Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 16:1–14

Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Isaías no Velho Testamento.

O oráculo continua após o lamento por Moabe, agora com uma descrição do destino de Moabe em três partes:

- Moabe iria a Judá e encontraria libertação (vv. 1-5).

- No entanto, o castigo anunciado continuaria em vigor (vv. 6-12).

- Na verdade, isso aconteceria dentro de três anos (provavelmente uma referência ao ano 715/714 a.C.) (vv. 13-14)

16:1-5A libertação por Judá

(1) O profeta instrui os moabitas que fugiram para Selá (isto é, Petra, perto do Monte Hor na Arábia) para enviarem cordeiros para Sião; o que mais teria significado esse gesto, além de ele ser um sinal de submissão?

(2) Onde os moabitas buscariam refúgio ao fugir de seu opressor?

(3) Onde e de quem eles encontrariam libertação? (v. 5)

(4) Qual poderia ser o significado espiritual desta profecia?

16:6-12O castigo de Moabe continua em vigor

(5) Como sua prosperidade é descrita?

(6) Que contraste é usado para descrever sua destruição?

(7) Que razões são dadas para o seu castigo? (v. 6 e v. 12)

(8) Qual é, então, a mensagem para todas as nações da terra?

16:13-14O momento preciso de destruição é profetizado

(9) Por que Deus escolheria estabelecer um momento preciso para eles serem castigados?

(10) O que ele pretende ilustrar ao mencionar "um contrato de trabalho" (vide a nota na versão NVI-PT)?

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Salvação para todos

"Enviem cordeiros como tributo ao governante da terra, desde Selá, atravessando o deserto, até o monte Sião." (NIV-PT) (Isaías 16:1)

Já notamos que no capítulo anterior (15) Isaías chorou e lamentou o destino de Moabe. No capítulo 16, Isaías não só continua a chorar (v. 9), mas também lança uma gloriosa luz de esperança sobre Moabe, começando com o pedido de que enviem “cordeiros” como tributo ao governante de Sião.

É verdade que Moabe era conhecido como um país onde se criava muitas ovelhas (Nm 32:4). O chamado de Moabe para enviar cordeiros a Sião é mais do que um simples sinal de submissão, pois “o governante da terra” que se senta num trono de amor estabelecido em fidelidade não é outro senão o Filho de Davi, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, o envio do cordeiro é uma evidência de arrependimento e adoração, uma vez que os cordeiros são animais adequados para oferecer como sacrifícios ao Senhor.

Como todas as outras nações mencionadas nos capítulos 13-23, Moabe representa os pecados do povo da terra, especialmente aqueles de orgulho e arrogância (16:6) e de adoração de ídolos (16:12).

Aliás, desde a época de Adão, o desejo dos homens de serem donos de suas próprias vidas os tem levado não só a expulsar Deus de suas próprias vidas, mas também a tentar se livrar de Deus no mundo. Como testemunhamos hoje, essa tendência está em aumento, e continuará a crescer até a volta do Senhor.

Ao mesmo tempo, embora seja certo que a adoração de ídolos ainda é praticada de forma literal em muitas partes do mundo, o mundo mais civilizado continua adorando o prazer, a riqueza e as realizações humanas. Essa tendência também está em aumento. No entanto, as boas novas (que em certo sentido ainda estavam veladas na época de Isaías) foram cumpridas claramente na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Mas infelizmente, o mundo em geral ainda não O abraçou como seu Senhor e Salvador; portanto, ele enfrentará calamidades maiores do que aquelas prescritas para Moabe. Por outro lado, a boa notícia é que a salvação já está disponível; poderão recebê-lo se eles também decidirem “enviar cordeiros” ao governante de Sião.

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 17:1–18:7

Depois do oráculo de Moabe, o próximo oráculo de Isaías foi dirigido contra o Damasco, mas não exclusivamente contra ele. Aliás, sua mensagem principal parece ser dirigida a Israel, não só ao reino do norte, mas também a Judá; ao longo deste oráculo, encontramos entrelaçadas mensagens de esperança e vingança contra as nações invasoras. (vide a Nota 1 abaixo)

17:1-6O oráculo sobre Damasco

(1) Damasco (a capital de Arã vide 7:1-9 e especialmente 7:8) se juntou a Israel para invadir Judá; o foco deste castigo é o destino de suas cidades fortificadas:

a. O que aconteceria com a capital?

b. “Aroer” significa “para sempre”: O que aconteceria com essas cidades que eram “para sempre”?

c. No entanto, seria preservado um remanescente de Arã: com o que eles são comparados? (v. 3)

d. Por quê? (vv. 5-6)

17:7-8O futuro arrependimento de Israel

(2) Como você responderia às seguintes perguntas, à luz das calamidades que viriam sobre essas nações vizinhas e a destruição que Israel sofreria?

a. O que acontecerá "naquele dia"?

b. Ao descrever seu arrependimento, por que Isaías enfatiza que Deus é “aquele que os fez” e o “Santo de Israel”?

c. Em sua descrição de como o povo abandonaria os ídolos e altares, por que Isaías enfatiza que elas são “obra de suas mãos... que os seus dedos fizeram”? (vide a Nota 2 abaixo)

17:9-11O castigo inevitável de Israel

(3) Embora seu arrependimento seja predito neste texto, na verdade seu arrependimento seria precedido pelo castigo:

a. Não está totalmente claro se a expressão "suas cidades fortes" se refere às de Israel, às de Arã ou às de ambas as nações; no entanto, o destino de ambos é o mesmo, e a total inutilidade de Israel ter procurado a ajuda de Arã se tornaria evidente:

  1. À luz disso, qual é a mensagem que mostra que Deus é seu Salvador e Rocha?
  2. Qual será o resultado de eles dependerem de Arã e não de Deus?

17:12-14A destruição das nações usadas para castigar Israel

(4) Que figura Isaías usa para descrever as nações invasoras? Quão apropriada é esta figura?

(5) Que figura Isaías usa para descrever seu destino? Quão apropriada é esta figura?

(6) Qual poderia ser a mensagem subjacente deste oráculo extremamente eclético?

18:1-7Ai da Etiópia: A nação de Cuxe (vide a nota na versão NVI-PT) abrangia o território do país atual da Etiópia; em 715 a.C., ou seja, durante o tempo de Isaías, ele começou a governar o Egito (ou seja, essa dinastia era núbia ou cuxita).

(7) O profeta pede aos cuxitas que sejam "mensageiros" que correm "depressa", uma vez que eles tinham "barcos de papiro, velozes":

a. A quem eles deviam entregar sua mensagem? (v. 2 e v. 3, vide a Nota-3)

b. Que mensagem eles deviam transmitir? (vv. 4-6)?

(8) Sem importar qual fosse a identidade dessa nação agressiva, o que aconteceria quando Deus a humilhasse, junto com o resto do mundo? (v. 7; vide também 19:25)

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

1. Uma vez que é mencionado o vale de Refaim (localizado a sudoeste de Jerusalém) como um sinal de uma glória desvanecida, este oráculo parece se aplicar tanto a Israel quanto a Judá.

2. “Aserá era a consorte de El, o deus supremo dos cananeus. Portanto, ela era a deusa mãe... sendo representada no culto da fertilidade por um pequeno bosque de árvores... Parece que, às vezes, esse bosque era substituído por simples postes." (NICOT, Isaías 1-39, 352)

3. As opiniões dos comentadores divergem quanto à identidade deste povo alto e de pele macia...nação agressiva e de fala estranha”. Muitos são da opinião de que seja outra referência aos assírios (ou às muitas nações que invadiriam Israel), uma vez que o v. 18:1 retoma o mesmo "ai" que começou em 17:12. Uma vez que se trata de um povo específico, e uma vez que a Etiópia (um país sobre o qual se sabe com certeza que era dividido por rios e temido no mundo antigo) estava tão próximo do Egito, eu tendo a pensar que este oráculo descreve os cuxitas. No entanto, sua mensagem não se limita a um único povo; é para “todos vocês, habitantes do mundo” (18:3).

Reflexão meditativa
A
glória que desvanece

Efraim deixará de ser uma fortaleza, e Damasco uma realeza;o remanescente de Arã será como a glória dos israelitas.” (NIV-PT) (Isaías 17:3)

No capítulo 7, lemos que o rei Acaz e seu povo em Judá estremeceram como "as árvores da floresta agitam-se com o vento" ao simplesmente ouvir o boato de que seus irmãos no norte (Israel) tinham se juntado a Arã com o propósito de atacá-los (7:2). Por um lado, eles teriam motivos sólidos para temer Arã, uma vez que Isaías descreve suas cidades como "as cidades de Aroer", uma expressão que significa "cidades eternas". No entanto, como todas as outras nações da terra, Arã enfrentaria o juízo de Deus e "o reino de Damasco" desapareceria. Num tom sarcastico, o oráculo de Isaías diz que “o que sobrar da Síria” será como “a glória dos filhos de Israel” (17:3).

À primeira vista, pode-se perguntar por que seria preservada parte da glória de Arã; no entanto, Isaías explica imediatamente que "naquele dia, a glória de Jacó ... desaparecerá." (17:4). De fato, a história nos mostra que Jacó (uma referência ao reino do norte que se aliou a Arã) foi totalmente destruído pelos assírios (c. 722 a.C.).

Esta é uma advertência severa, não só para os reis e governantes da terra, mas também para todos aqueles que confiam nos homens, dando-lhes glória em vez de dar glória a Deus, seu “Criador” (17:7). Inevitavelmente, a glória dos homens desvanecerá; nem no seu apogeu é comparável com a glória de Deus, como nos lembra o lindo refrão do seguinte hino:

[Edição em espanhol]

"Fija tus ojos en Cristo

tan lleno de gracia y amor,

y lo terrenal sin valor será

a la luz del glorioso Señor."


Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 19:1–25

Este oráculo é maravilhoso porque ela mostra que o severo castigo do Egito, além de se tornar uma tremenda bênção para o povo, o povo Egípcio por sua vez se tornará uma “bênção no meio da terra”:

19:1-15O castigo do Egito

(1) O que a expressão cavalgando em uma nuvem ligeira procura transmitir? (v. 1)

(2) Embora seja compreensível que "o coração dos egípcios se derreterá", o que o texto enfatiza ao mencionar o tremor dos ídolos egípcios? (v. 1)

a. Turbulência política (vv. 2-4)

  1. Que tipo de turbulência política viria sobre o Egito? (vv. 2 e 4; vide a Nota abaixo)
  2. Para quem o povo recorreria? Quais seriam os resultados? (v. 3)

b. Desastre econômico (vv. 5-10)

  1. Que impacto a seca do rio Nilo, a base da economia do povo, teria na vida das pessoas?

c. O Egito não poderá fazer nada (vv. 11-15)

  1. Quem é responsabilizado?
  2. Por quê?

19:16-22O papel de Judá

(3) Com o que os egípcios são comparados no dia de seu juízo? (v. 16) Por quê?

(4) Quem usará o Senhor para lhes infligir terror? (v. 17)

(5) Qual tinha sido a última vez que o Senhor usou o povo de Israel para aterrorizá-los? (Êxodo 12:33)

(6) Desta vez, o terror trará resultados surpreendentes para o Egito:

a. O que significa que cinco cidades (de um total de 30.000 cidades, de acordo com um comentarista) "falarão a língua de Canaã [hebraico] e farão juramento ao Senhor dos Exércitos"? (Nota: A expressão Cidade da Destruição tem sido interpretada de diversas maneiras; é melhor não especular sobre seu significado, mas simplesmente confessar que não o sabemos.) (v. 18)

b. O que significa a afirmação de que "o Senhor derá um altar no meio da terra do Egito, e um monumento se erigirá ao Senhor"? (v. 19)

c. Como o Senhor se dará a conhecer ao povo do Egito? (vv. 20, 22)

19:23-25O Senhor será adorado por todos

(7) O que é a estrada que ligará o Egito à Assíria? Como isso acontecerá (vide João 14:6; Atos 9:2; 19:9, 23)

(8) Qual poderia ser a razão pela qual Israel é chamado "o terceiro" neste novo pacto para adorar ao Senhor? (v. 23)

(9) Como eles se tornarão uma bênção (para outros) no meio da terra?

(10) Como o Senhor chama o Egito, a Assíria e Israel, respectivamente?

(11) À luz disso, como devemos pensar sobre o mundo incrédulo atual, especialmente países islâmicos como Egito e Assíria (Iraque)?

(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

K&D propõem a seguinte interpretação do cumprimento desta parte da profecia no Egito:

“a revolução nacional que eclodiu em Sais e resultou na derrubada do governo etíope, e a dodecarquia federal (o governo dos doze) à qual a revolta da nação levou a 'Reino contra reino': isso concorda exatamente com aqueles doze pequenos reinos nos quais o Egito foi dividido após a derrubada da dinastia etíope no ano 695, até que Psamético, o dodecarca de Sais, conseguiu submeter esses doze estados mais uma vez sob uma única monarquia no ano 670. Esse mesmo Psamético ... é o governante severo, o déspota imprudente" (K&D, 232).

Reflexão meditativa
Um milagre maior

"O Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: 'Bendito sejam o Egito, meu povo, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança'." (NVI-PT) (Isaías 19:25)

O Egito tem muito do que se orgulhar. É uma das civilizações mais antigas do mundo, com suas incríveis pirâmides altas que ainda hoje são um exemplo da arquitetura mais avançada da antiguidade. Quanto à história bíblica, esta foi a terra onde foram realizadas e manifestadas muitas das obras mais milagrosas de Deus (Êxodo 7-14). Além disso, foi única região verdadeiramente gentia fora da “Terra Santa” onde o nosso Senhor colocou o pé, servindo como um refúgio para Ele durante Sua infância (Mateus 2:13-18). Além disso, nos primeiros séculos do cristianismo, muitos dos mais proeminentes pais da igreja, que contribuíram grandemente para o crescimento do cristianismo, eram do Egito (um deles foi Santo Agostinho).

Infelizmente, o Egito de hoje é um país predominantemente muçulmano, onde há uma perseguição constante contra os cristãos coptas (que compõem aproximadamente 10% da população), sem mencionar os cristãos evangélicos. No entanto, Isaías profetiza um milagre ainda maior: um dia o Egito não só adorará o Senhor (19:21), mas se tornará “uma bênção no meio da terra” (19:24). Ainda mais surpreendente, outra nação muçulmana, a Assíria (uma região que hoje faz parte do Iraque) adorará ao Senhor junto com eles (19:23).

Além de nos dar esperança, isso nos ajuda a ter uma perspectiva correta diante do rápido crescimento do Islã e das ameaças representadas por seus extremistas. Não devemos viver com medo dessa ameaça, uma vez que nosso Senhor Jesus nos exortou: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10:28). Pelo contrário, devemos orar pelos muçulmanos, sabendo que um dia acontecerá um milagre maior, e países mulçumanos como o Egito e o Iraque não só adorarão Jesus Cristo, mas também se tornarão uma bênção para outras nações.

À luz de todo o prejuízo e perseguição que alguns muçulmanos têm infligido aos cristãos ao longo da história, pode-se perguntar por que Deus os abençoaria. Devemos lembrar que Jesus Cristo morreu por eles também, e nas palavras de Isaías, o Senhor considera o “Egito [como] meu povo, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança” (19:25).

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 20:1–21:17

20:1-6Uma predição gráfica do destino do Egito e da Etiópia

(1) Qual foi o contexto histórico deste oráculo (Asdode era a mais setentrional das cinco principais cidades dos filisteus)?

(2) O que o Senhor pede que Isaías faça ao anunciar o juízo do Egito e de Cuxe? (vide a Nota abaixo) Por quê?

(3) Que lição o Senhor esperava que Israel aprendesse com a destruição do Egito e de Cuxe às mãos da Assíria?

21:1-10O oráculo sobre a Babilônia: De acordo com o texto, este oráculo é dirigido a Babilônia; além disso, o rio Eufrates era chamado de “mar” nos tempos antigos. É importante notar que, embora a profecia provavelmente tenha sido dada no final dos anos 700, a Babilônia só se tornaria uma potência mundial no ano 605, pouco tempo antes de ela invadir e reduzir Jerusalém a ruínas; a Babilônia, por sua vez, foi dominada pelos medos e persas no ano 539 a.C.:

(4) Como o Senhor descreve a Babilônia no v. 1?

(5) Como o Senhor descreve o inimigo da Babilônia? (v. 2)

(6) Qual foi o impacto da visão desse oráculo específico em Isaías? (vv. 3-4)? Por quê?

(7) Como a visão do v. 5 corresponde ao fim do Império Babilônico conforme é descrito em Daniel 5?

(8) Nessa visão, pede-se a Isaías que "coloque um vigia de prontidão" pelo qual a queda de Babilônia será descrita. A quem esta visão é dirigida? (v. 10) Qual é a mensagem para eles?

21:11-12O oráculo sobre Edom: Embora os estudiosos debatam o significado de "Dumá", o contexto deixa claro que o oráculo é dirigido a Edom, devido à referência a Seir, a região montanhosa ao sul da Palestina onde residia Esaú (Gênesis 36:8-9). Edom tinha tomado posse da região depois de expulsar os horeus (K&D, 250).

(9) O que significa a pergunta mencionada mais adiante na visão do vigia sobre "quanto ainda falta
    para acabar a noite" (para Edom)?

(10) O que significa a resposta do vigia?

21:13-17O oráculo sobre a Arábia: De acordo com Oswalt, as cidades de Dedã e Temã estavam localizadas na região conhecida como Quedar no noroeste do deserto da Arábia (vide NICOT, Isaías 1-39, 400).

(11) Parece que a Arábia era uma aliada da Babilônia (à luz do fato de Nabonido, o pai do Belsazar mencionado em Daniel 5, ter feito de Temã a capital de seu exílio auto-imposto no ano 552 a.C.):

a. O que esse aliado faria com a Arábia?

b. Por que é importante o prazo de um ano estabelecido no texto?

(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

"Naquela época, Egito e Etiópia eram um só reino."
(K&D, 243)

“Quando o etíope Xabaca conseguiu consolidar o Egito Alto e Baixo no ano 714, ele imediatamente começou a incitar uma rebelião contra Sargão… A principal cidade dessa revolta foi Asdode (dos filisteus), sobre a qual Sargão tinha estabelecido um regente favorável a ele (que)... foi deposto, e outro homem, Yamani, feito rei, aparentemente em 713... os assírios relatam que sua vitória foi rápida: Yamani fugiu para o Egito e Asdode caiu em 711. Os egípcios... entregaram mansamente um Yamani preso, assumindo a responsabilidade de enviá-lo até a Assíria."
(NICOT, Isaías 1-39, 382-3)

Reflexão meditativa
Não
ponha a esperança nos homens

Naquele dia o povo que vive deste lado do mar dirá: ‘Vejam o que aconteceu com aqueles em quem confiávamos, a quem recorremos para nos ajudar e nos livrar do rei da Assíria! E agora? Como escaparemos?’.” (NVI-PT) (Isaías 20:6)

Durante o ministério de Isaías, Judá, o melhor dos dois reinos de Israel, vacilou em sua confiança no Senhor.

Enquanto o reino do norte sob Peca unia suas forças com as de Arã para ameaçar Judá, o rei Acaz procurou ajuda da Assíria. Apesar das poderosas palavras proféticas que Isaías lhe dera (capítulos 1-12), nas quais é manifestada a gloriosa esperança do Messias, aprendemos que Acaz as ignorou completamente e buscou a ajuda da Assíria (2 Reis 16:4-9). Pior ainda, ele imediatamente construiu uma réplica de um altar que ele tinha visto no templo de Arã (2 Reis 16:10-17) e colocou sua confiança nos ídolos.

O reinado posterior de Ezequias não conseguiu trazer uma mudança verdadeira na atitude de Judá. Enquanto Acaz era favorável aos assírios, Ezequias era claramente contra os assírios. Mas apesar disso, a contínua ameaça da Assíria continuou a abalar a confiança de Judá em Jeová. Mais tarde, Ezequias considerou aliar-se ao Egito e Cuxe (30:1-5).

Foi nesse contexto que o Senhor desencadeou Sua profecia contra o Egito e Cuxe, usando a captura da poderosa cidade filistéia de Asdode como exemplo para advertir Judá a não confiar no Egito e Cuxe. A maioria dos comentaristas concorda que este incidente ocorreu entre os anos 713 e 711 (vide NICOT, 383); em outras palavras, ocorreu durante o reinado de Ezequias. Para ajudar Ezequias a confiar na realidade da profecia, o Senhor até pediu a Isaías que andasse descalço e nu, provavelmente por três anos. Ao contrário de Acaz, Ezequias creu e obedeceu às palavras do profeta, e no final experimentou a libertação milagrosa do Senhor das mãos da Assíria (2 Reis 19:35-37).

É verdade que há momentos em que as palavras dos servos do Senhor não são ouvidas; mas também há momentos em que, pela graça de Deus, elas são ouvidas. No entanto, para aqueles de nós que somos servos do Senhor, se permanecermos fiéis às palavras que nos foram confiadas, Ele será glorificado, seja por meio do juízo ou pela libertação, uma vez que, em última análise, não se pode confiar nos homens, mas as palavras do Senhor sempre serão cumpridas.

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 22:1–25

O Oráculo sobre Jerusalém—Jerusalém não é melhor do que as nações:

22:1-4A forma como a cidade cairia

(1) Naquele dia da destruição:

a. Como as pessoas morreriam e onde os líderes seriam capturados?

b. Que tipo de quadro é descrito?

c. Por que o profeta se recusa a ser consolado?

22:5-11Os poderosos assírios (representados por Elão e Quir )

(2) Como o Senhor descreve a poderosa invasão pelos inimigos?

(3) Que esforço Jerusalém faria para se fortalecer?

(4) Qual seria o resultado e por quê?

22:12-14A resposta do povo diante da advertência de Isaías

(5) O que Isaías tinha chamado o povo a fazer?

(6) Qual foi a resposta do povo? Por quê?

(7) Portanto, qual seria o resultado? (v. 14)

22:15-25O pecado de Sebna e sua substituição

(8) Em seguida, o Senhor menciona Sebna, que estava encarregado do palácio, usando-o como um exemplo do pecado do povo, especialmente o dos líderes (vide 2 Reis 18:18).

a. Qual era o título e quais as responsabilidades de Sebna?

b. Por que era errado ele ter lavrado um túmulo para si mesmo?

c. O que aconteceria com ele, e onde ele morreria?

d. Por que ele era uma vergonha para o seu senhor?

(9) Sebna seria substituído por Eliaquim, filho de Hilquias — é óbvio que a profecia que se segue não se refere somente à pessoa de Eliaquim, mas também olha para o futuro. Considere as seguintes perguntas:

a. Para quem ele seria pai? O que significa isso?

b. O que seria colocado no seu ombro? (vide 9:6)

c. O que é a chave que seria colocada nele? (Apocalipse 3:7)

d. Como uma estaca, ele seria colocado num terreno firme. A que lugar isso se refere?

e. Quem dependeria dele?

f. À luz disso, quem poderia ser esse “servo”?

(10) No entanto, esta pessoa que seria uma estaca fincada em terreno firme cederia e seria arrebentada:

a. Como isso é possível?

b. Por quê? (vide 53:8; Dan. 9:26)

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O vale da visão

"Pois o Soberano, o Senhor dos Exércitos, enviou um dia de tumulto, pisoteamento e pavor ao vale da Visão;
dia de derrubar muros e de gritar por socorro pelos montes
.” (NVI-PT)
(Isaías 22:5)

A expressão "vale da Visão" se presta a muitas interpretações. O único ponto em que os comentadores concordam é que se refere a Jerusalém, uma vez que o conteúdo do oráculo o deixa claro. Eu tendo a concordar com aqueles comentaristas que pensam que o termo tem uma conotação negativa, uma vez que o oráculo é principalmente um juízo cujo propósito é advertir os povo de Judá de que eles realmente não são melhores do que qualquer uma das nações já mencionadas.

O conteúdo do oráculo mostra claramente que Jerusalém é uma cidade onde não há visão, e Provérbios 29:18 diz claramente: “Onde não há revelação divina, o povo se desvia (NVI-PT). É muito evidente que isso era o que estava acontecendo aqui. Ao longo de mais de 20 capítulos, Isaías tinha chamado o povo ao arrependimento: "Mas, ao contrário, houve júbilo e alegria, abate de gado e matança de ovelhas,
muita carne e muito vinho
!" (22:13). Por outro lado, os líderes, representados por Sebna,
eram uma "vergonha da casa do seu senhor" (22:18), pois cada um se importava pouco com os assuntos da nação e gastava seu tempo e dinheiro esculpindo um túmulo luxuoso para si mesmo (22:16). Este "vale da Visão", onde Deus tinha se revelado a eles diretamente e por meio de muitos profetas, tinha se tornado um "vale sem Visão". Não é à toa que o Senhor Todo-Poderoso em Sua ira (e decepção) revelou a Isaías: “Até o dia de sua morte não haverá propiciação em favor desse pecado” (22:14).

Felizmente, após o dia da morte do povo a queda de Jerusalém no ano 587 a.C. a promessa (simbolizada por Eliaquim, a quem foi confiada a chave da casa de Davi, um sinal que representa o Messias em Apocalipse 3:7) foi cumprida na morte (a estaca quebrada no v. 25) e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. A expiação já está disponível, não só para Jerusalém, mas para todas as nações.

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 23:1–18

Este capítulo que encerra a seção de oráculos sobre as nações (que começa no capítulo 13 com a Babilônia no oriente) trata de Tiro, a rica nação portuária a oeste de Israel:

23:1-14A derrubada de Tiro

(1) Os parceiros comerciais da Tiro, mencionados nos vv. 1-3, incluem Társis (provavelmente uma referência à Espanha), Chipre no Mediterrâneo, Sidom (seu vizinho, que mais tarde a substituiu no governo da região) e Sior (provavelmente uma referência ao Egito). Com base nesses três versículos, juntamente com os vv. 6-8, o que você pode deduzir sobre a prosperidade e a importância de Tiro?

(2) Como esses parceiros comerciais responderiam à notícia da queda de Tiro? (v. 4)

(3) Reflita sobre as seguintes questões, tendo em vista que Tiro era famosa pela riqueza que seu porto trazia:

a. Que tipo de alteração na sua economia é prevista no v. 10?

b. Que impacto teria a destruição das fortalezas desta cidade fenícia (v. 11) sobre seus parceiros comerciais (Sidom e Chipre) que estavam localizados na mesma região?

(4) O que Tiro devia aprender ao contemplar o destino de Babilônia? (vide a Nota abaixo)

23:15-18A Restauração de Tiro

(5) De que maneira o destino de Tiro é semelhante ao de Jerusalém? (vide 2 Crônicas 36:21)

(6) Por que Tiro ainda é comparado a uma prostituta?

(7) No entanto, como o seu lucro seria usado depois de Deus ter tratado com ela? O que isso pode significar?

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

Após a época de Isaías, a Babilônia acabou substituindo a Assíria como a potência mundial dominante. No entanto, durante sua época,

“Os assírios conquistaram a cidade (de Babilônia), despojando seus palácios e reduzindo-a a ruínas. Embora isso possa ser uma referência ao ataque de Sargão em 710, parece mais provável que seja uma referência à derrubada muito mais completa da cidade por Senaqueribe em 689” (NICOT, Isaías 1-39, 434-5).

Reflexão meditativa
A humilhação do
s soberbos

"O Senhor dos Exércitos o planejou para abater todo orgulho e vaidade e humilhar todos os que têm fama na terra." (NVI-PT) (Isaías 23:9)

É surpreendente que um país tão pequeno como Tiro tenha sido o foco de tanta atenção na profecia bíblica. Embora não tenhamos idéia do tamanho desta cidade que tinha existido "desde tempos muito antigos" (23:7), a área da nova e ampliada cidade de Tiro que existe hoje é apenas cerca de 2 milhas quadradas, e sua área metropolitana é aproximadamente 7 milhas quadradas. Mas apesar do pequeno tamanho desta cidade, o Senhor deu a Isaías um oráculo muito especifico sobre ela que usou para encerrar esta seção na qual ele pronuncia juízo contra as nações da terra (capítulos 12-23). Nas palavras do oráculo, a nação de Tiro foi selecionada porque o Senhor tinha planajado "abater todo orgulho e vaidade e humilhar todos os que têm fama na terra" (23:9).

A nação de Tiro de fato se orgulhava de seu esplendor e renome, uma vez que muitas nações tinham se tornado ricas graças a ela (23:2). Seu grande porto permitia que grandes navios atracassem e transportassem mercadorias para Társis (provavelmente uma referência à Espanha). O Egito (quer dizer, Sior) dependia dela para exportar seus grãos para outras nações (23:3). A riqueza de Tiro foi tão famosa que a cidade se tornou alvo de um ataque constante por parte de Nabucodonosor que durou 13 anos (586-573 a.C.). Mesmo depois de os habitantes terem abandonado a cidade antiga, mudando-se para sua atual cidade-ilha a uma milha a oeste do antigo local, sua riqueza continuou a atrair a atenção de outras nações, e a cidade acabou sendo sitiada por Alexandre, o Grande, em 332 a.C.

Quando lemos sobre esses eventos, com frequência os tratamos como se fossem simples fatos narrados pela história mundial; no entanto, Isaías nos lembra que esses eventos históricos não ocorreram de forma acidental; Deus os planificou a fim de "abater todo orgulho e vaidade e humilhar todos os que têm fama na terra". Em outras palavras, o que aconteceu com Tiro aconteceu (e continuará acontecendo) com todos, não porque o esplendor e a fama sejam ruins em si, mas porque deverão ser punidos quando resultarem num orgulho que não reconhece o poder e a soberania do Criador Deus; eles serão humilhados.

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 24:1–23

De maneira muito apropriada, este trecho que aparece na conclusão dos oráculos de Isaías sobre as nações (capítulos 24-27) se concentra no triunfo de Deus sobre toda a terra e para o Seu povo. O capítulo 24 aborda o destino da Terra como um todo.

24:1-3Devastação para todos

(1) Quais são os quatro verbos usados por Isaías no v. 1 para descrever o juízo que virá sobre a terra?

(2) Qual será o resultado final disso? (v. 3)

(3) O que ele enfatiza no v. 2?

24:4-13Toda a terra seca-se e murcha

(4) O v. 5 assinala o motivo dessa devastação total. Pense cuidadosamente sobre o seguinte:

a. O que quer dizer que a terra está contaminada? Como era a terra quando foi criada?

b. Para que servem as leis e os estatutos do Senhor? Como o povo da terra os quebram e os violam?

c. Que “alianças” Jeová tem feito com os habitantes da terra? (vide Gênesis 1:28-30 para a Aliança Adâmica; Gênesis 9:1-17 para a Aliança de Noé)? Como os habitantes quebraram a aliança "eterna"?

(5) Que consequências os habitantes da deviam sofrer por terem quebrado a aliança?

a. Mais precisamente, o que é enfatizado nos vv. 6-9?

b. Qual poderia ser a razão pela qual "a entrada de cada casa" está fechada (quer dizer, todas as portas e todas as janelas)?

c. Quais são as imagens usadas no v. 13 para enfatizar sua devastação total?

24:14-16Toda a Terra responde com adoração

(6) De onde vêm esses elogios?

(7) Como essas pessoas chamam o Deus de Israel? (v. 16) Por quê?

24:17-23Deus reina

(8) No entanto, a visão das calamidades vindouras (que virão antes de a terra chegar para louvar a Deus) foi tão horrível que Isaías não conseguiu se unir a eles em adoração naquele momento:

a. Que outra calamidade é descrita nos vv. 16-17?

b. Que tipo de devastação adicional é descrita nos vv. 18-20, 23?

c. Antes que o Senhor possa reinar, que outros poderes devem ser punidos, além dos reis da terra abaixo? (v. 21)

(9) Portanto, qual era a mensagem para a audiência imediata de Isaías (os reis e o povo de Judá)?

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
A aliança de Deus com o
s habitantes da terra

A terra está contaminada pelos seus habitantes, porque desobedeceram às leis, violaram os decretos e quebraram a aliança eterna." (NVI-PT) (Isaías 24:5)

Na conclusão dos oráculos dirigidos às várias nações da terra, o capítulo 24 parece ser uma acusação sumária contra todos os habitantes da terra e um pronunciamento do juízo de Deus sobre eles. O Senhor traz as seguintes acusações contra os habitantes da terra:

- A terra está contaminada pelos seus habitantes: A Bíblia nos conta que quando Deus criou os céus e a terra, começando no terceiro dia da criação, Ele “viu que ficou bom, uma frase que Ele repetiu em cada um dos dias sucessivos, e quando criou o homem e a mulher à Sua própria imagem, Ele declarou que “era muito bom” (Gn 1:18, 21, 25, 31). Em outras palavras, a terra que Deus tinha criado era linda, gloriosa e sem pecado, tudo de acordo com Sua vontade e para Sua glória. Infelizmente, o que arruinou essa "boa" criação foi o pecado de Adão; nós, os descendentes de Adão, perpetuamos essa contaminação com os nossos pecados.

- Desobedeceram às leis, violaram os decretos: A lei e os estatutos que Deus deu a Moisés refletem plenamente o caráter santo, justo, reto, compassivo e amoroso de Deus, e sua observância garantiria que houvesse prosperidade e harmonia na terra. Embora as leis e estatutos tenham sido dados ao povo de Israel, nossa consciência interior é plenamente capaz de conhecer o espírito das leis e estatutos de Deus (Rm 1:20; 2:14-15). Apesar disso, todos nós escolhemos desobedecê-los e violá-los, em nosso próprio prejuízo.

- Quebraram a aliança eterna: Desde a criação dos céus e da terra, Deus tem mantido uma aliança com os homens no sentido de que, embora Ele tenha nos dado tudo o que precisamos, cabe a nós ser administradores de Sua criação (Gênesis 1:28-30). Ele ainda é o Criador e nós ainda somos Seus servos, cujo dever é cuidar de Sua criação. Infelizmente, escolhemos nos rebelar contra nosso Deus Criador; queremos ser "como Deus" (Gênesis 3:5). Os homens quebraram essa aliança, mas Deus a renovou após o dilúvio. Ele continuará a nos fornecer comida, o que agora inclui animais (Gênesis 9:3), mas nós devemos obedecer Suas leis, especialmente Sua proibição de comer carne com sangue (Gênesis 9:4). Ele também prometeu que "nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio" (Gênesis 9:11). Deus tem cumprido Sua parte da aliança, mas os habitantes da terra não. De fato, os habitantes da terra logo tentaram usurpar a glória de Deus com a construção da Torre de Babel para expressar seu orgulho e sua rejeição a Deus como seu mestre (Gn 11).

Os habitantes da terra eram de fato culpados dessas acusações, e ainda são; portanto, eles experimentarão o dia do juízo descrito por Isaías neste capítulo.