Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 5:20–27

Nesta semana continuaremos o nosso estudo do livro de 2 Reis no Velho Testamento.

(1) Que expressão Geazi usou para se referir a Naamã? Por quê? (v. 20)

(2) O que ele quis dizer quando pensou que Eliseu tinha sido "bom demais para Naamã"?

(3) Portanto, o que foi que o levou a tentar "ganh[ar] alguma coisa" de Naamã?

(4) Quanto Geazi pediu? (Um talento equivale a 34 quilos.)

(5) Como ele pensava usar as duas mudas de roupas?

(6) Uma vez que Eliseu já sabia o que tinha acontecido, por que ele perguntou a Geazi?

(7) Qual foi a resposta de Geazi?

(8) Por que Eliseu lhe disse: "Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas." (NVI-PT)

(9) Em que "momento" eles viviam?

(10) Quem eram Eliseu e Geazi, e qual era a sua vocação?

(11) O que representava ter todas essas coisas (dinheiro, roupas, vinhas, etc.)?

(12) Por que não era apropriado que Eliseu, Geazi e os outros profetas tivessem tudo isso?

(13) Quão severo foi o castigo de Geazi? Por que foi tão severo?

(14) Como é o nossomomento”? É diferente daquele de Eliseu?

(15) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Em que “
momento” vivemos?

"Era isso ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos, e servas?" (ARC) (2 Reis 5:26)

Acho que até Eliseu deve ter lutado um pouco ao ser confrontado com a oportunidade de receber os presentes de Naamã, não porque cobiçasse riquezas e roupas finas, mas por que se importava com o bem de toda a companhia de profetas, os quais (a julgar pelas passagens anteriores) viviam na pobreza. Talvez essa luta apareça um pouco em suas palavras dirigidas a Geazi: "não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você?" (5:26). Em outras palavras, embora seja possível que o espírito de Eliseu tenha experimentado a mesma luta de Geazi, ele resolveu não receber um centavo de Naamã. Logo ele explicou o motivo:

"Era isso ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos, e servas?" (5:26)

Eliseu entendia os tempos em que vivia: Ele sabia que Israel estava atolado numa idolatria que tinha começado no reinado de Jeroboão com a adoração dos bezerros de ouro em Dã e Betel, e foi agravado por Acabe (junto com Jezabel) com a introdução dos ídolos de Baal e Aserá em Israel. Embora Jorão tenha tentado se livrar deste último, provavelmente não tinha sido erradicado, pois Jezabel ainda estava viva. Além disso, ainda era praticado o culto aos bezerros de ouro iniciado por Jeroboão. Em outras palavras, viviam em tempos difíceis, e Eliseu sabia que o castigo de Deus se aproximava, assim como tinha sido profetizado (1 Reis 14:15-16).

Eliseu também entendia sua responsabilidade: Ele tinha sido chamado para ministrar naquele momento, assim como todos os outros profetas, a fim de advertir o povo e conduzi-lo de volta à adoração de Javé.

Portanto, Eliseu entendeu que para cumprir o encargo que Deus lhes havia confiado, eles precisavam servir a Jeová com unidade de propósito e sem distrações fosse dinheiro, roupas finas, olivais, vinhas, animais, rebanhos, escravos masculinos e femininos. A busca das coisas requintadas da vida seria apenas uma distração. Eles tinham renunciado tudo para seguir a Jeová e seu chamado, e não era hora de "pôr a mão no arado e olhar para trás" (Lc 9:62).

Eu me pergunto se a nossa época é muito diferente da de Eliseu, e até onde suas palavras também são apropriadas para nós.

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 6:1–17

6:1-7O milagre daquilo que foi perdido e achado

(1) Qual você acha que foi o propósito de construir um lugar para os profetas se reunirem com Eliseu?

(2) O que o grito de pânico do homem que perdeu o machado nos mostra sobre sua situação econômica?

(3) De que maneiras foi milagrosa a forma como o machado foi encontrado?

(4) O que esse milagre significou para o profeta?

6:8-17O milagre dos planos interceptados

(5) O que teria significado para o rei de Israel e seus comandantes ouvir esses planos interceptados de forma milagrosa?

(6) Imagine que você fosse o rei de Israel. Você teria agido com base nesse conselho? Por que ou por que não?

(7) É óbvio que o rei da Síria realizou uma investigação e finalmente ouviu um relatório sobre as mensagens interceptadas por Eliseu:

a. Quão improvável o resultado dessa investigação teria parecido?

b. Por que ele teria acreditado nisso?

c. Uma vez que o rei acreditou no relatório, por que ele não desconfiou que Eliseu descobriria sua decisão de prendê-lo?

(8) Por que Eliseu parecia não ter medo, mesmo estando cercado pelo exército sírio?

(9) Por que o autor usou a expressão “cavalos e carros de fogopara descrever as hostes celestiais?

(10) Por que o servo não conseguia enxergar o que Eliseu podia ver?

(11) O que o servo precisava para poder ver o exército celestial?

(12) Eliseu disse o seguinte ao servo: "mais são os que estão conosco do que os que estão com eles":

a. Como suas palavras podem nos ajudar hoje quando estamos no meio da prova?

b. Como isso faz eco das palavras do apóstolo João em 1 João 4:4?

(13) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Não te
nha medo!

O profeta respondeu: 'Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles'." (NVI-PT) (2 Reis 6:16)

Os milagres realizados por Eliseu, alem de serem numerosos, também foram espetaculares. A habilidade de ouvir em Samaria as conversas que se passavam dentro da câmara do rei da Síria (provavelmente o rei Ben-Hadade) na Síria foi um verdadeiro milagre sem precedentes, sem mencionar a capacidade de ver com olhos espirituais a presença de “cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu" (6:12, 17).

Talvez Deus não tenha nos dado hoje o mesmo poder e habilidades milagrosas que Ele deu a Eliseu, mas Sua presença continua conosco onde quer que estejamos, em qualquer situação que enfrentamos. Embora ele não necessariamente usecavalos e carros de fogo” para nos socorrer, não há limites sobre como Ele pode nos livrar ou o que Ele pode usar.

Quando eu era aluno no seminário, ouvi um de meus colegas da Inglaterra compartilhar com entusiasmo o que acabara de ouvir em sua casa. Gostaria de compartilhar o que consigo lembrar da seguinte história que ele nos contou num culto na capela:

Certa noite, enquanto uma jovem cristã voltava a casa e passava pela praça da cidade, ela percebeu que um homem a seguia o tempo todo. Com medo, ela orou silenciosamente ao Senhor pedindo ajuda. Ela chegou sã e salva em sua casa, e quando ligou a televisão às 6 horas para assistir ao noticiário, apareceu na televisão a foto do homem que a tinha seguido, um homem que era procurado pela polícia por estupro. Ela rapidamente ligou para a polícia, e eles o prenderam em seu bairro. Quando a polícia perguntou ao homem por que ele não havia atacado a jovem que estava seguindo, o homem disse algo como: “Como podia tê-la atacado? Havia um cara grande andando ao lado dela o tempo todo."

Claro, ela andava sozinha, mas o Senhor respondeu a sua oração e a protegeu, talvez não com "cavalos e carros de fogo", mas provavelmente com um único ser angelical.

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 6:18–33

6:18-23O milagre de cegar os olhos dos inimigos

(1) Como Deus resgatou Eliseu das mãos do exército sírio?

(2) Qual foi o papel dos “cavalos e carros de fogo” celestiais neste milagre?

(3) O que o incidente nos mostra sobre essa hoste celestial?

(4) Por que Eliseu não tentou matar o exército sírio?

(5) Qual milagre foi maior para os sírios?

a. sua cegueira

b. a bondade que experimentaram

(6) De que maneira esse incidente é uma demonstração do caráter do Senhor?

6:24-33A fome durante o sítio de Samaria

(7) Quão grave foi a fome em Samaria? (v. 25, 28-29)

(8) Você acha que o rei de Israel buscou a ajuda de Jeová? (v. 33)

(9) Por que o rei culpou Eliseu por sua terrível situação? (v. 31)

(10) Quem ele deveria ter culpado?

(11) Qual deveria ter sido sua atitude?

(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota: 80 siclos = pouco menos de 1kg; 5 siclos = aproximadamente 56g.

Reflexão meditativa
Não há ninguém como o nosso Deus!

Ele respondeu: 'Não! O rei costuma matar prisioneiros que captura com a espada e o arco? Ordena que lhes sirvam comida e bebida e deixe que voltem ao seu senhor'." (NVI-PT) (2 Reis 6:22)

O estado de Arã (ou seja, a Síria) sempre esteve em guerra com Israel, e o posterior sítio de Samaria registrado neste mesmo capítulo mostra quanto dano ele tinha infligido a Israel. Porém, quando Israel teve a oportunidade de matar alguns de seus homens, Eliseu os protegeu, fazendo até com que o rei os tratasse com gentileza.

O rei da Síria, enfurecido com a capacidade de Eliseu de ouvir todas as conversas que ele tinha em seu próprio quarto, longe de Samaria, enviou um exército de cavalos e carros para capturá-lo. Eliseu poderia ter pedido ao Senhor que os matasse, pois eram seus inimigos e queriam prejudicá-lo; no entanto, ele simplesmente pediu a Deus que os castigasse com cegueira (6:18). Além disso, quando os soldados cegos entraram na cidade de Samaria, onde obviamente estavam cercados por muitos mais soldados israelitas e o rei de Israel estava pensando em matá-los, Eliseu pediu que preparassem um banquete para eles e depois os enviasse em paz às suas casas (6:23). Foi um ato de misericórdia, não só por parte de Eliseu, mas também por parte de Deus.

Como resultado de terem sido tratados assim, "as tropas da Síria pararam de invadir o território de Israel" (6:23).

No entanto, acredito que o resultado foi mais do que isso, pois esses sírios, assim como seu comandante Naamã, experimentaram os poderes milagrosos de Jeová, que os cegou, mas também salvou suas vidas. Em outras palavras, eles reconheceram que "Nenhum dos deuses é comparável a ti, Senhor, nenhum deles pode fazer o que tu fazes" (NVI-PT) (Sl. 86:8).

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 7:1–12

7:1-2—A incrível profecia

(1) Quão incrível foi a profecia de Eliseu no v. 1, especialmente à luz do seguinte?

a. a reviravolta dramática profetizada por ele

b. a situação desastrosa em que eles estavam

c. a rapidez com a qual isso iria acontecer

(2) Por que o oficial do rei deu uma resposta tão cínica? (v.2)

(3) Você não acha que seu comentário era bem fundamentado? Por que ou por que não?

(4) Que castigo ele receberia por sua incredulidade? (v. 2)

7:3-12—Os quatro leprosos — portadores de boas novas

(5) O que você conseguiu deduzir sobre o difícil que era a vida para os leprosos naquela época?

a. Havia uma cura para a doença naquela época?

b. Onde eles estavam morando? (v. 3)

c. Além do sofrimento físico, o que mais os leprosos sofriam?

(6) Que milagre Jeová realizou para fazer o exército arameu fugir para salvar a vida? (vv. 6-7)

(7) Se você fosse um desses leprosos, como teria descrito sua boa sorte? (v. 8)

(8) Por que eles pensaram que não estavam agindo certo? (v.9)

a. Havia alguma razão para não contar aos que estavam dentro da cidade?

b. Quem eram eles? Por que as pessoas acreditariam neles?

c. Por que, então, eles decidiram ir?

d. Por que eles não podiam esperar?

e. O povo da cidade acreditou nas suas boas notícias imediatamente? (v. 12)

(9) Quão semelhante é a situação que esses leprosos enfrentaram com a nossa, com relação ao seguinte?

a. quem somos

b. a situação desastrosa das pessoas do mundo que vivem no pecado

c. as maravilhosas boas novas que temos

d. os benefícios que já recebemos dessas boas novas

e. o que acontecerá se não compartilharmos as boas novas com o mundo

f. a grande urgência da nossa tarefa

g. a reação do mundo (O mundo necessariamente acredita em nossas boas novas?)

h. O que podemos aprender com esses leprosos?

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota: Um seá = 5,5 kg; um siclo = aproximadamente 11g

Reflexão meditativa
Os portadores de boas novas

Não estamos agindo certo. Este é um dia de boas notícias, e não podemos ficar calados. Se esperarmos até o amanhecer, seremos castigados. Vamos imediatamente contar tudo no palácio do rei.” (NVI-PT) (2 Reis 7:9)

Na minha opinião, são surpreendentes as semelhanças entre os leprosos e nós, pois ambos os grupos são portadores de boas novas. Portanto, e temos muito a aprender com eles.

Primeiro, a lepra é uma descrição muito gráfica das nossas vidas como pecadores, não só em termos de quão terrível é a doença, mas também pelo fato de ela não ter cura naquela época. À medida que a lepra consumia gradualmente a carne dos infectados, levando-os a perder a funcionalidade de seus membros e, por fim, causando a morte, também forçava os infectados a viver uma vida de isolamento, solidão e desespero. Isso descreve graficamente os efeitos do pecado em nossas vidas.

Porém, enquanto os habitantes da cidade de Samaria passavam fome, os leprosos tiveram a sorte de se aventurar nos acampamentos dos arameus, onde encontraram não só comida para sobreviver, mas também prata, ouro e roupas. Isso também descreve a situação daqueles de nós que já encontraram o perdão em Cristo. Temos mais que vida eterna: temos vida abundante em Cristo Jesus.

No entanto, os leprosos, em vez de estarem contentes com sua boa sorte, ficaram preocupados com o bem-estar dos habitantes da cidade, pessoas que eles provavelmente invejavam, ou talvez até odiassem. Suas consciências lhes deram um senso de urgência para proclamar as boas novas aos habitantes da cidade, e eles não queriam esperar mais um minuto para que mais pessoas não morressem de fome. Nós precisamos muito desse mesmo senso de urgência, a consciência de que cada dia pessoas morrem sem o evangelho!

No entanto, o que mais me impressiona é o fato de os leprosos estarem conscientes de que o rei e seu povo provavelmente não acreditariam em suas boas novas, quer fosse devido a quem eles eram (leprosos) ou quão inacreditáveis pareciam as notícias que traziam. Ainda assim, eles sabiam que tinham que levar as boas novas para que o povo não morresse de fome. Essa de fato foi a reação do rei ao ouvir a notícia, e assim é a reação da maioria das pessoas com quem compartilhamos o evangelho hoje. Em qualquer caso, nós também devemos seguir o exemplo desses leprosos que não permitiram que a atitude do rei os impedisse de serem portadores das boas novas; no nosso caso, não é só uma questão de vida e morte, mas uma de vida eterna e morte eterna!

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 7:13–20

(1) Por que o rei não acreditou nas boas novas que traziam os leprosos?

(2) O que ele deveria ter feito (no mínimo) à luz da profecia proferida por Eliseu?

(3) Quão preciso foi o conselho do oficial do rei? (v. 13)

(4) Como as boas novas sobre os leprosos se tornaram credíveis?

(5) Quais foram as consequências quando foi confirmada a sua credibilidade?

(6) Os leprosos receberam alguma recompensa por seu papel em salvar a cidade?

(7) Foi importante para eles? Por quê?

(8) O que aconteceu com o oficial que não tinha acreditado nas palavras do profeta? (v. 17)

(9) Que aspecto do cumprimento dessa profecia mais o impressionou? Por quê?

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Nada é
difícil demais para Jeová

"Ainda que o Senhor abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?" (NVI-PT) (2 Reis 7:19)

Samaria foi sitiada por tanto tempo que houve uma grande fome na cidade. Havia tanta escassez que até o esterco de pombo era vendido por cinco siclos (provavelmente cerca de 56g de prata). Mas apesar disso, o profeta Eliseu declarou que em 24 horas a fome acabaria e que 7,3 litros da melhor farinha seriam vendidos ao preço de apenas um siclo. Foi tão incrível que o oficial do rei zombou do profeta, dizendo: "Ainda que o Senhor abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?"

Isso me lembra de um incidente incrível que ocorreu quando eu servia em certa organização missionária. Embora tivéssemos experimentado consistentemente a fidelidade de Deus em cumprir o nosso orçamento a cada ano, a chegada de doações seguia um padrão sazonal flutuante. Estávamos num dos pontos mais baixos do ciclo anual, e faltava apenas dois dias para pagar a nossa folha de pagamento; no entanto, havia tão poucos recursos que dificilmente conseguiríamos cumprir a folha de pagamento. Diante dessa situação, pedimos aos nossos funcionários e diretores que orassem por um milagre. Um dos diretores que supervisionava nossas finanças respondeu: "Mesmo se Deus fizesse um cheque agora mesmo, não poderíamos pagar nossa folha de pagamento em dia". Mal sabíamos que já tinham sido enviados cheques que chegariam durante as próximas 24 horas e que “por coincidência” seriam suficientes para pagar todos os salários dos nossos funcionários.

É fato: o nosso Senhor não muda. Não há nada difícil demais para Ele!

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 8:1–15

8:1-6A mulher sunamita

(1) Quanto tempo duraria a fome decretada por Jeová?

(2) De acordo com as palavras de Moisés, qual teria sido o motivo da fome na terra de Israel? (Levítico 26:26; Deuteronômio 28:22)

(3) Por que Eliseu tratou esta mulher de maneira tão especial?

(4) O que aconteceu com sua propriedade enquanto ela esteve ausente durante esses sete anos?

(5) Sobre o que o rei queria conversar com Geazi?

(6) Que impacto essa conversa deve ter tido sobre o rei?

(7) Foi por acaso que o pedido da mulher chegou ao rei durante sua conversa com Geazi? Por que ou por que não?

(8) Qual foi o resultado de sua petição?

8:7-15O cumprimento da profecia sobre Hazael

(9) Muito antes, no monte Horebe, o que Jeová tinha dito a Elias sobre o que ele devia fazer a respeito de Hazael? (1 Reis 19:15)

(10) Com base na conversa entre Eliseu e Hazael nesta passagem, você acha que Elias foi a Damasco para ungir Hazael?

(11) Os vv. 7-8 nos dão uma ideia de quanta fama Eliseu tinha alcançado?

(12) O que Eliseu disse a Hazael para dizer a Ben-Hadade? (v. 10) Era mentira?

(13) Por que Eliseu chorou?

(14) Por que, então, Jeová ungiu Hazael como rei da Síria?

(15) Você acha que o que levou Hazael a matar Ben-Hadade foi a profecia de Eliseu? Por que ou por que não?

(16) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Coração de profeta

"Eliseu ficou olhando fixamente para Hazael até deixá-lo constrangido. Então o homem de Deus começou a chorar." (NVI-PT) (2 Reis 8:11)

Qualquer um se perguntaria se o propósito da visita de Eliseu a Damasco foi incitar Hazael a assassinar Ben-Hadade! Eu acho que não!

Hazael provavelmente já aspirava há algum tempo tomar posse do reino da Síria, e as palavras de Eliseu só serviram para confirmar a vontade de Deus a esse respeito. Em certo sentido, Eliseu cumpriu seu papel como sucessor de Elias ao ungir Hazael, uma tarefa que Elias tinha recebido originalmente de Jeová (1 Reis 19:15).

No entanto, de todos os encargos que Eliseu recebeu, esta provavelmente foi a que ele obedeceu com mais relutância, sabendo que o rei estrangeiro ungido acabaria fazendo um mal terrível ao seu povo: "Você incendiará suas fortalezas, matará seus jovens à espada, esmagará as crianças e rasgará o ventre das suas mulheres grávidas" (2 Reis 8:12) Por isso chorou enquanto cumpria seu dever divino, mostrando assim o que significa ser servo de Deus identificar-se com o coração de Deus.

Eliseu sabia que Israel, devido à sua apostasia, receberia o justo castigo de Deus nas mãos de reis estrangeiros como Hazael, mas sua única opção era ser fiel à sua missão — advertir e repreender seu povo e submeter-se à vontade de Deus. Tenho certeza de que ele também intercedia por seu povo. Infelizmente, ele também sabia que o povo não se arrependeria e que seu destino estava selado; portanto, enquanto profetizava, ele chorava. Isso é exatamente o que Jesus, o Filho de Deus, fez quando chorou pelas mesmas pessoas aproximadamente 800 anos mais tarde (Mateus 23:37-39).

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
2 Reis 8:16–29

A história de dois reis de Judá:

(1) Jeorão sucedeu a Jeosafá, um rei piedoso (1 Reis 22:43), como rei de Judá:

a. Que observação a Bíblia faz sobre ele? (2 Reis 8:18)

b. Qual pode ter sido a razão pela qual ele não seguiu os passos de seu pai? (v. 18)

c. Por que Jeová não estava disposto a destruir Judá devido à sua iniqüidade? (v. 19)

(2) Embora Deus tenha decidido não destruir Judá totalmente, você acha que os seguintes eventos foram uma espécie de castigo para Jeorão?

a. os eventos descritos nos vv. 20-2 2

b. a maneira como ele morreu (2 Crônicas 21:18-20)

(3) Quem sucedeu a Jeorão como rei de Judá?

(4) Ele foi melhor do que Jeorão? Por quê?

(5) A que a Bíblia atribui os maus caminhos de Acazias? (v.27)

(6) Quem tomara a iniciativa em formar um vínculo matrimonial entre as duas famílias? (2 Crônicas 18:1)

(7) Quantas gerações foram afetadas por esse vínculo?

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O impacto sobre gerações futuras

"Ele [Acazias] andou nos caminhos da família de Acabe e fez o que o Senhor reprova, como a família de Acabe havia feito, pois casou-se com uma mulher da família de Acabe." (NVI-PT) (2 Reis 8:27)

Apesar da piedade de Josafá, ele cometeu um erro que, além de prejudicar seu legado, mergulhou as sucessivas gerações na apostasia: ele fez uma aliança por conveniência política com Acabe, o rei de Israel, casando seu filho Jeorão com a filha de Acabe (2 Crônicas 18:1; 21:6 2 Reis 8:18).

A Bíblia de maneria inequívoca atribui a este casamento os maus caminhos de seu filho e neto.

A Bíblia faz a seguinte observação sobre a vida de seu filho Jeorão: “Andou nos caminhos dos reis de Israel, como a família de Acabe havia feito, pois se casou com uma filha de Acabe. E fez o que o Senhor reprova". (NVI-PT) (2 Reis 8:18; grifo do autor)

Mais adiante, a Bíblia também faz uma observação sobre a vida de seu neto Acazias: “Ele andou nos caminhos da família de Acabe e fez o que o SENHOR reprova, como a família de Acabe havia feito, pois casou-se com uma mulher da família de Acabe". (2 Reis 8:27; grifo meu)

As escolhas e decisões de uma geração geralmente têm consequências de longo alcance que afetam as vidas da geração seguinte. No caso de Josafá, este rei "relativamente piedoso", sua decisão de se aliar ao perverso Acabe (por motivos políticos) tornou-se um laço para sua família, pelo menos durante as duas seguintes gerações.

Isso também serve de advertência para nós hoje. Embora sejamos pais "relativamente piedosos", devemos ter muito cuidado com as decisões que tomamos para os nossos filhos ou a influência que exercemos sobre eles, especialmente na escolha de uma escola, de uma carreira ou um cônjuge. Se enfatizarmos qualquer coisa que não seja o melhor interesse espiritual de nossos filhos, será às custas do bem-estar deles, e provavelmente também às custas do bem-estar dos nossos netos.