Nesta semana continuaremos o nosso estudo de 2 Crônicas no Antigo Testamento.
(1) Com base no relato de 2 Crônicas 13:19, parece que Ramá (localizada entre Betel e Jerusalém) estava sob o controle de Judá naquela época. Qual era o objetivo de Baasa ao invadir e fortificar Ramá? (vide também 1 Reis 12:26-27)
(2) Como Asa reagiu diante dessa invasão? Por quê?
(3) Compare o que os vv. 14:11 e ss. dizem com a reação de Asa diante da ameaça de Baasa. O que isso mostra sobre a resposta de Asa a essa invasão?
(4) Qual pode ter sido o motivo dessa mudança de atitude tão radical?
(5) É óbvio que sua manobra política funcionou.
a. Isso quer dizer necessariamente que Deus a aprovou? Por que ou por que não?
b. Asa consultou a Jeová antes de agir?
c. Suas ações eram necessariamente um sinal de que não confiava em Jeová? Por que ou por que não?
(6) Qual foi o veredicto de Deus sobre suas ações? (v. 9)
(7) Como Asa respondeu diante da repreensão do profeta?
(8) O que tinha acontecido com Asa para causar uma mudança tão radical em sua vida espiritual?
(9) Reflita sobre o seguinte em relação à atitude de Asa diante de sua doença nos pés:
a. Será que não é certo consultar médicos?
b. O que você acha da vida de Asa?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Deitaram-no num leito coberto de especiarias e de vários perfumes de fina mistura, e fizeram uma imensa fogueira em sua honra." (NVI-PT) (2 Crônicas 16:14)
Por alguma razão, os livros de Crônicas em geral dão mais informações sobre as boas obras dos reis de Judá do que sobre suas faltas; no entanto, esse não é o caso do rei Asa. A passagem em 1 Reis 15 parece narrar como Asa mudou o rumo da vida espiritual de Judá; ela menciona sua expulsão dos prostitutos (estrangeiros) e sua destruição dos ídolos criados por seus pais (incluindo a imagem de Aserá de sua avó), e chega à conclusão de que "o coração de Asa foi totalmente dedicado ao Senhor durante toda a sua vida" (1 Reis 15:11-14).
No entanto, o livro de 2 Crônicas é mais franco sobre as deficiências de Asa ao dizer que sua aliança com Ben- adad estava errada porque ele havia "Por você ter pedido ajuda ao rei da Síria e não ao Senhor, ao seu Deus", e que quando ele sofreu de doença nos pés em sua velhice, "não buscou ajuda do Senhor, mas só dos médicos." (16:7, 12).
No entanto, o livro de 2 Crônicas é mais franco sobre as deficiências de Asa, mostrando que esteve errado ao formar uma aliança com Ben-Hadade porque ele tinha "pedido ajuda ao rei da Síria e não ao Senhor, ao seu Deus". Além disso, quando sofreu de uma doença nos pés em sua velhice, “não buscou ajuda do Senhor, mas só dos médicos” (2 Crônicas 16:7, 12).
Qualquer um se perguntaria como o Livro dos Reis pode afirmar que o coração de Asa esteve totalmente comprometido com o Senhor durante a vida inteira.
Eu acho que esta questão específica com relação a Asa nos mostra claramente como devemos abordar as Escrituras, a saber, devemos seguir o ensinamento de John Wesley: "comparando as coisas espirituais com as espirituais"; isso quer dizer "considerar as passagens paralelas das Escrituras" (do Prefácio aos Sermões do Sr. Wesley, xix, 6), uma vez que o conjunto dos 66 livros formam a revelação completa de Deus em Sua Palavra. Assim como os Quatro Evangelhos nos oferecem diferentes perspectivas sobre a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo, sem contradições, mas sim detalhes que se complementam mutuamente, o mesmo acontece com os livros de Reis e Crônicas.Enquanto os Livros das Crônicas falam abertamente sobre as falhas de Asa, os Livros dos Reis nos permitem entender que, apesar disso, Deus ignorou até mesmo essas falhas, considerando-o uma pessoa totalmente comprometida com Ele, pois Ele sabe que ninguém é perfeito.
Isso talvez tenha sido o que o povo viu na vida de Asa; por isso lhe deram um grande enterro para honrá-lo (16:14). Eu acho que é assim que devemos ver as vidas dos nossos irmãos e irmãs em Cristo.
(1) Você se lembra dos últimos anos de Asa descritos no capítulo anterior? Que tipo de rei ele havia se tornado?
(2) Quantos anos Josafá tinha quando subiu ao trono? (20:31) Os últimos anos do reinado de Asa tiveram algum efeito sobre ele? (vv. 3-4)
(3) Que outra reforma ele realizou, além da reforma que seu pai havia feito antes dele? (v. 6)
(4) Em vez de simplesmente remover os ídolos de Judá, o que mais ele fez para mudar o coração do povo? (vv. 7-9)
(5) Que exemplo ele nos deu?
(6) Como foi seu reino com relação ao seguinte?
a. a estabilidade interna (v. 5)
b. seu poder na política externa (vv. 10-11)
(7) A Bíblia diz que Josafá "foi se tornando cada vez mais poderoso" (v. 12)
a. Como sua força militar se compara à de seu pai Asa? (vv. 14-18 vs. 14:8)
b. Você acha que seu sucesso foi resultado da adoção de uma estratégia militar que incluia a construção de muitas cidades fortificadas? Por que ou por que não? (vv. 3-5)
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Eles percorreram todas as cidades do reino de Judá, levando consigo o Livro da Lei do Senhor e ensinando o povo.” (NVI-PT) (2 Crônicas 17:9)
Enquanto observamos a contínua degradação do tecido moral da nossa sociedade, muitos optam por lutar para mudar as leis do país, na esperança de que seja possível restaurar uma cultura de moralidade em sintonia com os ensinamentos da Bíblia. Embora seu esforço seja muito nobre e admirável, todos sabemos que a moral não pode ser legislada, uma vez que se trata de uma questão do coração. Mais importante ainda, nossa missão é levar as pessoas ao Reino de Deus, e não impor uma cultura cristã à sociedade, e essa missão só pode ser cumprida por pessoas que se arrependem para o Senhor Jesus Cristo, uma de cada vez.
Josafá entendeu claramente essa verdade espiritual. Embora ele tenha imposto uma cultura de piedade em sua própria nação mediante a destruição de todas as formas de idolatria e práticas detestáveis diante de Jeová, algo que ele fez de maneira muito mais radical do que o que seu pai Asa havia feito (16:6), Josafá sabia que, em última análise, a transformação espiritual precisa começar no coração das pessoas. Por isso ele mobilizou seus oficiais, juntamente com os levitas e sacerdotes, para ensinar a Palavra de Deus “por todas as cidades de Judá” (NVT) (v. 9); isso não só produziu uma transformação externa, mas "O temor do Senhor caiu sobre todos os reinos ao redor de Judá" (v. 10).
Este é um grande exemplo que devemos seguir. A verdadeira transformação, seja em nosso lar ou em nossa igreja, sempre começa com o ensino e o aprendizado da Palavra de Jeová, sem o qual não pode haver uma verdadeira transformação. O ensino da Palavra de Deus deve permanecer no centro da vida de todo lar cristão e de toda igreja. O que me preocupa muito sobre os cultos em muitas igrejas hoje é que a vitalidade da “experiência de louvor” tem tomado o lugar da centralidade da pregação da Palavra.
(1) Que tipo de rei era Acabe? (vide 1 Reis 16:30-33)
(2) Diante disso, por que Jeosafá casou seu filho com a filha de Acabe? (2 Reis 8:18) Foi uma boa decisão?
(3) O que levou o rei Acabe a travar outra guerra contra os arameus? Em que ele confiava? (vide 1 Reis 22:1-3)
(4) Embora Josafá tenha aceitado o convite de Acabe para unir forças contra os arameus, o que ele pediu que Acabe fizesse? Por quê?
(5) Que diferença havia entre os dois reis?
(6) Uma vez que Josafá perguntou: "não existe aqui mais nenhum profeta do Senhor, a quem possamos consultar?" (18:6), que tipo de profetas eram os 400 homens convocados por Acabe?
(7) Por que Micaías não foi incluído no grupo original de profetas?
(8) Por que Acabe não gostava de ouvir a verdade da boca de Micaías? (v. 7)
(9) E você? O que você prefere ouvir?
(10) Por que a Bíblia parece enfatizar o fato de que os dois reis estavam "usando vestes reais" na presença dos profetas? Isso mostra uma atitude correta por parte daquele que deseja consultar a Jeová?
(11) Como Zedequias (que aparentemente era o líder do bando) tentou afirmar a certeza de sua profecia?
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Não existe aqui mais nenhum profeta do Senhor, a quem possamos consultar?" (NVI-PT) (2 Crônicas 18:6)
Ao lermos os relatos de Acabe em 1 Reis, vemos que embora Deus tivesse dado a Acabe muitas oportunidades de se arrepender e se humilhar diante dEle, ele ainda não estava buscando a Jeová de forma genuína, nem estava dedicado totalmente a Ele. A Batalha no Monte Carmelo deveria ter mostrado, de uma vez por todas, que somente Jeová é o único Deus verdadeiro, o único Deus que Acabe devia adorar (1 Reis 19). A terrível profecia de Elias sobre o destino de seus descendentes também deveria tê-lo levado a voltar a Jeová para sempre (1 Reis 21:24). No entanto, seu suposto arrependimento não durou; foi um mero sentimento de remorso. Embora Acabe talvez tenha parado de adorar Baal, ele ainda vivia para si mesmo, o que significa que, para todos os efeitos, ele não adorava a Jeová. Isso foi plenamente demonstrado em seu desejo de travar uma guerra contra os arameus.
Por um lado, Acabe havia esquecido completamente que sua vitória sobre o poderoso exército sírio com apenas 7.000 soldados tinha sido inteiramente obra de Deus (1 Reis 20). Como ele podia pensar que era capaz de repetir essa vitória sozinho—mesmo com a ajuda de Josafá, a quem tentou manipular casando sua própria filha com o filho dele (2 Reis 8:18)?
Logo, quando Josafá lembrou que eles precisavam consultar a Jeová primeiro, é óbvio que Acabe deliberadamente excluiu Micaías do grupo de profetas a serem consultados, simplesmente porque (em suas próprias palavras) ele (Micaías) "nunca profetiza coisas boas a meu respeito, mas sempre coisas ruins" (2 Crônicas 18:7).
É óbvio que Acabe não tinha o hábito de consultar a Jeová, mesmo quando se tratava de assuntos muito importantes. Na verdade, Jeová nunca tinha feito parte da vida dela! No entanto, a razão é bastante óbvia. Acabe sabia que suas obras não agradavam a Jeová; portanto, por que ele deveria consultá-Lo?
Por pior que tenha sido Acabe, já constatei que ele foi melhor do que alguns de nós! É verdade que ele nem
queria consultar a Jeová para que fazia; no entanto, às vezes nós queremos "usar"
Deus para justificar o nosso próprio plano de ação.
Lembro-me que há muitos
anos, quando ainda era empresário, houve uma crise no meu negócio
enquanto viajava por São Francisco. No silêncio do meu quarto de hotel,
li as escrituras para buscar a vontade de Deus. Quando me deparei com
uma passagem em 2 Reis que parecia se encaixar perfeitamente na minha
situação, fiquei tão impressionado com as promessas da passagem que me
ajoelhei ao lado da cama e louvei ao Senhor.
Alguns anos depois, ao relembrar o que havia acontecido com meu negócio, percebi que nada do que o Senhor tinha dito naquela passagem (supostamente para mim, de acordo com as impressões que tivera) tinha acontecido. Hoje percebo que embora eu realmente tivesse desejado buscar o Senhor, meu desejo de resolver meu problema tinha sido tão forte que me levou a ver coisas em Sua Palavra que na verdade não estavam ali. Isso não quer dizer que Deus enviou um "espírito mentiroso" para me enganar (2 Crônicas 18:20), mas que fui enganado de forma inconsciente pelo meu próprio desejo.
(1) Que tipo de pressão o profeta Micaías enfrentou?
(2) Que opções ele tinha?
(3) Qual dessas opção ele escolheu? Por quê?
(4) "A visão descrita por Micaías não foi um simples cenário subjetivo inventado pelo próprio profeta, mas um relato direto da visão interior real pela qual os fatos lhe foram revelados" (K&D, 196):
a. Você concorda? Por quê?
b. Por que Deus concordaria em enviar um "espírito mentiroso" aos profetas?
c. Sem esse “espírito mentiroso”, o que esses profetas teriam dito (ou talvez já tivessem dito)?
d. Portanto, qual foi o papel do "espírito mentiroso"?
(5) Como Zedequias respondeu às palavras de Micaías? Por quê?
(6) Qual foi a reação do rei Acabe ao ouvir as palavras de Micaías? Por quê?
(7) O que o rei Josafá deveria ter feito nessas circunstâncias?
(8) O que ele fez? (v. 28) Por quê?
(9) Que preço ele teve que pagar por suas ações? (vv. 31-32)
(10) O que Acabe fez para impedir o cumprimento da profecia de Deus? (v. 29)
(11) De que maneira a Bíblia mostra sarcasticamente que seu esforço para evitar a profecia de Deus foi inútil? (v. 33)
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“O mensageiro que tinha ido chamar Micaías lhe disse: 'Vê, todos os outros profetas estão predizendo que o rei terá sucesso. Tua palavra também deve ser favorável’.” (NVI-PT) (2 Crônicas 18:12)
Nunca é fácil defender a verdade de Deus neste mundo pecaminoso; porém, é ainda mais difícil quando se deve opor a opinião de outros que pensam estar do lado de Deus.
Micaías se encaixa na segunda dessas situações, que em seu caso foi ainda mais complicada pelo fato de os quatrocentos profetas realmente pensarem que estavam do lado de Deus e que sua profecia tinha vindo do Senhor.
Embora os eruditos estejam divididos quanto a se o espírito mentiroso que Deus enviou era um de Seus próprios anjos, ou se era algum espírito maligno, é importante notar que os profetas, mesmo sem a ajuda daquele espírito, já tinham decidido mentir para o rei dizendo: "Sim, pois o Senhor a entregará nas mãos do rei" (18:5). O espírito mentiroso só precisou confirmar seu auto-engano e o engano do rei.
Nesse caso, como Micaías percebeu que sua visão era genuína enquanto a profecia dos outros profetas era uma farsa? A diferença, é claro, estava no fato de Micaías ter resolvido dizer somente "o que o Senhor me mandar" (18:13). Seu coração puro lhe deu a confiança de que o que ele tinha visto de fato tinha vindo do Senhor. Foi com essa confiança que ele contou a verdade aos dois reis e sofreu a esperada consequência: foi preso. No entanto, ele teve a mesma certeza de sua reivindicação final (18:27), que aparentemente aconteceu logo depois.
Entre as lições que podemos aprender com Micaías estão as seguintes: (1) Muitas vezes nos sentimos sozinhos quando defendemos a verdade de Deus. (2) Além de ser impopular, suas consequências podem incluir a perseguição ou pelo menos o isolamento. (3) No entanto, ao longo prazo seremos justificados, mesmo que leve anos ou décadas—e em alguns casos talvez tenhamos de esperar até vermos o Senhor antes de isso acontecer. Seja qual for o caso, a única coisa que Deus nos pede é que sejamos fiéis.
19:1-3—A repreensão do Profeta
(1) Você consegue se lembrar do que aconteceu com as seguintes pessoas na batalha contra os sírios mencionada no capítulo anterior?
a. Acabe, o rei de Israel
b. o próprio Josafá
(2) Que lição Josafá deveria ter aprendido?
(3) De acordo com o vidente, que pecado Josafá tinha cometido? (v. 2)
(4) Que castigo ele receberia de Jeová?
(5) Isso era duro demais? Por que ou por que não?
(6) Que lição podemos aprender com o erro de Josafá?
19:4-11—Conduzir o povo novamente a Jeová
(7) Que pessoas-chave Josafá mencionou em seu esforço de conduzir o povo novamente a Jeová?
(8) Além de delegar essas responsabilidades aos juízes, levitas e sacerdotes, por que ele mesmo "saiu novamente entre o povo" (v. 4)?
(9) Os juízes de Judá (vv. 6-7)
a. A quem eles serviam como juízes? (v. 6)
b. Portanto, que atitude deviam ter?
(10) Os levitas e sacerdotes em Jerusalém (vv. 8-10)
a. Que responsabilidades haviam sido confiadas aos levitas? (v. 8)
b. Como eles deviam desempenhar suas funções? (vv. 9-10)
(11) Uma clara divisão de autoridade (v. 11)
a. Quem estava encarregado dos assuntos espirituais?
b. Quem estava encarregado dos assuntos administrativos?
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Josafá morava em Jerusalém; e percorreu de novo a nação, desde Berseba até os montes de Efraim, fazendo-o voltar para o Senhor, o Deus dos seus antepassados." (NVI-PT) (2 Crônicas 19:4)
Apesar dos erros que Josafá cometeu, tanto ao forjar uma aliança com o perverso rei Acabe por meio do casamento, quanto ao unir forças com ele para lutar contra os sírios, eu realmente o admiro porque "buscou a Deus de todo o seu coração" para levar o povo de volta a Jeová (19:3, 4).
Já vimos que ele enviou seus oficiais, juntamente com os levitas e sacerdotes, para ensinar ao povo o Livro da Lei, ação que mostra sua compreensão de que a transformação espiritual não pode ser imposta, mas deve começar nos corações (17:7 -9). No entanto, também vimos que não parou por aí. Ele mesmo viajava entre o povo, de Berseba (no sul) até a região montanhosa de Efraim (no norte do seu reino) para fazê-lo voltar a Jeová. Embora o texto não nos diga como ele fazia isso, não seria exagerado imaginar que ele mesmo ensinava e exortava o povo com a Palavra do Senhor quando saía para verificar se seus oficiais e clérigos estavam cumprindo os deveres que ele lhes havia designado.
Em outras palavras, ele estava tão empenhado em levar o povo a seguir a Jeová que liderou tanto pelo seu próprio exemplo quanto pela supervisão rigorosa como rei, até mesmo em assuntos espirituais. Portanto, apesar de suas fraquezas, ele chegou perto de ser como seu antepassado Davi, um rei segundo o coração de Deus.
A batalha contra o exército unido dos moabitas, amonitas e meunitas (parte I)
(1) Por que Josafá ficou tão alarmado? (vide Nota 1 abaixo)
(2) O que ele decidiu fazer? (vv. 3-4)
(3) O que representava o jejum nesse contexto?
(4) A oração de Josafá—primeira parte (vv. 6-9)
a. Quem é Deus (v. 6): Quem Josafá disse que Deus é, e por que ele o expressou como pergunta?
b. Qual foi a próxima pergunta que ele fez? (v. 7) O que ele quis dizer com ela?
c. Em seguida, Josafá citou a oração de Salomão (vv. 8-9): Com certeza ele estava se referindo à oração de Salomão na dedicação do templo (6:34-35). Deus realmente havia prometido responder às suas orações? (7:1-3)
d. Com que fundamento ele fez essa súplica?
(5) A oração de Josafá—segundo parte (vv. 10-12)
a. Que ação dos amonitas, moabitas e meunitas foi tão perversa? (vv.10-11; vide Deut. 2:4-5, 9, 18-19 e também a Nota 2 abaixo)
b. Quantos guerreiros Josafá tinha? (vide17:14-19)
c. À luz disso, por que ele disse que seus homens não tinham força?
d. O que mais ele confessou? (v. 12)
e. De que maneira a atitude de Josafá foi diferente da de Asa com relação à luta contra esses inimigos formidáveis? (v. 12 vs. 16:1-3)
(6) Por que o Cronista menciona que até mesmo “as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos” estavam em pé diante de Jeová? (v. 13)
(7) A resposta de Jeová (vv. 15-17)
a. Que razão Jeová lhes deu quando disse que não deviam ficar com medo? (v. 15)
b. Que estratégia Jeová planejou para eles? (v. 17)
c. Em essência, o que Jeová disse ao povo que fizesse?
d. Se você fosse uma dessas pessoas, como teria reagido à palavra de Jeová?
(8) Qual foi a reação do rei à palavra de Jeová? (v. 18)
(9) Qual foi a reação do povo, especialmente de alguns dos levitas? (vv. 18-19)
(10) Por quê?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota 1:
En-Gedi está
localizado na costa ocidental do Mar Morto, a apenas 15 horas de
Jerusalém (K&D, 635). Parece que Josafá foi pego completamente de
surpresa, sem perceber que esse vasto exército já havia atravessado o
mar e estava a menos de um dia de distância de Jerusalém; era improvável
que ele conseguisse reunir todos os seus guerreiros, especialmente os
de Benjamin.
Nota 2:
Embora a expressão "monte Seir" geralmente se refira aos edomitas, os meunitas, que provavelmente não eram descendentes de Edom, também residiam no monte Seir; portanto, eles foram incluídos por Josafá entre os edomitas, cujo território Deus tinha poupado de ser invadido por Moisés e seu povo.
“Então os levitas descendentes dos coatitas e dos coreítas levantaram-se e louvaram o Senhor, o Deus de Israel ...” (NVI-PT) (2 Crônicas 20:19)
Embora não saibamos em que ano exato do reinado de Josafá esta batalha contra o grande exército do leste do rio Jordão foi travada, é interessante notar que o relato começa com as palavras "depois disso" (20:1). Isso quer dizer que esta batalha surgiu depois de Josafá ter feito todo o possível para trazer o povo de volta para Jeová, incluindo nomear oficiais, levitas e sacerdotes para ensinar o Livro da Lei ao povo, bem como visitar várias cidades dentro de seu reino com o mesmo objetivo.
Isso é interessante porque desde então o povo tinha se voltado a Jeová, de modo que a Bíblia diz: "E veio o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá e não guerrearam contra Josafá" (17:10). Por que, então, Deus permitiu que esses exércitos os atacassem tão repentinamente, de modo que o rei só soube do ataque quando os inimigos já haviam chegado a En-Gedi , a apenas cerca de 18 horas de Jerusalém? (vide K&D, 635)
Claro, não é uma questão de Deus ter sido infiel; antes, trata-se do fato de que a fé genuína precisa ser provada, assim como os metais preciosos precisam ser refinados na fornalha. Aliás, não apenas o rei, mas todo o povo, liderado pelos levitas, passou essa prova de fé com distinção.
A estratégia que Deus elaborou para o povo não foi uma estratégia militar (20:16-17). Em essência, Deus estava pedindo que eles se expusessem ao enorme exército de seus inimigos e confiassem nEle para sua libertação—uma estratégia muito mais arriscada do que a que deu a Josué e seus homens; pelo menos os homens de Josué estiveram separados dos guerreiros de Jericó por grandes e grossas muralhas (Josué 6). No entanto, o povo respondeu prostrando-se e adorando a Jeová, e alguns dos levitas começaram a cantar louvores, simplesmente porque tinham ouvido a promessa de Jeová da boca de um profeta—sem terem recebido nenhuma visão especial, sem terem visto uma coluna de nuvem ou de fogo, e com certeza sem terem ouvido uma voz audível de Jeová. Essas pessoas realmente temiam e confiavam em Jeová!
20:20-29—A Batalha (Parte II)
(1) Se você fosse Josafá, teria descansado em paz durante aquela noite? Por que ou por que não?
(2) Qual foi a primeira coisa que ele decidiu fazer na manhã seguinte? (v. 20)
(3) Josafá estava falando ao povo ou a si mesmo? Por quê?
(4) Que decisão coletiva eles tomaram ao entrarem no campo de batalha? (v. 21)
(5) O que essa decisão representou?
(6) Qual foi o resultado de suas canções de louvor? (v. 22)
(7) O que aprendemos sobre a importância de louvar a Deus, especialmente quando enfrentamos os desafios da vida?
(8) Que evento aconteceu que levou à destruição total do exército unido de Amom, Moabe e o Monte Seir? (v. 23)
(9) No final da batalha, o povo louvou a Jeová (v. 26): Quão diferente foi esse louvor do louvor que tinham expressado antes da batalha (v. 21)? Qual dos dois você acha que foi mais precioso? Por quê?
(10) Qual foi o resultado dessa vitória? (vv. 29-30)
20:31-37—O fim do reinado de Josafá
(11) Embora Jeosafá tivesse feito tudo o que podia para levar o povo novamente a Jeová, qual foi a avaliação da Bíblia sobre a condição espiritual do povo? (v. 33)
(12) Qual foi o ato final registrado da vida de Josafá? (vv. 35-37)
(13) Em sua opinião, por que o cronista decidiu terminar o relato da vida de Josafá com uma nota tão amarga?
(14) Qual é a principal lição que você aprendeu sobre Josafá, e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Posteriormente, Josafá, rei de Judá, fez um tratado com Acazias, rei de Israel, que tinha vida ímpia." (NVI-PT) (2 Crônicas 20:35)
Além de ser um rei como seu pai Asa, que andou nos caminhos do Senhor, Josafá conseguiu fazer as pazes com seus vizinhos do norte, Israel. Isso deveria ser uma conquista muito admirável.
Josafá nasceu por volta do sexto ano do reinado de Asa e ascendeu ao trono mais tarde, aos 35 anos. Seu caráter piedoso deveu-se, sem dúvida, à influência de seu pai. Ele testemunhou a reforma espiritual de seu pai, tanto de criança quanto como adulto (14:2-6; 15:8-18). Aliás, ele até fez algo que seu pai havia deixado de fazer, a saber, “Ele livrou o país dos prostitutos cultuais que restaram depois do reinado de seu pai Asa”, os quais eram uma abominação para a terra (1 Reis 22:46).
Qualquer um também diria que Josafá conseguiu forjar a paz com Israel, algo que seu pai não tinha conseguido fazer. À primeira vista, a “paz” sempre deve ser o objetivo dos filhos de Deus, especialmente a paz com outros filhos de Deus. No entanto, o Israel do rei Acabe era povo de Deus só de nome. Associar-se com Acabe e seu povo era associar-se com o mal.
Pode-se presumir que Josafá conseguiu a paz com Acabe com o casamento de seu filho com a filha de Acabe e sua tentativa de participar de uma operação marítima conjunta com Israel. Este último esforço foi condenado pelo profeta Eliezer (20:37), enquanto o primeiro levou ao pecado de seu filho (2 Reis 8:18).
Efetivamente, devemos viver em paz “se for possível” (Rm 12:18), e Deus certamente se deleita quando “os irmãos vivem em harmonia” (Sl 133). No entanto, não podemos buscar a unidade sem a verdade, como nos lembra Paulo: "Pois o que têm em comum a justiça e a maldade?" (2 Coríntios 6:14). Foi por essa razão que Jeová repreendeu Josafá (20:35).
Embora existam alguns evangélicos que, motivados por um desejo sincero de unidade, se esforçam para encontrar pontos em comum com o catolicismo romano e o cristianismo ortodoxo oriental, devemos ter muito cuidado para não sacrificar a verdade do evangelho para ganhar uma unidade superficial.