Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 25:1–26:15

Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Isaías no Velho Testamento.

Depois de encerrar os oráculos referentes às nações (capítulos 13-23), Isaías descreve no capítulo 24 o triunfo do Senhor sobre toda a terra e Seu glorioso reinado no Monte Sião. Em resposta a tudo o que foi dito acima, o profeta irrompe num cântico de louvor no capítulo 25:

25:1-5—As coisas maravilhosas que Deus tem feito

(1) Isaías louva a Deus por Ele ter feito (i) coisas maravilhosas, (ii) com perfeita fidelidade e (iii) coisas que Ele tinha planejado há muito tempo. Ele cita os três seguintes exemplos:

a. A destruição total das cidades fortificadas das nações (o v. 3 parece indicar que a cidade mencionada no v. 2 é usado simplesmente para representar a cidade mais forte entre as nações): Como isso serve como exemplo da maravilha e da fidelidade de Deus e mostra que Ele já tinha planejado tudo há muito tempo?

b. Deus tem sido um refúgio para os pobres, refúgio para o necessitado, aqueles que têm passado pelas tempestades da vida e pelo calor abrasador do deserto (v. 4):

  1. Você já experimentou pessoalmente que Deus tem sido seu refúgio numa das situações mencionadas acima?
  2. Como isso reflete a perfeita fidelidade e maravilha de Deus?

c. Deus tem silenciado os cruéis (vv. 4-5):

  1. Por que Isaías compara os cruéis com uma tempestade ou com o calor do deserto?
  2. Como o Senhor lida com eles?
  3. Como isso reflete a perfeita fidelidade e maravilha de Deus?

25:6-8—No monte (onde Deus reina)

(2) Que tipo de festa é esta, que Isaías descreve como uma rica refeição com os melhores vinhos (envelhecidos) e as melhores carnes para todos os povos? (vide Sal. 22:27; Mat. 22:2-3)

(3) Mesmo que não sejamos capazes de imaginar a bênção e a alegria desta festa celestial, devemos pelo menos ser capazes de reconhecer o grande valor da salvação de Deus, que é explicada nos vv. 7-8:

a. De acordo com o v. 8, o que é o véu e a cortina que cobre e se estende sobre todas as nações?

b. Que relação existe entre a morte, as lágrimas e a zombaria?

c. Como Apocalipse 21:1-4 nos ajuda a melhor entender este trecho?

25:9-12—Aqueles que não desfrutarão das bênçãos da salvação de Deus

(4) Por que Moabe (provavelmente usado aqui como representante das nações) não poderá desfrutar dessas bênçãos?

(5) Qual será o seu destino?

(6)  Aqueles que participarem dessas bênçãos (tanto gentios quanto judeus), mencionarão a razão pela qual podem ser salvos (v. 9). Qual é essa razão?

26:1-15—O cântico de Judá: Depois de irromper no seu cântico pessoal de louvor, Isaías continua com um cântico sobre Judá também (em resposta ao juízo de Deus sobre o mundo e sobre Judá que conduzirá ao Seu reinado):

(7) 26:1-4: A cidade da salvação

a. Quem poderá entrar nesta cidade da salvação?

b. Quão abençoados serão aqueles que puderem entrar?

(8) 26:5-6: Uma cidade diferente das outras

a. Como serão humilhadas até ao chão as cidades exaltadas (orgulhosas)?

(9) 26:7-11: A justiça de Deus

a. Quem produzirá sua justiça?

b. Como Judá responderá Àquele que é reto (Seu nome e renome)?

c. Os ímpios aprenderão a justiça pela graça de Deus?

d. Como, então, os habitantes da terra aprenderão a justiça?

(10) 26:12-15: Deus é o verdadeiro "Senhor"

a. O que acontecerá com os "outros senhores" (ou seja, Assíria e Babilônia)?

b. Quem realizou esse milagre (v. 12)?

c. O que quer dizer as expressões "fizeste crescer a nação" (o povo de Deus)  e "alargaste todas as fronteiras da nossa terra" (num sentido espiritual)?

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
A morte é
certa?

Neste monte ele destruirá o véu que envolve todos os povos, a cortina que cobre todas as nações;” (NVI-PT) (Isaías 25:7)

Benjamin Franklin disse que somente duas coisas na vida são certas: a morte e os impostos. No entanto, a visão que Isaías nos deu mostra que quando o reino de Deus chegar, além de não haver impostos, Deus "destruirá a morte para sempre" (25:8).

Sabemos que parte do propósito dos impostos é pagar os gastos do governo e manter uma infraestrutura básica da sociedade; no entanto, na antiguidade (e talvez até certo ponto nos tempos modernos) os impostos eram cobrados para enriquecer os cofres dos governantes. No entanto, quando o Senhor governar Seu Reino com “toda a fidelidade”, em vez de impor cargas tributárias ao Seu povo, ele será “a fortaleza do pobre e a fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a tempestade e sombra contra o calor” (25:4).

Além disso, "o véu que envolve todos os povos, a cortina que cobre todas as nações”, quer dizer, a “morte”, será tragado para sempre. Desde que Adão pecou no Jardim do Éden (Gênesis 3), o pecado tem feito parte do mundo, assim como a morte (Romanos 5:12). No entanto, mais de 700 anos antes do nascimento de Cristo, Isaías predisse a derrota do pecado e da morte por meio de Cristo, o servo sofredor sobre quem ele profetiza (por exemplo, em 9:6-7; 52-53). O apóstolo Paulo faz eco das palavras de Isaías com o seguinte grito de vitória:

"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos [quer dizer, morreremos], mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta [Isaías 27:13 ]; ... e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados ... então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: 'Tragada foi a morte na vitória' ” (1 Cor. 15:51-54).

No entanto, mais adiante Isaías usa Moabe como exemplo (25:10-12) para salientar que a morte ainda é certa para aqueles que, como Moabe, não se arrependem e confiam nEle como seu Deus. Eles não poderão se regozijar em Sua salvação quando Deus reinar em Seu santo montenaquele dia (25:9).

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 26:16–27:13

26:16-19—Libertação da morte (Nota: parece que os pronomes "eles" [v. 16] e "nós" [v. 17] se referem ao povo de Deus.):

(1) Que figuras são usadas nos vv. 16-18 para descrever o sofrimento do povo de Deus?

(2) O que o v. 18 diz sobre a futilidade de seus sofrimentos?

(3) Apesar do fracasso do povo, o que o v. 19 diz sobre a vitória em Deus? Quem são os "mortos" no Senhor?

26:20–27:1—O chamado à paciência

(4) Apesar desta gloriosa esperança, havia alguma possibilidade para o povo de Deus de evitar o castigo que Isaías tinha profetizado em todos os oráculos anteriores? Por que ou por que não?

(5) O que aconteceria com os habitantes da terra? Por quê? (vide a Nota abaixo)

O capítulo 27 dá continuidade ao cântico que começou no capítulo anterior, no qual é enfatizada a expressão "Naquele dia":

27:2-5—O cântico sobre a vinha frutífera

(6) O que a vinha representa? (vide Isaías 5)

(7) O que o Senhor tinha feito para torná-la uma vinha frutífera?

(8) O que mais a vinha produzia, além de espinheiros e roseiras bravas? (5:4)

(9) Uma vez que o Senhor diz: “Não estou irado”, qual é Seu desejo supremo — o castigo ou a paz?

27:6-11—Castigo antes da paz

(10) O que o Senhor promete a Jacó e Israel com respeito ao seu futuro? (v. 6)

(11) Eles seriam castigados antes de serem restaurados:

a. Quão diferente seria seu castigo daquele que sofreriam as nações que Deus usava como Seus instrumentos de castigo? (vv. 7-8)

b. Por que era necessário que Jacó fosse castigado? (vv. 9 e 11)

27:12-13—Uma colheita carinhosa (muitos comentaristas — como K&D e Oswalt — salientam que se trata de bater levemente para colher os frutos tenros, não debulhar de forma brusca):

(12) Qual seria o propósito de batê-los com tanta ternura?

(13) O que acontecerá “naquele diaquando soar trombeta? (vide Isaías 18:3, e também 1 Coríntios 15:52 e ss.)

(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

Leviatã e Raabe são monstros marinhos do mundo antigo que Deus usa como metáforas das potências mundiais que se opõem a ele. (vide Jó 3:8; 41:1, 12; Sal. 74:14; 104:26 para Leviatã; vide Jó 9:13; 26:12; Sal. 87:4; 89:10 e Isa 30:7; 51:9 para Raabe)

Reflexão meditativa
Quanto amor ele tem por nós!

"Não estou irado. Se espinheiros e roseiras bravas me enfrentarem, eu marcharei contra eles e os destruirei a fogo." (NVI-PT) (Isaías 27:4)

Embora o livro de Isaías (como muitos livros proféticos do Antigo Testamento) esteja repleto de repreensões de pecado e advertências sobre o inevitável juízo que viria sobre Israel, o Povo Escolhido de Deus, é possível perceber que a dor que Deus sente é muito maior do que Sua ira. O capítulo 27 não é exceção!

Em meio a Suas palavras de castigo contra as nações (27:1) e contra Jacó (27:9-11), o Senhor desnuda Sua alma e diz: "Não estou irado" (27:4).

Sim, a ira de Deus contra a rebelião e traição de Seu povo é inconfundível ao longo do livro inteiro de Isaías; no entanto, a ira que Ele sente por eles é muito diferente da ira que Ele sente pelas nações.

A maior diferença é que Israel pertence a Deus Ele os compara com uma vinha frutífera que Ele mesmo plantou, cuidou, regou e cuidou dia e noite “para impedir que lhe façam dano” (27:2-3). Embora tenham produzido uvas verdes, roseiras e espinheiros em vez de uvas boas (5:1-7), Deus insiste: "Não estou irado". Claro, uma vez que "é um povo sem entendimento" (27:11) que se recusa a se arrepender, Ele ainda diz: "eu marcharei contra eles e os destruirei a fogo" (27:4). Mas há duas diferenças importantes:

- Ele teria cedido se Seu povo tivesse decidido se arrepender e “fazer as pazes” com Ele (27:5).

- A forma como Ele os bate é diferente de como ele bate os Seus inimigos (27:7-8), uma vez que Ele lhes deixaria um remanescente, e um dia sua culpa será expiada devido a esses castigos (27:9-11).

Em outras palavras, o objetivo desses castigos é a restauração. Por isso, muitas vezes usamos o termo "disciplina" para nos referirmos ao castigo que os filhos de Deus recebem das mãos de seu Pai Celestial, uma vez que a disciplina sugere a existência de um relacionamento inabalável, como nos explica o autor de Hebreus:

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos." (Hebreus 12:7-8)

Aliás, Deus nunca ficará irado com Seus filhos; mesmo quando Ele nos disciplina, Ele o faz “para o nosso bem, para que participemos da sua santidade ...  (e para produzir) fruto de justiça e paz” (Hebreus 12:10-11). Quão grande é o Seu amor por nós!

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 28:1–29

Concluídos os cânticos cantados em resposta ao triunfo de Deus (para Seu povo), os capítulos 28-33 dão continuidade ao tema da exortação para confiar no Senhor, uma mensagem que é marcada por vários "ais" (por isso, alguns chamam este trecho " o livro dos ais"); mas agora tem em vista o contexto político específico em Judá (durante os primeiros anos do reinado de Ezequias), em vez do cenário mundial. Ela começa com uma mensagem de ai para Efraim (vv. 1-13) que serve como advertência para Jerusalém (vv. 14-29):

28:1-6—A queda de Efraim (cumprida no ano 721 a.C.)

(1) Por que o Senhor usa a palavra "bêbados" para se referir ao povo? (v. 1)

(2) O que acontecerá com a coroa da qual eles se orgulham? (vv. 2-3)

(3) Jeová menciona seu “vale fértilduas vezes: o que isso sugere sobre o orgulho do povo?

(4) Como a graça de Deus é manifestada ao Seu povo, mesmo através de um castigo tão severo?

28:7-13Falta de disposição para ouvir

(5) Quem é assinalado como culpado de sua condição? Por quê?

(6) Qual foi a mensagem de Deus para os sacerdotes e profetas (que eles deviam ensinar aos outros)? (v. 12)

(7) Por que a mensagem de Deus se tornaria “linguajar infantil” para eles? (vide a Nota abaixo)

(8) Quais eram as consequências de sua recusa de ouvir? (vv. 11, 13)

28:14-22—O pecado obstinado de Jerusalém

(9) Apesar dessas advertências contra Efraim, como os governantes de Jerusalém reagiam às palavras de Deus? (v. 14)

(10) Como aprenderemos em 30:1-7, Jerusalém tinha escolhido confiar no Egito e fazer uma aliança com eles:

a. Por que eles tinham tanta confiança no seu abrigo e esconderijo?

b. Por que o Senhor diz que, na verdade, era uma mentira e um engano?

c. Por que o Senhor diz que o povo realmente tinha feito um pacto com a morte? (v. 15)

d. Em vez de confiar no Egito (a morte), em quem o povo deveria ter confiado? (v. 16)

e. Quem é esta comprovada e preciosa pedra angular, este alicerce seguro? (vide Salmos 118:22; Efésios 2:20; Atos 4:11; 1 Pedro 2:6-7)

(11) Qual seria a consequência de sua escolha? (vv.  17-19)

(12) Os inimigos que aparecem nos exemplos do monte Perazim (2 Sam. 5:20) e do vale de Gibeão (Jos. 10:11) são os filisteus e os cananeus. No entanto, quem eram os inimigos que Deus ia levantar para castigá-los desta vez?

(13) Por que ela é chamada de uma "obra muito estranha e ... tarefa misteriosa."?

(14) Por que a compreensão desta mensagem traria “pavor total”? (vv. 19, 22)

28:23-29 —Uma conclusão bastante estranha para esta mensagem de repreensão contra Jerusalém: Estas palavras essencialmente lembravam ao povo como um lavrador ara seu campo; ele semeia os diversos tipos de sementes e colhe diversos tipos de colheitas. Mais precisamente, destaca-se o seguinte:

- Tudo tem o seu tempo — ele não lavra continuamente; ele só faz para poder plantar.

- Tudo tem o seu devido lugar o endro, cominho, trigo, cevada e espelta são semeados em diferentes partes do solo.

- A colheita é feita usando os meios adequados — com pau e não com roda; com vara e não com trilhadeira; é moída e não trilhada; passada pela roda e moída.

(15) Portanto, como essa analogia agrícola pode ser aplicada à mensagem acima que menciona a dor que o reino do norte experimentaria quando a glória de sua coroa desaparecesse, a reação dos líderes de Jerusalém, o castigo severo que enfrentariam e a restauração de um remanescente pela preciosa Pedra Angular colocada em Sião?

(16) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

Embora os comentaristas tenham sugerido varias possíveis interpretações quanto ao significado das palavras hebraicas originais: "sav lasav sav lasav / kav lakav kav lakav", em essência, essas sílabas representam sons que não têm sentido. Uma vez que o Senhor zomba desses sacerdotes e profetas como se fossem bebês, é muito provável que se trate de palavras que imitam o linguajar infantil.

Reflexão meditativa
Linguajar
infantil?

Quem é que está tentando ensinar?... A quem está explicando a sua mensagem? A crianças desmamadas e a bebês recém-tirados do seio materno? Pois o que se diz é: 'Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali '.” (NVI-PT) (Isaías 28:9-10)

Enquanto Jeová procura usar a destruição de Efraim (isto é, o Reino do Norte de Israel) como uma advertência para Judá, ele lamenta especificamente os pecados de seus sacerdotes e profetas.

De fato, apesar da muita iniqüidade que os reis de Israel tinham praticado aos olhos do Senhor, os sacerdotes e profetas eram ainda mais culpados porque tinham a responsabilidade de ensinar a mensagem do Senhor ao povo. Da mesma forma, embora seja possível culpar os leigos e seus líderes numa igreja pelo seu estado lamentável, os mais culpados a esse respeito são os pastores. Portanto, a mensagem para os sacerdotes e profetas de Efraim é a mesma que pastores como eu devem ouvir.

Embora Isaías descreva os sacerdotes e profetas como bêbados cambaleantes que vomitam sua imundície nas mesas, o problema central desses líderes é fato de que “eles não quiseram ouvir” a palavra do Senhor (28:12). Como sabemos, desde a época de Jeroboão, os reis do Reino do Norte tinham sido persistentes em levar o povo a adorar ídolos estrangeiros (1 Reis 12:28 e ss.); no entanto, os sacerdotes e profetas não só tinham guardado silêncio; também tinham tolerado e encorajarado essas práticas malignas. O resultado foi que eles viram visões de mentiras (2 Crônicas 18:22) e tomaram decisões que fizeram o povo tropeçar.

Mas isso não quer dizer que o Senhor não tenha falado com eles; Ele tinha pedido ao povo que colocasse sua confiança nEle: “Este é o lugar de descanso. Deixem descansar o exausto. Este é o lugar de repouso” (28:12). No entanto, Sua palavra aos sacerdotes e profetas tinha se tornado: “Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali” (28:10, 13).

Embora os comentaristas tenham interpretações muito divergentes quanto ao significado exato das palavras hebraicas originais de 28:13, de acordo com certo comentarista, as palavras "sav lasav sav lasav / kav lakav kav lakav" são essencialmente sons que não têm sentido. Em outras palavras, para eles, a palavra do Senhor era como o linguajar infantil (28:9) ou como uma "língua estranha" (28:11).

Muitas vezes nos perguntamos por que a palavra do Senhor é tão difícil de entender, e muitas vezes admiramos pessoas que parecem ser tocados pela palavra do Senhor o tempo todo. A realidade é esta: o Senhor só fala para quem estiver disposto a ouvi-Lo e obedecê-Lo; se esse não for o caso, poderemos ouvir o mesmo sermão do púlpito ou ler a mesma passagem em nosso estudo bíblico, mas para nós a palavra do Senhor não será nada mais do que “linguajar infantil” ou uma "língua estranha".

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 29:1–24

A mensagem de "ai" continua neste trecho, onde ela é dirigida diretamente contra Jerusalém. Embora a palavra Ariel tenha vários significados possíveis (por exemplo, "a cidade de Salém", "o leão de Deus" ou "o braseiro de um altar"), o conteúdo deste trecho mostra claramente que se refere a Jerusalém a cidade onde Davi se estabeleceu (2 Sm 5:5, 7):

29:1-4—O juízo contra Jerusalém

(1) Por que Jerusalém não estava ciente da ira vindoura de Deus? (v. 1)

(2) Como o Senhor descreve a inevitabilidade da destruição vindoura?

(3) Como os vv. 3-4 descrevem seu luto, lamentação e o fato de eles serem como uma “fornalha de altar”?

29:5-8—O juízo sobre as nações invasoras

(4) Por mais fortes e implacáveis que fossem os inimigos, como o Senhor manifestaria Seu poder contra eles? (v. 6)

(5) Que imagens são usados para descrever a futilidade do poder e o sucesso das hordas invasoras de todas as nações? (vv. 7-8)

(6) Em que sentido isso descreve todos os sucessos humanos?

29:9-16—O engano dos profetas e videntes

(7) Por que o povo ficaria surpreso e maravilhado da incapacidade dos profetas e videntes de ler (ou melhor, entender) “toda esta visão”?

(8) Por que Deus cegaria seus olhos e cobriria suas cabeças? (v. 13)

(9) Qual, então, é a chave para ouvir e entender as palavras de Deus?

(10) Além do orgulho e confiança na sabedoria e no entendimento, quais outros pecados são descritos no v. 15?

(11) De acordo com v. 16, Qual é a raiz de seu problema?

29:17-24—A gloriosa inversão: Embora o povo tivesse virado as coisas pelo avesso (v. 16), o Senhor faria o mesmo no futuro:

(12) Quem são os surdos, os cegos, os humildes e os necessitados? (vv. 18-19)

(13) Como sua fortuna será invertida? Por quê? (vv. 22-23)

(14) Quem são, então, o cruel, o zombado e todos os de olhos inclinados para o mal?

(15) Como sua fortuna seria invertida? (v. 20)

(16) Você acha que a inversão mencionada no v. 24 também acontecerá com os "ímpios" mencionados nos vv. 20-21? Por que ou por que não?

(17) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Como
uma fornalha de altar

Mas eu sitiarei Ariel, que vai chorar e lamentar-se,
e para mim será como uma fornalha de altar
.” (NVI-PT) (
Isaías 29:2)

Embora os comentaristas tenham opiniões divergentes sobre o significado da palavra "Ariel", todos concordam que se refere a Jerusalém, "a cidade onde Davi acampou" (Isa. 29:1; 2 Sam. 5:5, 7).

Alguns a traduzem como a "cidade de Salem"; outros "Leão de Deus"; e ainda outros “fornalha de altar”. Esta última tradução tem se tornado mais popular (vide NICOT, Isaías 1-39, 526) e eu tendo a concordar com ela à luz do contexto da passagem.

Ao dizer “Ai de Ariel”, da cidade de Davi, o profeta imediatamente explica a razão desse ai, a saber, sua falsa piedade (já exposta no capítulo 1), e sua confiança em seu “ciclo de festas” como se seu cumprimento desse ciclo honrasse a Deus. Mas o Senhor diz: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homen.” (29:13).

Portanto, a cidade seria sitiada e “vai chorar e lamentar-se, e para mim será como uma fornalha de altar” (29:2). Uma vez que ela estava sendo julgada pelo seu pecado, é muito improvável que tenha sido para Deus como "uma cidade de Salém" (ou seja, de paz) ou um "leão de Deus" (ou seja, vitoriosa); portanto, a única tradução lógica seria “fornalha de altar” no qual os sacrifícios seriam queimados, deixando apenas cinzas. Aliás, o profeta diz o seguinte sobre a humilhação de Jerusalém, “Fantasmagórica, subirá sua voz da terra; um sussurro vindo do pó será sua voz.” (29:4).

Embora oremos pela paz em Jerusalém, sabemos (com muito pesar no coração) que essas palavras de Isaías se cumprirão, porque não são as palavras de Isaías, mas as palavras do Senhor. Mas também temos bom ânimo pelo fato de que “em breve momento” (29:17), uma vez terminado o juízo, “acerca da casa de Jacó: 'Jacó não será, agora, envergonhado, nem, agora, se descorará a sua face ... e temerão ao Deus de Israel. E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina' ” (29:22-24).

Dia 5

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 30:1–26

A mensagem de ai continua com uma acusação muito específica contra Jerusalém, uma vez que o povo (sob o reinado de Ezequias) tinha recorrido a Egito na sua busca de ajuda para resistir aos assírios:

30:1-7—A busca da ajuda egípcia

(1) De que pecados o povo era culpado? Faça uma lista de cada um (vv. 1-2).

(2) Por que o Senhor acusa o povo de ser “filhos rebeldes"?

(3) Qual seria o resultado de suas ações? (vv. 5, 7)

(4) O que caracterizava seus esforços inúteis? (v. 6)

30:8-14—Pecados e castigo

(5) Em que abismo espiritual eles tinham entrado? (vv. 10-11)

(6) As acusações contra o povo de “rebelião” e “engano” eram apropriadas? (v. 9) Por que ou por que não?

(7) Por que o Senhor instruiu Isaías a escrever essas acusações numa tábua ou livro? (v. 8)

(8) Que duas imagens o Senhor usa para descrever a futilidade de suas ações? (30:12-14)

30:15-17"Eu avisei "

(9) O que o povo devia fazer para buscar salvação e força? (v. 15)

a. Devia meditar sobre o que significa arrepender-se e descansar?

b. Que relação tinha com a salvação?

c. Devia meditar (should this be a question in English?) sobre o que significa sossego e confiança?

d. Qual a relação do povo com a força?

e. O que você pode aprender desta instrução?

(10) Não teria sido muito difícil fazer essas coisas. No entanto, por que o povo não quis fazer nenhuma delas?

(11) Qual seria o resultado de sua escolha? (vv. 16-17)

30:18-26Uma esperança graciosa apesar da rebelião

(12) Leia os vv. 18-22 e reflita sobre o seguinte:

a. A rejeição aos ídolos vem antes ou depois de o Senhor demonstrar Sua graça e compaixão?

b. O que acontece quando o povo “espera nEle” e clama "por socorro”? (vv. 18-19)

c. O que acontece com o seguinte na medida em que o povo é restaurado ao Senhor?

  1. suas orações (v. 19)
  2. os momentos em que o povo procura orientação? (vv. 20-21)

d. Essas promessas têm sido cumpridas em sua vida hoje? Por que ou por que não?

(13) Os vv. 23-26 descrevem o que acontecerá quando o Senhor cuidar das contusões de Seu povo e curar as feridas "naquele dia":

a.  Os vv. 18-26 falam sobre uma cura espiritual; no entanto, por que o Senhor também menciona bênçãos físicas como parte de Sua cura e tratamento das feridas?

(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Noss
a hora tranquila diária

Diz o Soberano, o Senhor, o Santo de Israel: 'No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor,
mas vocês não quiseram'.
” (NVI-PT) (
Isaías 30:15)

O Senhor repreende Ezequias e seu povo, chamando-os de "filhos rebeldes" por terem buscado a ajuda do Egito para se oporem à Assíria. Eles eram teimosos, pois o Senhor já havia deixado claro que, se quisessem libertação de seus inimigos, precisavam se arrepender de seus pecados, desistir de seus próprios planos e esforços e descansar nEle; além disso, se quisessem ter forças para enfrentar a crise, precisavam ficar quietos e confiar nEle. Mas eles “não queriam” (30:15).

Em outras palavras, o problema não era uma “falta de conhecimento”, mas uma “falta de vontade”.

No entanto, não devemos ser tão rápidos em atirar a nossa pedra contra Ezequias; nós temos o mesmo problema. Precisamos entender que o arrependimento, descanso, quietude e confiança não é algo que o Senhor exige de nós somente em tempos de crise, mas deveria ser um hábito contínuo que temos diante dEle.

Se não nos apresentarmos diante do Senhor continuamente com um espírito honesto que reconhece nossa pecaminosidade diante dEle; se não reservarmos um tempo da nossa agenda lotada para descansar fisicamente diante dEle; se não deixarmos de lado todas as nossas preocupações e passarmos tempo suficiente em silêncio diante dEle; e se não nos humilharmos, abandonando a nossa confiança em nossa própria sabedoria, nossos planos e nossas conexões para confiar nEle continuamente; não acharemos a libertação e força do Senhor quando chegar alguma crise repentina.

É por isso que devemos ser constantes em nosso tempo devocional diário diante do Senhor; se fizermos isso, estaremos muito melhor preparados para enfrentar as crises da vida à maneira de Deus.

Dia 6

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 30:27–31:9

A esperança misericordiosa continua na última parte do capítulo 30:

30:27-33—A ira de Deus contra as nações

(1) Não há dúvida de que o juízo das nações será terrível. Por que o Senhor se descreve como alguém que vem de longe? (v. 27)

(2) Sabemos que as nações atuais possuem armas nucleares e outros tipos de armas de destruição em massa. Como essas armas se comparam ao Senhor em Sua ira? (vv. 27-28)

(3) O v. 29 descreve a alegria do povo:

a. O que lhes dá alegria? (v. 30)

b. Você participará desse momento de júbilo? Por que ou por que não?

(4) Embora a destruição da Assíria seja um fato histórico, é provável que ela também seja um prenúncio da destruição das nações nos últimos tempos. A descrição nos vv. 31-33 é especialmente gráfico:

a. O que simbolizam as pancadas dadas com a vara ao ritmo da música? (v. 32)

b. O que simboliza a imagem de “tofete”, ou seja, um lugar onde havia incineração de lenha abundante?

31:1-9O capítulo 31, uma continuação da advertência contra confiar nos homens, pronuncia mais um ai; desta vez foi dirigido especificamente contra aqueles (em Judá) que iam ao Egito em busca de ajuda:

(5) Por que o Egito era tão atraente? (v. 1)

(6) Deus se compara com o Egito:

a. Qual é a diferença entre o Egito e Deus? (v. 3)

b. Que figuras são usadas no v. 4?

(7) O que mostram as figuras dos pássaros? (v. 5)

(8) Um chamado ao arrependimento (vv. 6-9)

a. Leia com cuidado estes três versículos. Que razões o Senhor dá para o povo se arrepender?

b. Imagine que você fosse um daqueles que tinha se rebelado contra o Senhor. À luz da mensagem de aflição contida neste capítulo, qual teria sido a razão mais poderosa para você se arrepender?

(9) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Confi
ar somente em Deus

Mas os egípcios são homens, e não Deus; seus cavalos são carne, e não espírito. Quando o Senhor estender a mão, aquele que ajuda tropeçará, aquele que é ajudado cairá; ambos perecerão juntos." (NVI-PT) (Isaías 31:3)

Eu acho que você concordaria comigo que não é natural confiar em Deus. Por mais que saibamos que devemos confiar em Deus e somente em Deus, e que não devemos depender de nós mesmos ou de outras pessoas, muitas vezes acabamos fazendo o contrário.

É verdade que, como bons cristãos, apresentamos nossos problemas diante do Senhor em oração. No entanto, por mais reverente e fervorosa que seja nossa oração, assim que ela terminar, nossas mentes se agitam mais uma vez em busca de soluções, e pedimos ajuda a todos ao nosso redor.

Alguns dias atrás, aprendi uma pequena mas valiosa lição sobre a verdadeira confiança em Deus.

Lembro-me de que desde a minha infância sempre morei numa casa com piano. Isso não quer dizer que sou bom no piano, simplesmente que tocar piano sempre tem sido uma parte muito importante da minha vida. Minha esposa entende isso muito bem. Portanto, depois que eu tive que me separar do meu piano há cerca de 7 anos, minha esposa sempre quis achar outro para mim. Alguns dias atrás, ela se deparou com um pequeno piano de estúdio numa "venda de património imobiliário" enquanto estava andando pelo bairro. Ela rapidamente o comprou, mas tinha somente 48 horas para movê-lo. Era um fim de semana, e os serviços de aluguel de caminhões estavam fechados. Além disso, não conseguimos achar ninguém em cima da hora que pudesse mover um piano.

Depois de muitas tentativas frustradas de obter ajuda, lembrei-me claramente destas palavras de Provérbios: "A bênção do Senhor traz riqueza, e não inclui dor alguma" (Pv 10:22). É claro que não ficaria pobre por causa do preço pagado pelo piano, já que minha esposa tinha pago uma simples quantia simbólica por ele. Mas a pergunta era esta: se isso realmente era uma bênção de Deus, por que eu precisava ficar preocupado?

Por isso, eu decidi me concentrar na preparação de meu sermão de domingo, sem fazer mais nada para procurar ajuda. O que aconteceu foi isto: a empresa que tínhamos procurado desesperadamente e no final encontramos não veio, mas Deus providenciou outros que de alguma forma tinham escutado que precisávamos de ajuda (sem que eu pedisse). Eles chegaram com todo o equipamento necessário para mover o piano. Mesmo em casos como esse, de um simples piano, Deus sempre age “com toda a fidelidade” (Is 25:1).

Dia 7

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Isaías 32:1–20

A primeira parte deste capítulo continua o chamado ao arrependimento do capítulo anterior com uma descrição do reinado perfeito do Rei Messias:

32:1-8—O reinado de um rei justo

(1) Quem é esse rei? (vide 9:7)

(2) Quão importante é que os "príncipes" governem com justiça? (v. 1)

a. Você já sofreu alguma injustiça?

b. Você tem ouvido sobre um lugar (ou país) onde os governantes não governam com justiça?

c. Quão abençoado será o mundo sob este Rei Justo? (v. 3-4)

(3) Por que o Senhor abomina o tolo e o perverso? (vv. 5-7)

(4) Qual é, então, a definição da palavra "homem nobre"? (v. 8, também nos vv. 3-4)

32:9-15—As mulheres de Jerusalém (os pecados das mulheres são destacados para mostrar que a nação inteira era culpada—tanto os homens quanto as mulheres):

(5) Com base no conteúdo dos vv. 9-14, você consegue perceber as fontes de complacência e entender de onde as mulheres de Jerusalém obtinham seu sentimento de segurança?

(6) Quais são as coisas em nossa época que tornam as pessoas complacentes e lhes dão um sentimento de segurança?

(7) Diante do prazo muito específico para a chagada do juízo (um pouco mais de um ano v. 10), o que você acha que teria sido a resposta das mulheres?

(8) Infelizmente, os desastres chegariam; no entanto, de acordo com v. 15, o que mais aconteceria para efetuar a restauração?

32:16-20A grande inversão

(9) O derramamento do Espírito produz uma grande inversão que, além das bênçãos físicas (no v. 15), restaura a justiça e a retidão:

a. O que é o fruto da justiça? (v. 17)

b. Portanto, que relação existe entre a justiça, a paz, a tranquilidade e a confiança?

(10) No entanto, o que ainda precederia essas bênçãos eternas? (v. 19) Por quê?

(11) Com o que seria abençoado o remanescente que sobreviveria ao juízo? (v. 20)

(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
Um abrigo
contra a tempestade

"Cada homem será como um esconderijo contra o vento e um abrigo contra a tempestade, como correntes de água numa terra seca e como a sombra de uma grande rocha no deserto." (NVI-PT) (Isaías 32:2)

Ao exortar Judá a confiar no Senhor e não no Egito, Isaías profetiza sobre o Rei vindouro que reinará em justiça; Ele será "um esconderijo contra o vento e um abrigo contra a tempestade, como correntes de água numa terra seca e como a sombra de uma grande rocha no deserto" (32:2).

Uma vez que a maioria de nós vive em cidades urbanizadas, nossa experiência limitada não nos permite apreciar essa promessa gloriosa. No entanto, aqueles cuja profissão os expõe aos mares agitados têm uma compreensão muito mais profunda dessa preciosa promessa. Portanto, quando o famoso escritor de hinos Ira Sankey publicou o hino “Abrigo Na Tempestade”, esse cântico se tornou o favorito dos pescadores da costa norte da Inglaterra. Eu o convido a reservar um tempo para meditar sobre a letra deste maravilhoso hino:

[Edição em espanhol]

Estribillo
En tierra de cansancio, Jesús roca es,
Jesús roca es, Jesús roca es;
En tierra de cansancio, Jesús roca es,
Y abrigo de la tempestad.

1
¡Oh, Cristo, nuestra Roca aquí!
Y abrigo de la tempestad;
Dichoso quien se esconda en Ti,
¡Abrigo de la tempestad!
 [Estribillo]

2
Sombra eres Tú y escudo fiel,
Y abrigo de la tempestad;
¿Por qué temer con tal broquel
Y abrigo de la tempestad?
 [Estribillo]

3. En Ti encontraremos del turbión,
Abrigo de la tempestad;
En Ti halla siempre el corazón,
Abrigo de la tempestad.
[Estribillo]

4
Refugio Tú eres, Salvador,
Y abrigo de la tempestad;
Sé nuestro gran Auxiliador
Y abrigo de la tempestad.
[Estribillo]

https://www.youtube.com/watch?v=mbtcEFe28GM