Nesta semana continuaremos o nosso estudo do livro de 2 Reis no Velho Testamento.
12:17-21—A derrota e morte de Joás (O relato em 2 Crônicas 24:15-27 complementa este relato em 2 Reis.)
(1) De acordo com o relato em 2 Crônicas, o que aconteceu antes da invasão do exército da Síria?
(2) Portanto, o que finalmente fez com que o exército da Síria recuasse?
(3) Que motivo é dado em 2 Crônicas para o assassinato de Joás por parte de seus oficiais? (24:25)
(4) O que você escreveria como epitáfio para Joás?
13:1-9—Jeoacaz, rei de Israel
(5) Que pecado específico é mencionado repetidamente neste breve relato sobre o reinado de Jeoacaz?
(6) Por que Jeová abominava tanto esse pecado? (1 Reis 12:28-30)
(7) Que outro pecado também é mencionado? (v. 6b)
(8) O que aconteceu com Israel sob o reinado de Jeoacaz, quando a ira de Jeová se acendeu contra eles?
(9) Apesar de seu exército ter sido tão pequeno, o que aconteceu quando Jeoacaz buscou o favor de Jeová? (vv. 4-5)
(10) O que isso nos mostra sobre o caráter de Jeová?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Assim ele [o rei Joás] morreu e foi sepultado na Cidade de Davi, mas não nos túmulos dos reis.” (NVI-PT) (2 Crônicas 24:25)
O relato da morte de Joás preservado em 2 Reis é muito breve, mas o autor de Crônicas, além de incluir mais detalhes sobre sua morte, também nos ajuda a entender o seu contexto.
Em 2 Reis lemos somente que Joás pagou a Hazael, rei da Síria, um tributo que incluiu todos os objetos sagrados que haviam sido dedicados ao templo de Deus e “todo o ouro que se achou nos tesouros da Casa do Senhor" (2 Reis 12:18). Qualquer um se perguntaria por que ele fez isso e se ele consultou a Jeová e buscou Sua ajuda antes de fazê-lo.
Mas o livro de 2 Crônicas nos dá a razão: o ataque de Hazael foi o juízo de Deus sobre Israel, uma vez que o rei tinha abandonado a Deus e Seu templo após a morte do sacerdote Joiada, que havia sido fiel a Jeová ao lhe ensinar a Lei do Senhor. Pior ainda, Joás ouviu o conselho de outros oficiais e adorou os postes Aserá e outros ídolos. Ele até ordenou a morte do filho de Joiada quando este se levantou para repreender o povo por seus pecados (2 Crônicas 24:17, 18 e 21).
O juízo final de Joás não foi tanto a forma como ele morreu, mas a forma como foi enterrado. A Bíblia parece desculpar seu assassinato quando diz: "Seus oficiais conspiraram contra ele, porque ele tinha assassinado o filho do sacerdote Joiada, e o mataram em sua cama [enquanto ele estava doente]" (2 Crônicas 24:25). No entanto, o Cronista, ao mencionar seu sepultamento, o contrasta claramente com o de Joiada.
Joiada não só foi sepultado na Cidade de Davi, mas também "Foi sepultado com os reis na Cidade de Davi, em atenção ao bem que havia feito em Israel em favor de Deus e do seu templo". Por outro lado, quando Joás foi morto, ele foi sepultado na Cidade de Davi, “mas não nos túmulos dos reis” (2 Crônicas 24:16, 25). Isso aponta para sua rejeição por Deus para sempre!!
13:10-13—O reinado e a morte de Jeoás, rei de Israel
(1) Neste trecho, o autor de 2 Reis só menciona de passagem a batalha entre Jeoás e Amazias; no entanto, vale a pena ler o relato mais detalhado em 2 Reis 14:8-14:
a. Você consegue escrever um resumo simples da lição que aprendeu com esta história?
b. Como você pode aplicá-la em sua vida?
13:14-19—Jeoás e Eliseu: O reinado de Jeoás também foi marcado pela morte de Eliseu.
(2) Responda às seguintes perguntas à luz desta visita ao profeta Eliseu (v. 14):
a. Qual era a atitude do rei para com Eliseu?
b. Você consegue entender por que, apesar dessa atitude, o rei ainda "fez o que era mal aos olhos do Senhor"?
(3) Por que Eliseu (ou melhor, Jeová) quis dar a este rei ímpio uma vitória sobre a Síria (pelo menos em Afeque)? (v. 17)
(4) Você acha que foi uma "recompensa" por ter visitado Eliseu? Por que ou por que não?
(5) Imagine que você fosse Jeoás. O que você teria entendido sobre o que a flecha representava, baseado somente naquilo que Eliseu acabara de dizer sobre golpear o chão com as flechas?
(6) O fato de ele ter golpeado o chão com as flechas apenas três vezes foi um sinal de sua falta de fé? Por que ou por que não?
(7) Caso Israel continuasse a fazer o que Jeová reprovava, realmente teria importado se o rei tivesse golpeado muitas vezes, resultando na destruição total da Síria?
13:20-25—A morte de Eliseu e o cumprimento da profecia
(8) Que impacto a morte de Eliseu pode ter tido sobre Israel e o rei?
(9) O que este milagre com os ossos de Eliseu mostrou?
(10) Uma vez que a força militar de Israel era tão fraca, como a nação conseguiu sobreviver sob a opressão de Hazael, rei da Síria? (v. 23)
(11) Como se cumpriu a profecia de Eliseu? (v. 25)
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Jeoás, rei de Israel, foi visitá-lo ... chorou gritando: 'Meu pai! Meu pai! Tu és como os carros e os cavaleiros de Israel!'." (NVI-PT) (2 Reis 13:14)
O amor de Eliseu por Israel e seu povo foi demonstrado plenamente, mesmo em sua morte.
O ministério de Eliseu deve ter sido muito frustrante, pois ele testemunhou como um rei de Israel após o outro continuou a fazer o que Jeová reprovava; embora alguns dos reis tivesem mostrado sinais de arrependimento, eles nunca eliminaram a adoração dos bezerros de ouro em Dã e Betel, algo que Jeová abominava muito.
Agora Eliseu sabia que o fim de sua vida e de seu ministério estava se aproximando; obviamente teria ficado muito contente com a visita de Jeoás, que chorou por ele, sinal de que valorizava seu ministério em Israel; talvez ele até tenha reconhecido que a razão pela qual Deus ainda não havia abandonado Israel era a obra de profetas como ele.
Keil e Delitszch acham que os sinais dados por meio do tiro de flechas foram uma recompensa por sua fé (K&D, 268), e eu concordo. No entanto, o que mais vejo nesta história é a paixão de Eliseu por Israel, e não a falta de fé de parte de Jeoás por não ter golpeado o chão com as flechas mais vezes.
Embora se possa argumentar que Jeoás, se tivesse tido mais fé, teria golpeado o chão mais algumas vezes com suas flechas, também se pode argumentar que sua decisão de não golpear o chão muitas vezes manifestou sua grande fé: uma vez que a ação era de Deus, uma vez teria sido mais do que suficiente!
Mas logo revelou-se que o número de golpes representava o número de vitórias que Israel teria sobre a Síria, e por isso Eliseu ficou zangado com o rei.
No entanto, enquanto o rei e o povo não se arrependiam, de que adiantava qualquer número de vitórias sobre a Síria, fossem parciais ou totais? No entanto, a ira de Eliseu mostrou plenamente o quanto ele amava seu povo. Uma vitória completa sobre a Síria sem dúvida teria significado menos sofrimento para o povo de Deus—e isso teria aliviado o coração dolorido desse grande santo, cujas lágrimas por Israel só secariam após sua morte (2 Reis 8:11-12).
(1) Você se lembra de como foi a última etapa da vida de Joás e como ele finalmente morreu? (2 Reis 12:19-21; 2 Crônicas 24:15-27)
(2) Que tipo de sucessor você acha que ele teve?
(3) Embora Amazias não tenha sido tão bom quanto Davi, como podemos explicar o fato de ele ter sido diferente de seu pai Joás, que inclusive chegou a matar o sacerdote Zacarias quando este o repreendeu pelo seu pecado? (2 Crônicas 24:20-22)
(4) Por que o autor bíblico decidiu enfatizar o fato de Amazias não ter matado os filhos dos assassinos de seu pai? (Deuteronômio 24:16)
(5) A vitória sobre Edom foi significativa (v. 7); no entanto, também levou Amazias a pecar (vide 2 Crônicas 25:14-16).
a. Que pecado ele cometeu?
b. De acordo com 2 Reis 14:8, qual foi uma consequência dessa vitória?
(6) Talvez Jeoás tivesse ouvido a profecia registrada em 2 Crônicas 25:16. Em qualquer caso, o que sua parábola significava? (2 Reis 14:9-10)
(7) Por que Amazias acabou sofrendo uma derrota tão decisiva?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Contudo, não matou os filhos dos assassinos, de acordo com o que está escrito no Livro da Lei de Moisés, onde o Senhor ordenou. 'Os pais não morrerão no lugar dos filhos, nem os filhos no lugar dos pais; cada um morrerá pelo seu próprio pecado'.” (NVI-PT) (2 Reis 14:6)
Como a maioria dos reis de Judá, Amazias “fez o que o Senhor aprova” (2 Reis 14:3), embora estivesse longe de ser perfeito. Apesar de suas faltas, a Bíblia destaca uma das coisas que ele fez bem.
Embora se possa discutir se sua decisão de vingar a morte de seu pai foi correta (uma vez que seu pai havia sido morto por ter assassinado o profeta Zacarias; 2 Crônicas 24:25), a Bíblia elogia a decisão do rei de "não mat[ar] os filhos dos assassinos", por agir “de acordo com o que está escrito no Livro da Lei de Moisés, onde o Senhor ordenou …” (2 Reis 14:6).
Não devemos subestimar o quanto essa decisão agradou a Deus.
Por um lado, era um costume no antigo Oriente matar os filhos dos inimigos, especialmente daqueles que tinham assassinado algum ente querido. Além disso, no caso de Amazias, essa teria sido a medida mais prudente, pois erradicaria qualquer possibilidade de retribuição futura. Provavelmente ninguém teria considerado errada ou inapropriada a decisão de Amazias caso tivesse mandado matar os filhos dos assassinos de seu pai.
Mas Amazias conhecia a Lei de Moisés, e Deuteronômio 24:16 diz claramente que “os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos pais; cada um morrerá pelo seu próprio pecado”.
Ao obedecer a este mandamento da Lei, Amazias mostrou claramente que estava colocando o temor de Jeová acima da segurança de seu próprio reino.
14:15-22—As mortes dos dois reis:
(1) Como você compararia os dois reis, isto é, Jeoás de Israel (2 Reis 13:12-25) e Amazias de Judá (2 Reis 14:1-14; 2 Crônicas 25:14-28)?(2) Qual pode ter sido a razão pela qual o povo conspirou e matou Amazias, e logo colocou seu filho Azarias (isto é, Uzias) no trono em seu lugar? (vide 2 Crônicas 25:27)
14:23—O reinado e a morte de Jeroboão II, rei de Israel
(3) Esta passagem específica sobre Jeroboão parece enfatizar três coisas:
a. Deus concedeu a Jeroboão poder para restaurar a Israel a antiga glória dos dias de Salomão, pelo menos no reino do norte (1 Reis 8:65): De acordo com o texto, por que Ele fez isso? (vv. 26-27)
b. Essa restauração foi profetizada pelo profeta Jonas (o mesmo profeta do livro de Jonas): Como esse contexto nos ajuda a entender por que Jonas fugiu para não proclamar o juízo ao povo de Nínive (um poder do Antigo Oriente que estava em ascensão)?
c. Apesar da graça de Deus que experimentou, Jeroboão também fez o que Jeová reprovava: Como explicar que o rei continuou a praticar o mal apesar de Deus ter dado o profeta Jonas para servi-lo e profetizar sua vitória, e de Ele ter-lhe dado grande poder e força militar?
(4) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Amazias, filho de Joás, rei de Judá, viveu ainda mais quinze anos depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel.” (NVI-PT) (2 Reis 14:17)
Apesar de suas origens e jornadas espirituais terem sido bem diferentes, Amazias e Jeoás tiveram vidas que parecem tão interligadas que a Bíblia fala sobre o reinado mais longo de Amazias com relação ao reinado de Jeoás (vide 2 Reis 14:17).
Jeoás herdou de seu pai Jeoacaz um Israel muito fraco, cujo exército tinha apenas 50 cavaleiros, 10 carros e 10.000 soldados de infantaria. (2 Reis 13:7); ele seguiu os passos de seu pai e “fez o que era mal aos olhos do Senhor” (ARC) (2 Reis 13:2, 11). Em outras palavras, ele foi simplesmente mais um rei de Israel que levou seu povo à sua destruição final.
Por outro lado, Amazias seguiu os passos de seu pai Joás, que saiu da sombra da aliança com o iníquo Rei Acabe e restaurou a adoração de Jeová em Judá. A Bíblia observa que ele fez “o que era reto aos olhos do Senhor” (ARC), como Joás tinha feito (2 Reis 14:3).
À luz disso, qualquer um pensaria que Jeoás continuaria a desafiar a Jeová enquanto Amazias continuaria a andar no caminho de Jeová. No entanto, a herança ou origem de uma pessoa não necessariamente determina o seu destino, como vemos claramente no caso da última parte da vida desses dois reis.
Parece que a morte iminente do grande profeta Eliseu despertou algo no rei Jeoás. Sua visita ao moribundo Eliseu e sua lamentação por ele, no qual ele o chamou de “carros e os cavaleiros de Israel” mostram que ele reconhecia que o destino da nação dependia inteiramente de Jeová, por meio do serviço de Seu profeta. A última parte de seu reinado foi marcada não só pelas três vitórias contra a Síria profetizadas por Eliseu (2 Reis 13:25), mas também pela derrota total de Judá (2 Reis 14:12-14).
Por outro lado, o grande sucesso de Amazias sobre Edom, além de o deixar orgulhoso, também o afastou de Jeová ao ponto de adorar os deuses de Edom. Seu orgulho o fez tão ousado que decidiu atacar Israel, ação que culminou na derrota total de Judá mencionada acima. Mais tarde, ele foi assassinado por seus próprios oficiais (2 Reis 14:19); assim, ele acabou seguindo os passos de seu pai: em seu momento de maior sucesso se afastou de Jeová e acabou sendo assassinado.
15:1-7—Azarias, rei de Judá
(1) Como Joás, Amazias e Azarias foram diferentes dos dois reis anteriores quanto à origem de suas mães ou esposas? (2 Reis 15:2; 14:2; 12:1; 8:26; 8:16-18)
(2) O que pode ter feito a diferença em sua caminhada com Jeová, pelo menos no início de seus reinados?
(3) O tema comum entre esses três reis que fizeram “o que era reto aos olhos do Senhor” é que essas palavras descrevem somente a primeira etapa de seus reinados, e que todos eles cometeram algum tipo de pecado que os levou à sua ruína. Qual foi a causa da queda de Azarias, e que lição importante podemos aprender com ele? (Leia o relato mais detalhado sobre seu pecado em 2 Crônicas 26:16-21.)
15:8-12—Zacarias, rei de Israel
(4) Zacarias foi o rei da quarta geração da casa de Jeú (depois de seus predecessores Jeoacaz, Jeoás e Jeroboão II):
a. Que profecia foi cumprida com sua morte? (2 Reis 10:30)
b. Qual foi a razão citada na pronunciação original da profecia? (2 Reis 10:28-31)
c. Quanto tempo durou o reinado deste último rei da casa de Jeú?
d. Qual poderia ser a mensagem de Deus?
(5) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Esta foi a palavra que o Senhor falou a Jeú, dizendo: 'Teus filhos, até à quarta geração, se assentarão sobre o trono de Israel. E assim foi'.” (ARC) (2 Reis 15:12)
Além de erradicar toda a casa de Acabe, o zeloso Jeú também erradicou a adoração de Baal da terra de Israel. Jeová ficou tão satisfeito com suas ações que apesar da brutalidade de Jeú e seu pecado de tolerar a adoração dos bezerros de ouro em Dã e Betel, Ele prometeu que seus descendentes sentariam no trono de Israel até a quarta geração (2 Reis 10:30).
Eu acredito que se os descendentes de Jeú tivessem seguido os caminhos de Jeová, fazendo o que era certo aos Seus olhos, Ele teria perpetuado o reinado de Sua casa além das quatro gerações prometidas. No final, as próximas quatro gerações de seus descendentes (Joacaz, Joás, Jeroboão e Zacarias) acabaram fazendo "o que era mal aos olhos do Senhor" (2 Reis 13:2, 11; 14:24; 15:9), de modo que Zacarias, o rei da última (ou seja, a quarta) dessas gerações, durou apenas 6 meses no trono, como se Jeová não pudesse esperar mais para cumprir Sua promessa devido à maldade dessa família.
Isso é mais um exemplo da grande paciência do nosso Deus, ao mesmo tempo que nos lembra que é possível esgotar a paciência de Deus.
Os próximos dois reis depois de Zacarias foram Salum e Menaém:
(1) Como ambos chegaram ao trono?
(2) Que tipo de reino Israel tinha se tornado?
(3) Por quanto tempo cada um desses reis reinou?
(4) Que pecados foram cometidos por ambos os reis?
(5) Que outro erro foi cometido por Menaém? (v. 16)
(6) Qual era a condição do país sob o reinado de Menaém, que teve que pagar enormes tributos aos assírios?
(7) Ao ler este relato, você teve a sensação de que o reino do norte logo chegaria ao fim? Por que ou por que não?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Então, Menaém feriu a Tifsa e todos os que nela havia, como também seus termos desde Tirza, porque não lha tinham aberto; e os feriu, pois, e todas as mulheres grávidas fendeu pelo meio." (ARC) (2 Reis 15:16)
Percebe-se aqui que após a morte de Zacarias, o último rei da casa de Jeú, a nação de Israel dificilmente podia ser chamada o povo de Deus. Lemos sobre a constante troca de reis por assassinato, a brutalidade de Menaém ao fender todas as mulheres grávidas (15:16) e a constante maldade de cada um dos reis — aliás, o reinado de Salum (que durou um mês) foi tão breve que o autor bíblico nem mencionou suas obras. Em essência, Israel tinha deixado de ser uma nação de Deus, nem mesmo de fachada, e seu destino, a destruição total, já estava selado. Ao ler isso, ficamos com a sensação de que era apenas uma questão de tempo até que Deus abandonasse a nação para sempre.
Ao pensarmos sobre as nações do mundo que já foram baluartes da fé cristã — a Itália, a França, a Alemanha e a Grã-Bretanha — vemos que uma a uma elas também seguiram os passos de Israel. Infelizmente, o Canadá e os Estados Unidos não ficam muito atrás. Se não nos arrependermos, nosso destino não será diferente do de Israel!
15:23-31—O começo do fim de Israel
(1) Quanto tempo durou o reinado do próximo rei, Pecaías? (v.23)
(2) Que tipo de rei era Pecaías?
(3) Como ele morreu?
(4) Quem o sucedeu no trono?
(5) Parece que o reinado de Peca durou muito mais do que os de seus quatro predecessores. No entanto, reflita sobre o seguinte:
a. Que tipo de rei era Peca?
b. Que desastre veio sobre Israel durante seu reinado? (v. 29)
c. Ele foi pior do que os outros reis de Israel?
(6) Como Peca morreu?
15:32-38—O reinado e a morte de Jotão, rei de Judá
(7) Que tipo de rei foi Jotão, e quem foi sua mãe?
(8) Leia o relato adicional sobre sua prosperidade em 2 Crônicas 27:3-6: A que a Bíblia atribui seu sucesso?
(9) Que desafio específico Judá enfrentou após a morte de Jotão? (v. 37) Por que a Bíblia diz que quem fez isso com Judá foi “Jeová”?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Jotão tornou-se cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus." (NVI-PT) (2 Crônicas 27:6)
Ao ler sobre as vidas dos sucessivos reis de Judá, notei o que parece ser um padrão:
- Por pelo menos 23 anos, Joás honrou a Jeová, e inclusive liderou o esforço para consertar Seu templo, mas em seus últimos anos ele O abandonou e começou a adorar postes de Aserá e outros ídolos (2 Crônicas 24:17-18);
- Joás foi sucedido por seu filho, Amazias, que também fez o que Jeová aprovava em seus primeiros anos. Ele foi tão abençoado por Deus que seu país se tornou forte e organizado o suficiente para derrotar os edomitas, matando dez mil deles e jogando outros dez mil de um penhasco (2 Crônicas 25:11-12). Infelizmente, seu sucesso apenas fez crescer seu orgulho, e ele trouxe consigo os deuses dos edomitas, diante dos quais ele se "inclinou ... e lhes queimou incenso" (2 Crônicas 25:14).
Ambos os reis, depois de viverem um tempo de paz e sucesso, esqueceram-se de Jeová, Aquele que os havia tornado bem-sucedidos, e caindo no laço do orgulho. Como diz o Livro de Provérbios: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18). O mesmo aconteceu com o filho de Amazias, Uzias, cujo orgulho "provocou a sua queda" (2 Crônicas 26:16 e ss.) quando usurpou o papel de sacerdote e tentou oferecer ele mesmo sacrifícios diante de Jeová; como consequência, tornou-se leproso para o resto da vida.
Portanto, quando li sobre o sucesso e o poder de Jotão, filho de Uzias, pensei que cometeria o mesmo erro; no entanto fiquei muito surpreso ao ler que “Jotão tornou-se cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus” (2 Crônicas 27:6). Ele não caiu no laço do orgulho que normalmente vem com o sucesso.
Suponho que embora a maioria das pessoas não sejam capazes de lidar corretamente com grande sucesso e poder, algumas, pela graça de Deus, conseguem.