpreende ver que Faraó renegou sua promessa uma vez que obteve o alívio.

Eu vejo nisso um paralelo com aqueles que presumivelmente têm aceitado a Cristo como seu Senhor e Salvador, mas não levam a sério seus pecados. Tais pessoas tentam melhorar suas vidas ou encontrar alívio de suas vidas sem sentido tornando-se cristãos. Nunca levam seus pecados a sério. Embora suas bocas declarem que Jesus é o Senhor, eles nunca entregaram seus corações totalmente ao senhorio de Cristo. Além de eles nunca terem nenhuma mudança ou fruto em suas vidas, seus pecados cheirarão como rãs mortas para aqueles ao seu redor.

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 8:16–23

(1) Desta vez, por que Deus escolheu atacar sem aviso, transformando a poeira em piolhos?

(2) Compare as primeiras três pragas consecutivasa água foi transformada em sangue e era quase impossível beber; sapos mortos se empilhavam em montes fedorentos; finalmente, a poeira se levantou por toda parte transformando-se em piolhos. Que mensagens o Senhor queria transmitir ao faraó e aos egípcios com tudo isso?

(3) Por que os magos não conseguiram duplicar este último milagre?

(4) Embora o coração de faraó tenha se abrandado após o segundo milagre, por que ele não cedeu após este milagre mais recente, mesmo depois de ouvir o testemunho de seus próprios sábios (v. 19)?

(5) Você já conheceu alguém tão teimoso e obstinado quanto o faraó? Isso descreve você?

(6) Diante do coração endurecido do faraó, qual foi a próxima praga que Deus enviou?

(7) Quão diferente foi essa praga das três primeiras (como sugere o v. 22)?

(8) Em vez disso, por que Deus não enviou um tsunami ou um terremoto?

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Eu sou d
Ele e ele é meu

"Farei distinção entre o meu povo e o seu..." (NVI-PT) (Êxodo 8:23)

Na medida em que o coração de Faraó endurecia, Deus também aumentava a intensidade das pragas. Na terceira praga, Deus começou a deter o poder mágico dos magos, de tal modo que eles tiveram que confessar: “Isso é o dedo de Deus” (Êxodo 8:19). Então, com a quarta praga, Deus mostrou Seu favor especial e proteção para com o Seu povo. Talvez alguns egípcios tenham pensado com inveja: "Que privilégio ser um israelita!" Mas a verdade é que aqueles que queriam também podiam pertencer a Deus.

Observamos essa mesma verdade em nossas vidas como cristãos. Não há dúvida de que as bênçãos de ser filhos de Deus vão além do temporal e a
tingem o eterno. Um dos hinos que fala lindamente sobre esses privilégios é Sou Amado Tal Amor, escrito por George Wade Robinson. Se você não conhece a melodia, sugiro que faça uma busca. Juntos, a letra e a música formam uma meditação maravilhosa que nos leva a ter uma comunhão mais íntima com nosso Senhor. Reflitamos sobre a letra deste hino:

Sou Amado Tal Amor


Sou amado, tal amor
Pela graça conheci;
Ó Espírito do céu,
Ensinaste-me assim.
Plena, tão perfeita paz!
Oh, que gozo tenho eu!
Neste amor que não tem fim,
Eu sou Dele, Ele é meu.
 
2  
Hoje o céu é mais azul,
E mais belo, o amanhecer;
Algo vive em toda cor,
Mas sem Cristo não se vê;
Aves cantam – que canções!
Flores têm o brilho seu,
Pois eu sei, agora sei:
Eu sou Dele, Ele é meu.
 
3  
O que antes me alarmou
Já não me perturba mais;
Abraçado por Jesus,
Em Seu peito estou em paz.
Para sempre vou então
Descansar nos braços Seus,
Posso ouvi-Lo sussurrar:
Eu sou Dele, Ele é meu.
 
4  
Sou pra sempre Dele só,
Quem nos pode separar?
Cristo dá ao coração
Alegria que é sem par.
Terra e céu podem sumir,
A manhã tornar-se breu,
Mas meu Deus e eu aqui,
Eu sou Dele, Ele é meu.


George Wade Robinson (1838-1877)

http://hinario.org/detail.php?taber=2&alinst=admin/Uploaded-mp3-Files/0284.2.piano.mp3&id=349

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 8:25–32

(1) É interessante notar a reação imediata do faraó à quarta praga:

a. Ele procurou por Moisés? Porque não?

b. Será que Moisés não deveria ter pedido vê-lo?

c. O faraó lhes deu permissão para adorar exatamente como eles tinham pedido? Porque não?

(2) Veja a Nota abaixo sobre os sacrifícios abomináveis. Desta vez, o faraó consentiu com a exigência de Moisés de que o povo fizesse uma viagem de 3 dias? Por quê?

(3) Faraó disse a Moisés: "Orem por mim também". Quão incomum foi esse pedido? O que o faraó estava confessando ao fazer este pedido?

(4) Por que Moisés não orou por ele imediatamente? O que ele suspeitava (ou temia)? De que adiantaria esperar mais um dia (amanhã) para que as moscas fossem embora?

(5) Moisés tinha razão em suspeitar de Faraó?

(6) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

Em que sentido os sacrifícios dos hebreus eram abomináveis para os egípcios? Não sabemos exatamente. Mas o fato de os egípcios detestarem os pastores tanto que nem comiam com eles revela claramente um desprezo pelos hebreus por parte dos egípcios (Gn 43:32; 46:34). É provável que essa atitude fosse mais pronunciada contra a prática hebraica de sacrificar ovelhas e outros animais.

Reflexão meditativa
A oração dos justos

"Orem por mim também." (NVI-PT) (Êxodo 8:28)

Como parte de Seu esforço para encorajar Moisés a perseverar em sua missão apesar dos contratempos, o Senhor lhe disse o seguinte: “Eis que te tenho posto por Deus sobre Faraó” (Êxodo 7:1). De fato, na medida em que continuamos lendo, vemos que Faraó testemunhou as poderosas mãos de Deus em uma praga após outra, cada uma das quais foi manifestada por meio de Moisés e Arão. E cada vez que Faraó cedeu, ele teve que depender da oração de Moisés. Portanto, já que ele não podia mais suportar a devastação causada pelas moscas (a quarta praga), ele pediu a Moisés não só que orasse para que elas fossem retiradas, mas também pediu (surpreendentemente): “Orai também por mim” (8:28).

Talvez eu esteja interpretando demais esse detalhe, mas o que é certo é que este último pedido de oração pelas rãs (8:8) é diferente do anterior. Talvez a alma do faraó estivesse tão perturbada que ele estava pedindo que Moisés orasse não só para que a praga fosse retirada, mas também pelo bem-estar de sua alma. Talvez ele até conhecesse muito bem o seu próprio coração e sabia que seu orgulho e teimosia o fariam renegar sua promessa mais uma vez, e que como resultado as coisas só piorariam.

De qualquer forma, ele sabia que a oração de Moisés seria eficaz. Se ao menos Moisés orasse, tudo estaria bem. Em outras palavras, a promessa de Deus em Êxodo 7:1 se tornou realidade. Faraó estava tratando Moisés como se ele fosse Deus. Isso teria apresentado uma das tentações mais fortes possíveis para qualquer servo do Senhor. Quão fácil teria sido para ele usurpar a glória de Deus! Mas Moisés não fez isso, pois, como aprendemos em Números 12:3, "E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra”.

Embora eu saiba que não sou nada em comparação com a grandeza de Moisés, como servo de Deus tenho me deparado com pessoas que pedem para eu orar por elas (ou seus entes queridos), como se as minhas orações fossem muito mais eficazes daqueles de qualquer outra pessoa. Seus pedidos, além de me fazerem sentir incômodo, são uma tentação para eu ter uma opinião muito alta de mim mesmo. Sempre digo o seguinte àqueles que me fazem tais pedidos: "Sim, vou orar como você pediu, mas as minhas orações não são diferentes das de qualquer outra pessoa, porque Deus responde a todas as orações sinceras, não às minhas".

De fato, quando se trata de nos aproximarmos do trono de Deus, temos somente um advogado, Jesus Cristo. Talvez o apóstolo Tiago, assim como eu, também tenha sido abordado para orar por outros; talvez seja por isso que ele nos lembra a todos que: "A oração de um justo é poderosa e eficaz". E imediatamente acrescenta: "Elias era humano como nós" (NVI-PT) (Tiago 5:16-17).

Da próxima vez que você precisar desesperadamente de intercessão, procure seus irmãos e irmãs em Cristo, mas não se esqueça de orar por si mesmo. Elias era humano como você!

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 9:1–7

(1) O que as primeiras 4 pragas tinham afetado?

(2) Quão diferente foi esta quinta praga quanto ao seu alvo?

(3) Em que sentido esta quinta praga foi semelhante à quarta? (v. 4)

(4) Por que Deus decidiu estabelecer um prazo para o início desta praga?

(5) Por que o faraó enviou homens para averiguar os fatos desta praga?

(6) O relato desses homens teve algum impacto em sua forma de pensar? Então por que ele os enviou?

(7) Existem pessoas que querem "averiguar" a verdade da Bíblia. O que eles precisam para poderem encontrar Deus em sua busca?

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Deus se
importa com toda a Sua criação

"E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: 'Amanhã fará o Senhor esta coisa na terra'." (NVI-PT) (Êxodo 9:5)

Deus esperou até a quinta praga para infligir danos ao gado do Egito, o qual incluía cavalos, jumentos, camelos, vacas, ovelhas e cabras. Além disso, antes de levar a cabo esta praga, Deus estabeleceu um prazo durante o qual ela ainda podia ser evitada. À primeira vista, parece que esse prazo foi estabelecido para ajudar a salvar essas propriedades valiosas dos egípcios; no entanto, em essência era também para o bem do gado.

Eu não sou uma daquelas pessoas que amam tanto os animais que se importam mais com eles do que com os seres humanos. Já conheci algumas pessoas que preferem ter animais como companheiros a interagir com humanos. Talvez eu não deva criticá-las tão severamente. Algumas foram tão profundamente magoados por amigos, familiares ou até mesmo seus cônjuges, que perderam a fé nos seres humanos, incluindo a fé em si mesmas. Outras são como um certo ex-técnico de futebol americano que preferia ter peixes como companheiros, uma vez que (nas palavras de seu filho) “eles não o incomodam”. Isso é muito triste.

Dito isto, não estou dizendo que não devemos nos importar com os animais. Talvez você se surpreenda ao ler no último versículo do livro de Jonas que uma das razões pelas quais Deus reteve o Seu juízo sobre a cidade de Nínive foi por causa dos animais, "Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas ... além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?”.

Assim como Deus se importava com o gado de Nínive , Ele também se importava com o gado do Egito. Por isso Ele estabeleceu um prazo e esperou a resposta do faraó. Deus é simplesmente incrível!

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 9:8–35

(1) Em que sentido a sexta praga representa uma intensificação da ira de Deus contra o faraó e seu povo?

(2) O que aconteceu com os magos naquela época? O que você acha que esses magos, junto com os oficiais da corte, queriam que o faraó fizesse?

(3) Você percebeu um espírito de relutância da parte do Senhor quando Ele anunciou a sétima praga? Por quê?

(4) Por que Deus deu tempo ao faraó para ele anunciar esta praga ao seu povo? (v. 19)

(5) Por que alguns dos oficiais de Faraó se recusaram a proteger seus escravos e gado, embora já tivessem testemunhado seis milagres poderosos?

(6) Quão incomum foi a reação do Faraó a esta sétima praga? Você acha que essa praga cumpriu o seu propósito? Por que ou por que não?

(7) O que pode significar o fato de a Bíblia mencionar também o endurecimento do coração dos oficiais, não só o do faraó?

(8) Que mensagem subjaz à descrição detalhada daquilo que foi e não foi destruído pelo granizo (vv. 31-32)?

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Enfrentar os nossos pecados

Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: 'Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e o meu povo é que somos culpados'.” (NVI-PT) (Êxodo 9:27)

Devo admitir que sinto muito dó pelo faraó ao ler a história do Êxodo:

- Por um lado, se você fosse o rei do Egito, como teria lidado com uma população crescente de imigrantes que com o tempo acabaria superando a população do seu próprio povo?

- Quando Moisés se aproximou dele com o pedido de deixar seu povo fazer uma curta viagem ao deserto para adorar seu Deus, Faraó sabia muito bem que era uma simples manobra, e que se ele concordasse perderia a maior parte de sua força de trabalho, tão vital para a economia do seu país.

- Além disso, a decisão de deixar os hebreus irem embora teria causado instabilidade política, uma vez que transmitiria uma mensagem a outros estados vassalos e aos seus próprios oponentes dentro do país de que o faraó era um rei fraco.

No entanto, nenhuma das opções acima justifica o assassinato de bebês. Nenhuma das opções acima justifica a escravidão forçada. O coração de Faraó era muito duro, e ninguém pode culpar Deus por endurecer ainda mais o coração desse faraó que teve tanto o infortúnio quanto a bênção de ver agir a poderosa mão de Deus. Foi uma bênção porque ele poderia ter se humilhado diante de Deus, não só ao deixar os hebreus irem embora, mas também ao receber o favor de Deus através do arrependimento.

Ele chegou mais perto do arrependimento quando chamou Moisés e Arão e confessou: "Desta vez eu pequei". Finalmente tinha admitido o pecado, mas parece que sua confissão era limitada a "desta vez", e não incluía os muitos pecados de infanticídio, escravidão e a repetida violação de suas promessas. Além disso, se o faraó realmente tivesse reconhecido que tinha pecado contra Javé, deveria ter ido a Moisés. Se ele também tivesse estado disposto a enfrentar seus outros pecados, realmente teria progredido em direção ao verdadeiro arrependimento.

Não é fácil enfrentar o pecado; é preciso ser honesto; é preciso ter coragem. Enganamo-nos a nós mesmos quando pensamos "confessar nossos pecados" significa confessar somente aqueles que são mais óbvios e menos dolorosos. Ao confessar somente seu pecado atual, Faraó pensou que podia ignorar e enterrar o passado. Infelizmente, as coisas não funcionam assim com Deus. No entanto, quando somos honestos e corajosos o suficiente para "confessarmos os nossos pecados [plural], ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1:9).

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 10:1–11

(1) Que razão dá Javé para o endurecimento dos corações de Faraó e dos oficiais?

(2) O que esta mensagem devia significar para as gerações futuras?

(3) Com base no resto do Antigo Testamento, especialmente nos Salmos, você acha que esta mensagem chegou às gerações futuras? (Você consegue pensar em alguns salmos que falam sobre o grande poder que Deus revelou durante o Êxodo?)

(4) Foi então que Moisés e Arão se apresentaram novamente ao faraó. Em sua opinião, quão diferente foi a atitude deles em comparação com o que tinha sido no seu primeiro encontro com o faraó?

(5) Como você descreveria as palavras que Moisés transmitiu em nome de Deus desta vez? Foi um pedido paciente para que ele se arrependesse? Foi uma advertência relutante? Ou talvez um ultimato? Em que sentido?

(6) Com base no que os oficiais do Faraó disseram no v. 7, quais tinham sido os resultados de todas essas pragas?

(7) Faraó cedeu à pressão dos oficiais? (Nota: Desta vez, o faraó finalmente confrontou Moisés sobre seu "pretexto" de adorar a Deus, levando-o a admitir que não era realmente uma peregrinação, mas uma fuga!)

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Nosso legado para as gerações futuras

Para que você possa contar a seus filhos e netos como zombei dos egípcios e como realizei meus milagres entre eles. Assim vocês saberão que eu sou o Senhor.” (NVI-PT) (Êxodo 10:2)

À primeira vista, fiquei cético quanto a esta instrução do Senhor: “De que serve contar às gerações futuras? Elas não ouvirão de qualquer modo, especialmente com o passar do tempo."

No entanto, depois de ler salmo após salmo, e muitos dos livros dos profetas, vim a entender que a transmissão desses relatos sobre as obras milagrosas de Deus no Egito e sua lembrança seriam vitais para a fé das futuras gerações do povo de Deus, especialmente em tempos de dificuldade, tanto pessoal como nacional.

Por exemplo, os Salmos 78, 81, 105, 106, 114, 135 e 136 mostram que a esperança e a fé dos salmistas em Javé estava fundamentada nesses eventos históricos da libertação de Deus, sem mencionar a lembrança de sua salvação na Festa da Páscoa.

Esta é uma lição que nós também devemos aprender. Precisamos lembrar e transmitir aos nossos filhos e netos toda a bondade que Deus nos mostrou, tanto nos momentos de fracasso quanto nos momentos de sucesso. Talvez pensarão que nossas histórias são muito repetitivas, mas a gratidão e a sinceridade com que compartilhamos essas histórias pessoais imprimirão em seus corações a fidelidade do nosso Deus e a os ajudarão a seguir nossos passos em seus próprios momentos difíceis. Assim, eles também experimentarão a realidade das promessas de Deus em suas próprias vidas.

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Êxodo 10:12–29

(1) Todos sabemos que até hoje há enxames de gafanhotos que de vez em quando afetam a terra do Egito. No entanto, o que distinguiu isso como um milagre? (v. 14)

(2) Use sua imaginação para visualizar a cena descrita no v. 15. Se puder, pinte ou faça um desenho da devastação.

(3) Apesar de tanta devastação, Faraó renegou sua promessa. Como você teria se sentido naquele momento se fosse (a) um dos israelitas, (b) Moisés ou Arão? (por exemplo, zangado, animado, arrependido, cansadode novo não!)

(4) Você acha que Faraó foi sincero no que disse nos vv. 16-17? Por que ou por que não?

(5) A próxima pragaa última antes da morte do primogênito—foi a escuridão. O que significa "trevas tais que poderão ser apalpadas"? (v. 21) Você já experimentou esse tipo de escuridão em sua vida? Se sua resposta for sim, tente descrevê-la.

(6) Quão apropriadas foram essas “trevas” como o precursor da última praga?

(7) De que maneira Faraó expressou que estava disposto a fazer concessões? Então por que ele insistiu que deixassem seus rebanhos para trás?

(8) Qual foi a última palavra de Moisés ao faraó? O que representa?

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
As trevas
eternas

"O Senhor disse a Moisés: 'Estenda a mão para o céu, e trevas cobrirão o Egito, trevas tais que poderão ser apalpadas'." (NVI-PT) (Êxodo 10:21)

Das nove pragas, a nona foi a mais horrível, pois o povo do Egito foi mergulhado em três dias de escuridão totaltrevas tais que poderão ser apalpadas.

Com certeza
você já experimentou um súbito escurecimento chocante do céu durante o dia, embora a escuridão não fosse total. Você consegue imaginar como seria viver em completa escuridão por três dias? Deve ser uma experiência horrível.

Eu fui submetido (de maneira voluntária) a uns poucos segundos de escuridão total na caverna Lewis e Clark no estado de Montana. Aqueles poucos segundos foram suficientes para eu ficar desorientado! Depois de acender as luzes novamente, o guia turístico nos contou a história de um voluntário que por engano tinha sido deixado na caverna durante uma noite inteira. Quando o encontraram, ele quase estava louco e disse que a escuridão completa é uma experiência tão horrível que ninguém poderia sobreviver assim por muito tempo.

Mas a Bíblia nos diz repetidamente que
para aqueles que não crêem em Cristo o destino é ser lançado nas trevas. Mateus 8:12 é uma daquelas passagens onde nosso Senhor fala sobre o destino dos israelitas que se recusavam a crer nEle,

Mas os súditos do Reino serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes.”

Se uns poucos segundos de escuridão foram suficientes para eu ficar desorientado, uma noite de escuridão foi suficiente para fazer o voluntário ficar louco, e os três dias de escuridão foram tão insuportáveis para o faraó, imagine como serão as trevas eternas, trevas tais que poderão ser apalpadas!