Esta semana continuaremos o nosso estudo do Livro de Levítico.
Começando no capítulo 11 e continuando até o capítulo 15, o Senhor fala através de Moisés e/ou Arão sobre a impureza e como lidar com ela:
I. Regras alimentares —- três categorias
- Animais terrestres (11:1-8)
- Animais marinhos (11:9-12 )
- Animais voadores (11:13-23)
II. A impureza e como lidar com ela
- Animais terrestres (11:24-28)
- Animais rastejantes (11:29-43 )
- Justificação (11:44-45)
III. Um resumo da exortação (11:46-47 )
Vamos combinar os tipos de animais, refletindo brevemente sobre eles:
(1) O consumo de animais terrestres (11:1-8 e 11:24-28)
a. Quais são os três critérios apresentados no v. 3?
b. Não bastava que um animal atendesse só a um ou dois desses três requisitos; a menos que atendesse a todos, seria considerado cerimonialmente impuro.
c. Por que os seguintes animais não atendiam aos requisitos?
- o camelo
- o hiracoides
- o coelho (ou a lebre)
- o porco
d. De acordo com o v. 27, que outros animais estão incluídos nesta categoria?
e. O que aconteceria se alguém os comesse ou tocasse em suas carcaças?
f. Quanto tempo ficaria assim? O que ele devia fazer? (11:24-25)
(2) O consumo de peixes e animais aquáticos (11:9-12)
a. Quais animais aquáticos não deviam ser comidos?
b. Além da proibição do consumo de certos animais, por que eles deviam ser considerados “abominação”? (v. 10)
(3) O consumo de animais voadores (pássaros—11:13-19; insetos voadores—11:20-23)
a. Leia nos vv. 13-19 a lista de aves que deviam ser considerados "abominação". Embora talvez seja difícil identificar o que pode haver em comum entre eles, veja se você consegue.
b. Que tipo de animais que saltam e voam podiam ser consumidos?
(4) O consumo de animais da terra (animais rastejantes—11:29-38; outros—11:41-43)
a. Leia nos vv. 29-30 a lista de animais rastejantes proibidos. De qualquer forma, as sociedades civilizadas normalmente não comem estes animais. Que razão lógica poderia haver para não consumi-los?
b. Uma vez que esta lista contém pequenos animais rastejantes que podem ser encontrados dentro ou ao redor de uma casa, que regras adicionais são dadas em relação ao contato físico com suas carcaças? Que razão lógica poderia haver para tratá-los dessa maneira?
c. Que regras são repetidas e acrescentadas com relação aos animais rastejantes ( vv. 41-43 )?
(5) Animais limpos, mas mortos (11:39-40)
a. Por que era proibido comer ou tocar em animais limpos que já estavam mortos?
b. O que devia ser feito se alguém violasse essa regra?
(6) Depois de ler as regras e proibições alimentares mencionadas acima:
a. Que impressão você tem delas?
- Mais concretamente, que dúvidas eles levantaram?
- Que ênfases talvez sejam aparentes para você?
b. Que razão Deus dá nos vv. 44-45 e 47?
c. Qual teria sido o resultado para a nação de Israel de não ter tais regras?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
Talvez você queira ler o artigo de reflexão meditativa de hoje, que contém mais motivos de reflexão.
“Não se tornem impuros com qualquer animal que se move rente ao chão. Eu sou o Senhor que os tirou da terra do Egito para ser o seu Deus; por isso, sejam santos, porque eu sou santo" (NVI-PT) (Levítico 11:44-45)
As razões pelas quais Jeová deu as regras alimentares em Levítico têm sido objeto de muita especulação que começou mesmo antes da era cristã e tem continuado até os dias atuais, ainda sem existir um consenso acadêmico sobre as possíveis razões, nem mesmo entre os eruditos conservadores. No entanto, o que me incomoda muito é ler palavras como as seguintes, até mesmo nas obras de eruditos sopostamente evangélicos que buscam endossar ou rejeitar determinada interpretação em busca de possíveis razões: “de acordo com os autores humanos das Escrituras ...”. Tais expressões sugerem que as palavras foram produtos de uma inspiração humana, e não divina.
Apesar disso, deixe-me compartilhar brevemente com você algumas especulações que os estudiosos têm feito ao longo dos anos, para sua própria consideração e reflexão:
1. A especulação mais moderna considera que Deus deu estas regras por razões higiênicas, a fim de promover a boa saúde e prevenir doenças. Tenho que concordar que isso parece muito lógico. O porco é portador de triquinose e o coelho de tularemia. Alguns comentaristas mencionam que peixes sem barbatanas e escamas tendem a se enterrar na lama, tornando-se fontes de bactérias perigosas. Geralmente, os tipos de aves que não podiam ser comidos eram aves de rapina que se alimentam de carniça. Nem mesmo as carcaças de aves classificadas como limpas devem ser tocadas, devido ao risco de gripe aviária. No entanto, também é certo que os javalis raramente são portadores de triquinose, e que a carne de porco bem cozida não é prejudicial. Além disso, alguns animais ruminantes também "são hospedeiros de parasitas" (Hartley, 142). Para os cristãos, o Novo Testamento eliminou completamente essas distinções (Marcos 7:14-20; Atos 10:9-16).
2. De acordo com a especulação mais antiga (representada por Orígenes), esses regulamentos estavam relacionados ao culto: seu propósito era distinguir Israel de seus vizinhos idólatras, uma vez que muitos dos animais impuros eram usados no culto pagão. Esta especulação não parece ter uma base muito sólida, uma vez que muitos dos cananeus sacrificavam praticamente os mesmos tipos de animais que os israelitas. No entanto, essas regras alimentares teriam, de fato, separado os israelitas dos cananeus ao esenialmente eliminar qualquer oportunidade de confraternização durante uma refeição.
3. De acordo com outra especulação igualmente antiga, as leis teriam significados simbólicos. Fílon compara os animais ruminantes com alunos que permitem que os ensinamentos que ouvem passem para seus corações, para terem uma maior compreensão; ele também diz que as unhas fendidas simbolizam a necessidade de ter discernimento. Embora esse tipo de interpretação tenha méritos espirituais, sem dúvida abre as portas a uma multidão de especulações absurdas que não contam com nenhum tipo de apoio do texto.
4. Hartley cita a seguinte opinião de J. Milgrom, chamando-a de “intrigante”: Milgrom propõe que “o sistema de leis alimentares foi instituído para evitar que os humanos se degenerassem em assassinos arbitrários. Essas leis incutiram no povo da aliança uma profunda reverência pela vida ao reduzir o número de animais comestíveis a uns poucos, ao exigir que fossem abatidos com compaixão e ao proibir o consumo de sangue” (Hartley, 143, citando Milgram, SCTT, 104-18).
5. Os estudiosos evangélicos modernos parecem defender a perspectiva antropológica social de Mary Douglas de que os animais abatidos tinham que ser inteiros e sem falhas, uma vez que santidade denota integridade, perfeição e normalidade. Os sacerdotes tinham que estar livres de qualquer deficiência física (Levítico 21); o povo devia manter um estilo de vida caracterizado pela pureza, a integridade e (portanto) a santidade, fazendo distinção entre alimentos limpos e impuros. Essa distinção estava relacionada com a questão de saber se as criaturas "usam os meios de propulsão adequados ao âmbito onde vivem" (Douglas, Pureza, 55); "Cada âmbito tem uma forma específica de propulsão correspondente. Os pássaros têm dois asas para voar e dois pés para andar; os peixes têm barbatanas e escamas para nadar; os animais terrestres têm cascos para correr. Os animais limpos são aqueles que estão em conformidade com esses tipos padrão puros" (Wenham, 169).
6. Alguns rabinos são da opinião de que só Deus sabe a razão dessas leis, e que é inútil tentar entendê-lo. Tratava-se de um simples teste de total obediência que Deus exigiu de Seu povo. Embora em geral eu concorde com eles, também tendo a pensar que Deus também tinha tudo o resto em mente, para que Seu povo tivesse os seguintes benefícios.
a. Na antiguidade, essas regras alimentares teriam feito muito para melhorar a saúde e longevidade do povo de Israel, mesmo que o povo não as entendesse completamente. Sua obediência acabaria sendo muito proveitosa para eles mesmos. A mesma coisa acontece hoje: quando procuramos desafiar as leis morais de Deus, de diversas maneiras, acabamos prejudicando a nós mesmos.
b. Essas leis alimentares serviam de forma eficaz para evitar o contato social com a nações pagãs, algo que era fundamental para Israel manter sua lealdade a Javé e a Sua adoração.
c. Embora a tentativa de interpretar cada regra simbolicamente possa resultar em interpretações absurdas, a implicação espiritual central é inconfundível: o povo de Deus deve fazer todo o possível para preservar sua separação para Deus como Seu povo, não só durante sua adoração, mas também em sua vida diária. Esse é o significado básico da santidade, o qual infelizmente tem sido diluído, se não ignorado, pelos cristãos de hoje.
Talvez você queira ler estas regras sobre o parto através da lente da santidade da vida e do importante papel (tanto simbólico quanto real) do sangue:
( 1 ) Que aspecto da gravidez e do parto tornaria uma mulher cerimonialmente impura (vide também Levítico 15:18-19)?
(2) Ao todo, quantos dias a mulher ficava impura quando dava à luz um filho?
(3) Ao todo, quantos dias ela ficava impura quando dava à luz uma filha?
(4) O que ela não podia fazer durante esse período de impureza (quer dizer, os dias de purificação)?
(5) Completados os dias de purificação, que sacrifício ela precisava apresentar para expiação de seu pecado? Por que era necessário ela fazer expiação de pecado?
(6) Você acha que o período de impureza da mulher era necessariamente um tratamento injusto, ou que talvez tenha cumprido um dos seguintes propósitos:
a. reconhecer a santidade da nova vida que fora dada através da mulher
b. deixar tempo para a recuperação da mulher após o parto (um processo que implicava perda de sangue )
c. proteger a mulher de ser tocada ou precisar voltar ao trabalho doméstico ou pastoral após o parto
(7) Para que apontam as cerimônias exigidas para sua purificação?
(8) Em sua opinião, por que o período de impureza após o nascimento de uma filha durava mais do que o período de impureza após o nascimento de um filho?
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Quando uma mulher engravidar e der à luz um menino, estará impura por sete dias, assim como está impura durante o seu período menstrual...Então a mulher aguardará trinta e três dias para ser purificada do seu sangramento." (NVI-PT) (Lev. 12:2, 4)
Afirma-se muito claramente que a razão pela qual uma mulher que dava à luz um bebê era considerada impura era o fluxo de sangue, a mesma razão pela qual ela era considerada impura durante seu período menstrual. No entanto, após os sete dias de impureza, "a mãe já não era tecnicamente impura"; mesmo assim, ela precisava esperar mais trinta dias (em casa) para ficar limpa do sangramento; depois de dar à luz uma filha, o período de impureza inicial era de duas semanas, e o período de espera de sessenta e seis dias.
Muito se tem falado sobre a aparente discriminação ou injustiça contra mãe e a filha.
Eu acredito que o princípio subjacente desses regulamentos que parecem ser tão tediosos e injustos deve ser a santidade que Deus imbuiu na vida, especialmente na vida humana.
Como veremos no capítulo 15, quando um homem dormia com uma mulher, a causa inicial da gravidez, ambos eram considerados impuros (15:18). Logo, no nascimento da criança, a mãe era considerada impura devido ao fluxo de sangue. Ambos os processos envolvem elementos que Deus usa para dar vida. A procriação humana nunca foi considerada pecado, e o ato de dar vida é uma bênção de Deus, não uma maldição. Eu acredito que aquilo que tornava o homem e a mulher (ambos pecadores) impuros era a santidade do ato de dar a vida que vem de Deus. Enquanto a primeira secreção envolve tanto o homem quanto a mulher, a segunda envolve somente a mãe; por isso, ela era considerada impura e precisava de expiação através do sacrifício prescrito.
No entanto, a reclusão da mulher após o parto também teria resultado em grandes benefícios para ela, uma vez que na antiguidade o parto era um assunto arriscado, e a mãe precisava de tempo para se recuperar. Enquanto esperava 33 ou 66 dias após o período inicial, a mulher não precisava voltar imediatamente ao trabalho doméstico ou pastoral; além disso, ela não podia ser tocada durante um bom tempo, especialmente quando ela tinha dado à luz uma filha. De fato, dar à luz uma filha implicava alguns privilégios—Macht, um médico, mostrou que "os fluxos experimentados por uma mulher depois de ter uma filha duram um pouco mais do que aqueles que ela experimenta depois de ter um filho"—isso significa que esse período mais longo tinha um propósito prático (Hartley, citando Macht, JBL 52 [1992] 253-60).
Antes de refletir sobre estes regulamentos relacionados às doenças de pele, gostaria salientar que a palavra hebraica que na minha Bíblia (a NIV em inglês) é traduzida como "doença de pele" é a mesma que é traduzida como "mofo que se espalha" nas roupas. A palavra hebraica, tsara, foi traduzida na Bíblia grega (LXX) como lepra, a raiz da nossa palavra lepra. Mas com base na descrição neste capítulo, fica claro que as doenças abordadas neste capítulo não são a hanseníase, mas outros tipos de doenças de pele (é óbvio que os princípios que regiam seu tratamento também se aplicavam à hanseníase).
13:2-46—Doenças de pele em humanos
(1) Esses versículos mencionam vinte e um casos de doenças de pele (Wenham). Hoje em dia, não é importante para nós distingui-los um por um. Em vez disso, ao ler estas instruções tente discernir um padrão específico, especialmente para os sacerdotes.
(2) No mundo antigo, quão importantes eram estas instruções para as seguintes áreas?
a. a detecção precoce de doenças infecciosas de pele
b. a prevenção de diagnósticos errados
c. um tratamento adequado quando a doença fosse comprovada
(3) Como esses “leprosos” deviam ser tratados? De uma perspectiva social, econômica, emocional e espiritual, que impacto essas doenças teriam tido sobre eles?
(4) De que forma esta doença é um símbolo do “pecado” que está em nós?
(5) Por que essa responsabilidade devia recair sobre os sacerdotes?
13:47-59—O mofo nas roupas
(6) Como normalmente lidaríamos com fungos ou mofo nas roupas?
(7) No caso de Israel, a roupa não devia ser lavada imediatamente, mas levada ao sacerdote para ser inspecionada. Por quê?
(8) O que o sacerdote devia fazer no decorrer dessa inspeção?
(9) O que devia ser feito com a roupa quando o sacerdote determinava que era, de fato, impura?
(10) Que lições espirituais você pode tirar disso sobre como lidar com algum pecado (o seu próprio pecado e o de outros) que poderia afetar toda a comunidade de fé?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Se a mancha na roupa, ou no pedaço de couro, ou na peça tecida ou entrelaçada, ou em qualquer objeto de couro, for esverdeada ou avermelhada, é mancha de mofo que deverá ser mostrada ao sacerdote.” (NVI-PT) (Levítico 13:49)
Embora a "doença de pele" descrita em Levítico capítulo 13 não se refira necessariamente a uma doença física tão grave quanto a hanseníase, as consequências sociais, emocionais e espirituais teriam sido semelhantes, uma vez que a pessoa ficava isolada da comunidade— tinha que viver fora do acampamento; a solidão e a rejeição duravam enquanto a doença persistia; era considerada impura— barrada da presença do Deus Santo. Em outras palavras, ela experimentava uma espécie de morte enquanto ainda vivia. Todos nós sabemos que isso é um retrato gráfico de quem vive no pecado.
No entanto, tenho observado que com frequência relacionamos essa condição com a de pecadores que ainda não se arrependeram e creram em Jesus Cristo; raramente somos cientes dessa condição quando aparece em nós mesmos. Por isso, foi revigorante encontrar a seguinte aplicação espiritual das instruções sobre o “mofo” em roupas nos escritos de Paterius, um dos Pais da Igreja que viveu nos séculos VI e VII. Gostaria de compartilhar um trecho de sua exposição, na qual ele chama o "mofo" de uma "lepra que vaga errante", de acordo com a tradução usada na Vulgata:
“Uma lepra que vaga erante se prende num manto quando, devido a uma falta não corrigida, a culpa se apodera daquela alma que parece ser fiel. Suponha que uma pessoa se gabe de ter riquezas no mundo, mas então ouve de um pregador que todas essas coisas materiais perecerão; por isso, ele distribui suas posses aos pobres. Mas ao fazê-lo, seu coração se enche de orgulho. Inicialmente, sentia-se orgulhoso de suas posses; agora ele se sente orgulhoso de sua generosidade! Isso é parecido com a lepra que vai de um lugar para outro na roupa...é como a lepra que vaga errante; ela sai de onde estava e ocupa um lugar onde ainda não tinha estado."
(ACMOS, III, 181)
Eu me pergunto se nós também temos alguma “lepra que vaga errante” em nossas vidas hoje!
Os rituais que faziam parte da restauração de um indivíduo que tinha sido curado de sua doença infecciosa são incrivelmente complexos, talvez com o fim de destacar o sentido de alegria e significado experimentado por aquele que é restaurado a um relacionamento correto com Deus e com a comunidade. Se contrair a doença era o equivalente a ser morto-vivo, sua cura era como uma ressurreição dos mortos:
14:1-9—Inspeção fora do acampamento
(2) Após a pessoa ter sido examinada, já havendo sido determinado que estava curada, era realizada uma cerimônia para declará-la limpa. O sacerdote mandava realizar as seguintes ações:
a. matar um pássaro limpo sobre água corrente (viva) numa panela de barro
b. Mergulhar um pássaro vivo no sangue do pássaro morto, junto com madeira de cedro, um fio escarlate e hissopo.
c. apsergir (o sangue) 7 vezes na pessoa curada
d. depois disso, ele podia declará-lo limpo
e. soltar o pássaro vivo em campo aberto (veja a semelhança com o bode emissário [Azazel] em 16:21-22)
Uma vez que essa cerimônia não fazia parte de nenhum dos sacrifícios "padrão" que se seguem, qual poderia ser seu significado e importância?
(3) Depois de ser declarado limpa, a pessoa devia fazer o seguinte:
a. Primeiro, tinha que lavar a roupa, rapar todo o pelo e tomar banho.
b. Depois disso, ela seria considerada cerimonialmente limpa e receberia autorização para entrar no acampamento, mas não em sua casa.
c. Ela teria que ficar fora de sua tenda (casa) por 7 dias.
d. No sétimo dia, ela devia rapar o pelo novamente—desta vez a cabeça, a barba, as sobrancelhas e o resto do cabelo.
e. Ele tinha que lavar a roupa e tomar banho com água (de novo).
f. Finalmente, ele estaria limpo!
Para que serviam os sete dias adicionais?
Quais podem ter sido as razões pelas quais o indivíduo tinha que fazer tudo novamente: rapar-se, lavar a roupa e tomar banho?
14:10-32—Sacrifícios a serem oferecidos após ser declarado limpo:
(4) Oferta de Culpa: (14:12-18)
a. Eram apresentados um cordeiro + um litro de azeite = o sacerdote os movia (como uma oferta movida).
b. A oferta pertencia ao sacerdote = era coisa santíssima (7:7).
c. Um pouco do sangue (do cordeiro) era colocado na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita e no polegar do pé direito daquele que apresentava o sacrifício (veja a ordenação do sacerdote em 8:23).
d. O azeite era aspergido 7 vezes perante Jeová.
e. O azeite era colocado (sobre o sangue) na ponta da orelha, no polegar direito e no dedo do pé direito daquele que apresentava o sacrifício; o restante do azeite era derramaado em sua cabeça.
É óbvio que este ato de unção, parecido à cerimônia de unção do sacerdote, era significativo. Que mensagem estaria transmitindo?
(5) 14:19-31—Oferta pelo pecado, holocausto e oferta de cereais:
a. Era apresentado outro cordeiro, uma ovelha e 3/10 de efa de farinha fina misturada com azeite.
b. Os pobres podiam substituir duas rolinhas ou dois pombinhos no lugar dos cordeiros—um para a oferta pelo pecado e outro para o holocausto.
(6) A oferta pela culpa era feita por uma ofensa cometida de forma inadvertida contra as “coisas consagradas” (5:14) ou por ter defraudado o próximo de forma intencional (6:2-3). Como ela se encaixa nesse contexto?
(7) A aplicação de sangue na ponta da orelha direita, etc., fazia parte da cerimônia de ordenação do sacerdote. Por que deve ser feito com uma pessoa que estava sendo declarada limpa?
(8) Além disso, também era colocado azeite sobre o sangue. O que isso significa?
(9) Mesmo antes de oferecer esses sacrifícios, a pessoa já teria sido declarada limpa (14:7) e cerimonialmente limpa (14:8). Qual era, então, o propósito e o significado de todos esses sacrifícios e cerimônias que deviam ser realizados na entrada da Tenda do Encontro?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“...Depois disso, o sacerdote matará o animal do holocausto e o oferecerá sobre o altar, juntamente com a oferta de cereal; e assim fará propiciação pelo ofertante, o qual estará puro." (NVI-PT) (Levítico 14:19-20)
Tão terrível era a situação de quem era considerado impuro devido a uma doença infecciosa de pele que sua vida era reduzida à de um morto-vivo; ele era barrado da família, da comunidade, do trabalho e do santuário do Senhor. Uma vez curado de sua doença, sua restauração era quase comparável com uma ressurreição dos mortos!
As regras estabelecidas no capítulo 14 de Levítico prescrevem uma abordagem muito cautelosa para declarar oficialmente que a pessoa era verdadeiramente limpa. Os procedimentos incluíam:
- O sacerdote devia sair do acampamento para inspecionar sua condição.
- Uma cerimônia menos pública era realizada para confirmar sua limpeza (que não tomava a forma de um rito de sacrifício oficial), na qual um pássaro era sacrificado e seu sangue aspergido sobre a pessoa curada com madeira de cedro e hissopo, e outro pássaro era liberado após ser molhado com o sangue do pássaro morto.
- Mesmo após ser declarada limpa, a pessoa precisava lavar a roupa, rapar todo o pelo e tomar banho com água antes de ser declarada "cerimonialmente limpa".
- Ela tinha que esperar sete dias antes de poder voltar a casa.
- No sétimo dia, tinha que fazer tudo novamente: rapar o pelo, lavar a roupa e tomar banho;
- Deipois disso, ele tinha que apresentar uma oferta pela culpa, uma oferta pelo pecado, um holocausto e uma oferta de cereais.
- Depois de fazer tudo isso, ela não só era restaurada em sua casa e comunidade, mas também era autorizada a adorar ao Senhor novamente.
Acredito que esses procedimentos são muito apropriados para descrever a conversão de um crente. Reflita sobre o seguinte:
- Muitas vezes, quando decidimos confessar os nossos pecados e receber Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, recebemos ajuda num contexto menos público, mas normalmente quem nos ajuda a fazer a oração do pecador é um pastor ou uma pessoa com mais experiência em Cristo. Devido ao pouco conhecimento bíblico que tínhamos naquela época, quem nos assegurou de nossa nova vida em Cristo foi o pastor ou aquele que nos conduziu a Cristo. Isso é como a cerimônia menos pública que o sacerdote realizava fora do acampamento. A aspersão de sangue, a liberação do pássaro e a lavagem de todas as roupas e do corpo serviam para confirmar a limpeza total daquele que tinha sido curado.
- No entanto, como precaução, ele ainda precisava esperar 7 dias para garantir que sua cura fosse permanente. Isso é como a precaução que a igreja normalmente toma antes de permitir que um novo crente seja batizado.
- Os sacrifícios públicos que se seguem são, em essência, um testemunho no qual a pessoa curada expressava sua gratidão e dedicação a Jeová. Terminadas essas cerimônias, ela era restaurada e podia voltar ao seu lar, sua família, sua comunidade e à adoração de Jeová. O testemunho público de um novo crente em Cristo por meio do batismo tem o mesmo significado. O crente manifesta seu compromisso e gratidão ao Senhor, e sua entrada na família de Deus.
No entanto, o que é mais chocante para mim é o fato de o sangue e azeite serem colocados na ponta da orelha direita, o polegar da mão direita e o polegar do pé direito da pessoa curada durante essa cerimônia pública. O uso do sangue era reservado exclusivamente para a cerimônia de ordenação do sacerdote (8:23), enquanto a aplicação do óleo não se encontra em nenhuma outra parte da lei. Em outras palavras, o homem curado era uma pessoa totalmente nova, cuja cura não devia ser considerada levianamente, mas como uma graça única de Deus. Depois de ser curada, ela não só era restaurada para ser a mesma pessoa que era antes, mas para ser uma pessoa dedicada a Deus e ungida para ser usada por Deus.
A aceitação total e privilegiada por parte de Deus dessa pessoa devia transmitir uma mensagem poderosa àqueles que pudessem ter reservas em aceitar do novo na comunidade uma pessoa que antes tinha sido um "leproso".
Estas instruções são bastante únicas, uma vez que contém regulamentos que o povo devia observar depois de sua entrada na Terra Prometida. Portanto, eles não só deviam servir como leis e regulamentos, mas também como uma promessa.
(1) Leia atentamente os vv. 33-34: Por que o Senhor disse que Ele é quem coloca "mancha de mofo numa casa, na terra”?
(2) Que critérios o sacerdote devia usar ao formular sua decisão?
(3) Além de fechar a casa por 7 dias, o que mais o sacerdote devia fazer com mofo que tinha se espalhado pelas paredes? (14:40-42)
(4) Comentaristas das gerações anteriores enxergavam lições espirituais significativas nisso. Que aplicações espirituais você consegue extrair do que foi dito acima sobre como lidar com os pecados?
(5) O que devia ser feito com a casa inteira se o mofo reaparecesse? Quão importante era essa medida, do ponto de vista tanto prático quanto espiritual?
(6) Quais eram os procedimentos para expiar e declarar a casa limpa?
(7) Com relação aos procedimentos para lidar com doenças infecciosas, seja no caso de uma doença de pele num indivíduo ou na roupa, seja no caso de mofo numa casa, como esses padrões dados pelo Senhor são diferentes das práticas pagãs do mundo antigo?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Assim fará propiciação pela casa, e ela ficará pura." (NVI-PT) (Levítico 14:53)
Ao lermos as instruções dadas pelo Senhor a Moisés e /ou Arão sobre como o povo devia lidar com doenças (de pele) potencialmente infecciosas “de sarna, de mofo nas roupas ou numa casa e de inchaço, erupção ou mancha brilhante” (14:54-56) entre o povo, podemos ver a sabedoria de Deus. Esses regulamentos proporcionavam o seguinte:
- uma proteção contra diagnósticos incorretos ou pânico entre o povo
- uma abordagem cuidadosa que protegia contra a propagação de doenças
- uma abordagem cautelosa com relação à readmissão na comunidade de pessoas que supostamente tinham sido curadas
- uma melhor percepção da santidade de Deus
- a restauração total de um ex-portador de doença que tinha sido curado
Além de reconhecer as grandes lições espirituais que podemos tirar dessas instruções (especialmente quanto à seriedade com que devemos tratar os pecados, o efeito prejudicial dos pecados que atingem a comunidade quando não são tratados com seriedade, a necessidade de arrependimento e purificação pelo o sangue de Cristo e a absoluta santidade de Deus), também é importante entender o papel do sacerdote.
O sacerdote atua como inspetor de saúde; mas além disso, ele age em nome de Deus para manter a distinção entre o limpo e o impuro e, por conseguinte, o profano e o santo. No entanto, ao contrário do caso dos sacerdotes pagãos, Deus nunca o instrui a curar — seja por meio de algum ritual mágico, seja por meio de algum tipo de bebida sagrada. Esta passagem pressupõe que a cura pertence ao Senhor, e que o arrependimento, as ações de graças e a renovação do compromisso deviam ser expressos no momento da cura por meio de diversos atos iniciados pelo indivíduo e realizados pelo sacerdote.
Este capítulo encerra os regulamentos sobre a impureza. A maioria dos comentaristas considera que trata de impurezas relacionadas com o processo reprodutivo:
15:2-18—Secreções de homens
(1) Secreções crônicas—os sintomas (15:2-3): Uma vez que não há nenhuma menção de sangue, a maioria dos comentaristas descarta a possibilidade de que este trecho se refira a hemorroidas e considera que o trecho inteiro se refere aos órgãos reprodutivos. É possível que se trate de gonorreia (uma doença sexualmente transmissível contagiosa que também pode ser contraída pela saliva), cujos sintomas parecem se encaixar na descrição nesses versículos. Em caso afirmativo, trata-se de uma doença que "ocorre com mais frequência entre aqueles que têm muitos parceiros sexuais" (WebMD). Você concorda que esse tipo de fluxo deve tornar uma pessoa impura?
(2) As consequências de uma descarga crônica (15:4-15): Tornava impuras as seguintes coisas e pessoas:
a. a cama na qual o homem tinha se deitado
b. qualquer objeto no qual ele tinha se sentado ou montado
c. qualquer pessoa que tocasse sua cama ou qualquer objeto sobre o qual ele tinha se sentado ou montado
d. qualquer pessoa que tocasse nele
e. qualquer pessoa sobre a qual ele cuspisse
f. qualquer pessoa que fosse tocada por suas mãos não lavadas
- O que a pessoa contaminada devia fazer?
- O que devia ser feito com qualquer pote de barro tocado por ele?
- Qual é o princípio subjacente de tudo o que foi mencionado acima?
g. Após ser purificado de sua secreção, o que ele devia fazer, além de esperar 7 dias?
h. Qual era o propósito desses rituais?
(3) Secreções pontuais (15:16-18):
a. Qual a importância da secreção do sêmen durante o processo reprodutivo?
b. Por que o homem (e até mesmo a mulher) se tornava impuro após sua emissão?
c. Qual teria sido o efeito prático de ser declarado impuro até o anoitecer (especialmente no que diz respeito à proibição de participar da adoração ao Senhor)?
d. Como esse regulamento fazia uma distinção entre o culto a Javé e o culto que era praticado nos templos pagãos, que com frequência incluía a prostituição?
15:19-30—Secreções de mulheres
(4) Secreções pontuais (15:19-24):
a. Por que o fluxo de sangue a tornava impura? (vide Levítico 17:11)
b. Em que sentido a “menstruação” funcionava como um alívio para as mulheres e impedia uma atividade sexual desenfreada?
c. Qual era a consequência para um homem que dormisse com uma mulher durante o seu período menstrual?
d. Embora os regulamentos apresentados aqui simplesmente definam a impureza, Levítico 18:19, 29 e 20:18 impõem um castigo muito severo. Na sua opinião, por que o castigo era tão severo?
(5) Secreções crônicas (15:25-30): Ao contrário da gonorreia, este tipo de fluxo crônico de sangue nas mulheres geralmente não é contagioso; no entanto, ele recebe um tratamento semelhante ao de 15:13-15. Qual poderia ser a razão?
15:31-33—O propósito destas normas
(6) Esses versículos parecem enfatizar a obrigação de não profanar o “tabernáculo” de Deus; leia também Êxodo 19:10-15. Como esses regulamentos nos advertem sobre a pureza sexual?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Mantenham os israelitas separados das coisas que os tornam impuros, para que não morram por contaminar com sua impureza o meu tabernáculo, que está entre eles." (NVI-PT) (Levítico 15:31)
Muitos comentaristas consideram que as rígidas normas que governavam as secreções (dos órgãos sexuais) não só apontavam para a necessidade imprescindível de separação entre Israel e seus vizinhos pagãos, mas também serviam para proteger as mulheres. Deixe-me citar Wenham:
“Mas onde as regras sobre as secreções fossem respeitadas, elas certamente teriam tido implicações para a moralidade e a religião... elas teriam encorajado a moderação no comportamento sexual. Isso é visto mais claramente nas regras sobre as relações sexuais (v. 18) e o período menstrual (vv. 19-24). As relações sexuais deixavam ambas as partes impuras; isso significa que não podiam participar do culto durante um dia inteiro. Essa regra teria tornado impossível a prática de ritos de fertilidade e prostituição de culto que caracterizavam muitas das religiões do Oriente Próximo. Também teria servido para transformar as prostitutas comuns em párias sociais... ajudando assim a reforçar a estabilidade da vida familiar. Da mesma forma, a proibição de ter relações sexuais durante a guerra teria protegido as mulheres conquistadas de serem abusadas (cf. Números 25)."
(Wenham, 223)
Ao chegar ao fim das várias normas que governavam a impureza, é importante observar também que o privilégio de se aproximar da Tenda do Encontro para oferecer sacrifícios não era só para homens; as mulheres também podiam fazê-lo, tanto depois de dar à luz (12:6) quanto depois de cumprir aquilo que era prescrito para sua purificação após o fluxo (15:29).
Para entender a importância que tinha o Dia da Expiação no judaísmo, leia o artigo de reflexão meditativa de hoje:
16:1-2—Introdução
(1 ) Por que este Dia da Expiação é apresentado no contexto da morte dos dois filhos de Arão?
(2) Por que Arão, apesar de ser o Sumo Sacerdote, não podia entrar no Lugar Santíssimo “como quisesse”?
(3) O que é representado pelo “propiciatório [a tampa da arca]”?
16:3-5—A preparação individual
(4) A preparação que Arão devia fazer antes de ele poder entrar no santuário:
a. Que sacrifícios ele devia preparar para si mesmo?
b. Que sacrifícios ele devia preparar para o povo?
c. Por que era tão importante que ele usasse as vestes sagradas?
16:6-10—Um resumo da liturgia para esse dia
(5) Qual era o propósito do touro?
(6) Qual era o propósito do primeiro bode?
(7) Qual era o propósito do segundo bode?
(8) De que maneira A morte de Cristo na cruz cumpre as funções dos dois bodes? (Observe quão poderoso foi o símbolo do segundo bode para Davi no Salmo 103:12.)
16:11-19—Um esboço dos passos do ritual (Parte I)
(9) O bezerro devia ser sacrificado primeiro: Por que Arão precisava fazer expiação por si mesmo (e sua casa) primeiro, antes de ele poder fazer expiação pelo pecado do povo?
(10) Como a fumaça do incensário impedia que Arão morresse diante de Jeová?
(11 ) De que maneiras significativas nosso Senhor Jesus é diferente de Arão, quanto ao seu ministério como Sumo Sacerdote? (vide Hebreus 4:14-16; 7:27)
(12) Depois de fazer expiação pelo seu próprio pecado, Arão devia fazê-lo pelos pecados do povo:
a. Que tipos de pecado são mencionados?
b. À luz disso, quão importante era o Dia da Expiação para os israelitas?
c. O que Arão devia fazer com o primeiro bode?
(13) Além do Lugar Santíssimo, Arão também devia santificar o resto da Tenda do Encontro, especialmente o altar, aspergindo o sangue do novilho e do bode 7 vezes, e colocando-o em todos os chifres do altar: Por que era tão importante que o altar fosse santificado? Que lição importante podemos aprender dessa ênfase?
(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados, pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados... Mas quando este sacerdote [Jesus Cristo] acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus.” (NVI-PT) (Heb. 10:3, 4, 12)
Ao refletirmos sobre a importância do Dia da Expiação em Levítico 16, gostaria de compartilhar com vocês um trecho de um artigo na Wikipádia (uma tradução do artigo em inglês) que descreve o que ainda é praticado no judaísmo entre aqueles judeus que continuam a rejeitar a Cristo e sua obra consumada na cruz. Observe que hoje não há nenhum templo para realizar os sacrifícios prescritos por Moisés em sua época:
“Yom Kippur—também conhecido como o Dia da Expiação, é o dia mais sagrado do ano para o povo judeu. Seus temas centrais são a expiação e o arrependimento. Os judeus tradicionalmente celebram este dia sagrado com um período de aproximadamente 25 horas de jejum e oração intensivos, muitas vezes passando a maior parte do dia em cultos na sinagoga.
“Yom significa 'dia' em hebraico o, e Kippur vem de uma raiz que significa 'expiar'. Portanto, Yom Kippur passou a significar 'dia da expiação'. Alguns enxergam uma relação com o kapporet, o 'propiciatório' ou cobertura da Arca da Aliança. Abraão Ibn Ezra afirma que a palavra enfatiza o propósito da tampa da arca, e não só a sua forma; uma vez que o sangue do sacrifício do Yom Kippur era aspergido em sua direção, o propiciatório era símbolo da propiciação.
“Yom Kippur é 'o décimo dia do sétimo mês' (Tishrei); também é conhecido como o 'sábado dos sábados'. Rosh Hashaná (chamado na Torá de Yom Teruah) é o primeiro dia desse mês, de acordo com o calendário hebraico. Os judeus também pedem a Deus que perdoe os seus pecados.
"Yom Kippur encerra a temporada anual conhecida no judaísmo como as Grandes Festas, ou Yamim Noraim ('Dias de Pavor'), as quais começam com Rosh Hashaná.
“ De acordo com a tradição judaica, Deus escreve o destino de cada pessoa para o ano seguinte num livro, o Livro da Vida, em Rosh Hashaná, mas espera até Yom Kippur para 'selar' o veredicto. Durante os Dias de Pavor, os judeus tentam reformar seu comportamento e buscar perdão pelos erros cometidos contra Deus e contra outros seres humanos. A noite e o dia de Yom Kippur são reservados para súplicas públicas e privadas, além de confissões de culpa. No final do Yom Kippur, os judeus esperam ter sido perdoados por Deus."
Enquanto os judeus continuam esperando, aqueles de nós que creem em Cristo já receberam o perdão de Deus por meio de Jesus Cristo (1 João 2:2; Efésios 1:7).