Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 1:1–18

Nesta semana iniciaremos o estudo de todo o livro de 1 Samuel no Velho Testamento.

Introdução:

Os livros de 1 e 2 Samuel originalmente formavam uma única obra; os tradutores do Velho Testamento grego (a Septuaginta) foram os que dividiram o livro em dois. Junto com os livros de 1 e 2 Reis, os quatro volumes eram considerados os livros  dos "Reis" ou dos "Reinos".

De acordo com as tradições judaicas, Samuel foi o autor do livro de Samuel. No entanto, os livros "provavelmente levam seu nome por causa de seu papel dominante nos primeiros vinte e cinco capítulos". Deve-se notar que 1 Crônicas 29:29-30 diz o seguinte sobre as fontes de parte de seu conteúdo:

“Os feitos do rei Davi, desde o início até o fim do seu reinado, estão escritos nos registros históricos do vidente Samuel, do profeta Natã e do vidente Gade, incluindo os detalhes do seu reinado e do seu poder, e os acontecimentos relacionados com ele, com Israel e com os reinos das outras terras." (NVI-PT)

Os Livros de Samuel contam a história do desenvolvimento do reino sob Saul (1070?-1010 a.C.) e Davi (1040-970 a.C.), começando com a extinção dos juízes (Samuel é o último juíz) e terminando com o fim do o reinado do rei Davi.

1 Samuel trata da ascensão de Samuel como o último juiz e primeiro profeta, e o reinado do rei Saul. Pode ser dividido em três seções:

Capítulos 1-7: O papel de Samuel como juiz

Capítulos 8-15: A escolha e a rejeição do rei Saul

Capítulos 16-31: O conflito de Saul com o Escolhido, o Rei Davi

Ao ler o primeiro capítulo deste livro, é interessante notar que o ressurgimento da teocracia em Israel sob Samuel não começa imediatamente com seu chamado como profeta, mas com um contraste entre duas famílias a família sacerdotal ímpia de Eli, e os pais piedosos de Samuel, cuja genealogia remonta a Coate, filho de Levi (vide 1 Crônicas 6:16-28). A Bíblia diz que seu pai Elcana era efraimita, "porque, no que diz respeito à sua posição social, ele pertencia à tribo de Efraim... (uma vez que os) levitas eram considerados membros das tribos onde moravam.... ” (K&D, 374).

(1) Antes de começar o estudo desta passagem, leia novamente o último versículo do Livro dos Juízes (21:25). Reflita sobre as seguintes perguntas à luz da apatia espiritual que dominava a época:

a. Qual provavelmente teria sido o ambiente espiritual da casa do (sumo) sacerdote?

b. Qual provavelmente teria sido o ambiente espiritual do lar de um israelita médio?

(2) De acordo com o versículo 3, aqueles que estavam encarregados das atividades do templo, o que incluía a apresentação das ofertas diárias, o reabastecimento da mesa dos pães da presença, a manutenção do candelabro de ouro e a queima diária do incenso perfumado no altar que era considerado "santíssimo ao Senhor” (Êxodo 30:10)?

(3) Não podemos fazer nenhum juízo de valor sobre Elcana com base no fato de ele ter duas esposas, uma prática comum na época. No entanto, à luz da condição espiritual da nação naquela época, o que o hábito de Elcana de ir a Siló (onde estava o tabernáculo) cada ano sugere sobre ele?

(4) O fato de Anna ser mencionada antes de Penina sugere que ela provavelmente foi a primeira esposa, cuja esterilidade provavelmente levou Elcana a se casar com sua segunda esposa Penina.

a. O que significa a declaração "porém o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (v. 5)?

b. Qual foi a reação de Ana, especialmente no tocante ao seu relacionamento com Jeová? (Apesar de o nome Ana significar graça, uma mulher sem filhos era tão estigmatizada que ela teria se sentido envergonhada e amaldiçoada.)

(5) Na sua opinião, porque é que a Penina escolheu “irrita[r]” a Ana?

(6) O que Elcana fez para manter a paz? Funcionou? Por que ou por que não? O que ele deveria ter feito, e o que podia fazer?

(7) Embora Ana estivesse "amargurado de ânimo", o que ela decidiu fazer com tanta intensidade que o sacerdote pensou que ela estava bêbada?

(8) O que o fato de Eli ter pensado que ela estava bêbada nos mostra sobre o seguinte?

a. o discernimento espiritual de Eli

b. a maneira como normalmente se orava no pátio do templo

(9) A oração de Ana equivalia a "negociar" com Jeová:

a. É correto negociar com o Senhor enquanto oramos?

b. A que ele recorreu?

c. Que promessa ela fez?

(10) Qual foi a resposta que Deus deu a Ana por meio do sacerdote Eli? Um sacerdote como ele ainda podia ser usado por Deus?

(11) Qual foi a reação imediata de Ana às palavras que Deus lhe deu por meio de Eli?

(12) Com base na reação imediata de Ana às palavras de Deus, o que podemos aprender sobre a essência da oração? (vide Hebreus 11:6)

(13) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
A oração muda nosso semblante

Ela disse: 'Espero que sejas benevolente para com tua serva!' Então ela seguiu seu caminho, comeu, e seu rosto já não estava mais abatido." (NVI-PT) (1 Sam. 1:18)

Você já se sentiu tão sobrecarregado que orou como Ana, derramando sua alma (1:15) e chorando muito (1:10), com tanta intensidade que aqueles que não sabiam pensaram que você estava bêbado?

Provavelmente sim, exceto quando você se levantou, seu coração ainda estava sobrecarregado e seu rosto ainda abatido.

Ana foi, sem dúvida, uma mulher com uma fé excepcional.

Precisamos entender que ela viveu numa época em que a condição espiritual de Israel estava em seu ponto mais baixo porque “não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo”(Juízes 21:25). Pior ainda, o sumo sacerdote não proporcionava orientação ou liderança espiritual, e permitia que seus dois filhos perversos exercessem o papel de sacerdotes de Jeová (1:3). O resultado foi que “naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram freqüentes” (3:1).

Foi nesse contexto espiritual deplorável que Ana teve que suportar a vergonha de sua esterilidade, que era vista como um sinal de ela ter feito algo errado para incorrer na maldição de Deus. Não faço ideia do que Eli e seus filhos ensinavam cada ano, quando Ana e sua família iam adorar e sacrificar a Jeová em Siló. Independentemente do que esses sacerdotes ensinavam e de como viviam, parece que Ana era capaz de ignorar a insensatez desses agentes humanos. Ela continuou indo a Silo todos os anos; continuou apresentando seus sacrifícios e participando na refeição de comunhão; ela continuou levando suas orações a Jeová. Em outras palavras, apesar de toda a podridão espiritual ao seu redor, e da suposta desaprovação por parte de Jeová, ela estava determinada a confiar nEle. Tudo o que ela ainda esperava e desejava era que Deus respondesse às suas orações.

Com o tempo, seu coração puro foi capaz de perceber a voz da resposta de Jeová, mesmo na boca de um sumo sacerdote sem discernimento: “Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu” (1: 17). É óbvio que Eli nunca a tinha notado nos anos anteriores (ele estava muito ocupado cochilando em sua cadeira ou pensando na carne que conseguiria do sacrifício dela). Ele nunca antes tinha tomado um tempo para conversar com ela!

Uma vez que ela discerniu que essa mensagem mal compreendida era uma resposta divina à sua oração, ela reconheceu que sua oração tinha sido atendida e seu semblante não ficou mais triste. Ela a conseguiu comer!

Nós, que temos a Palavra escrita de Deus, que temos muito mais ensino e compreensão da Palavra, precisamos aprender a orar como Ana, confiando em que Deus se importa com a nossa situação difícil, e que Ele nos ouve cada vez que derramamos o nosso coração diante dEle! Não há razão para continuar tristes, não há razão para não comer!

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 1:19–28

(1) Se você fosse Ana, como teria se sentido ao dar à luz Samuel? Observe que ela mesma foi quem lhe deu o nome Samuel, que parece significar algo como "ouvido por Deus"?

(2) Se você fosse Ana, quais teriam sido suas esperanças e sonhos para Samuel?

(3) Lembre-se da promessa de Ana no v. 11. Você acha que ela pode ter vacilado com relação ao acordo que tinha feito com Deus? Por que ou por que não?

(4) Ela não teria aproveitado a primeira oportunidade para voltar ao templo e apresentar suas ações de graças? Por que Ana decidiu não ir ao templo? Foi uma manobra dilatória?

(5) Qual foi a resposta de Elcana ao pedido de Ana para não levar a criança ao templo ainda? O que ele quis dizer com a frase "tão somente confirme o Senhor a sua palavra"?

(6) Como já sabemos, Eli era um mau sacerdote com dois filhos perversos. Que desculpa Ana poderia ter dado para não levar Samuel ainda para ser criado no templo?

(7) Quantos anos Samuel tinha quando Ana decidiu cumprir sua promessa? Como você descreveria a fé que Ana mostrou ao cumprir sua promessa a Jeová? Qual foi o resultado de suas ações (vide 2:26, 35)?

(8) Quando contemplamos este incidente sob a luz de uma perspectiva histórica mais abrangente, percebemos que a oração de uma só mulher mudou o destino de uma nação. Reflita sobre a oração de Ana no v. 11 e suas palavras de compromisso no v. 28.

Qual é a mensagem principal para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O impacto de uma mãe piedosa

Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor.” (NVI-PT) (1 Sam. 1:28)

Ao pensar sobre Ana, não é exagero dizer que a oração de uma mulher mudou o destino de uma nação inteira. Gostaria de compartilhar o seguinte trecho sobre o impacto que algumas mães tiveram na história:

"Gordon Parks é o caçula de quinze filhos de um pobre fazendeiro de Kansas. Embora não tenha concluído o ensino médio, escreveu vários livros e foi diretor de filmes. Nunca tomou uma só aula de música, mas compôs uma sinfonia e várias sonatas.

“Gordon Parks atribui suas extensas realizações à influência de sua mãe, Sara Parks uma pobre mulher negra sem instrução formal que com frequência carregava uma Bíblia debaixo do braço. Pouco antes de sua morte, quando Gordon tinha quinze anos, ela chamou-o e disse:

'Filho, acho que você vai ser um grande homem. Mas quero que você trabalhe nisso. Escute suas irmãs. Elas vão te dizer o que é certo porque eu lhes ensinei o que é certo. Então vá para o norte. Aproveite tudo. Faça as coisas um pouco melhor do que o melhor. Faça coisas um pouco maiores do que as maiores. Mas lembre-se sempre deste lugar. Quero que esta casa seja sua árvore de aprendizado.'

“Você já pensou em sua casa como uma árvore de aprendizagem um lugar que fornece um estímulo espiritual e intelectual para seus filhos? Você considera sua casa como um ambiente para incentivar seus sonhos e inspirar sua criatividade? Sua casa é um lugar seguro para conversar sobre novas ideias? É uma plataforma que pode lançar seus filhos para explorar o mundo além?

"Em Roots of Success, as autoras Leslie Elliott e Trudy Schlacter exploram o papel das mães na vida de crianças superdotadas. Quase sem exceção, as mães desses meninos e meninas estiveram intensamente envolvidas na vida de seus filhos, incentivando-os, estimulando-os e desenvolvendo-os. Essa atenção sincera das mães era um fator óbvio, independentemente do seu histórico social ou econômico, e parecia ser um traço comum entre esses indivíduos talentosos.

“O livro Behind the Ranges nos ajuda a entender como era a vida na casa do missionário pioneiro J. O. Fraser. A mãe ensinou desenho e música aos filhos e lhes transmitiu seu próprio interesse em missões. Annie Fraser estudou diligentemente as escrituras para comunicar ss verdades espirituais a seus filhos de maneira eficaz. A família Fraser chegou a publicar uma revista mensal e participava juntos de atividades como fotografia e ciclismo.

“Ainda criança, J. O. Fraser foi contagiado pelo amor de sua mãe pelas missões, pelo aprendizado e pela vida.

“Devemos descartar Sara Parks e Annie Fraser como mulheres excepcionais, talentosas demais para servirem de exemplos para nós? Suas ideias são apenas para as poucas mães com talentos ou uma visão extraordinárias? Não! São exemplos para todos nós."

(A Mother’s Heart, de Jean Fleming)

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 2:1–11

O cântico de louvor de Ana é um dos grandes poemas das escrituras que apresenta a “grande reviravolta” que ocorre nas mãos de Deus. No entanto, não se deve ignorar o fato de que ela foi capaz de olhar além de si mesma e de suas próprias circunstâncias para ver o caráter de Deus e Seus propósitos, conforme revelados em Sua resposta à sua oração:

2:1-3 Quem era Deus para ela

(1) Que motivo ela dá para louvar a Jeová? (v. 1)

(2) Em que sentido ninguém pode se comparar com Deus? Como Ana chegou a essa conclusão? (v. 2)

(3) Que lição seus inimigos deviam aprender com sua experiência? (2:3)

2:4-8aO Deus das ReviravoltasQue lições podemos aprender?

(4) em tempos de conflito (v. 4)

(5) em tempos de fartura e necessidade (v. 5a)

(6) em tempos de aparente maldição ou bênção (v. 5b)

(7) em tempos de doença e de saúde (v. 6)

(8) os humildes e os orgulhosos (v. 7)

(9) À luz disso, como devemos enfrentar os períodos de adversidade? (v. 8b)

2:8b-10O Deus que age

(10) Que impacto a lembrança e o reconhecimento de que Deus fundou a terra (e que ainda é dono dela) deve ter em nossa atitude, especialmente em tempos de adversidade?

(11) Como Deus guardará os pés de Seus santos?

(12) Como ele silenciará os ímpios?

(13) Qual é a mensagem profética no final do cântico de Ana?

(14) Com base no conteúdo deste cântico, como podemos entender o seguinte?

a. O que Ana pensou sobre o nascimento de Samuel

b. O que ela possivelmente ansiava e sonhava para Samuel

(15) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O cântico da grande reviravolta

"A que era estéril deu à luz sete filhos, mas a que tinha muitos filhos ficou sem vigor." (NVI-PT) (1 Sam. 2:5)

Este cântico de Ana foi um cântico muito marcante que se tornou uma espécie de modelo para os salmos e poemas da Bíblia; além disso, sua influência no cântico de Maria no nascimento de Jesus é inconfundível (Lc 1:46-55). Ambas as canções ressaltam o papel de Deus como o defensor dos desprezados.

No caso de Ana, a sociedade a desprezava como uma mulher estéril amaldiçoada; além disso, a outra esposa de seu marido a intimidava, e não havia nada que ela pudesse fazer a respeito disso. No entanto, foi quando ela pensou que já estava destinada a levar uma vida de derrota e vergonha, sua fé em Jeová deu frutos. Ela foi abençoada com um filho, e sabia no fundo do coração que embora tivesse que devolver esse filho, Samuel, a Deus, Ele multiplicaria Suas bênçãos sobre ela. Não, Deus não lhe deu exatamente sete filhos como ela dissa no cântico, mas seis; no entanto, é óbvio que o número sete é um símbolo de perfeição. O que Deus lhe deu foi perfeito para ela.

É óbvio que seu cântico foi inspirado pelo Espírito Santo, uma vez que termina com as palavras proféticas de que Deus exaltaria o chifre do seu ungido (o significado da palavra Messias em hebraico). Efetivamente, foi por meio de seu filho que Davi foi ungido rei, e foi por meio da linhagem de Davi que veio o Messias do mundo.

Mas acima de tudo, esta canção revela que Ana chegou a conhecer a pessoa de Deus através de uma jornada de fé e lutas. Através disso ela chegara a entender que Deus é quem defende aqueles que lhe pertencem, os “santos” (v. 9). Reflita sobre as seguintes vantagens de pertencer a Ele:

- Mesmo quando tropeçamos, podemos ser vitoriosos na batalha contra os fortes (v. 4).

- Nossa fome pode ser saciada, enquanto os que estão saciados passam fome (v. 5).

- As mulheres estéreis terão filhos, enquanto as que têm muitos filhos não terão uma vida feliz (v. 5).

Portanto, seu cântico chega às seguintes conclusões (2:2):

- Não há santo como Jeová: Isso quer dizer que Ele faz uma distinção entre Si mesmo e todas as outras coisas e pessoas, mesmo aquelas que pertencem a Ele.

- Não há ninguém fora dEle: Isso não se refere somente ao Seu poder, mas também ao Seu cuidado por aqueles que lhe pertencem.

- Não há Rocha como o nosso Deus: Ana experimentou isso em primeira mão ao derramar seus problemas diante dEle, sem procurar refúgio em mais ninguém!

Certo escritor, ao refletir sobre esta canção de Ana, pensou na letra de uma canção de Natal escrita por Henry W. Longfellow:

Então os sinos tocaram mais alto e mais profundo :

'Deus não está morto, nem dorme;

O mal fracassará, o bem prevalecerá,

Com paz na terra, boa vontade aos homens'.

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 2:12–21

2:12-17Os pecados sacerdotais dos filhos de Eli

(1) De acordo com o lembrete no v. 28, qual era o papel dos sacerdotes?

(2) Qual foi a ordem de Deus aos sacerdotes em Levítico 22:1-2 a respeito de como eles deviam tratar os sacrifícios?

(3) Detalhes específicos:

a. De acordo com Levítico 7:30-34, que parte da carne de uma oferta (daquelas que incluíam uma refeição sacrificial) pertencia ao sacerdote?

b. O que deviam fazer com a gordura? Por quê? (Levítico 3:15-16)?

(4) Quais foram, então, os pecados sacerdotais cometidos pelos filhos de Eli?

(5) As expressões usadas aqui para descrever os dois filhos incluem: "ímpios", "não se importavam com o SENHOR" (v. 12) e  "eles estavam tratando com desprezo a oferta do Senhor" (v. 17).

a. Por que eles eram sacerdotes?

b. Qual teria sido o impacto de suas ações nos adoradores e os outros levitas?

c. Por que eles abusavam de seus deveres sagrados com tanta ousadia?

d. Devemos culpar Deus por ter causado esses males devido à Sua lei de sucessão?

e. Portanto, quem é o culpado?

(6) Que lições podemos aprender sobre o ato de nomear ou ordenar pessoas para o ministério?

2:18-21Samuel, o sacerdote

(7) É fácil imaginar a maldade que Samuel teria testemunhado nas vidas dos dois filhos de Eli, cujos pecados eram conhecidos entre o povo, incluindo Elcana e Ana:

a. Como Samuel poderia se manter puro perante o Senhor?

b. Quem você acha que ensinou as palavras de Deus a Samuel, o sacerdote Eli ou seus próprios pais? (2:11)

(8) Como Jeová recompensou Ana por sua fé nEle e por cumprir sua promessa de devolver o filho ao Senhor?

(9) Faça uma lista de todas as qualidades espirituais que Ana tinha, e as lições que você aprendeu com ela.

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
É
apenas uma questão de tempo

Os filhos de Eli eram ímpios; não se importavam com o Senhor." (NVI-PT) (1 Sam. 2:12)

Quando testemunhamos uma rebelião flagrante contra Deus e Suas palavras, ou grandes injustiças na sociedade, muitas vezes nos perguntamos por que Deus não intervém imediatamente para castigar os ímpios. Talvez essa tenha sido a pergunta de muitos  dos que testemunharam a perversidade dos dois filhos de Eli.

Quando os dois filhos de Arão usaram "fogo estranho", Deus imediatamente os castigou, e eles foram consumidos pelo fogo que tinha vindo da presença do Senhor (Levítico 10:1-2). Ao contrário deles, os pecados dos dois filhos de Eli eram muito mais perversos: desprezavam as ofertas trazidas pelo povo a Jeová; além de escolherem qualquer parte da carne crua que desejavam, também comiam a gordura, uma porção que a Lei claramente ordenou que fosse queimada, uma vez que pertencia a Jeová. De forma igualmente perversa, eles também profanavam o templo do Senhor ao cometer adultério com as mulheres que serviam à entrada da Tenda do Encontro. À luz de tudo isso, por que Deus não os matou imediatamente, mas em vez disso permitiu que continuassem a insultar Seu nome e profanar Seu santuário por anos?

Uma razão óbvia pode ser que quando Deus matou os dois filhos de Arão, havia outros filhos de Arão, Eleazar e Itamar, que não tinham cometido o mesmo pecado e poderiam tomar o lugar dos irmãos.

Mas no caso dos dois filhos de Eli, Eli era cego e velho demais para desempenhar as funções sacerdotais; além disso, ele não tinha outros filhos que pudessem substituí-lo. Eli pertencia à família de Itamar, mas parece que não havia nenhum membro desta família ou da de Eleazar com idade suficiente para ocupar seu lugar (Salomão acabaria por remover os descendentes de Eli do sumo sacerdócio e nomear Zadoque, um descendente da família de Eleazar, como sumo sacerdote [1 Reis 2:27]). Como resultado, Deus teve que esperar até que Samuel ficasse mais velho antes de poder acabar com os dois filhos perversos de Eli para sempre.

Isso nos mostra que pode haver razões históricas e práticas que nos ajudem a entender a "demora" no juízo de Deus; no entanto, na maioria das vezes é possível que não sejamos capazes de enxergar a razão oculta da aparente demora por parte de Deus; isso não quer dizer que Deus não se importe ou que Seu braço esteja encurtado. Seu juízo virá sobre os ímpios; é apenas uma questão de tempo.

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 2:22–36

2:22-29Os pecados de Eli

(1) É claro que Eli estava ciente dos pecados sacerdotais de seus filhos. O que ele deveria ter feito (a) como pai e (b) como sumo sacerdote de Jeová?

(2) Eli finalmente decidiu confrontar seus filhos:

a. Com que palavras ele descreveu seus pecados?

b. Você diria que essas palavras foram duras e severas?

c. O que ele teria feito com os dois se não tivessem sido seus filhos?

d. Você acha que ele mesmo intercedeu pelos filhos? Por que não?

(3) O que o v. 26 diz para aqueles que pensam nas pessoas como produtos de seu entorno?

(4) Por que Deus decidiu enviar uma pessoa para repreender Eli? Qual era Seu propósito?

(5) Como Eli deveria ter pensado sobre seu papel como sumo sacerdote? (vv. 27-28)

(6) Os pecados de Eli:

a. Desprezar o sacrifício e a oferta de Deus: Como Eli foi culpado desse pecado?

b. Como Eli mostrou que honrava seus filhos mais do que a Deus?

c. Eli também comeu as melhores porções de carne que seus filhos comiam?

(7) Jeová pronuncia o juízo:

a. Isso não anulou o pacto eterno do sacerdócio que Ele tinha feito com os descendentes do pai de Eli (isto é, Arão), pois a expressão "Longe de mim tal coisa!" deve ser lida em conjunto com o que se segue como o princípio sobre o qual essa promessa continuaria em vigor. Qual é, então, esse princípio, de acordo com o final do v. 30?

b. O juízo incluiria o seguinte:

  1. Todo homem nascido em sua casa morreria jovem.
  2. Sua casa seria caracterizada pela dor e a tristeza.
  3. Os dois filhos de Eli morreriam no mesmo dia.
  4. O “sumo” sacerdócio seria dado a outro que não pertencesse à sua linhagem e que se comportasse de acordo com o coração e a mente de Deus.

Portanto, como Eli respondeu a essas palavras de Deus?

O que significou a sua (falta de) resposta?

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Honre os filhos acima de Deus

“Por que vocês zombam de meu sacrifício e da oferta que determinei para a minha habitação? Por que você honra seus filhos mais do que a mim, deixando-os engordar com as melhores partes de todas as ofertas feitas por Israel, o meu povo?" (NVI-PT) (1 Sam. 2:29)

É óbvio que os pecados dos dois filhos de Eli foram hediondos desprezavam de forma descarada o que claramente pertencia ao Senhor, roubavam as porções do sacrifício que deveriam ser completamente queimadas e cometiam adultério com as mulheres que serviam na entrada do tabernáculo. No entanto, Jeová também culpou diretamente seu pai, acusando-o de honrar seus filhos mais do que a Ele.

No entanto, devemos reconhecer que o declínio moral e espiritual não começou quando Eli se tornou juiz de Israel;tinha começado muito tempo antes. Eli herdou uma sociedade práticamente ímpia, na qual cada um fazia o que achava melhor (Jz 21:25). Em outras palavras, seus dois filhos nasceram em uma era de impiedade e imoralidade. Muito do que eles faziam era simplesmente um reflexo do mundo em que viviam. Mas eles não eram jovens comuns; eram os filhos do sumo sacerdote, e tinham assumido funções sacerdotais uma vez que Eli já era muito velho e obviamente não podia se mover. Enquanto tentamos entender o fracasso de Eli, talvez devamos pensar nos seguintes fatores que teriam desempenhado um papel importante:

(1) Os dois filhos de Eli tinham nascido em sua velhice: O v. 2:17 descreve os dois filhos como jovens, enquanto Eli era muito velho (2:22). É muito comum que as crianças (especialmente os filhos) que nascem na velhice sejam muito mimados. Uma vez que a esposa de Eli nem mesmo é mencionada, é possível ela já estivesse morta quando esses incidentes perversos ocorreram. Sem a sua esposa, Eli obviamente tratou as crianças com muita complacência.

(2) Eli não foi um exemplo piedoso: A flagrante violação da lei do sacrifício pelos dois filhos era iníqua, não só devido à violação em si, mas também porque eles estavam roubando o que pertencia a Jeová. Mas a questão é esta: eles foram os primeiros a violar a lei do sacrifício dessa maneira, ou simplesmente seguiram o exemplo de seu pai? O fato de Eli ser muito pesado (4:18) e de Jeová ter deixado claro que ele tinha desempenhado um papel ao tomar a melhor parte do sacrifício para engordar a si mesmo (2:29) sugere que essas práticas malignas não começaram com seus filhos, mas com Eli. Apesar disso, ele não o fazia de maneira tão descarada quanto seus filhos. A conclusão é que ele comia o que os filhos tiravam injustamente do povo. Se o pai também participava de suas más ações, quem era ele para dizer aos filhos que parassem de praticá-las?

(3) Eli se esquivou de sua responsabilidade principal para com Deus: como sumo sacerdote, ele tinha a responsabilidade de ensinar e praticar a Lei. A Lei claramente lhe dava autoridade para lidar com o adultério; por isso, junto com a gravíssima violação da lei dos sacrifícios, Eli deveria ter castigado seus filhos com a morte. O mínimo que ele deveria ter feito era destitui-los do sacerdócio. Infelizmente, tudo o que ele fez foi repreendê-los verbalmente, sem sequer ameaçá-los com alguma medida punitiva.

Vejo que Deus, apesar da culpa de Eli, deu-lhe muitas oportunidades para tomar medidas contra seus filhos. O homem de Deus chegou para denunciar seus pecados e pronunciar o juízo iminente. Ele deveria ter entendido que isso era um convite ao arrependimento; no entanto, ele não respondeu, mesmo sabendo que seus filhos tinham sérios problemas. Foi então que Deus chamou Samuel à noite. A mensagem foi tanto para Eli quanto para Samuel, e ainda havia tempo para ele agir. Mais uma vez, ele não fez nada. Talvez ele soubesse que seus filhos já tinham chegado ao ponto em que não se arrependeriam, mas ele ainda não tinha chegado a esse ponto. É impossível entender como ele pôde esperar pelo juízo de Deus sem sequer suplicar a favor de seus filhos. A única explicação em que consigo pensar é esta: Eli não queria ofender seus filhos. Isso quer dizer que ele realmente os amava? Ou que amava tanto a si mesmo que não queria perder os filhos? No final, ele perdeu a si mesmo junto com seus filhos!

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 3:1–21

(1) Esta passagem talvez nos dê um pequeno vislumbre da infância de Samuel. Dados os seguintes fatos e suposições, como você descreveria a infância de Samuel, uma pessoa escolhida por Deus para iniciar um avivamento na nação?

a. Ele só via seus pais uma vez por ano.

b. Parece que a esposa de Eli já estava morta, e Samuel ficava muito próximo do velho e quase cego sacerdote Eli, e que provavelmente dormia com ele dentro do santuário (“A lâmpada de Deus ainda não havia se apagado”).

c. Desde sua infância ele serviu diariamente diante do Senhor (com seu éfode, embora não fosse idêntico ao do sumo sacerdote).

d. Infelizmente, ele estava cercado pelos filhos perversos de Eli e pelas mulheres adúlteras que serviam na entrada da Tenda do Encontro.

(2) Como as seguintes palavras nos ajudam a entender as trevas espirituais que havia em Israel naquela época: “naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram freqüentes”?

(3) Como você descreveria a condição espiritual dos nossos dias — semelhante ou muito diferente da dos dias de Eli? Por quê?

(4) Quando Deus chamou Samuel, por que ele não “ficou com ele” (v. 10) para se revelar imediatamente, mas o chamou três vezes, de modo que Eli soubesse sobre o chamado?

(5) O que Jeová disse a Samuel?

(6) De que pecado Ele acusou Eli?

(7) O que a mensagem significou para Samuel? (8:1-3)

(8) O que essa experiência significou para Samuel? (3:7)

(9) Como Eli respondeu diante da revelação de Deus por meio de Samuel? Como você descreveria Eli com relação ao seu relacionamento com Deus nesse momento?

(10) Que tipo de contraste as palavras no final deste capítulo apresentam em comparação com as palavras no início do capítulo?

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Deus
falará conosco?

Naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram freqüentes.” (NVI-PT) (1 Sam. 3:1)

O menino Samuel iniciou seu ministério diante do Senhor num dos momentos espirituais mais baixos de toda a história de Israel, uma época marcada pelas seguintes palavras: “naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram freqüentes" (1 Sam. 3:1). Que palavras trágicas!

Dado o que sabemos sobre o período dos juízes, entendemos por que o Senhor raramente falava: o povo basicamente ignorava Deus em suas vidas, e cada um fazia o que bem lhe parecia (Jz 21:25). Em outras palavras, o povo tinha expulsado Deus de sua vida diária.

- Como Deus podia falar com eles quando eles estavam ocupados demais para ouvir?

- Por que Deus falaria com eles, uma vez que não pretendiam obedecê-Lo?

- Quem Ele podia usar para proclamar Suas palavras se ninguém tinha se separado para ser usado por Ele?

- Finalmente, como Deus podia se aproximar do povo em sua condição tão pecaminosa e rebelde?

Mas quando Samuel entrou em cena, tudo estava prestes a mudar:

- Ele não estava ocupado demais para ouvir: apesar de ser jovem, ele entendia que toda a sua vida tinha sido dedicada a Deus e ao Seu templo.

- Quando ainda era criança, Samuel era muito obediente, apesar de sua autoridade, o sacerdote Eli, ser indigna. Em cada uma das três vezes, ele não reclamou de ter sido acordado de noite, mas se colocou à disposição: “Estou aqui; o senhor me chamou?"

- Ele sem dúvida tinha se separado para Deus, sem se deixar contaminar pela maldade dos dois filhos de Eli, os quais tinha que suportar todos os dias.

Deus tem falado com você ultimamente? Ou já faz muito tempo desde a última vez que você foi tocado por Sua Palavra e Sua presença? É hora de examinar a si mesmo para ver se o seguinte descreve você:

- Você está ocupado demais para ler e escutar Sua Palavra.

- Você tem algum pecado com o qual ainda não lidou, nem confessou.

- Você não tem vontade de obedecê-Lo, mesmo quando Ele fala com você!

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
1 Samuel 4:1–11

O cumprimento do juízo prometido por Deus:

(1) O que os anciãos fizeram após sua derrota inicial nas mãos dos filisteus?

a. O que sua pergunta nos mostra?

b. A quem foi feita essa pergunta?

c. O plano de levar a arca para o campo de batalha foi a resposta de Jeová?

(2) Em que “crença” o povo baseou sua decisão de levar a arca para o campo de batalha?

(3) Por que foi uma crença errada?

(4) Onde ficava a arca dentro do templo? (v. 4)

(5) O que teria sido necessário fazer para levar a arca para o campo de batalha?

(6) Que riscos correram ao fazer isso? (vide Levítico 16:2)

(7) Como os soldados israelitas reagiram diante da chegada da arca?

a. Você acha que sua reação foi uma demonstração de fé? Por que ou por que não?

b. Não foi pelo menos uma boa manobra estratégica, uma vez que elevou o moral dos soldados e infligiu grande medo psicológico aos inimigos?

(8) A arca cumpriu seu propósito? Que lições importantes podemos aprender com esse erro?

(9) Como as palavras do homem de Deus foram cumpridas através da decisão de levar a arca para o campo de batalha? (2:34)

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Mudar
é um processo

"Por que o Senhor deixou que os filisteus nos derrotassem?" (NVI-PT) (1 Sam. 4:3)

Ontem refletimos sobre a mudança que aconteceria no povo através de Samuel. No final do capítulo três, vemos um forte contraste com o início do capítulo: antes, a palavra de Jeová era rara, mas depois Ele começou a falar a "todo o Israel" por meio de Samuel (1 Sam. 3:20-21). Foi nesse momento tão emocionante de avivamento que o povo precisou enfrentar seus inimigos tradicionais, os filisteus. Dadas as circunstâncias, qualquer um pensaria que a vitória era certa. Mas não!

Embora Deus tivesse se revelado novamente ao povo por meio de Samuel, eles ainda não tinham experimentado uma transformação genuína por meio do arrependimento:

1. Seu relacionamento com o Senhor ainda era baseado na manipulação. Quando Deus permitiu que sofressem uma derrota inicial, eles fizeram uma pergunta bastante interessante: "Por que o Senhor deixou que os filisteus nos derrotassem?" (4:3). Pelo menos eles pareciam entender que a vitória precisava vir de Deus. No entanto, por alguma razão eles pensavam que Deus era obrigado a dar-lhes a vitória simplesmente porque os havia escolhido como Seu povo. Parece que a pergunta que fizeram foi uma pergunta retórica, uma vez que responderam imediatamente trazendo a arca da aliança para a linha de frente da batalha. Em outras palavras, se Deus decidisse não entrar na batalha com eles, eles usariam a arca para manipular Sua presença a fim de obrigá-Lo a ir com eles. Há vários problemas com isso:

a. Parece que eles não tinham consultado a Deus para ver se deviam ir para a guerra em primeiro lugar eles tomaram essa decisão por conta própria; estavam sendo presunçosos.

b. Eles tinham reduzido Deus a um ídolo, transformando a arca num Deus que só podia revelar Sua presença e poder numa localidade específica.

c. Eles também rebaixaram Deus, fazendo dEle seu servo em vez de serem servos dEle.

2. Eles ainda não tinham lidado com os pecados que eram praticados pelo povo: o juiz ainda era Eli, e seus dois filhos ímpios continuavam servindo no santuário. Dadas as circunstâncias, como eles podiam esperar que Deus estivesse com eles, especialmente em sua batalha?

Apesar de o resultado de suas ações ter sido trágico (Israel perdeu mais 30.000 vidas e a arca foi capturada pelos filisteus), Deus lidou com os pecados dos líderes. Os dois filhos de Eli morreram na batalha, conforme tinha sido profetizado, e Eli literalmente caiu morto também.

À primeira vista, o nome de Deus foi blasfemado quando Sua arca foi capturada, mas aquela derrota humilhante levou o povo a um arrependimento genuíno: “A arca permaneceu em Quiriate-Jearim muito tempo; foram vinte anos. E todo o povo de Israel buscava o Senhor com súplicas” (NVI-PT) (1 Sam. 7:2).

Com frequência fico surpreso com a paciência do nosso Deus. Ele sem dúvida é muito lento para mostrar Sua ira, porque sempre espera que nos arrependamos!