Nesta semana continuaremos o nosso estudo de 2 Crônicas no Antigo Testamento.
26:1-5—Uzias sucede a Amazias
(1) Uma vez que Uzias tinha apenas 16 anos quando foi feito rei, que impacto seu pai, Amazias, teria tido sobre ele?
(2) Com base na avaliação da Bíblia, que tipo de pessoa esse rei se tornou? (vv. 2-5)
(3) Embora não tenhamos ideia de quem era Zacarias (provavelmente era o sumo sacerdote durante a primeira parte do reinado de Uzias) responda às seguintes perguntas:
a. Que impacto Zacarias teve sobre o rei?
b. De que forma o v. 5 nos prepara para a última parte da vida do rei?
26:6-15—A prosperidade sob Uzias
(4) Até onde chegava o poder militar de Uzias? (vv. 6-8; observe que os meunitas provavelmente eram moradores do monte Seir, localizado em Edom)
(5) Como teria sido a vida (do povo) sob o reinado de Uzias? (vv. 9-10)
(6) Quão especial era o exército de Uzias? (vv. 11-15)
(7) Qual foi a razão do seu sucesso? (v. 5)
(8) No entanto, o que Uzias acabou pensando sobre seu sucesso? (v. 16)
(9) A Bíblia atribui a ação de Uzias de queimar incenso ele mesmo no templo ao seu orgulho:
a. Por que os sacerdotes tentaram impedi-lo? (v. 18)
b. Qual pode ter sido o argumento básico por trás da ação de Uzias?
c. Como ele reagiu às ações dos sacerdotes? (v. 19)
d. Como Deus interveio nesse incidente? Por que Ele interveio? (vv. 19-20)
e. Que lição importante podemos aprender com esse incidente?
(10) Onde ele passou o resto de sua vida? (v. 21)
(11) Você acha que ele se arrependeu no final? Por que ou por que não?
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Não é certo que você, Uzias, queime incenso ao Senhor. Isso é tarefa dos sacerdotes, os descendentes de Arão consagrados para queimar incenso." (NVI-PT) (2 Crônicas 26:18)
Embora a Bíblia deixe claro que foi o orgulho que levou o rei Uzias a entrar no templo para queimar incenso, é de se perguntar qual teria sido o argumento do próprio Uzias! Talvez ele tenha pensado a mesma coisa que Coré e seus seguidores, quando estes se opuseram a Arão, desafiando-o com estas palavras:
“Basta! A assembléia toda é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembléia do Senhor?" (Nm 16:3).
Ao longo de todos os meus anos de ministério, tenho ouvido repetidas vezes algo semelhante ao que foi dito acima. O argumento contra a liderança pastoral é baseada principalmente em 1 Pedro 2:5,9: “vocês
também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma
casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios
espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo ... Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus...”.
No entanto, Pedro não estava falando sobre algo novo; ele estava citando o Antigo Testamento, “vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êxodo 19:6). Como os israelitas, nós também somos sacerdotes, isto é (nas palavras de alguns comentadores), somos "o Israel espiritual".
E assim como o Israel antigo (onde todo o povo era um sacerdócio real), onde Deus chamava um grupo de pessoas (a saber, Aarão e seus descendentes), separando-as para serem para servirem como sacerdotes em nome de todo o povo, hoje Deus ainda chama um grupo especial de pessoas para servi-Lo como Seus servos em tempo integral—alguns os chamam de sacerdotes e outros de pastores. Não, isso não quer dizer que essas pessoas sejam mais santas que as demais; eles não se colocam acima da assembléia do Senhor, nem podem fazer isso. No entanto, é fato que Deus os chamou (assim como Arão e seus descendentes) para servi-Lo em nome de Seu povo. Portanto, devemos prestar atenção às seguintes palavras de Ambrosio, mesmo que sejam muito impopulares hoje:
“Que os dissidentes aprendam a temer a agitação do Senhor e a obedecer aos sacerdotes. O que isso significa? Porventura a fenda na terra não engoliu Datã, Abirão e Corá devido à sua dissensão? Porque quando Coré, Datã e Abirão incitaram 250 homens a se rebelarem contra Moisés e Arão e se separarem deles... Você pode imaginar quais foram as causas de sua ofensa. Eles estavam dispostos a exercer o sacerdócio de maneira indigna, e por isso discordavam. Além disso, eles murmuraram e desaprovaram o parecer de Deus ao escolherem seus próprios sacerdotes. [Como resultado] Os culpados são arrebatados e removidos de todos os elementos deste mundo, para que não poluam o ar com sua respiração, nem o céu com seu aspecto, nem o mar com seu tacto, nem a terra com suas sepulturas . ... Por essa mesma razão, [Deus] escolheu Arão como sacerdote, para que não a ganância humana, mas a graça de Deus, fosse a força preponderante na escolha do sacerdote. Não seria uma oferta voluntária, nem uma decisão pessoal, mas uma vocação celestial. Aquele que pode sofrer pelos pecadores pode apresentar ofertas em nome dos pecados, porque até 'Ele mesmo', diz a Escritura, 'carrega os nossos pecados'. Ninguém deve assumir essa honra para si mesmo, mas deve ser chamado por Deus, assim como Arão foi chamado. De modo que nem mesmo Cristo reivindicou o sacerdócio, mas o recebeu."
(ACCS, OT III, 228-9, 234)
(1) Quantos anos tinha Jotão quando se tornou rei? (v. 1)
(2) O que aconteceu antes de ele suceder oficialmente seu pai? (26:21)
(3) Que impacto o erro de seu pai deve ter tido sobre ele?
(4) Que tipo de rei ele se tornou? (v. 2)
(5) Que razão é dada para o seu sucesso? (v. 6)
(6) Jotão seguiu os passos de seu pai depois de se tornar bem-sucedido? Por que ou por que não?
(7) Que evento importante ocorreu quando ele primeiro ascendeu ao trono após a morte de seu pai? (Isaías 6:1)
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Jotão tornou-se cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus." (NVI-PT) (2 Crônicas 27:6)
Ao ler sobre as vidas dos sucessivos reis de Judá, notei o que parece ser um padrão:
- Por pelo menos 23 anos, Joás honrou a Jeová, e inclusive liderou o esforço para consertar Seu templo, mas em seus últimos anos ele O abandonou e começou a adorar postes de Aserá e outros ídolos (2 Crônicas 24:17-18);
- Joás foi sucedido por seu filho, Amazias, que também fez o que Jeová aprovava em seus primeiros anos. Ele foi tão abençoado por Deus que seu país se tornou forte e organizado o suficiente para derrotar os edomitas, matando dez mil deles e jogando outros dez mil de um penhasco (2 Crônicas 25:11-12). Infelizmente, seu sucesso apenas fez crescer seu orgulho, e ele trouxe consigo os deuses dos edomitas, diante dos quais ele se "inclinou ... e lhes queimou incenso" (2 Crônicas 25:14).
Ambos os reis, depois de viverem um tempo de paz e sucesso, esqueceram-se de Jeová, Aquele que os havia tornado bem-sucedidos, caindo no laço do orgulho. Como diz o Livro de Provérbios: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18). O mesmo aconteceu com o filho de Amazias, Uzias, cujo orgulho "provocou a sua queda" (2 Crônicas 26:16 e ss.) quando usurpou o papel de sacerdote e tentou oferecer ele mesmo sacrifícios diante de Jeová; como consequência, tornou-se leproso para o resto da vida.
Portanto, quando li sobre o sucesso e o poder de Jotão, filho de Uzias, pensei que cometeria o mesmo erro; no entanto fiquei muito surpreso ao ler que “Jotão tornou-se cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus” (2 Crônicas 27:6). Ele não caiu no laço do orgulho que normalmente vem com o sucesso.
Suponho que embora a maioria das pessoas não sejam capazes de lidar corretamente com grande sucesso e poder, algumas, pela graça de Deus, conseguem.
(1) Quantos anos tinha Acaz quando ascendeu ao trono?
(2) O que ele deveria ter aprendido com seu pai Jotão?
(3) Que tipo de rei Acaz se tornou? (vv. 1-4)
(4) Qual parece ser o mais detestável dos pecados de Acaz? (v. 3)
(5) Você consegue explicar por que Acaz seguiu os passos dos reis de Israel em vez de seguir os passos de seu pai?
(6) Qual foi o resultado de sua maldade? (v. 5)
(7) A Bíblia explica que Judá foi derrotado por Peca, o rei de Israel, "pois Judá havia abandonado o Senhor, o Deus dos seus antepassados" (v. 6).
a. Quão séria foi essa derrota? (vv. 6-8)
b. Por que, então, o profeta Obede repreendeu os israelitas por seu papel no castigo do povo de Judá? (vv. 9-11)
c. Como alguns dos líderes de Israel reagiram diante da repreensão do profeta? Por quê?
d. O que os soldados vitoriosos fizeram em resposta às palavras dos profetas e líderes? (v. 14)
e. Quão especiais foram suas ações? (v. 15)
f. Na sua opinião, por que esses cativos foram tratados com tanta bondade?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"Vocês querem aumentar ainda mais o nosso pecado e a nossa culpa? A nossa culpa já é grande, e o fogo da sua ira está sobre Israel." (NVI-PT) (2 Crônicas 28:13)
É muito surpreendente ler que os líderes de Efraim responderam às palavras do profeta libertando os cativos que haviam levado de Judá:
- Por um lado, havia inimizade entre as duas nações: sempre estavam em conflito, e durante o reinado de Acaz de Judá, o rei de Israel se juntou à Síria para atacar Jerusalém (2 Reis 16:5).
- O profeta Obede deixou bem claro que sua vitória sobre Judá tinha sido resultado da ira de Deus contra Judá (v. 9); em outras palavras, sua vitória havia sido aprovada por Deus.
- Sob Peca, Israel ainda adorava os ídolos erguidos por Jeroboão (2 Reis 15:28).
À luz disso, por que eles deram ouvidos a um profeta de Jeová (um Deus a quem eles não temiam mais), e por que eles libertaram 200.000 cativos que queriam usar como escravos—uma grande fortuna na época?
A chave parece estar nas seguintes palavras dos líderes de Efraim: "Vocês querem aumentar ainda mais o nosso pecado e a nossa culpa? A nossa culpa já é grande, e o fogo da sua ira está sobre Israel" (v. 13).
Parece que o declínio geral do poder de Israel e a constante ameaça dos assírios (que menos de uma década após a morte de Peca puseram fim ao Reino do Norte) pelo menos fizeram com que esses líderes da tribo de Efraim percebessem que o juízo de Jeová já vinha sobre eles. O fato de Deus tê-los usado para castigar Judá por sua iniquidade parecia tê-los ajudado a ver tanto a santidade de Jeová quanto a sua própria pecaminosidade. Portanto, para eles, sua vitória não foi um momento de regozijo, mas um momento de arrependimento.
Acho que devemos ter essa mesma atitude quando vemos o castigo de Deus sobre os ímpios que há entre nós—não é um momento para nos regozijar, mas para examinarmos os nossos próprios corações, para que não adotemos a atitude de "mais santo do que tu" que tinham os fariseus.
(1) Em que tipo de condição Acaz tinha deixado a nação? (Consulte o mapa em sua Bíblia para ver como a nação estava basicamente cercada de inimigos por todos os lados—vv.16-18.)
(2) Uma vez mais, que razão a Bíblia dá para o declínio de Judá? (v. 19)
(3) Sob tais circunstâncias, o que Acaz deveria ter feito? (Lembre-se de que ele tinha o profeta Isaías à sua disposição.)
(4) O que ele fez em vez disso? (vv. 16, 21)
(5) Qual foi o veredicto da Bíblia sobre seu esforço para buscar ajuda dos assírios? (vv. 20-21)
(6) Por que ele se voltou para os deuses da Síria? (vv. 22-23: sugiro que você leia 2 Reis 16:7 e ss., onde há um relato mais detalhado sobre os pecados de Acaz a esse respeito)
(7) Qual foi o veredicto da Bíblia sobre seu esforço para buscar a ajuda dos deuses de Damasco? (v. 23)
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
“Nessa época, o rei Acaz enviou mensageiros ao rei[a] da Assíria para pedir-lhe ajuda." (NVI-PT) (2 Crônicas 28:16)
Qualquer um se perguntaria por que o rei Acaz decidiu pedir ajuda ao rei da Assíria em vez de pedi-la a Jeová.
Primeiro, ele poderia ter seguido os exemplos piedosos de seu pai Jotão e de seu avô Uzias. Ambos tinham ajudado Judá a se tornar muito forte e poderoso; além disso, no caso de seu pai, a Bíblia afirma claramente que a razão pela qual seu poder cresceu foi porque ele “andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus” (2 Crônicas 27:6).
Em segundo lugar, Acaz teve a vantagem de ser contemporâneo do profeta Isaías, que servia a Jeová em seus dias. Jeová até aproveitou o ataque de Rezim e Peca para anunciar por meio de Isaías a maravilhosíssima profecia do nascimento de Jesus Cristo, "Emanuel" (Isa. 7:14), como sinal de Sua promessa de livrá-lo de seus inimigos.
Em terceiro lugar, sua situação não era tão terrível quanto ele pensava. Embora a força combinada síria e israelita tivesse infligido perdas a Judá, a Bíblia deixa claro que eles "não conseguiram vencê-lo" (2 Reis 16:5; Isaías 7:1).
Portanto, não havia razão para Acaz não confiar em Jeová. Entretanto, como sempre, exercer fé em Deus um ato de obediência total, de confiança no invisível, e seu resultado não é necessariamente instantâneo. Por outro lado, a ajuda que vem de outro governante ou de alguma autoridade humana sempre pode ser obtida por meio do suborno, recurso cujo poder é visível e cujo resultado costuma ser muito mais instantâneo.
No entanto, a ajuda dos homens sempre é passageira e pouco confiável, enquanto a ajuda que vem de Jeová, além de ser confiável e duradoura, nos leva a um conhecimento maior e mais profundo de Seu amor.
(1) Que tipo de nação Ezequias herdou de seu pai Acaz? (28:2-4)
(2) Quando ele começou a consertar o templo? (v. 3)
(3) O que isso nos mostra sobre Ezequias?
(4) Qual foi a primeira coisa que ele ordenou que os sacerdotes e levitas fizessem na assembléia? (v. 5) Por quê?
(5) Que pecados de seus pais Ezequias apontou? (vv. 6-7)
(6) De acordo com Ezequias, a que tinham levado os pecados de seus pais? (vv. 8-9)
(7) Quais foram as intenções de Ezequias ao consertar o templo e restaurar a adoração? (v. 10)
(8) A respeito de que deveres Ezequias lembrou aos sacerdotes e levitas que não deviam ser negligentes? (v. 11)
(9) Quanto tempo os levitas e os sacerdotes levaram para purificar o templo? (vv. 15-17)
(10) Na sua opinião, o que esse ato de santificação do templo representou para as seguintes pessoas?
a. os sacerdotes e levitas
b. o povo da nação
c. o próprio rei
(11) Quais são algumas das coisas das quais a nossa igreja precisa ser purificada hoje?
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"No primeiro mês do primeiro ano de seu reinado, ele reabriu as portas do templo do Senhor e as consertou." (NVI-PT) (2 Crônicas 29:3)
Quando Ezequias ascendeu ao trono aos 25 anos de idade (29:1), ele já havia testemunhado como seu pai Acaz havia mergulhado a nação na idolatria, e até mesmo "chegou até a queimar seus filhos em sacrifício, imitando os costumes detestáveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.” (28:3). Em outras palavras, Ezequias teria testemunhado o sacrifício de alguns de seus irmãos por seu pai. Deve ter sido uma experiência aterrorizante. Não é de admirar que depois de sua ascensão ao trono "No primeiro mês do primeiro ano de seu reinado, ele reabriu as portas do templo do Senhor e as consertou" (29:3).
Ele então "Removeu os santuários idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes de Aserá" (NVT) (2 Reis 18:4a). Na minha opinião, a coisa mais preciosa que ele fez foi quebrar em pedaços a serpente de bronze que Moisés havia feito, porque antes disso os israelitas costumavam queimar incenso nela (2 Reis 18:4b).
Embora hoje muitos dos chamados crentes se reúnam em lugares de adoração onde sopostamente ocorreram milagres, Ezequias tinha uma noção muito clara de que "Deus é Espírito, e é necessário que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo. 4:24). Isso, junto com seu desejo de levar a nação de volta a Deus, lhe deu uma visão tão correta do que é a adoração que ele mal conseguia esperar para abrir as portas do templo, algo que fez "no primeiro mês do primeiro ano de seu reinado"?
Levando em conta sua amizade com o profeta Isaías e sua disposição a ouvir seus conselhos (conforme descrito em Isaías 36-38), é bastante óbvio que os ensinamentos, exortações e profecias de Isaías tiveram um impacto profundo sobre ele. Portanto, enquanto ainda esperava tornar-se rei, ele já havia decidido o que fazer para levar a nação de volta a Deus.
Embora a nação de Judá acabaria mergulhado na destruição sob sucessivos reis iníquos, Ezequias com certeza foi uma lufada de ar fresco. Acredito que a lição que devemos aprender é esta: embora o mundo esteja destinado à destruição final, conforme profetizado nas Escrituras, e embora até mesmo a igreja ande pelo caminho da apostasia, ainda é possível ser uma "lufada de frescor ar" antes da volta do Senhor.
(1) Agora que o templo havia sido purificado, Ezequias estava pronto para apresentar uma "oferta pelo pecado" a Jeová: (vv. 20-24)
a. Por que ele incluiu as autoridades municipais nesse processo? (v. 20)
b. O número "Sete" parece simbolizar a "completude" no AT. Para quê (ou para quem) esta oferta pelo pecado foi feita? Por que foi feita? (v. 21)
c. O que simbolizava a imposição de mãos sobre as cabras? (vide Levítico 16:16, 21)
(2) O restabelecimento da música na adoração: (vv. 25-30)
a. Que tipos de instrumentos musicais eram usados? (vv. 25-26)
b. Quando a música (canto com acompanhamento instrumental) começou? (v. 27)
c. Quanto tempo durou? (v. 28)
d. Que papel a música desempenhou nessa adoração?
e. O que o rei e todos os que estavam com ele fizeram quando o holocausto foi consumido? (v. 29)
f. O que usaram os levitas para louvar a Jeová? (v. 30)
g. Como era o ambiente como um todo? (v. 30)
(3) A apresentação de "ofertas voluntárias" (vv. 31-35)
a. O que Ezequias convidou o povo a fazer depois de a oferta pelo pecado ser consumida? (v. 31)
b. Como a assembléia respondeu ao convite do rei? (vv. 31-33)
c. Supostamente, o ato de esfolar os animais para os sacrifícios era responsabilidade exclusiva (sagrada) dos sacerdotes (Lv 1:6).
- Por que não havia sacerdotes suficientes para esfolar os animais?
- Como o problema foi resolvido?
(4) Qual foi o resultado desse dia de celebração? (vv. 35-36).
(5) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
"levando sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes como oferta pelo pecado, em favor da realeza, do santuário e de Judá." (NVI-PT) (2 Crônicas 29:21)
Durante a vida do rei Ezequias, a adoração no templo de Jeová tinha parado por pelo menos 16 anos, a duração do reinado do perverso rei Acaz (28:1). Durante esse tempo, além de o culto de adoração ter cessado do templo de Jeová, juntamente com a oferta de sacrifícios e louvores com canto de salmos acompanhados por vários instrumentos musicais, muitos objetos profanos relacionados à idolatria foram trazidos para o templo. Isso representou não só a profanação do templo em si, mas também os pecados do reino, tanto os do rei quanto os do povo de Judá. Portanto, imediatamente após a purificação do templo, o rei Ezequias ordenou que um sacrifício pelo pecado, muito semelhante àquele estabelecido pela Lei de Moisés, fosse oferecido no Dia da Expiação (Levítico 16).
No entanto, como seus pecados eram tão grandes e envolviam praticamente todos os habitantes da nação, o rei Ezequias ordenou que sete touros, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes fossem usados para a oferta pelo pecado. Enquanto "sete" é o "número que indica a integridade" (JFB, 560), o fato de ele ter usado todos os tipos de animais adequados para o sacrifício também mostrou que o rei Ezequias reconhecia a gravidade de seus pecados. Assim, eles foram combinados para formar um enorme "oferta pelo pecado" (29:21):
- Pelo reino: Ele reconheceu os pecados dos reis que tinham levado a nação pelo mau caminho, longe dos caminhos de Jeová.
- Pelo santuário: Ele reconheceu os pecados dos sacerdotes e levitas, não só por não terem mantido o culto a Jeová, mas também por terem permitido que os ídolos profanassem o templo.
- Para Judá (ou seja, os habitantes da terra): Ele reconheceu que eles eram tão pecadores quanto o rei e o clero.
Esta é uma imagem incrível e um grande exemplo de como uma nação deve se voltar para Deus. Para que haja alguma esperança de reavivamento numa nação, seus líderes, o clero e todo o povo devem se arrepender. Por mais impossível que isso possa parecer hoje, o Grupo Sentinela tem documentado ao longo das últimas décadas casos de arrependimento nacional em várias partes do mundo, não muito diferentes do arrependimento da época de Ezequias. Para mais informações, visite o site www.sentinelgroup.org.
(1) Qual era a intenção de Ezequias ao convidar “todo o Israel” a Jerusalém para celebrar a Páscoa?
(2) O que levou Jeroboão e levantar dois ídolos, um em Dã e outro em Betel, após a divisão do reino em duas metades? (1 Reis 12:26-29)
(3) Agora que o Reino do Norte havia sido destruído (vide v. 6), que chance havia de que o povo de Israel respondesse com entusiasmo ao convite? Por quê?
(4) A Páscoa devia ser celebrada no primeiro mês, o mês em que o povo deixou o Egito (Êxodo 12):
a. Nesta ocasião, quando decidiram celebrar a Páscoa? (v. 2)
b. Qual foi o motivo desse plano? (v. 3)
c. Que duas exceções eram permitidas pela Lei de Moisés para adiar a celebração até o segundo mês? (vide Números 9:6-13)
d. O povo cumpria com ambos os requisitos? (v. 3)
(5) O convite (vv. 6-9)
a. Como os sobreviventes de Israel teriam se sentido depois da perda de sua nação?
b. O que eles poderiam ter pensado sobre Jeová?
c. O que o rei Ezequias apontou como o motivo da situação difícil que estavam enfrentando? (v. 7)
d. Que esperança ele lhes ofereceu? (v. 9)
e. Como eles deviam mostrar seu arrependimento a Jeová? (v. 8)
(6) Em geral, como os mensageiros foram recebidos? (v. 10)
(7) Eles não teriam previsto essa reação? Por que ou por que não?
(8) No entanto, por que "alguns homens" de Aser, Manassés e Zebulom estiveram dispostos a aceitar o convite?
(9) Quer fosse o povo de Israel ou o povo de Judá, qual era a razão da unidade que mostraram ao obedecer à ordem do rei? (v. 12)
(10) Qual é a principal lição que você aprendeu sobre Ezequias e como pode aplicá-la em sua vida?
"Os mensageiros foram de cidade em cidade, em Efraim e em Manassés, e até em Zebulom, mas o povo zombou deles e os expôs ao ridículo." (NVI-PT) (2 Crônicas 30:10)
O esforço de Ezequias para chamar os rebeldes israelitas no reino do norte ao arrependimento para que voltassem a Jeová certamente foi admirável.
Com base no conteúdo de
sua carta de convite, é óbvio que não foi dado no
primeiro ano de seu reinado, mas num momento posterior, quando os assírios
já haviam acabado com o reino do norte de Israel (em 722 a.C.). No
entanto, enquanto eu lia essa carta, foi impossível não esperar uma recepção bastante gélida por
parte desses israelitas, pelas seguintes razões.
(1) Eles se acostumaram tanto à idolatria sob os vários reis ímpios desde Jeroboão (c. 975 a.C.) que dificilmente teriam algum conhecimento de Javé, muito menos fé nEle.
(2) Para eles, o Reino do Sul era seu inimigo, e apesar de sua difícil situação não queriam ter nada a ver com a tribo de Judá.
(3) O castigo às mãos dos assírios fora tão severa que, embora Jeová seja o Único Deus Verdadeiro, em vez de uma atitude de submissão a Ele eles só tinham ressentimento.
Portanto, sem ler o resto da história, já esperaríamos que a maioria dos israelitas (se não todos) das dez tribos não fosse receptiva ao convite de Ezequias para celebrar a Páscoa em Jerusalém. Descobriu-se que o povo de fato "zombou deles [os mensageiros enviados por Ezequias] e os expôs ao ridículo". Qualquer um se perguntaria por que Ezequias gastou seus recursos em fazer algo tão inútil.
Acho que não foi tão diferente dos nossos esforços hoje para evangelizar o mundo. Jesus já nos advertiu que “é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram” (Mateus 7:14). Mas, mesmo assim, Ele nos dá o seguinte encargo: “vão e façam discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19), porque “ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).
Assim, Ezequias entendeu o coração de Jeová; embora ele também tenha esperado uma recepção gélida, ele fez o que pôde, o que se sentiu compelido a fazer e o que era seu dever fazer. Seus esforços não foram totalmente em vão, pois "alguns homens de Aser, de Manassés e de Zebulom humilharam-se e foram para Jerusalém" (30:11).
Efetivamente, o que define o sucesso no evangelismo não são os resultados, mas a nossa obediência. Nosso dever é ir e convidar as pessoas a virem a Cristo, deixando os resultados nas mãos de Deus, pois vemos que até mesmo a unidade dentro de Judá era um assunto que estava na "mão de Deus" (30:12).