Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Números no Antigo Testamento.
Através do incidente com Coré (seu desafio ao sacerdócio de Aarão) e a afirmação divina do ofício dos levitas, o Senhor delineou claramente os assombrosos deveres dos sacerdotes e levitas. Talvez o seguinte diagrama do Tabernáculo nos ajude a entender melhor essas estipulações:
18:1-20—O assombroso privilégio do sacerdócio
(1) O dom dos levitas para auxiliar os sacerdotes (vv. 1-7)
a. Em que momento o Senhor enfatiza o “delito” contra o santuário e o sacerdócio? Isso tem algo a ver com o temor do povo em 17:12-13?
b. Em geral, como o papel dos levitas é limitado? Por quê?
c. Em geral, qual é a função do sacerdócio, em oposição ao papel dos levitas?
(2) A parte da oferta para o sacerdote era a porção “poupada do fogo” (vv. 8-10: de qualquer forma, as porções consumidas pelo fogo já tinham sido totalmente queimadas para o Senhor):
a. "Comam-na como algo santíssimo". Por quê?
b. Na família do sacerdote, somente “todos os do sexo masculino a comerão”. Por quê?
(3) A porção reservada das ofertas movidas (v. 11 – alguns comentaristas as chamam de “as menores contribuições sagradas”, se tal coisa existe):
a. Todos os membros da família do sacerdote podiam comer esta porção. Quem está incluído nesse grupo? (vide Levítico 7:34; 14:24 e 23:20)
b. A única condição para comê-la era estar cerimonialmente puro. Por quê?
(4) As outras ofertas que o povo apresentava ao Senhor eram propriedade do sacerdote:
a. As primícias da colheita (vv. 12-13)
b. O dever de redimir todos os primogênitos (vv. 14-16):
- Como?
- Por quê?
c. O primogênito de todo animal "impuro": Por que deve ser redimido?
d. O primogênito de todo animal “puro” (vv. 17-19):
- Quais animais estão incluídos?
- Por que não devem ser resgatados?
- Que parte desses animais deve ser queimada?
- Quais porções devem ser reservadas para o sacerdote?
- Quais membros da sua família podem comê-los?
(5) Por que Deus chama esta aliança de “uma aliança de sal perpétua”? (v.19 - vide 2 Crônicas 13:5 para ter uma noção)
(6) O vs. 20 diz: “Você não terá herança na terra deles, nem terá porção entre eles; eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas”.
a. Se você fosse um sacerdote ou membro de uma família sacerdotal, como você teria se sentido sobre essa “aliança perpétua” ao observar outras pessoas com suas casas, terras e bens, sabendo que o único bem permanente que você possuia era Deus?
b. Como você teria se sentido sobre a necessidade de "depender" da contribuição de outros para sobreviver?
c. Portanto, como isso pode ser considerado um privilégio especial do sacerdote?
18:21-32—O incrível privilégio dos levitas
(7) Os levitas, bem como os sacerdotes, não recebem “herança ... entre os israelitas”:
a. O que o Senhor lhes dá como herança? (v. 21)
b. Quão privilegiado é o seu papel? (v. 22)
(8) O que eles devem fazer com sua parte dos dízimos do povo? (vv. 25-29)
(9) Ao darem o dízimo dos dízimos que recebem, que porção devem apresentar ao Senhor? Por quê? (vv. 29-32)
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Disse ainda o Senhor a Arão: 'Você não terá herança na terra deles, nem terá porção entre eles; eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas'.” (NVI-PT) (Números 18:20)
Já lemos num capítulo anterior (16) que alguns dos levitas, liderados por Coré, cobiçaram o sacerdócio que pertencia exclusivamente a Arão (e seus filhos). À primeira vista, parece que o que eles cobiçaram foi o mais sagrado dos privilégios, a autorização de se aproximar de Deus no santuário e servir a Jeová em nome do povo. Mas sabemos que o que eles realmente desejavam era receber honra dos homens e não de Deus. No entanto, será que o sacerdócio era realmente tão glamoroso quanto eles pensavam?
Você consegue imaginar como o sacerdote ou algum membro de sua família (sua esposa ou filho) teria se sentido ao entrar na Terra Prometida e ver como todos os outros israelitas começavam a plantar suas próprias vinhas e adquirir suas próprias casas, terras, propriedades e outros bens, sabendo que eles não receberiam nada, salvo a porção das ofertas e alguns dos dízimos (e isso somente se o povo realmente desse os dízimos). Como esses sacerdotes e suas famílias teriam se sentido?
A realidade é que esse tipo de sacerdócio, do começo ao fim, é uma vida de submissão e fé: submissão ao mandamento e chamado do Senhor, e fé em que Deus realmente é “sua porção e a sua herança”, que possui-Lo é muito melhor do que possuir casas, terras e bens materiais.
Em primeiro lugar, tais casas, terras e bens materiais na verdade não são permanentes. Salomão o explicou bem: “Que grande inutilidade! Nada faz sentido” (Eclesiastes 1:2). Isso significa que todas essas coisas são como um vapor, realmente são temporários. Ninguém pode levar nenhuma de suas casas, terras ou investimentos para o túmulo.
Além disso, as propriedades podem perder seu valor, as casas podem ser destruídas num incêndio e os investimentos podem se depreciar da noite para o dia. Isso é algo que entendemos muito bem. Mas os sacerdotes, cuja herança não era propriedades ou bens materiais, não tinham essas mesmas preocupações. Uma vez que Deus era sua herança, além de desfrutarem do maravilhoso cuidado do Deus Criador, que é onipotente, onisciente e onipresente, receberiam uma herança eterna, Deus mesmo!
Isso descreve os sacerdotes da antiguidade, e isso também descreve todos aqueles que têm sido chamados por Deus para serem ministros do evangelho em tempo integral!
Uma vez que aqueles que tivessem 20 anos ou mais morreriam no deserto ao longo dos seguintes 40 anos (ou mais precisamente, 38 anos), basta um simples cálculo matemático para entender que a morte seria uma ocorrência cotidiana entre o povo. Por isso, seria necessário garantir a pureza cerimonial (mediante ações cujo resultado prático também pode ter impedido a propagação de doenças):
19:2-10—A preparação da água para a purificação
(1) Qual sacerdote seria escolhido para cumprir este dever?
(2) Por que a novilha vermelha usada neste ritual precisava ser sem defeito, uma sobre a qual nuncha tinha sido colocado uma canga?
(3) Que porção devia ser queimada? O que isso simboliza?
(4) O sacerdote, o homem que tinha queimado a novilha e o homem que tinha recolhido as cinzas seriam todos impuros, por quê?
(5) Para que seriam usadas as cinzas da novilha no futuro? (v. 9)
(6) Que elementos são enfatizados no v. 10?
19:11-21—O uso da "água da purificação"
(7) Como as pessoas da primeira categoria (descrita nos vv. 11-13) ficam impuras?
(8) Como as pessoas da segunda categoria (descrita nos vv. 14-15) ficam impuras?
(9) Como as pessoas da terceira categoria (descrita no v. 16) ficam impuras?
(10) Como era preparada "a água de purificação”? (v. 17)
(11) Como essa água era aplicada para efetuar a purificação? (v. 18)
(12) Quais eram as consequências para aqueles que não tinham passado por esse processo de purificação? Por quê? (v. 20)
(13) Por que a morte de uma pessoa tinha consequências tão graves para aqueles que tinham contato com o morto ou testemunhavam sua morte?
(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Quem tocar num cadáver humano e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor e será eliminado de Israel. Ficará impuro porque a água da purificação não foi derramada sobre ele; sua impureza permanece sobre ele.” (NVI-PT) (Números 19:13)
À primeira vista, as normas rígidas que regiam o tratamento daqueles que tinham contato com os mortos faziam sentido prático, uma vez que garantiam que as doenças que poderiam ser transmitidas pelos mortos não se espalhassem pela comunidade. O foco, porém, das normas em Números 19 é inteiramente a santidade, a fim de que o povo não contaminasse “o tabernáculo do Senhor" (19:13).
A mensagem muito clara é que existe um vínculo entre a morte e o pecado, como declara Romanos 6:23, “o salário do pecado é a morte”. Cada pessoa que morre, além de ser um forte lembrete do pecado, é também uma manifestação da realidade do pecado dentro dela, a qual levou à sua morte (Gn 3:19).
Enquanto as normas de Números 19 tratam da purificação de uma pessoa que, devido ao seu contato com um cadáver, foi manchada pelo pecado, a "preparação" da "água da purificação" profetiza a solução permanente para a purificação do pecado humano: a novilha vermelha sem defeito e sem mancha (um símbolo da impecabilidade) que devia ser usada no sacrifício, sobre a qual nunca tinha sido colocada uma canga (um símbolo de que não tinha feridas ocultas), simboliza o nosso Senhor Jesus Cristo, que é totalmente livre do pecado. Foi Ele quem tomou o nosso lugar na cruz e fez a purificação total e definitiva de todos os pecadores que quiserem crer nEle; daí a gloriosa proclamação em Romanos 6:23: "Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor."
Leia a Nota abaixo para entender por que a maioria dos comentaristas pensa que esses eventos ocorreram no primeiro mês do quadragésimo ano das peregrinações do povo no deserto:
(1) A única menção da morte de Miriam está registrada numa breve frase. Como você se lembraria de Miriam? Escreva uma elegia breve e honesta sobre a vida dela. (Para refrescar sua memória, talvez queira ler novamente Êxodo 15:20 e ss., Num. 12:1 e ss., e também Miquéias 6:4.)
(2) Essa foi a primeira vez que o povo enfrentou a escassez de água? (vide Êxodo 17)
(3) O que queriam dizer com as palavras "Quem dera tivéssemos morrido quando os nossos irmãos caíram mortos perante o Senhor!"? A quais irmãos eles se referiam?
(4) O que eles pensavam sobre os quarenta anos de peregrinação anteriores? Qual era o foco deles?
(5) O que eles poderiam ter focado em vez disso?
(6) O que Moisés e Arão fizeram imediatamente? (v. 6)
(7) Qual foi a ordem específica que Deus deu a Moisés? Contraste o v. 8 com Êxodo 17:6. Qual a diferença entre os dois textos?
(8) O que Moisés disse ao povo? (vide Sal. 106:32-33)
(9) O que ele fez? Quão diferentes foram suas ações das instruções específicas que Deus lhe tinha dado?
(10) Observe que a repreensão do Senhor foi dirigida tanto a Moisés quanto a Arão:
a. Que coisa que "eles" fizeram mostrou mostrou para os israelitas que "eles" não confiavam em Deus o suficiente?
b. O problema foi o fato de ele ter batido na rocha duas vezes (no caso de Moisés, mas não de Aarão) ou as palavras que disseram?
c. Qual foi o seu "castigo"?
d. Seu castigo foi demasiadamente severo? Por que ou por que não?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
“Assim como o povo tinha começado seus anos de vaguear no deserto em Cades (14:25), eles terminaram em Cades. De acordo com 33:36-38, quando os israelitas deixaram Cades, eles foram para o monte Hor, onde Arão morreu no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano. De acordo com Deut. 1:3, Moisés começou a falar ao povo nas planícies de Moabe no primeiro dia do décimo primeiro mês daquele mesmo ano. O ano mencionado no versículo atual provavelmente também era o quadragésimo ano após o êxodo do povo do Egito. Em apoio a essa conjectura pode-se citar o fato de que pouco tempo depois o povo foi autorizado a avançar novamente em direção a Canaã (começando em 20:14), algo que só teria acontecido no final de seu tempo de vaguear pelo deserto (vide 14:22-35). Além disso... o cap. 20 diz por que Moisés e Arão morreriam fora de Canaã, e essa história seria mais relevante mais próxima dos eventos narrados."
(NICOT, Números, 380)
"Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou." (NVI-PT) (Números 20:12)
A rebelião do povo em Meribá privou Moisés da oportunidade de ver o fruto de seu trabalho, quer dizer, de pôr o pé na Terra Prometida. De todas as ações de sua vida, esta deve ter sido a que mais lhe causou mais remorso; também nos mostra o caráter grave de não honrar a Deus.
Não afirmo ter nenhum entendimento especial sobre qual das ações específicas de Moisés (e Arão) realmente resultou na repreensão: "Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas” (20:12). Todas as possibilidades (e mais) já têm sido expressas por comentaristas ao longo dos últimos milhares de anos. Eu simplesmente gostaria de refletir com você sobre isso com base nas três referências ao incidente no resto das escrituras:
Salmo 106:32-33
“Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles; porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.” (ARC)
O salmista salienta que as palavras "imprudentes" que saíram da boca de Moisés foram a causa de seus problemas. Estas foram suas palavras: "Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar?” (20:10).
As palavras foram imprudentes, uma vez que Moisés e Aarão estavam extremamente fartos daquele povo que nada tinha aprendido ao longo de seus 40 anos no deserto e que estava repetindo o mesmo erro que havia cometido 38 anos antes (Êxodo 17). Moisés já tinha quase 120 anos, e a maioria dos que tinham 20 anos ou mais quando o seguiram para fora do Egito já estavam mortos. Por uns poucos momentos, Moses perdeu a calma diante dessa nova geração mais jovem. No entanto, ele disse algo que não era apropriado para um líder piedoso, uma vez que o povo sempre tinha pertencido a Deus, e nunca a ele! Nenhuma parte da missão do êxodo tinha acontecido por causa de Moisés, mas por causa de Deus. Independentemente do que ele quis dizer com a frase “será que teremos que tirar água” (NVI-PT), o foco nunca deve estar em “nós”, mas em Deus. O povo nunca esperou que Moisés ou Arão lhes desse água; sua queixa, como sempre, foi dirigida contra Deus. Moisés desonrou a Deus quando ele mesmo decidiu se envolver no assunto.
Números 27:14 e 20:24
"Pois, quando a comunidade se rebelou nas águas do deserto de Zim, vocês dois desobedeceram à minha ordem de honrar minha santidade perante eles ... vocês dois se rebelaram contra a minha ordem junto às águas de Meribá"
Quando Moisés e Arão estavam prestes a morrer, Deus os lembrou da razão pela qual eles não poderiam entrar na Terra Prometida; ao fazer isso, Ele também salientou o fato de que tanto Moisés quanto Arão “desobedeceram” e “rebelaram contra” Sua ordem. A ordem de Deus tinha sido esta: “Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água” (NVI-PT) (20:8).
A vara provavelmente era a mesma que Moisés tinha usado para abrir o Mar Vermelho e bater na rocha para tirar água 38 anos antes. No entanto, a razão pela qual ele devia levar a vara era “ajuntar a congregação”. Assim, Moisés lhes mostraria que ele estava agindo com a autoridade de Deus; o único que ele tinha que fazer era falar com a rocha. Como sabemos, além de deixar as palavras imprudentes saírem de seus lábios, Moisés também bateu na rocha duas vezes com a vara — algo que claramente não foi parte do mandamento de Deus.
Alguns comentaristas o consideram um pecado de raiva e violência, enquanto outros salientam que (uma vez que a pedra simboliza Cristo - 1 Coríntios 10:4) seu pecado foi golpear Cristo duas vezes com sua vara.
Independentemente da ação específica, as ações de Moisés como conjunto revelam que ele não cumpriu o que lhe fora ordenado. Ele não seguiu exatamente o que Deus lhe ordenara; assim, ele desonrou a Deus. Cada vez que agimos por conta própria, desonramos a Deus!
Números 20:12
"Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas ..." (NVI-PT)
Finalmente, estas são as palavras exatas que foram registradas imediatamente após as ações de Moisés e Arão na rocha. Nelas, Deus nos diz que eles não tinham confiado nEle o suficiente. Não faço ideia se o que manifestou essa falta de confiança foram as palavras precipitadas ou o golpe com a vara; porém, se houve falta de confiança, começou no momento em que o povo começou a reclamar. Em outras palavras, a falta de confiança de Moisés e Aarão permeou toda a cena. Se isso foi realmente o que aconteceu, parece que os 40 anos liderando um grupo de pessoas tão rebeldes tinham desgastado os dois líderes. Estavam cansados de suas intermináveis reclamações; por isso os chamaram de "rebeldes!".
Foi o cansaço? Foi o desgaste? O cansaço que vem de um corpo velho e exausto? Independentemente do que o chamamos, ele pode trazer à tona o pior nas pessoas, até mesmo em Moisés, a pessoa mais humilde, levando-o a focar a si mesmo e tirar os olhos do Deus fiel em quem sempre tinha confiado.
20:14-2—O pecado de Edom
Perto do fim de seus 40 anos ordenados por Deus de vaguear pelo deserto, o povo de Israel estava prestes a finalmente entrar na Terra Prometida. Do ponto de vista geográfico, parecia menos traiçoeiro entrar pelo oriente, mas o povo teria que passar pelo território de Edom:
(1) Por que Moisés pensou que os edomitas permitiriam que uma multidão tão grande de pessoas (que incluía homens armados) passasse por seu território? (Gên. 36:9) Que palavra Moisés usou para se referir ao povo de Israel? (Números 20:14)
(2) Que promessas adicionais Moisés lhes deu como garantia?
(3) Por que os edomitas não consentiram em deixá-los passar por seu território?
a. Quais teriam sido suas preocupações legítimas?
b. Se eles tivessem deixado o povo de Israel passar, quais teriam sido seus motivos?
(4) O resultado foi que os edomitas, além de recusarem o pedido de Moisés, mais tarde tratariam Israel de forma traiçoeira quando no momento de sua destruição pela Babilônia. Muitas profecias ao longo do VT são dirigidas especificamente contra Edom (por exemplo, Salmo 137:7; Isaías 34:5 e ss.; Ezequiel 25:12 e ss.; 35:15; Joel 3:19; Amós 1:11-12 e o livro inteiro de Obadias ). Por que você acha que Deus ficou tão zangado com Edom?
20:22-29—A morte de Arão (vide a Nota abaixo)
(5) Qual foi a razão pela qual Arão não pôde entrar na Terra Prometida? Por que Deus escolheu esse momento para lembrar tanto Moisés quanto Arão dessa razão?
(6) Agora, pouco antes de morrer, Arão passou seu manto para seu filho Eleazar. O que isso teria significado para ele?
(7) Escreva uma elegia breve, mas honesta, para Arão. Inclua as respostas das seguintes perguntas específicas:
a. Quais teriam sido os momentos mais importantes de sua vida?
b. Qual teria sido o maior arrependimento de sua vida?
c. Como ele deve ser lembrado?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
De acordo com Êxodo 7:7, Arão tinha 83 anos quando ajudou a tirar os israelitas do Egito; de acordo com Números 33:38-39, ele morreu aos 123 anos.
"...E Arão morreu no alto do monte ... toda a nação de Israel pranteou por ele durante trinta dias." (NVI-PT) (Números 20:28-29)
Embora Arão e Moisés com frequência sejam mencionados juntos na Bíblia, eles eram muito diferentes em muitos aspectos.
Sua criação foi bem diferente: Arão, três anos mais velho que Moisés, evitou ser morto pelo faraó quando bebê, presumivelmente porque nasceu antes de o decreto real ser promulgado. Assim, enquanto Moisés crescia na corte de Faraó, Arão teve uma infância mais humilde; no entanto, Arão teria beneficiado da herança e influência religiosa de seus pais.
Quando já eram adultos, parece que Arão tinha se tornado um líder e tinha talento para falar (Êxodo 4:14). No entanto, ele não tinha passado pela experiência de “despojamento” que Moisés experimentou no deserto, onde Deus o despojou completamente de seu antigo orgulho, ambição e auto-suficiência—essa experiência foi o que realmente qualificou Moisés para ser um servo do Senhor. No entanto, devido ao seu dom, Arão podia ser um ótimo assistente para Moisés na importante missão do Êxodo.
Aprendemos, infelizmente, que sua falta de preparação espiritual o levou a ceder à multidão e fazer um bezerro de ouro enquanto Moisés estava a sós com Deus no Monte Sinai (Êxodo 32). No entanto, devido ao perdão de Deus, ele e seus filhos assumiriam o sacerdócio santíssimo, servindo a Deus no Tabernáculo.
Possivelmente devido à influência de sua irmã Miriã, Arão não ficou satisfeito com essa honra e escolheu desafiar a liderança de Moisés (Nm. 12), muito embora ele soubesse muito bem que tudo o que ele tinha se tornado e o que tinha realizado era devido ao seu relacionamento com Moisés e à vontade soberana de Deus.
No entanto, acredito que o terrível incidente de Corá (Número 16) além de lhe dar uma prova do próprio veneno, também lhe ajudou a entender que ser um líder espiritual não significava ter poder, autoridade e glória humanas, mas ser encarregado de uma missão sagrada que só Deus pode conferir àqueles que Ele escolhe, um cargo que não deve ser cobiçado, mas aceitado com temor e tremor.
Apesar de ele não ter sido autorizado a entrar na Terra Prometida, e a pesar de todas as suas falhas e fracassos, Arão cresceu ao longo de seus 38 anos no deserto até ele poder realmente apoiar Moisés. Em certo sentido, Aarão foi de fato um presente de Deus a Moisés: ele foi seu irmão, seu ajudante e seu confidente.
21:1-3—A segunda batalha de Hormá
(1) Leia Números 14:40 e ss. para ver o que tinha acontecido na primeira batalha em Hormá:
a. Qual foi o resultado dessa batalha?
b. Por quê?
(2) Depois de os israelitas voltarem ao mesmo lugar 38 anos depois, por que esses cananeus decidiram atacar essa multidão tão grande de israelitas?
(3) Que reação você teria esperado desses israelitas quando foram atacados e alguns deles capturados? Como eles reagiram? O que isso nos mostra sobre eles?
(4) Qual foi o resultado da batalha que se seguiu?
21:4-9—A serpente de bronze
(5) Por que a vitória em Hormá pode ter levado os israelitas a considerar a necessidade de “contornarem a terra de Edom”?
(6) Por que Moisés não decidiu atacar os edomitas, como tinham feito aos cananeus em Hormá ?
(7) O que tinha acontecido com os israelitas na última vez que fizeram essa mesma reclamação? (Números 11:33)
(8) Por que eles não tinham aprendido a lição?
(9) Você já cometeu repetidamente o mesmo pecado em sua vida? Por que nós não aprendemos a nossa lição?
(10) Quão diferente foi este castigo do castigo anterior (em Números 11:33)?
(11) Jesus, em sua conversa com Nicodemos (vide Jo. 3:14), usou esta elevação da serpente de bronze como uma analogia para Sua morte. Compare os dois eventos quanto aos seguintes elementos:
a. a causa da morte
b. a cura que foi fornecida, e quem a forneceu
c. a maneira como as pessoas podem ser curadas
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá.” (NVI-PT) (Números 21:8)
É interessante notar que Jesus usou este evento antigo para falar sobre a salvação que Ele proporcionaria para salvar o mundo em sua conversa com Nicodemos sobre a necessidade de nascer de novo para entrar no Reino de Deus (Jo 3:1-15). Mais precisamente, Jesus disse: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado” (NVI-PT) (João 3:14).
O uso da cura proporcionada por esta “serpente de bronze” como símbolo para se referir à Sua obra de salvação na cruz é de fato muito apropriado, pelas seguintes razões:
1. Somos todos pecadores obstinados- Talvez fiquemos surpresos ao ver que os israelitas repetiram o mesmo pecado que tinham cometido em Números 11:33, por causa do qual muitos tinham morrido de uma praga. Não podemos deixar de perguntar: "Será que eles não aprenderam a lição?". A triste realidade é que todos nós cometemos os mesmos pecados repetidamente, assim como os israelitas. Isso não quer dizer necessariamente que não estejamos conscientes de que estamos pecando contra Deus. Como o apóstolo Paulo salienta: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo” (Romanos 7:18).
2. Fomos todos mordidos pela serpente- Embora os israelitas tenham sido mordidos por serpentes venenosas no deserto, e a consequência foi a morte, nós sabemos que o que realmente lhes trouxe o pecado e a morte foi a serpente no Jardim do Éden (Gn. 3). Essa "antiga serpente" continua a atrair e mergulhar o mundo no pecado, e "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23), até mesmo a morte eterna.
3. O poste, a cruz- A segunda parte de Romanos 6:23 afirma o seguinte: "mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". Assim como foi necessário levantar a serpente de bronze no poste para que as pessoas olhassem para ela e vivessem, também foi necessário que Cristo fosse levantado na cruz. Enquanto a serpente de bronze era um símbolo das picadas de serpente que o povo sofreu, Jesus Cristo, o Filho do Homem, tomou sobre si os pecados do mundo, e com Sua morte tornou-se o sacrifício expiatório que tira o pecado do mundo.
4. A salvação pela fé- Por mais grave que fosse o pecado das pessoas, o caminho para a vida era muito simples — bastava olhar e viver, mas precisavam ter fé em Deus e crer em seu caminho de salvação. Expressavam sua fé saindo de onde jaziam doentes para olhar para a serpente de bronze no poste. Nosso caminho de salvação também é muito simples, basta olhar para Jesus Cristo para a nossa salvação; ainda exige fé, a qual é expressa na admissão e confissão do nosso pecado e nosso reconhecimento de Jesus como nosso Senhor e Salvador.
É difícil saber qual destes foi mais doloroso e triste para Deus: ver o pecado do povo de Israel e o nosso, ou ver Seu Filho levantado na cruz!
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (ARC) (João 3:16)
21:10-20—O prelúdio das guerras com os amorreus
Esta passagem descreve a jornada dos israelitas no território amorreu enquanto se deslocavam para a região ao nordeste de Edom em direção a Moabe. A localização de muitas das cidades mencionadas neste trecho é desconhecida em nosso tempo (vários comentaristas têm especulado sobre isso ao longo dos anos, com resultados divergentes), mas o próprio texto deixa clara a localização geral, uma vez que Israel saiu do "deserto defronte de Moabe, ao leste" e foi para "a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus", e depois para "onde o topo do Pisga defronta com o deserto de Jesimom [a margem nordeste do Mar Morto]".
Deve-se notar duas coisas:
(1) Parte do conteúdo do Livro de Números vem de outro livro chamado "O Livro das Guerras de Javé", o qual foi usado para confirmar o itinerário desta parte de sua jornada. Embora nenhum fragmento desse livro tenha sido encontrado, o que o título do livro nos diz?
(2) Os israelitas celebraram a abertura de um poço com uma canção. Quais são as ideias que as palavras desta canção transmitem?
21:21-35—A derrota de Seom e Ogue
(3) Vv. 21-26: Israel enviou mensageiros ao rei amorreu, Seom, pedindo somente uma passagem segura e repetindo as mesmas garantias que tinham dado aos edomitas:
a. O que fez o rei Seom? Por quê?
b. Qual foi o resultado?
(4) Vv. 27-30: Um cântico de vitória — Esta foi uma grande vitória para os israelitas, na qual eles capturaram um grande número de cidades e territórios (talvez queira consultar o mapa nas últimas páginas de sua Bíblia para ter uma ideia da extensão deste território, que se estende de Hesbom ao rio Jaboque). Com base nas palavras do cântico, reflita sobre as seguintes perguntas:
a. Como essa vitória teria afetado a confiança dos israelitas?
b. Que impacto essa vitória teria tido sobre o povo de Moabe?
c. Que impacto essa vitória teria tido sobre os povos do outro lado do Jordão, ou seja, os cananeus?
(5) Vv. 31-35: Depois de tomar grande parte do território amorreu, os israelitas tiveram, pela primeira vez, uma base mais “permanente” para lançar sua invasão da Terra Prometida. No entanto, antes de eles poderem começar a invasão, precisavam lidar com outros inimigos no lado leste do Jordão.
a. O fato de o Senhor ter dito a Moisés: "Não tenha medo dele..." revela que o povo ainda temia inimigos como Ogue, rei de Basã. Por quê?
b. Nesse contexto, qual era a chave para a vitória de Israel sobre seus inimigos?
(6) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Mas o Senhor disse a Moisés: 'Não tenha medo dele, pois eu o entreguei a você, juntamente com todo o seu exército e com a sua terra. Você fará com ele o que fez com Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom'." (NVI-PT) (Números 21:34)
Você já deve ter ouvido o seguinte ditado: "A única coisa que devemos temer é o próprio medo". Esse ditado tem sido atribuído ao presidente Roosevelt em seu famoso discurso de posse, no qual ele disse as seguintes palavras:
“Portanto, antes de mais nada, deixe-me afirmar minha firme convicção de que a única coisa que devemos temer é... o próprio medo – um terror sem nome, irracional e injustificado que paralisa os esforços necessários para transformar uma retirada num avanço. Em todas as horas sombrias da vida de nossa nação, uma liderança franca e vigorosa tem sido recebida com compreensão e apoio pelo próprio povo; isso é essencial para a vitória. E estou convencido de que, mais uma vez, vocês darão esse mesmo apoio aos líderes nestes dias decisivos."
No entanto, eu acho que é necessário ter medo — um medo que eu chamo de medo saudável.
Um medo saudável não ignora o perigo e as dificuldades da situação que enfrentamos ou estamos prestes a enfrentar. Portanto, esse medo não é um “terror sem nome, irracional e injustificado”. Mas apesar de ele estar ciente da realidade da situação, o medo saudável nos leva a fixar os olhos no Senhor e buscar a Sua sabedoria, força e, finalmente, libertação.
Ainda valorizo o sentimento de “temor e tremor” que senti na primeira vez que fiquei de pé atrás do púlpito e preguei. Embora o medo fosse genuíno, ele tinha me impulsionado a fazer uma preparação séria e diligente; no entanto, mais importante, também me levou a depender totalmente de Deus e confiar nEle. Às vezes, o que me leva a ser pretensioso e confiar na minha própria preparação e habilidade é a ausência desse sentimento de “temor e tremor”. Assim, o “desastre” ocasional é sempre uma bênção disfarçada, uma vez que serve para me lembrar que, de vez em quando, ainda preciso de uma dose saudável de medo.
Embora este seja um capítulo longo, é útil refletir sobre ele como um todo:
22:1-6—O medo tomou conta dos povos da região
(1) Por que Balaque e os amorreus e midianitas tentaram usar feitiçaria para derrotar os israelitas?
(2) Por que escolheram Balaão para amaldiçoar os israelitas?
(3) Você acha que existia alguma possibilidade de que a feitiçaria funcionasse? Por que ou por que não?
22:7-14—O primeiro convite
(4) Balaão era um adivinho que praticava feitiçaria (vide 24:1).
a. Que tipo de seres ele normalmente consultava?
b. Por que desta vez ele escolheu consultar Javé?
(5) Por que Deus decidiu dar-lhe uma resposta?
(6) Qual foi a resposta?
(7) Por que Balaão obedeceu à ordem de Deus?
22:15-20—A segunda visita
(8) Desta vez, o que o rei Balaque fez?
(9) Funcionou?
(10) Embora Balaão tenha insistido que não faria nada além do mandamento de Deus, reflexione sobre as seguintes perguntas:
a. Por que ele repetiu a mesma pergunta a Deus, embora a resposta original de Deus tenha sido clara?
b. Ele deveria ter feito a mesma pergunta a Deus pela segunda vez?
c. O que Deus lhe disse para fazer?
22:21-41—A desobediência voluntária
(11) Deus ficou satisfeito com a decisão de Balaão de ir ao rei?
(12) Nesse caso, por que ele disse a Balaão que podia ir? (v. 20)
(13) Que lição podemos aprender disso?
(14) Como Deus procurou frear Balaão?
(15) Em que momento Balaão deveria ter entendido que estava agindo contra a vontade de Deus?
(16) Se ele realmente tivesse aprendido a lição, o que ele teria feito depois desta segunda vez que Deus lhe disse que podia ir?
(17) O que ele fez?
(18) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“E o Anjo do Senhor lhe perguntou: 'Por que você bateu três vezes em sua jumenta? Eu vim aqui para impedi-lo de prosseguir porque o seu caminho me desagrada'.” (NVI-PT) (Números 22:32)
Embora “desde os tempos mais remotos, tem havido opiniões divergentes quanto ao personagem de Balaão” (K&D, 759), a própria Bíblia já nos deu muitas informações sobre quem ele era.
Números 24:1 diz: "Quando Balaão viu que agradava ao Senhor abençoar Israel, não recorreu à magia como nas outras vezes..." (NVI-PT). Em outras palavras, ele era um adivinho que tinha alcançado muito sucesso como feiticeiro na Mesopotâmia; como feiticeiro, ele teria consultado todo tipo de espíritos, salvo Javé. Sua fama também é um sinal de que Balaão permitia que espíritos malignos realizassem magia através dele, e o fazia com bastante sucesso.
Ele sem dúvida teria ouvido sobra a fama de Javé, assim como o povo de Jericó também tinha ouvido falar dEle (vide as palavras de Raabe em Js 2:9-10). Portanto, Balaão sabia que para ele poder receber a grande recompensa de Balaque e amaldiçoar com sucesso os israelitas, ele precisaria da ajuda deste Deus de Israel, Javé, o único que podia fazer isso acontecer. Foi por isso que ele consultou Javé. Ele deve ter ficado muito surpreso quando Javé lhe respondeu, pois é óbvio que ele nunca O havia consultado antes como feiticeiro.
A resposta de Yahweh foi clara e definitiva: "Você não poderá amaldiçoar este povo, porque é povo abençoado" (22:12). Embora Balaão realmente não conhecesse a Deus, ele era inteligente o suficiente para não ofender nenhum espírito, muito menos Javé. Portanto, ele obedeceu.
No entanto, quando Balaque enviou oficiais mais importantes para vê-lo e lhe prometeu ainda mais prata e ouro, seu ego inflado e ganância tomaram o controle, levando-o a consultar Javé pela segunda vez.
Isso acabou sendo o pior erro de sua vida. Deus já tinha dado Sua resposta; não havia necessidade de consultá-Lo novamente. O fato de ele ter perguntado uma segunda vez mostra que ele realmente não tinha gostado da resposta de Deus; a realidade é esta: se Deus tivesse dado outra resposta negativa, Balaão teria pedido uma terceira vez, e uma quarta, e finalmente teria acabado fazendo o que ele mesmo queria, fosse qual fosse a resposta de Deus. Em outras palavras, ele já tinha tomado a sua decisão. Portanto, o fato de Deus lhe ter dado permissão para ir é um sinal de que já tinha desistido de tratar com ele.
Isso é, de fato, uma advertência severa para todos nós.
Assim como neste incidente da maldição do povo de Deus, a vontade de Deus é clara para nós. Balaão nem precisava consultá-Lo sobre isso; ele já deveria ter entendido a resposta. As Escrituras nos dão instruções claras sobre a vontade de Deus em questões de certo e errado. Os Dez Mandamentos transmitem a vontade de Deus em termos inequívocos, e o Senhor resume a essência desses Mandamentos com as seguintes palavras: “...'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento'. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo' ” (Mateus 22:37-39).
Mesmo nas chamadas "áreas cinzentas", se tivermos uma consciência limpa e um espírito obediente, com certeza seremos capazes de discernir a vontade de Deus, e muitas vezes "a paz de Cristo" (Cl 3:15) e a Palavra de Deus (Sl 119:105) se unirão para nos guiar em Seu caminho.