Hoje continuaremos o nosso estudo de Êxodo, o segundo livro do Velho Testamento.
Nota: Já chegamos à porção final do Livro de Êxodo, na qual Moisés registra a realização dos mandamentos do Senhor sobre a construção do Tabernáculo, a tenda que o Senhor usaria para cumprir a promessa de Sua presença perpétua. Este trecho pode ser dividido nas seguintes partes:
Uma repetição da lei do sábado (35:1-3)A coleta de materiais (35:4-29)
O reconhecimento dos artesãos (35:30 – 36:7)
A realização da construção do Tabernáculo (36:8-38)
A confecção do vestuário sagrado (39:1-31)
A inspeção e montagem do tabernáculo (40:1-33)
A manifestação da presença do Senhor (40:34-37)
(1) Ao pôr em andamento a construção do Tabernáculo (que aponta para a Presença de Deus), por que foi necessário enfatizar novamente a observância do sábado antes de qualquer um dos outros mandamentos?
(2) De todos os detalhes relacionados com a observância do sábado, por que Moisés destacou a proibição de acender um fogo? (Isso provavelmente se refere ao fogo usado para cozinhar.)
(3) Foi nesse momento que Moisés começou a coleta desta comunidade do deserto dos materiais necessários para construir o Tabernáculo. De onde você acha que vieram essas pedras preciosas e objetos de valor?
(4) O ato de dar necessariamente teria sido mais fácil devido à fonte desses materiais? Por que ou por que não?
(5) O que o ato de dar esses materiais teria representado para aqueles que realmente deram?
(6) Você consegue achar na lista de ofícios uma posição que você poderia ter preenchido (se você estivesse lá)?
(7) Qual seria a maneira mais apropriada para você servir ao Senhor hoje, seja em sua igreja local ou em algum outro serviço no Reino do Senhor?
(8) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo à sua vida?
"Todos os que dentre vocês forem capazes virão fazer tudo quanto o Senhor ordenou: o tabernáculo com sua tenda e sua cobertura, os ganchos, as armações, os travessões, as colunas e as bases" (NVI-PT) (Êxodo 35:10-11)
Mencionei anteriormente que para Deus não existe nenhuma diferença entre os ministérios espirituais e o serviço não espiritual. Todos os ministérios cristãos são ministérios espirituais. No entanto, o que existe são crentes espirituais e crentes carnais. Nas palavras de um grande servo do Senhor de uma geração anterior: "Para uma pessoa espiritual, até mesmo o ato de cortar uma laranja é um assunto espiritual."
De vez em quando, encontro pessoas realmente espirituais que se dedicam a realizar seus ministérios discretos na igreja sem chamar a atenção dos outros; isso inclui tarefas de limpeza e zeladoria. Tais pessoas só são notadas nas raras ocasiões em que, por exemplo, o vaso sanitário não está muito limpo, muitas vezes porque alguma pessoa irresponsável o sujou logo depois de ele ter sido limpado. As pessoas que fazem esse tipo de trabalho raramente (ou nunca) são elogiadas ou reconhecidas, embora elas continuem a realizar seus ministérios espirituais com fidelidade. Sem dizer os seus nomes, eu gostaria de agradecer aos fiéis zeladores da igreja que tenho conhecido ao longo dos anos. Sua obra no Senhor não é em vão.
(1) Como a Bíblia descreve aqueles que estavam dispostos a oferecer suas posses ou habilidades para realizar este projeto sagrado?
(2) Agradaria ao Senhor que alguém desse sem ter sido "impelido pelo coração" internamente?
(3) E você? O que o motiva a dar hoje?
(4) Por que a Bíblia menciona especificamente os líderes ao falar sobre a doação de “pedras de ônix e outras pedras preciosas”?
(5) Quão importante é que o líder tomem a iniciativa de dar?
(6) Que tipo de quadro é descrito neste trecho? Qual seria o adjetivo mais apropriado para descrevê-lo?
(7) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
“E todos os que estavam dispostos, cujo coração os impeliu a isso, trouxeram uma oferta ao Senhor para a obra da Tenda do Encontro... ” (NVI-PT) (Ex. 35:21)
É interessante notar como a Bíblia descreve aqueles que trouxeram seus bens – pedras preciosas, tecidos e outros objetos de valor – para a construção do Tabernáculo. Eram indivíduos "dispostos, cujo coração os impeliu a isso". Em outras palavras, duas coisas caracterizaram sua doação:
Eles deram de maneira voluntária, ou seja, não o fizeram por obrigação; além disso, contribuiram com entusiasmo às necessidades da construção do Tabernáculo.
Estas pessoas no livro de Êxodo deram porque foram impelidas por seus corações. A pergunta que queremos fazer é "o que foi exatamente que os impeliu?" A resposta parece óbvia — eles foram impelidos em seus corações pelo Espírito do Senhor. Estas eram as mesmas pessoas que pouco tempo antes tinham se rebelado contra o Senhor com a fabricação de um bezerro de ouro, e as mesmas que tinham ficado aflitas quando o Senhor lhes enviou Sua palavra dizendo que não os guiaria mais por Sua própria Presença. Agora, com Seu mandamento para construir o Tabernáculo, Deus lhes deu a entender que Ele tinha abrandado, e que Ele sempre estaria presente para guiá-los por meio do Tabernáculo. Era impossível eles não serem impelidos. Como eles poderiam se recusar a dar?
Muitas vezes gostamos de criticar essa geração de israelitas que esteve no deserto; no entanto, há pelo menos um aspecto do ato de dar que com certeza devemos aprender com eles—devemos dar de bom grado e com corações movidos pelo Espírito do Senhor. Espero que você não dê sua oferta por obrigação, mas impelido por entusiasmo e pelo desejo de dar para as coisas do Senhor. No entanto, você também pode dizer que dá como resultado de ser movido pelo Espírito do Senhor? Se não estivermos preocupados com os assuntos do Seu Reino, duvido que nossos corações sejam impelidos pelo Seu Espírito.
Imagine que você fosse Bezalel:
(1) Como você teria se sentido ao saber que Deus o havia escolhido para encabeçar este projeto sagrado?
(2) Como você teria lidado com o desafio deste projeto “santíssimo”?
(3) O que você teria pensado sobre seus muitos dons?
(4) Como você teria exercido seu papel de liderança, especialmente no que diz respeito à supervisão dos demais artesãos (todos os quais eram voluntários)?
(5) Qual teria sido a consideração mais importante para você com relação ao cumprimento desse chamado?
(6) Com que atitude você teria contemplado a chegada de cada sábado, especialmente aqueles em que a obra talvez estivesse atrasada?
(7) O que teria acontecido quando determinado desenho fosse difícil demais para seguir ou construir?
(8) Como a Bíblia descreve as ofertas do povo?
(9) Você acha que o povo realmente não sabia que os materiais que já haviam sido dados eram mais do que suficientes para o projeto?
(10) Por que o povo continuou dando?
(11) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
"Então Moisés ordenou ... Assim, o povo foi impedido de trazer mais." (NVI-PT) (Êxodo 36:6)
Tenho
certeza de que a maioria de nós se sente muito feliz com a situação dos israelitas, de Moisés e de Deus ao lermos sobre como o povo deu tão
generosamente para atender às necessidades do Tabernáculo. É realmente
reconfortante saber que quando Deus impele o coração das pessoas, mesmo aquelas
que não são conhecidas por serem muito unidas podem dar de forma muito
alegre e solidária, tornando-se uma benção para a casa do Senhor e dando
glória a Deus.
Mas curiosamente me deparei com um comentarista que só vê o lado negativo das coisas. Ele lamenta que esses israelitas tenham sido tão carnais que, mesmo ao darem de forma tão generosa, tornaram-se um obstáculo à obra do Senhor, de modo que a construção do Tabernáculo teve que parar!
Sinto pena deste (famoso) estudioso da Bíblia. Imagino que ele tinha sido ferido tanto em seu ministério entre o povo de Deus que até mesmo em momentos de regozijo ele não tem sido capaz de compartilhar a alegria, não só a do povo, mas a do Senhor. De alguma forma, isso me lembra um dos personagens da parábola do filho pródigo em Lucas 15.
Esses
versículos sobre a realização da construção do Tabernáculo e seus objetos são basicamente uma repetição textual dos mandamentos já dados nos capítulos
anteriores (25-30), salvo algumas pequenas variações. Por isso,
sugiro que você leia novamente as questões colocadas nos capítulos anteriores
(incluídas novamente abaixo em itálico com referências bíblicas que correspondem às passagens dos próximos dias; vide Êxodo
26:1-37). Talvez você obtenha uma compreensão mais profunda dos
detalhes registrados sobre o Tabernáculo e seus objetos:
Este longo capítulo pode parecer bastante tedioso; no entanto, sugiro que você o leia devagar, usando como guia as divisões e elementos destacados abaixo. É boa ideia prestar atenção aos materiais e cores utilizados e tentar compreender o seu significado:
Vv. 8-13: O tabernáculo era composto de 10 cortinas feitas de fio e tecido caro
(dois conjuntos de cinco cortinas), unidas por laços, de modo que
seu comprimento total era de aproximadamente 18,3 m (60 pés) e sua altura de 12,8 m
(42 pés). Observe que essas cortinas tinham bordados de querubins.
Vv. 14-19: Para proteger essas cortinas caras, o povo devia fazer um conjunto adicional de cortinas e
duas coberturas. As cortinas eram feitas de pele
de cabra com os pelos intactos, cujas dimensões quando estendidas eram
de aproximadamente 20m (66 pés) de comprimento e 14m (45 pés) de altura, o suficiente para
cobrir o tabernáculo em si, incluindo seu anterior e postierior. Além
dessas duas camadas, outra cobertura devia ser feita de pele de carneiro, e
ainda outra de pele de toninha; isso significa que o tabernáculo era uma
tenda com quatro camadas ao todo.
Vv.20-34: Estas cortinas deviam ser fixadas por suportes verticais ancorados em pedestais de prata e unidos por uma série de travessas e dois suportes de canto especiais.
Vv. 35-36: O tabernáculo seria dividido num Lugar Santíssimo com menores dimensões [4,6m (15') x 4,6m(15') x 4,6m (15')] onde seria
colocada a arca, separado do Lugar Santo [cujas dimensões eram de 9,1m (30') x
4,6m (15') x 4,6m (15')] por um véu de tecido fino com bordados de querubins. (Veja as instruções originais no capítulo 26.)
Vv. 37-38: A extremidade oriental aberta do tabernáculo devia ser vedada com uma cortina feita do mesmo material que as cortinas internas e o véu.
(1) Você notou que no desenho do tabernáculo há uma mudança gradual em relação aos materiais usados, a saber, quanto maior a distância entre o material e o Santo dos Santos, menos precioso era? Por que?
(2) Além dos dois querubins que seriam feitos para estarem em cima da tampa da Arca, outros seriam bordados na camada mais interna das cortinas. O que isso simboliza?
(3) Acredita-se que o desenho do sistema usado para suportar as cortinas enfatiza sua portabilidade; isso significa que o tabernáculo representava uma Presença que estava sempre em movimento. Alguns comentaristas pensam que isso aponta para a temporalidade da presença de Deus, enquanto outros pensam que é um sinal de Sua presença constante onde quer que Seu povo estivesse. O que você acha? Por quê?
(4) Leia novamente os vv. 35-36, sobre a colocação do véu que separava o Lugar Santíssimo do Lugar Santo. Depois leia Marcos 15:38. Imagine que você fosse o sacerdote que servia no Lugar Santo quando presenciou o rompimento do véu. Que impacto isso teria tido sobre você e os outros que teriam corrido para ver o que tinha acontecido?
(5) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
"Todos os homens capazes dentre os trabalhadores fizeram o tabernáculo." (NVI-PT) (Êxodo 36:8)
Ao lermos as ordens que Moisés para a construção do tabernáculo, notamos a seguinte palavra que aparece repetidamente ao longo de sua construção efetiva: “fizeram”. Tento imaginar como seria se eu pudesse ter uma vista aérea do Monte Sinai daquela época para observar o povo de Deus fazer todo tipo de trabalho — carpintaria, tecelagem, costura, gravura, etc. Quanta união, alegria e propósito!
O último evento no qual a Bíblia mencionou que as pessoas "fizeram" algo em união foi a construção da Torre de Babel em Gênesis 11. Mas que diferença entre os dois eventos!
O que antes tinham feito em união para se rebelar contra Deus, agora faziam em união por obediência a Deus. Um foi feito de acordo com o plano dos homens, o outro totalmente de acordo com o plano de Deus. Um foi feito para a glória dos homens, o outro para a glória de Deus. Como resultado, um foi amaldiçoado enquanto o outro foi abençoado. Um não durou, prefigurando a perpétua rebelião dos homens contra Deus que continua até hoje. O outro se materializou, resultando no cumprimento da presença de Deus entre nós na encarnação de Seu Filho, Jesus Cristo, e finalmente culminará na Presença de Deus na Nova Jerusalém.
De fato, o mundo continua a se unir para construir um mundo baseado numa ideologia humana que desafia a Deus, para a glória do homem. No entanto, o povo de Deus continua a construir o Reino de Deus em união e em obediência, e de acordo com o plano de Deus para a Sua glória. O primeiro falhará, enquanto o último prosperará por toda a eternidade. Que o Senhor se deleite em ver com sua "vista aérea" celestial que Seu povo está construindo em união, alegria e fé.
Esses
16 versículos são basicamente uma repetição das instruções encontradas
em 25:10-30, cuja execução é descrita nesta passagem.
(1) Por que a aparência da arca tinha que ser de ouro?
(2) Por que era necessário que houvesse querubins na tampa da arca? Por que eles deviam ser feitas com essa postura específica? Até que ponto isso reflete a realidade da adoração celestial?
(3) Por que a tampa é chamada de Propiciatório? (vide Levítico 16:15-16)
(4) Compare o papel dos querubins no final de Gênesis 3 com o papel que eles têm hoje. Qual poderia ser a mensagem transmitida pela arca?
(5) Os israelitas foram convocados ao Monte Sinai para se encontrarem com Deus e receberem a lei da aliança; por isso, eles teriam considerado o Monte Sinai como a montanha de Deus. No entanto, que mensagem Deus procurou transmitir a eles e a Moisés quando mandou que construíssem esta arca portátil (vide 25:22)?
(6) Pense em tudo o que este trecho descreve sobre a arca. Que tipo de trono ela representa? O que Deus espera que Seu povo pense sobre esta arca? (vide Hebreus 4:16)
(7) Pode-se presumir que este pão especial era colocado na mesa todos os sábados, junto com o incenso que era queimado para o Senhor (de acordo com Levítico 24:7, para representar o pão). Embora os sacerdotes (e somente os sacerdotes — vide 1 Sam. 21:4-6 e Mateus 12:4) comessem a fruta-pão da semana anterior, como o uso simbólico do Pão da Presença funcionava "como aliança perpétua" por parte do Senhor (vide Levítico 24:8)?
(8) Na cultura oriental, o que normalmente representa o ato de comer?
Nesse contexto, o que significa quando Deus aceita o pão (uma ação simbolizada pela queima do incenso) e os sacerdotes comem o mesmo pão na semana seguinte? Qual é a “aliança perpétua” afirmada por este ritual semanal?
(9) Se os 12 pães simbolizam a comunhão eterna de Deus com Seu povo, essa aliança só é perpetuada num ambiente extremamente santo:
a. O ritual é realizado "num lugar sagrado" como uma "parte santíssima de sua porção regular das ofertas dedicadas ao Senhor" (NVI-PT) (Lev. 24:9).
b. A mesa inteira, além de ser feita de ouro, também era desenhada de tal forma que qualquer contato direto ou manipulação por humanos fosse evitado.
O que esse equilíbrio entre a preservação da santidade e a comunhão deve nos ensinar sobre a nossa comunhão com Deus hoje?
(10) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
"(Bezalel) Fez também de ouro puro o propiciatório ..." (ARC) (Êxodo 37:6)
Por muitos anos depois de me tornar cristão, ouvi falar muito sobre o “propiciatório de Deus” no contexto do Tabernáculo. Eu sabia que estava situado entre dois Querubins, em cima da Arca do Testemunho. Mas por alguma razão eu imaginava que tivessa a forma de algum tipo de "assento", se não um trono, pelo menos uma espécie de banco. Não foi até certo verão, quando participei de um projeto divertido para construir uma réplica em miniatura do Tabernáculo e seu conteúdo, que percebi que, na verdade, o "assento" não era algum tipo de assento ou banco, mas uma cobertura retangular feita de ouro, como uma tampa que cobria a parte superior da arca.
Eu me perguntei por que fiquei surpreso (ou até mesmo decepcionado) quando aprendi que não era um trono nem um assento, mas uma simples cobertura retangular. Acho que a resposta é esta: uma vez que se tratava da sede do Deus Todo-Poderoso, eu esperava que fosse algo glamoroso e substancial, (pelo menos de acordo com as minhas expectativas) digno de ser chamado de trono de Deus. Mas após uma reflexão mais profunda, percebi que a própria noção de um "assento" é parte da nossa compreensão antropomórfica do Deus Todo-Poderoso. Se era impossível que um tabernáculo feito pelo homem pudesse contê-Lo, como poderia um assento ou trono ser suficiente para Ele sentar e julgar Sua criação?
O ouro puro usado para construir este “assento” já aponta para Sua pureza, santidade e majestade incomparáveis, e os dois querubins, embora feitos de ouro batido, foram feitos numa postura de reverência e adoração em Sua presença. Na verdade, teria sido ridículo fazer um assento de qualquer tipo! Mas o que é mais incrível é pensar que esse Deus Todo-Poderoso faz Sua morada, Seu assento, até mesmo dentro dos nossos corações—os corações daqueles que se humilham para fazer de seus corações o Seu trono.
Esses versículos são basicamente uma repetição de 25:31-40:
(1) Ao ler sobre o desenho do candelabro, pondere as seguintes perguntas:
a. Que aspectos chamaram sua atenção ou estimularam sua imaginação?
b. Que perguntas este trecho faz surgir em você?
(2) Do ponto de vista prático, o Lugar Santo precisava de luz para que os sacerdotes pudessem servir diante do Senhor em favor do povo, e a função do candelabro era fornecer essa luz. Mas sua implicação espiritual também é inconfundível. Além do simbolismo do ouro, que outros símbolos representados por este candelabro dourado você conseguiu identificar?
(3) Embora o Pentateuco não atribua nenhum significado espiritual imediato a este candelabro, Deus mais tarde revelaria seu significado espiritual (ou pelo menos um de seus significados espirituais) a Zacarias (Zacarias 4:1-14). Qual é esse significado?
(4) O Senhor Jesus também usa candelabros de ouro como analogia (Apocalipse 1:20). O que esses candelabros representam? Como isso nos ajuda a entender a função espiritual do candelabro de ouro que era colocado dentro do tabernáculo?
(5) Em geral, os comentaristas pensam que a razão pela qual o candelabro tinha a forma de uma amendoeira em flor é “que de todas as árvores ela é a primeira a florescer e dar frutos” (K&D, 435) (Jer. 1: 11, 12). ). Se isso for certo, qual a importância do fato de o castiçal ter a forma de uma amendoeira?
(6) Leia 25:40. Você conseguiu perceber por que a Bíblia escolhe repetir as instruções nesta passagem que fala sobre a fabricação do objeto?
(7) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
"Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte." (ARC) (Êxodo 25:40)
Ao longo dos últimos dias, temos lido o relato da realização da construção do Tabernáculo e seu conteúdo, um relato que é quase uma repetição literal das instruções originais dadas a Moisés nos capítulos anteriores, começando com o capítulo 25. Pode-se perguntar por que Moisés decidiu repetir tantos detalhes sobre sua fabricação. Um exemplo disso é o relato sobre a fabricação do candelabro de ouro: o relato sobre sua fabricação, dado em 37:17-24, é uma cópia exata das instruções dadas em 25:31-40, salvo o v. 25:40, que não é repetido, o pelo menos assim parece à primeira vista.
Na verdade, o v. 25:40 também é repetido, não com palavras escritas, mas com ações, uma vez que Moisés e seu povo efetivamente tinham feito tudo “conforme o seu modelo” (v. 40). As ações falam mais alto do que as palavras. O relato detalhado em 37:17-24 é uma demonstração clara de que Moisés e seu povo tinham obedecido plenamente a todos os mandamentos do Senhor sobre a construção do candelabro de ouro em 25:31-39, especialmente o v. 40.
Como um todo, a repetição detalhada nos capítulos 35-40 serve para nos ensinar uma verdade muito importante: devemos obedecer a todos os mandamentos do Senhor em nossa vida; nada é insignificante demais para passar despercebido, e nada é deixado ao nosso critério.
Esses versículos correspondem às instruções encontradas em 30:1-10; 27:1-8 e 30:17-21)
O Altar de Incenso (37:25-29; 30:1-10)
Embora
no capítulo 30 o Altar do Incenso apareça no final das instruções, neste trecho
ele aparece entre a lista dos outros objetos que foram fabricados:
(1) Onde estaria localizado? Por que Hebreus 9:4 até mesmo a inclui na lista dos móveis encontrados no Lugar Santíssimo?
(2) De acordo com o Salmo 141:2 e Apocalipse 5:8; 8:3, 4, o que simbolizava a queima de incenso?
(3) Por que, então, este símbolo é tão precioso para o Senhor que os sacerdotes deviam fazer o seguinte:
a. queimar incenso regularmente todas as manhãs e todas as noites
b. queimar somente o tipo prescrito de incenso
c. proibir a queima de quaisquer outros sacrifícios neste altar
d. considerá-lo "santíssimo" para Ele
(4) Como, então, devemos pensar sobre os seguintes tipos oração?
a. as nossas próprias orações
b. a nossa oração corporativa como povo de Deus
O Altar (38:1-7; 27:1-8)
Este talvez tenha sido o móvel mais usado no tabernáculo, uma vez que os sacerdotes faziam sacrifícios diários em favor do povo. De fato, sem o altar, não haveria acesso à Presença do Senhor. E como parte do processo de sacrifício, o sangue da oferta pelo pecado devia ser colocado sobre ela (Lv 4:7). Este ritual lembrava constantemente as pessoas de seus pecados e sua necessidade de expiação através do sangue de animais.
(5) Com frequência, a adoração pagã também tomava a forma de sacrifícios de animais em seus altares. À luz disso, como os israelitas deviam distinguir a si mesmos e sua adoração daquela dos pagãos?
(6) Consulte Êxodo 21:14 e 1 Reis 1:50-53. Você consegue formar uma ideia sobre o que os israelitas pensavam do altar?
(7) A primeira coisa que os israelitas fizeram quando voltaram do exílio após a destruição do templo pelos babilônios foi reconstruir seu altar (Esdras 3:2-6). Por quê?
(8) Desde o ano 70 d.C. até hoje, basicamente não existe mais um altar designado para o povo judeu fazer os seus sacrifícios. Qual deveria ser a mensagem para os judeus hoje?
(9) Além da necessidade de eles se apresentarem a Deus com o sangue sacrificial, que outros significados são sugeridos pelo ato de oferecer o sacrifício?
(10) Agora, como cristãos, não precisamos realizar ritos de sacrifício porque Jesus, o Cordeiro de Deus, já apresentou o sacrifício final, de uma vez por todas, por nossos pecados. À luz disso, como devemos viver o significado definitivo da adoração mediante a oferta de sacrifícios a Deus? (vide Romanos 12:1-2)
A pia (38:8; 30:17-21)
(11) De acordo com esta instrução, quais eram as duas ocasiões que exigiam que o sacerdote lavasse as mãos e os pés?
(12) O que esta instrução revela, e por que a penalidade pelo descumprimento é tão severa?
(13) Quais são suas implicações para nós hoje?
(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Fez a bacia de bronze e a sua base com os espelhos das mulheres que serviam à entrada da Tenda do Encontro." (NVI-PT) (Êxodo 38:8)
Embora em Êxodo 35-40 Moisés tenha escolhido repetir de forma quase textual a maioria das instruções sobre a construção do Tabernáculo e seu conteúdo, os cinco versículos sobre a bacia que aparecem em 30:17-21 foram resumidos num breve relato de um único versículo. Além disso, este versículo também menciona que havia mulheres que serviriam na entrada da tenda da reunião. Muitos estudiosos têm especulado sobre a possível identidade dessas mulheres. Alguns até tentam relacioná-las com as mulheres em 1 Samuel 2:22 que cometiam adultério com os filhos de Eli, como se se tratasse de algum tipo de prostituição de culto. Tal conjetura é claramente ridículo e irreverente à luz da sacralidade da construção do Tabernáculo e seu conteúdo. Na minha opinião, a seguinte atitude de Durham a esse respeito é muito louvável: “O melhor que podemos fazer com Êxodo 38:8 é observar o seu propósito óbvio (ou seja, mostrar-nos de onde vinham os materiais) e logo confessar nossa ignorância, até aparecerem mais informações sobre a identidade das mulheres na entrada da Tenda de Reunião, a razão pela qual estavam lá, o que elas faziam e se seus espelhos eram para uso pessoal ou ritual." (Durham 488).