Esta semana concluiremos o nosso estudo do Livro de Deuteronômio no Velho Testamento.
30:1-10—Um encargo final—a previsão do exílio—De maneira muito pragmática, Moisés fala para uma geração futura, aquela que sobreviveria ao juízo do exílio:
(1) Depois de repetir muitos dos mandamentos que Jeová já havia estabelecido para Seu povo na esperança de que o povo os levassem a sério, o que Moisés esperava que acontecesse quando disse as palavras “onde quer que o Senhor, o seu Deus, os dispersar entre as nações” (v. 1)?
(2) Qual era, então, o propósito de Moisés em dar-lhes esses mandamentos, uma vez que ele já antecipava sua desobediência? (vv. 2-3)
(3) O que a história nos diz sobre o que aconteceu com a nação de Israel? Havia esperança para eles? (vv. 4-5)
(4) Qual é a base dessa restauração prometida? (vv. 6, 10)
(5) Como isso aconteceria? (Zacarias 12:10 e ss.; Romanos 11:25 e ss.)
(6) Essa restauração já chegou a Israel?
(7) Quando isso acontecer, qais são as promessas com as quais o povo poderá contar? (vv. 6-9)
30:11-14—Uma acusação final—Não é difícil observar isso —O apóstolo Paulo aplica este trecho em sua explicação da justiça pela fé em Cristo.
(8) O que Moisés procurou enfatizar quando ele disse que a ordem que ele estava dando não estava no céu, nem além do mar?
(9) Reflita sobre a ideia enfatizada na frase “a palavra está bem próxima de vocês”:
a. O que poderia significar "em sua boca"?
b. O que poderia significar "em seu coração"?
(10) Leia com atenção Romanos 10:1-11, especialmente a explicação de Paulo sobre o que significam as palavras “céu”, “abismo”, “boca” e “coração”. Com base nessas palavras de Paulo, como você responderia às seguintes perguntas?
a. Quem desceu do céu para onde nós estamos? (Romanos 10:6)
b. Quem foi levantado do abismo (de acordo com a adaptação do mar feito por Paulo)? (Romanos 10:7)
c. Diante disso, como devemos tratar a palavra (Cristo) com a nossa boca e o nosso coração? (Romanos 10:9)
d. Trata-se de um exercício de "obras" ou de "fé"?
e. Onde nos levará o exercício da nossa fé na palavra (Cristo)? (Romanos 10:10)
(11) É claro que o povo de Israel nos dias de Moisés não tinha conhecimento de Cristo. Era possível para eles obedecerem às palavras que Moisés lhes havia ordenado? Por que ou por que não?
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Nada disso! A palavra está bem próxima de vocês; está em sua boca e em seu coração; por isso vocês poderão obedecer-lhe.'' (NVI-PT) ( Deut.30:14)
É duro ou difícil obedecer às palavras de Jeová? Acredito que você, por experiência, concordaria comigo que há momentos em que achamos que é fácil e há momentos em que achamos que é difícil, e o que importa não é tanto o caráter do mandamento do Senhor, mas o estado em que se encontra o nosso espírito.
Jesus diz: “Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (João 15:5).
Encontramos esse mesmo fenômeno com Jó, que tinha uma “amizade [íntima]” com Deus (Jó 29:4); e também com Moisés, que falava com o Senhor como com um amigo (Êxodo 33:11); e também com Abraão, de quem Deus não quis esconder seu plano de destruir Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:17). Isso não quer dizer que esses homens não cometeram erros em suas vidas (todos eles cometeram erros), mas que sua caminhada contínua com o Senhor os deu a capacidade de obedecer e guardar as palavras de Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma (30:2). É claro que, tal como Abraão demonstrou claramente, sua caminhada contínua com o Senhor não era um relacionamento de justiça baseado em obras, mas um relacionamento baseado na fé (Gn 15:6).
É possível que para esses homens do Antigo Testamento, a "justiça que vem da fé" não era visto tão claramente quanto nós a vemos hoje, e isso talvez tenha sido uma das "coisas encobertas" (29:29); no entanto, não há dúvida que para nós é uma das "coisas reveladas" (29:29); portanto, não temos desculpa para desobedecer a qualquer um dos mandamentos do Senhor, uma vez que temos confessado com a nossa boca que Jesus é o Senhor e cremos nos nossos corações que Deus O ressuscitou dentre os mortos (Rm 10:9). Portanto, já obtivemos a justiça pela fé em Cristo. À luz de tudo isso, passemos tempo com o Senhor frequentemente e permaneçamos em Seu amor e em Sua palavra; se fizermos isso produziremos frutos de toda espécie, especialmente o fruto da obediência.
30:15-20—Um encargo final—escolher entre a vida e a morte
(1) Moisés solenemente chamou o povo a tomar uma decisão perante a Lei. Reflita sobre o seguinte:
a. Isso significava escolher uma vida melhor? (v. 15)
b. Por que ou por que não?
(2)
Embora essas bênçãos pareçam ser para esta vida (especialmente no contexto
da entrada do povo na Terra Prometida, mencionada no v. 16), como você responderia às
seguintes perguntas:
a. Em última análise, para o que aponta esta vida ou morte? (João 3:16)
b. Como Moisés resumiu o que Deus exigiu do povo quando ele lhes apresentou a "Lei de Moisés"? (v. 16a)
(3) Assim como ele tinha feito anteriormente, ao lhes apresentar as bênçãos e maldições, Moisés os lembrou novamente das maldições (vv. 17-18).
a. Como ele resumiu as maldições? (v. 18)
b. Sobre quais fatores (ou razões) Moisés os advertiu, fatores que não os deixariam amar ao Senhor e obedecer a Seus mandamentos? (v. 17)
(4) Por que Moisés invocou os céus e a terra como testemunhas entre Deus e Seu povo? (v. 19) O que isso significa?
(5) Que argumentos poderosos Moisés usou ao instar o povo a escolher a vida? (vv. 19b-20)
(6) À luz dos argumentos dados por Moisés, quão privilegiado o povo devia se sentir?
(7) O que significa "pois o Senhor é a sua vida"?
(8) O que você teria escolhido se estivesse no lugar do povo de Israel? Por quê?
(9) O que eles escolheram mais tarde? Por quê?
31:1-8—A despedida de Moisés (I)—a nomeação de Josué como sucessor
(10) O que Moisés disse sobre o seguinte ao falar ao povo sobre a razão pela qual ele não podia levá-los à Terra Prometida?
a. a razão que ele acabava de mencionar (3:26)
b. a razão dada por ele neste trecho (v. 2)
(11) Ao animar o povo a aceitar a liderança de Josué, Moisés lhe dá certas garantias:
a. O que Moisés lhes garante sobre o papel de Deus em sua jornada? (vv. 3, 8)
b. Que prova de que seu sucesso do povo estava garantido é citado por Moisés? (v. 4)
c. Por que Moisés teve que repetir tantas vezes que eles (o povo e Josué) precisavam ser fortes e corajosos, sem medo nem terror? (vv. 6, 7, 8)
d. Moisés lhes assegurou duas vezes que Deus "nunca os deixará, nunca os abandonará" (vv. 6, 8).
- O que isso devia significar para eles?
- O que significa para você hoje?
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não desanime!” (NVI-PT) (Deut. 31:8)
É interessante ler que quando Moisés passou o bastão (por assim dizer) para Josué, ele se sentiu a necessidade de repetir e exortar o povo várias vezes a não ter medo ou temor, mas ser forte e corajoso.
Por um lado, entendemos que Moisés conhecia o seu povo muito bem. Ele sabia que eram propensos a se concentrar nas dificuldades e perigos imediatos e a esquecer-se da poderosa presença do Senhor, que havia mostrado Sua fidelidade ao Seu povo repetidas vezes, resgatando-o com poderosos sinais e maravilhas.
Por outro lado, eles estavam prestes a enfrentar um momento sem precedentes em sua jornada, a ausência de seu líder, Moisés. Moisés de fato representava Deus para o povo—sua presença quase garantia a presença de Deus. Até certo ponto, sua confiança em Deus estava estreitamente vínculado com sua confiança em Moisés. Mas agora eles precisavam transferir essa confiança para um novo intermediário, Josué. Por mais que eles respeitassem Josué, ele não era Moisés.
No entanto, este tipo de mudança de liderança e mudança de objeto de confiança era necessário para que o povo pudesse aprender a confiar somente em Deus. Embora Moisés os deixaria em breve, um dia Josué também os deixaria. A partida de Moisés era essencial para eles aprenderem a não confiar nos homens, mas somente em Deus.
O mesmo se aplica a nós hoje. É necessário que Deus tire de nós aquelas circunstâncias, pessoas ou coisas nas quais, sem saber, depositamos a nossa confiança. Se essas "coisas" ou "pessoas" permanecerem conosco, elas só atrapalharão o nosso crescimento na fé, tornando-se muletas que impedem um conhecimento verdadeiro e íntimo de Deus como Aquele que "nunca [n]os deixará, nunca [n]os abandonará" (31:6, 8).
31:9-13—A despedida de Moisés (II)—a leitura pública anual e obrigatória da lei
(1) Em que ocasião anual a lei dada por Moisés devia ser lida? (v. 10)
(2) Para quem a lei devia ser lida? (v. 12)
(3) Qual era o propósito deste mandamento? (v. 13)
(4) Como podemos imitar essa prática hoje?
31:14-29—A despedida de Moisés (III)—a nomeação de Josué
(5) Como o Senhor afirmou a liderança de Josué? (v. 15)
(6) Nesta nomeação, Jeová prediz as falhas e pecados do povo. Por quê? (vv. 16-18)
(7) Imagine que você fosse Moisés. Como você teria se sentido se soubesse que o povo se rebelaria ainda mais após sua morte?
(8) Portanto, o que o Senhor estava pedindo que ele fizesse? (vv. 19-22)
(9) Uma vez que Deus já sabia o que o povo estava predisposto a fazer, mesmo antes de levá-lo para a terra que lhes havia prometido sob juramento, por que Ele os libertou e levou para a Terra Prometida? (v. 21)
(10) Que tipo de amor é esse?
(11) O que essa predição teria significado para Josué, o futuro líder?
(12) Que mandamento o Senhor deu a Josué à luz disso? (v.23)
(13) O livro escrito da Lei:
a. Onde seria colocado este livro? (v. 26)
b. Por que Moisés diz que este livro da lei seria "uma testemunha a meu favor contra" o povo?
(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Sei o que estão dispostos a fazer antes mesmo de levá-los para a terra que lhes prometi sob juramento." (NVI-PT) (Deuteronômio 31:21b)
A princípio, achei estranho o fato de Deus ter escolhido predizer as falhas e pecados que o povo cometeria após sua entrada na Terra Prometida no momento da nomeação oficial de Josué como sucessor de Moisés, cuja morte também é mencionada no mesmo fôlego (31:16).
Para Josué, isso teria significado que a tarefa à sua frente, além de ser assustadora, também era fútil. Por que Josué assumiria uma tarefa que já estava destinada ao fracasso?
Isso deve ter partido o coração de Moisés. Durante os 40 anos anteriores, ele tinha suportado a rebelião desse povo—às vezes correndo o risco de ser apedrejado por elas (Êxodo 17:4). Mas, apesar disso, ele tinha aprendido a amar o povo como se fosse seu, e inclusive estava disposto a arriscar seu destino eterno para salvá-lo da ira de Deus (Êxodo 32:32). Mas agora ele é informado de que todos os seus esforços, incluindo a redação de todas as leis e decretos, seriam em vão! Quão desolado ele deve ter se sentido!
Talvez tenha sido precisamente devido a esse sentimento de desânimo que Josué e Moisés teriam sentido que Deus escolheu revelar o que estava no Seu próprio coração: "Sei o que estão dispostos a fazer antes mesmo de levá-los para a terra que lhes prometi sob juramento" (31:21).
Em outras palavras, mesmo sabendo com antecedência que esse povo se rebelaria contra Ele, o Senhor escolheu salvá-lo e escolhê-lo como Seu. Talvez nos perguntemos por quê. A única explicação possível é o amor—um amor que nunca os abandonaria. Portanto, apesar desses eventos futuros inevitáveis, havia somente uma coisa que Moisés e Josué precisavam fazer: amar o povo como o Senhor o amava.
Não é assim que o Senhor ama você e eu?
A despedida de Moisés (IV)—o cântico de Moisés (Parte 1)
(1) Qual foi o propósito do cântico que Jeová pediu a Moisés que escrevesse? (31:19)
(2) Introdução (vv. 2-4)
a. Moisés ja havia chamado os céus e a terra para serem testemunhas contra o povo (30:19); no entanto, agora ele expressa diante desses elementos o desejo de que suas palavras fossem como a chuva ou o orvalho que cai sobre "o pasto novo" e "tenras plantas" (v. 2). O que Moisés quis dizer com isso?
b. O propósito do cântico era servir como testemunho do Senhor contra o povo (31:19); mesmo assim, Moisés começa com palavras de adoração e louvor:
- Qual é o objetivo final da seu cântico? (v. 3)
- Qual é a única analogia (ou imagem) que ele usa para representar o Senhor neste cântico? (v. 4) O que essa imagem representa?
- Ao descrever Jeová como “a Rocha”, que atributos do Senhor Moisés menciona? (v. 4)
(3) A predisposição do povo (vv. 5-6; vide 31:21)—Nesse cântico, o Senhor inspira Moisés não só a predizer a rebelião do povo, mas também a assinalar o que o povo sempre tinha sido:
a. Em essência, quem era esse povo? (v. 5)
b. Quem era Deus para eles? (v. 6b)
c. Como eles deveriam tê-Lo recompensado por ser seu Pai e Criador?
d. Em vez disso, como eles O trataram?
(4) Um chamado para lembrar o seu passado (vv. 7-26)
a. Escolhidos entre as nações (vv. 7-9)—Em relação às nações, Deus é chamado "o Altíssimo", mas para Israel (Jacó), Ele é chamado "Senhor": O que isso significa? (v. 9)
b. Da esterilidade à abundância (vv. 10-14)—Aparentemente, isso se refere não só ao deserto pelo qual Deus tinha conduzido o povo ao longo dos 40 anos anteriores, mas também a toda a história de Israel que tinha decorrido até aquele momento, começando quando Deus "encontrou" Jacó em sua situação difícil e mudou seu nome para Israel. Reflita sobre os seguintes elementos desses versículos:
- Em que condição Deus encontrou Jacó? (v. 10)
- O que ele tinha se tornado, agora com o nome Israel (ou o que se tornaria no futuro?)? (vv. 13-14)
- Que imagens de Deus Moisés usa ao descrever como Ele protegeu e guardou Israel? (vv. 10-11)
- O que caracterizou esse período de sua história? (v. 12)
c. Da abundância à apostasia (vv. 15-18)—"Jesurum" significa "aquele que é reto" (ou seja, Israel)
- Que imagem Moisés usa para descrever a razão pela qual o povo abandonaria Deus no futuro? (v. 15)
- Que pecado é destacado neste cântico? (vv. 16-17)
- Como essa traição mostrou quem eles eram (descrito no v. 5)?
d. Rejeição por um Deus ciumento (vv. 19-22)
- A reação de Deus diante do pecado de Israel é descrita como uma de ciúme e raiva. Como Deus justifica essa reação? (vv. 19-21a)
- Como Ele recompensaria o povo? (vv. 21b-22)
e. O juízo de Deus (vv. 23-26)
- Que calamidades e “flechas” Deus usaria para castigar Seu povo? (vv. 23-24)
- O meio de castigo principal parece ser "a espada" (vv. 25-26). Quão completa será sua destruição, como famílias individuais, e também como nação?
(5) Qual teria sido o impacto desse sobre o povo quando Moisés os ensinou a cantá-lo como parte de sua despedida?
(6) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Proclamarei o nome do Senhor. Louvem a grandeza do nosso Deus!” (NVI-PT) ( Dt 32:3)
O Senhor deu instruções explícitas a Moisés para que escrevesse um cântico antes de sua morte: “ensinem-na aos israelitas e façam-nos cantá-la, para que seja uma testemunha a meu favor contra eles” (31:19). Com base no conteúdo desse cântico, é óbvio que é um cântico de advertência e punição. Moisés o teria escrito e cantado com pesar, sentindo que todos os seus esforços para estabelecer, ensinar e escrever todas as leis e decretos tinham sido em vão. Más o que encontramos é que ele começou o cântico com adoração e louvor ao Senhor:
“Proclamarei o nome do Senhor. Louvem a grandeza do nosso Deus! Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é.” (32:3-4)
Como
ele podia louvar ao Senhor, apesar do destino de seu povo—sua
destruição e morte, até mesmo nas mãos de seus inimigos? Por meio destas poucas
palavras de louvor e adoração, Moisés nos revela o seguinte:
(1) O Senhor e tudo o que ele faz é justo e correto. Ele não comete erros.
(2) Deus é um Deus fiel. Por mais que Ele nos castigue como Seus filhos, devido às nossas transgressões, Ele nos prometeu que nunca nos deixará nem nos abandonará (31:6, 8).
(3) Talvez a verdade mais importante de todas seja que Deus, e não nós, é o centro do universo. Independentemente do que fazemos e de como vivemos, nosso propósito final (como o apóstolo Paulo repetiu muitas vezes) é “para a glória de Deus” e “para o louvor da sua glória” (1 Coríntios 10:31; Efésios 1: 6, 12, 14).
De fato, como Moisés também salienta em seu cântico, Deus é quem nos fez, nossa Rocha e nosso Salvador, que nos gerou e nos deu à luz, especialmente quando Ele nos gerou espiritualmente (32:15, 18); nossas vidas nunca se tratam de nós mesmos, mas dEle. Portanto, em todas as nossas circunstâncias de vida devemos proclamar "o nome do Senhor" e louvar "a grandeza do nosso Deus!" (32:3).
32:27-47—A despedida de Moisés (IV)—o cântico de Moisés (Parte 2)
(1) Deus e a nação que ele usaria para castigar Israel (vv. 27-33)
a. Embora Deus levantasse uma nação para ser inimigo de Israel, o que Ele temia em relação a essa nação? (v. 27)
b. O que essa nação ignoraria? (vv. 28-30)
c. O que essa nação deveria saber sobre sua própria rocha (os deuses nos quais que confiaria) e a Rocha de Israel? (v. 31)
d. A menção de vinhas, uvas e vinho provavelmente se refere ao fruto do inimigo (vv. 32-33): Apesar de sua prosperidade, qual é sua origem? Qual é, então, a implicação disso?
(2) A vingança e retribuição de Deus (vv. 34-42)
a. Quando Deus se vingaria do inimigo de Israel? (vv. 34-35)
b. O momento da vingança de Deus também seria o momento da vindicação de Israel (vv. 36-38):
- Como Jeová chama a nação de Israel? (v.36a)
- A que será reduzido Seu povo por meio de Seu castigo? (v. 36b)
- Como Jeová zombaria de seus deuses naquela época? (vv. 37-38)
c. O que Israel e as nações perceberiam (ou veriam) sobre quem é Deus? (v. 39)
d. O que aconteceria com os inimigos de Deus? (vv. 40-42)
(3) A conclusão da canção (v. 43)
a. Por que Moisés chamou não só Israel, mas também as nações, a se regozijarem?
b. Que aspectos do caráter de Deus Moisés descreveu ao dar essas razões para que todos se regozijassem (v. 43)?
(4) A última palavra de exortação de Moisés (vv. 44-47)
a. Qual é a mensagem central de sua última palavra de exortação? (v. 47)
b. O que esse cântico deveria significar para o povo de Israel hoje?
32:48-52—Moisés recebe instruções de subir o Monte Nebo para morrer
(5) Por que razão (repetida aqui) Moisés e Arão não foram autorizados a entrar na Terra Prometida? (v. 51; Números 20:7-13)
(6) Que lição podemos aprender desse “castigo”?
(7) Enquanto Arão morreu no Monte Hor (perto de Edom), Deus permitiu que Moisés morresse no Monte Nebo: Que diferença significativa existe entre esses dois lugares? (v. 52)
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Mas temi a provocação do inimigo, que o adversário entendesse mal e dissesse: 'A nossa mão triunfou;
o Senhor nada fez'.” (NVI-PT) (Deut. 32:27)
Nesse "canto do cisne" que Moisés escreveu para advertir seu povo sobre a apostasia e juízo vindouros, ele destacou dois tipos diferentes de pecado: o primeiro é aquele de seu inimigo — a nação que Deus usaria como ferramenta para julgar o Seu povo, e a segunda é aquele do próprio Israel.
O pecado de seu inimigo é basicamente o pecado de "ateísmo", que pode ser resumido nas seguintes palavras: "Mas temi a provocação do inimigo, que o adversário entendesse mal e dissesse: 'A nossa mão triunfou; o Senhor nada fe'” (32:27). Em outras palavras, mesmo que essa nação testemunhasse vitórias que só poderiam ser explicadas pelo sobrenatural (por exemplo, um pode perseguir mil e dois colocar dez mil em fuga, 32:30), ela negaria a presença e o poder do Deus Todo-Poderoso, atribuindo seu triunfo à sua própria habilidade.
Por outro lado, o pecado do povo de Israel é o do "politeísmo", uma vez que adorariam como sua rocha todo o tipo de deuses, e faria sacrifícios a eles em vez de a seu Deus Criador, seu Pai (32:6, 37-38).
Ao refletir sobre esses dois tipos de pecado, me pergunto qual deles é pior, e de qual é mais difícil de se arrepender. Do ponto de vista humano, talvez seja mais fácil se arrepender do primeiro, porque mais cedo ou mais tarde, embora se possa orgulhar das próprias realizações e sabedoria, chegará o momento em que todos perceberão suas limitações— se não for suficiente a uma mudança repentina de sorte, a morte ou alguma doença grave fará com que a pessoa reconheça sua mortalidade. Por outro lado, os politeístas podem experimentar os chamados milagres que atribuem a seus deuses, e para eles será mais difícil perceber sua tolice. Mesmo assim, pela misericórdia de Deus, chegará um momento em que eles enfrentarão circuntâncias nas quais nem os seus deuses podem "levantar-se para ajudá-los" (32:38).
Neste cântico, Moisés profetiza que um dia, tanto o povo de Israel quanto as nações incrédulas se regozijarão ao testemunharem a fidelidade de Deus—Sua vingança devido ao sangue de Seus servos que foi derramado. Eles verão a justiça de Deus em sua vingança sobre seus inimigos, e a misericórdia de Deus na expiação que Ele fará por sua terra e seu povo (32:43).
Embora ainda aguardemos o cumprimento das duas primeiras profecias, o mundo já testemunhou o cumprimento da terceira—a misericórdia que Deus mostrou quando Ele fez expiação por toda a humanidade por meio do sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo, na cruz.
A despedida de Moisés (V)—bênçãos para cada tribo (1)—Devemos estar cientes de que essas bênçãos são diferentes daquelas que tinham sido pronunciadas por Jacó, uma vez que elas provavelmente se referiam à sua ocupação da Terra Prometida no futuro mais imediato (a tribo de Simeão nem é mencionada). Refletiremos sobre cada benção à luz das bênçãos que foram pronunciadas anteriormente por Jacó em Gênesis 49:
(1) Introdução às bênçãos (vv. 2-5)
a. Que evento significativo Moisés destaca em relação à história da revelação de Deus a Israel? (v. 2)
b. O que ele enfatiza nesta epifania? (v. 2)
c. O que essa epifania revela? (v. 3)
d. O que significa a entrega da "Lei de Moisés" para a nação de Israel? (vv. 4-5)
e. Que informações adicionais esta introdução pode nos dar sobre o contexto da entrega da lei no Monte Sinai? (vide Atos 7:53; Gálatas 3:19; Hb 2:2)
(2) A bênção de Rúben (v. 6)
a. Quem foi Rúben? (Gênesis 49:3-4)
b. Apesar de ele ter perdido sua primogenitura (que foi dada a Judá), que bênção ele recebeu de Moisés?
(3) A bênção de Judá (v. 7)
a. Que papel Judá tinha assumido? (Gênesis 49:10)
b. Como esta bênção de Moisés está ligado a esse papel?
(4) A bênção de Levi (vv. 8-11)
a. Que papel Levi tinha assumido, desde a época de Jacó? (v. 8; Êxodo 28:29-30)
b. O que os levitas tinham demonstrado a Jeová cada vez que o povo de Israel O havia posto à prova (dos quais Massá e Meribá são citados como exemplos)? (v. 9; vide o incidente em Êxodo 32:26-29)
c. Quais são suas três principais responsabilidades, as quais são destacadas nesta bênção (vv. 8, 10)
d. Como esta bênção de Moisés está ligada a essas responsabilidades? (v. 11)
(5) A bênção de Benjamim (v. 12)
a. Qual tinha sido a ênfase da bênção de Jacó? (Gênesis 49:27)
b. Quão diferente foi a bênção de Moisés daquela de Jacó, embora Benjamim ainda tivesse "um papel proeminente na guerra contra os exércitos cananeus" (NICOT, 397)? Por quê?
(6) A bênção de José (vv. 13-17)
a. Quão semelhante é essa bênção (especialmente os vv. 13-16) àquela que foi pronunciada por Jacó? (Gênesis 49:22-26)
b. Quão relevante seria a bênção de Moisés no v. 17 para a entrada do povo na Terra Prometida, uma vez que as tribos dos dois filhos de José tinham substituído o nome de seu pai (observe que José não será mais mencionado como tribo na história posterior de Israel)?
(7) As bênçãos de Zebulom e Issacar (vv. 18-19)
a. Quais foram as bênçãos originais de Jacó sobre essas duas tribos? (Gênesis 49:13-14)
b. Além das bênçãos de prosperidade e de paz, que outra bênção Moisés lhes deu quanto ao seu papel na adoração do Senhor?
(8) A bênção de Gade (vv. 20-21)
a. Qual tinha sido a ênfase da bênção dada por Jacó? (Gênesis 49:19)
b. No entanto, no presente contexto, Gade já tinha "escolhido" a melhor terra a leste do Jordão (3:12 e ss.), embora também tivesse concordado em lutar por e com seus irmãos. Qual a relação entre a última porção das bênçãos e seu papel entre as tribos? (vide o cumprimento de suas responsabilidades em Js. 22:1-6)
(9) A bênção de Dã (v. 22)
a. Como esta bênção é semelhante àquela que tinha sido dado por Jacó (Gênesis 49:17)?
b. Em que aspectos é diferente?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
“O Senhor veio do Sinai e alvoreceu sobre eles desde o Seir, resplandeceu desde o monte Parã. Veio com miríades de santos desde o sul, desde as encostas de suas montanhas." (NVI-PT) (Deuteronômio 33:2)
Ao pronunciar suas bênçãos final sobre Israel antes de sua morte, Moisés parece enfatizar o bem-estar das tribos na Terra Prometida que estavam prestes a possuir e sua capacidade militar de derrotar os inimigos. No entanto, antes de pronunciar as bênçãos, ele começa lembrando seu povo da verdadeira base de suas bênçãos, a qual inclui o seguinte:
(1) A identidade do Senhor:
Moisés lembra ao povo o que eles testemunharam no Monte Sinai—a gloriosa aparição de Jeová que pôde ser vista de Seir no leste e de Parã no norte. Nessa lembrança, Moisés nos dá mais informações sobre o contexto da entrega da Lei quando diz que Jeová realmente tinha aparecido "miríades de santos" (33:2) que "se prostram", dos quais ele tinha recebido a lei. Isso nos ajuda a entender o que os escritores do NT querem dizer quando falam sobre o papel dos anjos na entrega da lei (Atos 7:53; Gálatas 3:19; Hebreus 2:2).
(2) A entrega da Lei mostra que Deus os ama:
Esta gloriosa epifania de Jeová, juntamente com a entrega da Lei ao povo, mostra inequivocamente o amor que Deus tinha demonstrado pelo povo ao escolhê-lo para Si mesmo e fazer uma aliança com ele (33:3).
(3) Deus é seu rei:
Com base no exposto, Jesurum (o reto, uma referência a Israel) devia saber que somente Jeová era seu Rei (33:5).
Portanto, embora essas bênçãos tenham sido importantes e relevantes para cada uma das tribos, a mensagem que elas transmitiam era bastante clara: as bênçãos seriam concedidas com base em seu temor ao Deus maravilhoso, seu amor ao Senhor que os tinha amado primeiro e sua obediência ao Senhor como seu Rei.
33:22-29—A despedida de Moisés (IV)—bênçãos para cada tribo (2)
(1) A bênção de Naftali (v. 23)
a. Qual tinha sido a ênfase original da bênção de Jacó? (Gênesis 49:21)
b. Que bênção adicional foi pronunciada por Moisés?
(2) A bênção de Aser (vv. 24-25)
a. Qual tinha sido a ênfase original da bênção de Jacó? (Gênesis 49:20)
b. O nome Aser significa "feliz, abençoado". De acordo com Moisés, como esta tribo seria abençoada?
c. Há alguns anos, certo homem que acabava de ler a bênção que Moisés pronunciou sobre Aser, decidiu investir seu dinheiro na perfuração de petróleo na região de Aser. Você acha que essa é a forma correta de interpretar as bênçãos de Moisés? Por que ou por que não? (Nota: No Velho Testamento, a palavra óleo sempre se refere (literalmente) ao azeite de oliva ou (de maneira figurada) a bênçãos transbordantes.
(3) A conclusão das bênçãos (vv. 26-29)—quando Israel estava prestes a entrar na Terra Prometida
a. O que o povo precisava saber sobre seu Deus?
b. Como eles podiam ter certeza de que teriam vitória sobre seus inimigos e viveriam em segurança e abundância?
c. Quão abençoado era o povo de Israel? (v. 29)
34:1-12—A morte de Moisés
(4) Embora Deus não tenha permitido a Moisés entrar na Terra Prometida, ele teve a oportunidade de contemplá-la antes de sua morte, e foi o próprio Deus que a mostrou a ele. O que isso teria significado para Moisés? (vv. 1-4)
(5) Quem foi aquele que enterrou Moisés? (v. 6)
(6) Por que o editor de Deuteronômio faz a seguinte observação: "mas até hoje ninguém sabe onde está localizado seu túmulo"? Isso foi algo positivo ou negativo? (v. 6)
(7) Por que a Bíblia enfatiza sobre Moisés que apesar de ele ter alcançado 120 anos de idade, seus olhos nunca escureceram, nem perderam seu vigor? (v. 7)
(8) Quão especial foi Moisés entre seu povo? (vv. 10-12; você talvez queira fazer uma pausa neste momento e escrever uma breve reflexão sobre a vida de Moisés)
(9) Dado o enorme prestígio de Moisés, você acha que Josué realmente podia ser um sucessor bem-sucedido? Por que ou por que não? (v. 9; vide a Nota abaixo)
(10) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
O Livro de Josué descreve a entrada na Terra Prometida sob o comando de Josué; ele descreve uma das épocas em que mais houve unidade entre o povo de Israel.
"Em Israel nunca mais se levantou profeta como Moisés." (NVI-PT) ( Deuteronômio 34:10)
O Pentateuco como um todo termina com um epitáfio para Moisés — que tremendo privilégio foi para este homem de Deus ser lembrado dessa forma nas Sagradas Escrituras. O epitáfio começa com este extravagante elogio: “Em Israel nunca mais se levantou profeta como Moisés” (34:10).
De fato, é uma grande honra ser lembrado assim na Bíblia. No entanto, entre as coisas que o haviam feito tão grande estavam as maravilhas e sinais incomparáveis que fez "contra o faraó, contra todos os seus servos e contra toda a sua terra", bem como outros feitos surpreendentes e grandes demonstrações de poder realizados por ele diante dos olhos de todos Israel (34:11-12). No entanto, o maior aspecto de toda a sua grandeza parece ser o fato de ele ter sido uma pessoa "a quem o Senhor conheceu face a face" (34:10), pois esse detalhe é mencionado antes de tudo.
De fato, apesar da grandeza de todos os sinais e maravilhas que Moisés tinha realizado, tudo era, na realidade, a obra de Deus; Moisés era um simples instrumento. Em essência, ninguém pode se gabar de ter realizado um milagre. Por outro lado, a maior recompensa que um servo do Senhor pode receber é ser conhecido pelo Senhor face a face.
Conhecer o Senhor face a face já é algo digno de admiração, uma vez que representa a amizade íntima que se tem com o Senhor. No entanto, ser conhecido por Deus face a face significa ser totalmente transparente e honesto com o Senhor, e com base no conhecimento que Deus tinha de Moisés, ele foi considerado confiável o suficiente para realizar sinais e maravilhas sem precedentes em Seu nome. No entanto, apesar de tudo isso, “era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12:3). Nesse sentido, podemos até dizer que nenhum servo do Senhor tem sido exaltado mais que Moisés!