Nesta semana continuaremos o nosso estudo do livro de 2 Reis no Velho Testamento.
Os reis de Judá não foram perfeitos, mas a maioria deles pelo menos foram elogiados por terem feito "o que era reto aos olhos do Senhor". Esse não foi o caso de Acaz.
(1) Quais foram os dois reis que precederam Acaz? (15:1, 32)
(2) Que tipo de legado espiritual eles lhe deixaram?
(3) Portanto, quem Acaz podia culpar por se afastar de Jeová ?
(4) Ao descrever a maldade deste rei, a Bíblia diz que ele "andou nos caminhos dos reis de Israel" (16:3). Por que a Bíblia menciona os reis de Israel em sua descrição dos pecados de Acaz?
(5) Quão minuciosamente Acaz seguiu o caminho dos reis de Israel?
(6) Em 2 Crônicas 28 e Isaías 7 encontramos relatos mais detalhados sobre o ataque conjunto de Rezim e Peca, e 2 Crônicas 28:5 deixa claro que esse ataque foi o castigo de Deus pelos pecados de Acaz:
a. As forças combinadas de Rezim e Peca conseguiram dominar Judá? (v. 5)
b. Por que, então, Acaz pediu ajuda a Tiglate-Pileser, o rei assírio?
c. Que preço ele pagou pela ajuda que ele pediu ao rei assírio?
d. À luz da maldade de Acaz, Jeová procurou intervir e ajudá-lo? (Isaías 7:1-14)
e. Por que Acaz não escutou?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Acaz enviou mensageiros para dizer a Tiglate-Pileser, rei da Assíria: 'Sou teu servo e teu vassalo. Vem salvar-me das mãos do rei da Síria e do rei de Israel, que estão me atacando'.” (NVI-PT) (2 Reis 16:7)
Qualquer um se perguntaria por que o rei Acaz decidiu pedir ajuda ao rei da Assíria em vez de pedi-la a Jeová.
Primeiro, ele poderia ter seguido os exemplos piedosos de seu pai Jotão e de seu avô Uzias. Ambos tinham ajudado Judá a se tornar muito forte e poderoso; além disso, no caso de seu pai, a Bíblia afirma claramente que a razão pela qual seu poder cresceu foi porque ele “andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus” (2 Crônicas 27:6).
Em segundo lugar, Acaz teve a vantagem de ser contemporâneo do profeta Isaías, que servia a Jeová em seus dias. Jeová até aproveitou o ataque de Rezim e Peca para anunciar por meio de Isaías a maravilhosíssima profecia do nascimento de Jesus Cristo, "Emanuel" (Isa. 7:14), como sinal de Sua promessa de livrá-lo de seus inimigos.
Em terceiro lugar, sua situação não era tão terrível quanto ele pensava. Embora a força combinada síria e israelita tivesse infligido perdas a Judá, a Bíblia deixa claro que eles "não conseguiram vencê-lo" (2 Reis 16:5; Isaías 7:1).
Portanto, não havia razão para Acaz não confiar em Jeová. Entretanto, o exercício da fé em Deus é sempre um ato de obediência total, de confiança no invisível, e seu resultado não é necessariamente instantâneo. Por outro lado, a ajuda que vem de outro governante ou de alguma autoridade humana sempre pode ser obtida por meio do suborno, recurso cujo poder é visível e cujo resultado costuma ser muito mais instantâneo.
No entanto, a ajuda dos homens sempre é passageira e pouco confiável, enquanto a ajuda que vem de Jeová, além de ser confiável e duradoura, nos leva a um conhecimento maior e mais profundo de Seu amor.
(1) Qual foi o resultado da aliança (ou melhor, da submissão) de Acaz com a Assíria? (16:9)
(2) O que Acaz provavelmente pensou sobre sua decisão de depender da Assíria em vez de escutar a advertência de Isaías e depender de Deus? (Isaías 7:4 e ss.)
(3) Por que Acaz quis construir uma réplica do altar que tinha visto em Damasco? (vide 2 Crônicas 28:23)
(4) O que ele fez quando voltou de Damasco, e o que suas ações nos mostram? (2 Reis 16:12-14)
(5) A intenção de Acaz era usar tanto o novo altar (inspirado por aquele usado para adorar os deuses da Síria) quanto o velho altar (aquele que vinha sendo usado para adorar a Jeová):
a. Para que servia cada um desses altares? (16:15-16)
b. Você acha que sua intenção era usar este último altar para consultar a Jeová? (vide 2 Crônicas 28:24-25)
(6) Embora a Bíblia não nos explique por que Acaz retirou os panéis laterais, retirou as pias dos estrados móveis e também tirou o tanque de cima dos bois de bronze que o sustentavam (vide 1 Reis 7:23 e ss., e o diagrama no estudo de 1 Reis 6:1-38, Ano 4, Semana 19, Dia 127, deste guia devocional), reflita sobre o seguinte:
a. O que essas ações simbolizam?
b. Por que ele também tirou a cobertura que se usava no sábado como entrada particular do rei na parte externa do templo de Jeová? (16:18)
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Acaz juntou os utensílios do templo de Deus e os retirou de lá. Trancou as portas do templo do Senhor e ergueu altares em todas as esquinas de Jerusalém.” (NVI-PT) (2 Crônicas 28:24)
Ontem refletimos sobre a razão pela qual Acaz, apesar da vantagem de ter predecessores piedosos, o ministério do profeta Isaías e a promessa de salvação de Deus, confiou na ajuda dos homens e não em Deus. Hoje lemos que quando ele foi libertado por Tiglate-Pileser, rei da Assíria, ele decidiu erradicar totalmente de Judá a adoração a Jeová!
Tudo começou com a substituição do altar que Salomão tinha feito para o templo de Jeová por uma réplica do altar que ele vira em Damasco — um altar usado para adorar os deuses da Síria; daí em diante, todos os sacrifícios regulares seriam feitos no novo altar. Uma vez que 2 Crônicas 28:24 nos diz que Acaz mais tarde fechou as portas do templo de Jeová, essas ofertas regulares feitas a Jeová no novo altar não duraram muito. E quanto ao velho altar que ele tinha removido, eu não acho que sua intenção tenha sido usá-lo para consultar a Jeová — ele sabia, afinal, que Jeová não teria nada a ver com ele!
A remoção dos painéis laterais, das pias e do tanque (2 Reis 16:17) foi nada menos que um desafio total a Jeová, uma demonstração de que em sua mente nada dentro do templo era sagrado; finalmente, ao fechar as portas do templo e erguer altares em cada esquina de Jerusalém para queimar sacrifícios a outros deuses (2 Crônicas 28:25), Acaz mostrou que estava determinado a erradicar de Judá qualquer adoração a Jeová!
Foi muito apropriado que quando Acaz morreu "não o puseram nos sepulcros dos reis de Israel" (2 Crônicas 28:27); isso foi um símbolo importante de onde ele passaria a eternidade — longe da companhia de Davi e de seus outros antepassados piedosos. Assim como ele fechara as portas do templo, Jeová lhe fechou a porta do céu.
(1) Em que sentido Oséias pode ter sido menos perverso do que aqueles que haviam sido reis de Israel antes dele? (para possíveis respostas, vide 2 Crônicas 30, especialmente o v. 10)
(2) Afinal, por que Deus decidiu acabar com o reino de Israel durante o reinado Oséias, o menos mau dos reis?
(3) O que Oséias fez para tentar acabar com o domínio da Assíria? (17:3)
(4) O que ele deveria ter feito?
(5) Pode-se presumir que Oséias continuou a luta durante três anos. Qual foi o resultado final de todo o seu esforço? (17:5-6)
(6) Os reinados de Peca e Oséias marcam o início do fenômeno (que continua até hoje) conhecido como a "diáspora" do povo de Israel:
a. A palavra foi usada pela primeira vez na tradução de Deuteronômio 25:25 na versão grega do VT (a Septuaginta); esse trecho prediz a diáspora (isto é, a dispersão) do povo de Israel. Que razão é dado nesse texto para a dispersão? (Deuteronômio 28:15)
b. Hoje, depois da restauração da nação de Israel em 1948, sua condição espiritual é diferente?
(7) A principal razão para sua destruição é dada no v. 7:
a. Qual foi a razão principal para seu destino?
b. Ao apontar seu pecado principal, por que a Bíblia enfatiza os dois seguintes elementos?
- quem Deus era para eles
- o que Ele tinha feito por eles
(8) Como você pode aplicar à sua própria vida as respostas que escreveu acima (7b)?
(9) Quão hediondo foi o pecado do povo?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
Devido às palavras de 2 Reis 15:30, existe um pouco de confusão quanto ao momento exato em que Oséias tomou o trono de Peca. No entanto, "por isso os comentaristas anteriores e quase todos os cronologistas supunham corretamente que houve um período de oito anos de anarquia entre a morte de Peca e o início do reinado de Oséias... não nos sorpreende nem um pouco que tenha havido um período de anarquia nesse momento em que o reino se encontrava num estado interno de gravíssima perturbação e decadência" (K&D, 291)."Ele fez o que o Senhor reprova, mas não como os reis de Israel que o precederam." (NVI-PT) (2 Reis 17:2)
É interessante notar que o juízo de Deus, que tomou a forma da destruição final de Israel, o reino do norte, veio num momento em que a nação estava sendo governada por um rei "menos perverso", Oséias (17:2). Embora não tenhamos ideia de até que ponto Oséias era menos perverso, sabemos que Israel como um todo, desde a época de Jeroboão, tinha continuado a pecar. Já na época de Oséias, a nação estava mergulhada na anarquia. Não importava se a nação enfrentaria a destruição total e o exílio (tal como tinha sido profetizado repetidas vezes pela palavra de Jeová), ou se Oséias seria derrubado e assassinado como os reis antes dele: era óbvio que o povo continuaria a cometer os pecados descritos nos vv. 8-23, os quais são resumidos no v. 7:
"Tudo isso aconteceu porque os israelitas haviam pecado contra o Senhor, o seu Deus, que os tirara do Egito, de sob o poder do faraó, rei do Egito."
Embora todas as outras nações do mundo também tivessem pecado contra Jeová, os pecados de Israel eram especialmente escandalosos pelas seguintes razões:
- O SENHOR (isto é, Javé), o Deus Criador do universo, tinha prometido ser “o Deus deles”. Nas palavras que Ele usou no momento da escolha deste povo de Israel, “Embora toda a terra seja minha, vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êxodo 19:5-6). Em outras palavras, por meio de seus pecados, o povo desprezava a pessoa de Deus e o privilégio de ser escolhido.
- Jeová os havia tirado do Egito, do poder de Faraó, o rei do Egito: em outras palavras, eles tinham desprezado a graça de ter sido libertados da escravidão para ser “um reino de sacerdotes e uma nação santa”.
Em essência, eles tinham desprezado a pessoa de Deus e o povo em que tinham se tornado. Isso também serve como um aviso para todos nós que fomos resgatados pelo sangue de Cristo para ser uma "geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus" (1 Pedro 2:9). Nunca devemos desprezar a graça de Deus como Israel fez!
Uma explicação das razões para a destruição de Israel:
(1) Sua adoração aos deuses das nações: (v. 8)
a. Quão escandaloso foi esse pecado?
b. O simples fato de essas nações terem sido expulsas (ou pelo menos subjugadas) pelos israelitas não era uma prova de que seus deuses não podiam protegê-los, ou pelo menos de que eram inferiores a Jeová? À luz disso, por que o povo escolheu adorar esses deuses em vez de Jeová?
c. O ponto principal parece ser não só sua "adoração", mas sua imitação das práticas das outras nações:
- Como as práticas das nações eram diferentes das de Israel?
- Quem a Bíblia culpou pela introdução dessas práticas em Israel?
- Por quê?
(2) Seus pecados secretos (vv. 9-11)
a. Quais eram os pecados secretos?
b. Por que a Bíblia menciona que eles tinham sido praticados secretamente?
c. Qual havia sido o resultado dessas obras secretas?
(3) Seu desprezo pela misericórdia de Deus (vv. 12-15)
a. O que Deus tinha feito todos esses anos enquanto o povo praticava essas obras perversas?
b. Você se lembra de alguns dos profetas fiéis e poderosos sobre os quais já lemos em 1 e 2 Reis?
c. Você se lembra de como o povo respondeu às mensagens dos profetas e como trataram alguns deles?
d. O que significa a afirmação "tornando-se eles mesmos inúteis"?
(4) Acusações específicas de idolatria (vv. 16-17)
a. Que pecados específicos a Bíblia menciona?
b. Na sua opinião, qual desses pecados Jeová mais odiava? Por quê?
(5) O Juízo Final (vv.18-23)
a. Que consequências seus pecados lhes trouxeram?
b. Por que a Bíblia usa a expressão "expulsá-lo da sua presença" para descrever a destruição de Israel e o exílio do povo na terra da Assíria?
c. Resumindo, por que a Bíblia destaca o pecado de Jeroboão?
- É porque esse pecado foi especialmente perverso? (1 Reis 12:28)
- Como foi possível que esse pecado persistisse ao longo de toda a história de Israel? (1 Reis 12:26-27)
- Eram inevitáveis a destruição e exílio da nação? Por que ou por que não?
(6) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Eles prestaram culto a outros deuses e seguiram os costumes das nações que o Senhor havia expulsado de diante deles, bem como os costumes que os reis de Israel haviam introduzido." (NVI-PT) (2 Reis 17:7-8)
É inconcebível que o povo de Israel tenha adorado os deuses das nações, especialmente à luz de que esses deuses eram os deuses das mesmas nações que “o Senhor havia expulsado de diante deles” (2 Reis 17:8). Por que Israel decidiu adorar esses deuses que tinham sido incapazes de proteger seus próprios adoradores? Não era evidente que Javé, o Deus de Israel, era muito mais poderoso do que qualquer um dos deuses das nações?
Eu acho que a chave para entender sua rebelião contra o Deus que já havia lhes mostrado Seu poder e amor reside em seu desejo de imitar "os costumes das nações" e "imitaram as nações ao seu redor" (NVI-PT) (2 Reis 17:8, 15).
Por um lado, nenhuma dessas nações vizinhas tinha um código de leis imposto por seus deuses que além de exigir sua devoção exclusiva, também exigia um comportamento ético que refletisse o caráter divino.
A Lei de Moisés exigia em termos inequívocos que eles adorassem apenas um Deus (Êxodo 20:3), e todo o restante do código da Lei de Moisés exigia que eles amassem a Deus de todo o coração, alma e forças (Deut. 6:5), e amar o próximo como a si mesmo (Levítico 19:18).
Portanto, eles achavam que a adoração a Jeová era muito restritiva e preferiam imitar a adoração dos deuses das outras nações, o quais permitiam que fizessem o que quisessem. Além disso, mesmo quando houvesse uma dimensão ética em sua adoração, esses deuses podiam ser subornados com sacrifícios e doações ou apaziguados com a prática de outras boas obras.
Muitos anos atrás, ouvi um certo líder cristão dizer o seguinte sobre aqueles cristãos que tinham abandonado o Senhor após seus anos de faculdade: "Antes de afirmarem que Deus não existia, eles primeiro amaram o mundo". Para mim, isso foi bastante revelador.
O reassentamento de outros povos na Samaria nos dá uma ideia do contexto da relação que se desenvolveu mais tarde entre os samaritanos e os judeus e predominava na época de Jesus:
(1) Embora a deportação dos israelitas para a Assíria não tenha sido total (17:6), quem passou a ser os residentes dominantes da Samaria a partir de então ? (v. 24)
(2) Por que Jeová decidiu matar esses novos residentes com leões? Ele não deveria ter “abandonado” a terra depois de pôr fim à nação de Israel?
(3) O que o rei da Assíria fez em resposta à devastação causada em Samaria pelos leões? (vv. 27-28)
(4) Esses novos residentes gentios de Samaria começaram a adorar a Jeová como consequência disso? (vv. 29-33)
(5) Você consegue pensar em exemplos atuais de sincretismo, no qual Jesus Cristo é adorado junto com ídolos e deuses pagãos?
(6) Essa adoração sincrética foi aceitável diante de Jeová ? Por que ou por que não? (vv. 34-39)
(7) A adoração sincretista de Cristo com os ídolos é aceitável diante de Jeová hoje? (2 Coríntios 6:14-18)
(8) Parece que os judeus pós-exílicos que retornaram a Jerusalém após o cativeiro babilônico (quer dizer, a época que começou com a destruição de Judá e do templo de Jeová) aos poucos foram abandonando a idolatria até a época de Jesus. A julgar pelos textos a seguir, o que esses judeus pensavam dos samaritanos?
a. o encontro de Jesus com a mulher samaritana em João 4
b. a parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37)
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Quando o Senhor fez uma aliança com os israelitas, ele lhes ordenou. 'Não adorem outros deuses, não se inclinem diante deles, não lhes prestem culto nem lhes ofereçam sacrifício'.” (NVI-PT) (2 Reis 17:35)
É compreensível que os judeus da época de Jesus rejeitassem os samaritanos. Embora alguns judeus possam ter discriminado os samaritanos devido ao seu sangue impuro, muitos os rejeitavam com base em 2 Reis 17, uma passagem que claramente rejeita seus pecados de sincretismo ao dizer que "mesmo quando esses povos adoravam o Senhor, também prestavam culto aos seus ídolos" (NVI-PT) (2 Reis 17:41). As alterações que eles fizeram no Pentateuco Judaico, criando seu próprio Pentateuco Samaritano, onde foram feitas mais de duas mil alterações para que fosse compatível com as suas próprias ideias teológicas (por exemplo, o local do culto) também não os ajudaram a serem aceitos entre os judeus.
É claro que os judeus da época de Jesus estavam errados ao não reconhecerem que todos são iguais perante Deus e que o amor e o perdão de Deus se estendem também aos gentios. Eles também estavam errados ao honrarem o Senhor apenas com os lábios e não com o coração (Mateus 15:8) e rejeitar o Filho de Deus.
No entanto, o pecado do sincretismo continua sendo um pecado abominável que Deus rejeita, como o próprio apóstolo Paulo insiste: “Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? 16 Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo” (2 Co 6:15-16).
Recentemente, compartilhei o evangelho com pelo menos três pessoas que estavam hesitantes em aceitar a Cristo porque não queriam desistir de sua adoração ancestral ou idolatria. Apesar disso, fico feliz por eles pelo menos terem sido honestos o suficiente para reconhecer que, se aceitassem a Cristo como seu Senhor e Salvador, não poderiam mais “ador[ar] outros deuses” (2 Reis 17:37).
(1) Quando começou o reinado de Ezequias?
(2) Quais eventos recentes Ezequias e o povo de Judá acabavam de testemunhar no reino do norte?
(3) Que tipo de nação Ezequias herdou de Acaz, seu pai? (vide 2 Reis 16:3-4, 17-18; 2 Crônicas 28:24)
(4) O que a decisão de Ezequias de despedaçar a serpente de bronze feita por Moisés nos mostra sobre sua determinação de se livrar dos ídolos e restaurar a verdadeira adoração a Jeová? (18:4)
(5) Como a Bíblia o elogia, e que recompensa ele recebeu de Jeová? (18:5-8)
(6) A restauração do poder de Judá parece ter ocorrido durante os primeiros treze anos de seu reinado. Que evento significativo ocorreu no quarto ano de seu reinado ao norte de Judá? (vv. 9-12)
(7) O que aconteceu com Judá no ano 14 de seu reinado?
a. Como ele reagiu diante da ocupação assíria de suas cidades fortificadas? (v. 14)
b. No total, quanto tributo ele pagou aos assírios? (vv. 14-16)
(8) Responda à luz do fato de Ezequias ter sido um rei muito piedoso:
a. Por que ele não lutou contra os assírios com a ajuda de Jeová ?
b. O que seu povo teria pensado sobre ele e sobre o Deus que ele honrava?
(9) Sua tentativa de apaziguar os assírios funcionou? (vv. 17-25)
a. Com base nas palavras do comandante de campo, com que ajuda externa Ezequias contava? (vv. 21, 24)
b. Como sua fé foi desafiada e ridicularizada? (vv. 22, 25)
(10) O que Ezequias deveria ter feito em tais circunstâncias?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?
“Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso.” (NVI-PT) (2 Reis 18:4)
A reforma de Ezequias sem dúvida foi notável, especialmente à luz do seguinte:
(1) Ezequias herdou uma nação onde a adoração de Jeová havia sido quase erradicada: seu pai Acaz esteve tão empenhado em eliminar qualquer forma de adoração a Jeová que, além de introduzir a idolatria e estabelecer altares para sacrificar a qualquer tipo de ídolo em cada esquina, ele também acabou fechando as portas do templo de Jeová (2 Cr. 28:24). Em outras palavras, ao final de seu reinado de 16 anos (isto é, Ezequias teve nove anos quando foi exposto à adoração de Jeová pela última vez), a adoração de Jeová estava praticamente ausente da nação de Judá, pelo menos na superfície. Não sabemos como Ezequias aprendeu a confiar tanto em Jeová que ao subir ao trono esteve disposto a erradicar todas as formas de idolatria. A única pista que temos é a presença e o ministério do profeta Isaías, a quem Ezequias aprendeu a consultar. Em qualquer caso, sua reforma espiritual foi tão completa quanto a desconstrução da fé de seu pai.
(2) Ezequias “despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso” (18:4): Suas ações, além de destacar sua determinação de se livrar de qualquer forma de idolatria e restaurar a verdadeira adoração de Jeová na nação, também refletiram sua plena compreensão do que significa o segundo mandamento: “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto” (Êxodo 20:4-5). A serpente de bronze era um simples pedaço de metal que Deus uma vez usara para mostrar Seu misericordioso poder de cura aos israelitas arrependidos (Números 21:4-9). Depois disso, ele não passou de um pedaço de bronze morto (o possível significado da palavra Nehushtan). Já era inapropriado que o povo a reverenciasse como se fosse sagrada, mas era ainda pior que o povo lhe queimasse incenso. Isso sem dúvida contradiz aqueles que procuram reverenciar e fazer ícones sagrados e todo tipo de relíquia religiosa. Ezequias teria despedaçado tudo isso também.
(1) Como os oficiais do rei Ezequias reagiram ao ouvirem as palavras do comandante de campo? (v. 26) Que palavra específica eles usaram para se referir a si mesmos ?
(2) O comandante de campo podia perceber que eles eram um povo pertencente ao Deus Todo-Poderoso? Por que ou por que não?
(3) Como o comandante de campo questionou a fé de Ezequias? (v. 30)
(4) Que tipo de isca ele colocou diante do povo de Judá? (v. 31-32)
(5) Como ele desafiou a Jeová diretamente? (vv. 33-35)
(6) Embora o povo tenha permanecido calado, o que eles podem ter pensando no íntimo? (v. 36)
(7) O que você teria feito naquele momento no lugar de Ezequias?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Além disso, será que vim atacar e destruir este local sem uma palavra da parte do Senhor? O próprio Senhor me disse que marchasse contra este país e o destruísse." (NVI-PT) (2 Reis 18:25)
Para aqueles que pertencem ao Senhor e O amam, a pior situação imaginável não é necessariamente estar totalmente desamparado e sem esperança, mas experimentar um desastre para o qual nós mesmos contribuímos com o nosso pecado. Essa foi a situação que Ezequias enfrentou em 2 Reis 18 (e explicada com mais detalhes no livro de Isaías).
Isaías advertira o rei a não confiar no Egito, mas a depender totalmente de Jeová (Isaías 30:1 e ss.). À luz das palavras do comandante de campo assírio, isso sem dúvida não foi o que ele fez. Pelo contrário, Ezequias procurou ajuda no Egito (Isaías 36:6), e o resultado foi exatamente o que Jeová havia predito (Isaías 30:2-5). O Egito não os ajudou. As palavras do comandante de campo sem dúvida derramaram “vergonha e zombaria” sobre Ezequias (Isaías 30:5). Como resultado, Ezequias teve que enfrentar sua crise com vergonha e culpa.
Como se isso não bastasse, o comandante jogou sal na ferida ao sugerir com base nas seguintes razões que o próprio Deus tinha-se voltado contra Ezequias.
- A remoção dos altos e altares foi um erro que provavelmente havia provocado a ira do Senhor: Ezequias não só foi um dos reis que “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (2 Reis 18:3), mas também tivera o discernimento espiritual e a coragem suficiente para despedaçar a serpente de bronze que Moisés havia feito (Números 21:9) para que o povo não a adorasse como um ídolo (um forte aviso para os simpatizantes da adoração de ícones de hoje!); Ele também derrubou os altos que os israelitas haviam erguido de acordo com os costumes dos cananeus para poderem adorar a Jeová fora do local de adoração designado em Jerusalém. Nesta passagem, o comandante de campo usou as falhas militares de Ezequias para sugerir que ele havia cometido um grande erro.
- Além disso, o comandante de campo afirmou que o próprio Jeová o havia enviado para destruir Jerusalém — uma afirmação que estava de acordo com muitas das profecias de Isaías. Deus estava usando as nações para castigar Seu povo por seus pecados.
Pergunto-me o que nós teríamos feito se fôssemos Ezequias:
- Uma vez que Jerusalém era a única das cidades fortificadas que ainda sobrevivia (embora estivesse sitiada) e dado o pecado que havia cometido, Ezequias teria pensado que Deus também o havia abandonado?
- À luz de sua fidelidade a Deus em destruir todos os altos, e até mesmo a serpente de bronze que Moisés fizera, Deus permaneceria fiel a ele apesar de seu pecado, contanto que ele o confessasse e pedisse perdão?
- Devido ao seu discernimento, Ezequias entendeu que todos os oráculos de Isaías diziam que Deus usaria a Assíria como Sua ferramenta para a destruição total de Israel, não de Judá (vide, por exemplo, Isa. 9:8 e ss.). Era possível que Judá sobrevivesse enquanto Assíria fosse castigada? (Isaías 10:12)
Veremos mais tarde (em 2 Reis 19) que Ezequias buscou a Jeová e obedeceu à exortação de Isaías (Isaías 30:15): “No arrependimento e no descanso” (somente em Deus) ele encontrou sua libertação! (2 Reis 19:35 e ss.). Derrotados, os assírios ficaram muito enfraquecidos.
É fato: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).