Guia devocional da Bíblia

Dia 1

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Joel 1:1–20

Esta semana, usaremos os 8 últimos dias do ano para estudar os livros de Joel e Malaquias, que se encontram no Velho Testamento.

O livro de Joel

Em seu pequeno livro profético, Joel usa o título "o Senhor, o seu Deus" sete vezes; essa expressão coincide com o significado de seu próprio nome, Joel (que significa "o Senhor é Deus"). Uma vez que não há informações no Cânon das Escrituras ou no próprio Livro de Joel para nos ajudar a deduzir uma data mais precisa para o livro, tendo a concordar com David Hubbard que, à luz do conteúdo encontrado em 3:1-8 , este livro provavelmente foi escrito no período pós-exílico, após a conclusão do segundo templo; de acordo com essa hipótese o profeta Joel teria sido contemporâneo de Ageu e Zacarias, os quais viveram por volta do ano 500 a.C.

Parece que esta profecia foi motivada por uma recente e devastadora invasão de gafanhotos que foi usado pelo profeta para advertir o povo sobre a destruição vindoura que Deus traria no Dia do Senhor. Ao longo do livro, as trevas são entrelaçadas com a luz e a destruição com a restauração, enquanto são preditos o juízo final das nações e a restauração completa de Israel.

Para os crentes do Novo Testamento, a parte mais famosa do Livro de Joel é 2:28-32. Esta porção foi citada por Pedro em seu sermão no dia de Pentecostes para apontar para o alvorecer da salvação por meio de Jesus Cristo.

Joel usa uma catástrofe recente para advertir o povo (de Judá):

(1) Que tipo de catástrofe tinha afetado a terra? (v. 4; vide a Nota abaixo)

(2) A quem o profeta se dirige, e o que ele pede que eles façam? (vv. 2-3)

(3) Por que o profeta compara o povo com pessoas bêbadas, dizendo-lhes: "Acordem!" Do que eles deviam acordar? (v. 5)

(4) Por que o profeta compara esses gafanhotos a uma poderosa nação e exército? (v. 6; vide Provérbios 30:27)

(5) O que as pessoas fazem hoje quando acontecem desastres naturais dessa proporção? Como elas reagem a esses desastres (por exemplo, furacões ou terremotos)?

(6) Por que o profeta chamou o povo (que incluia os sacerdotes, agricultores e produtores de vinho) a prantear como uma virgem que lamenta a morte de seu noivo? (vv. 8-12)

(7) Isso sugere que o povo não estava desesperado, nem de luto:

a. Porque não?

b. O que eles estão fazendo, então, diante desse desastre tão grande?

(8) Em seguida, o profeta se dirige especificamente aos sacerdotes, chamando-os para lamentar (vv. 13-14).

a. Em essência, o que o Profeta pede que os sacerdotes façam?

b. Por quê?

(9) O dia do Senhor (vv. 15-20) — A afirmação, "o dia do Senhor está próximo" aparece textualmente em Obadias 15; Sofonias 1:7 e Isaías 13:6; isso quer dizer que os ouvintes de Joel sabiam muito bem o que essa afirmação significava.

a. Quão devastador foi a catástrofe atual? (vv. 16-20)

b. Por que o profeta usou esse incidente para apontar para o Dia do Senhor e dizer que estava próximo? (v. 15)

(10) Se uma catástrofe dessa magnitude acontecesse hoje, poderíamos usá-la para chamar a atenção das pessoas para o Dia de Jeová e dizer-lhes que está próximo? Por que ou por que não?

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

“Os quatro termos usados para se referir aos gafanhotos ... não correspondem aos nomes usados na história natural para se referir a quatro espécies diferentes, nem a quatro gerações diferentes de gafanhotos... A ideia que esta passagem quer transmitir é esta: uma praga de gafanhotos após outra tinha invadido a terra, devorando completamente seus frutos."
(K&D, 120-1)


Reflexão meditativa
O Dia do Senhor (I)

Ah! Aquele dia! Sim, o dia do Senhor está próximo; como destruição poderosa da parte do Todo-poderoso, ele virá.” (NVI-PT) ( Joel 1:15)

Embora não saibamos em que momento histórico a catástrofe dos gafanhotos mencionada por Joel aconteceu, com base nos vv. 3:1-8, que menciona que Tiro e Sídon pecaram ao participar do saque dos tesouros do templo e vender o povo de Judá e Jerusalém aos gregos, parece que Joel serviu como profeta no período pós-exílico. Naquela época, "o dia do Senhor" já era um conceito familiar para o povo de Deus, uma vez que muitos profetas já haviam predito que estava próximo:

Pois o dia do Senhor está próximo para todas as nações. Como você fez, assim lhe será feito. A maldade que você praticou recairá sobre você." (Obd. 15)

Calem-se diante do Soberano, o Senhor, pois o dia do Senhor está próximo. O Senhor preparou um sacrifício; consagrou seus convidados." (Sofonias 1:7)

"Chorem, pois o dia do Senhor está perto; virá como destruição da parte do Todo-poderoso." (Isaías 13:6)

Em seu livro, o profeta Joel, inspirado pelo Espírito Santo, segue a tradição desses profetas, predizendo que o Dia do Senhor será um momento terrível de destruição que começaria com o povo de Deus, mas seria consumado com a destruição total das nações. No entanto, Joel, ao contrário dos outros profetas, aproveita a oportunidade proporcionada pela grande destruição causada por um desastre natural para dizer ao povo que acorde e se arrependa, usando a severidade do desastre de sua própria época para incutir no povo o terror ainda maior da destruição que enfrentariam nesse futuro julgamento de Deus.

Como sabemos, nosso Senhor Jesus também fala sobre o Dia do Senhor que marcará Sua segunda vinda; Ele prediz que será precedido por sinais que incluem o seguinte: “grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu" (Lucas 21:11).

Da mesma forma, devemos seguir o exemplo de Joel, usando os desastres naturais que estão ocorrendo diante de nossos olhos com uma severidade e frequência crescentes para lembrar ao mundo que o Dia do Senhor sem dúvida está próximo, chamando-os ao arrependimento antes da chegada repentina do Dia do Senhor, propriamente dito (Mt 24:39, 43-44).

Dia 2

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Joel 2:1–17

Joel continua sua advertência e chama o povo ao arrependimento, usando como imagem da destruição futura no Dia do Senhor o recente fenômeno natural dos gafanhotos:

(1) Para quem o profeta toca o alarme? (v. 1)

(2) Quão próximo está o Dia do Senhor? (v. 1b)

(3) Esse "dia" de trevas (provavelmente uma referência ao juízo de Deus) é comparado com a chegada de um grande e poderoso exército: Que tipo de linguagem o profeta usa para enfatizar o caráter definitivo dessa destruição? (v. 2b)

(4) O profeta dá mais detalhes sobre esse poderoso exército de destruição (vv. 3-11)

a. Seu poder destrutivo (vv. 3-5)

  1. Como o profeta descreve o rastro de destruição total que esse exército deixaria atrás de si? (vv. 3, 5b)
  2. Como é a aparência dos soldados desse exército? (vv. 4-5)
  3. Que semelhanças e diferenças encontramos ao compararmos este exército de Joel com o exército de gafanhotos (Apocalipse 9:3 e ss.) e cavalos (Apocalipse 9:17 e ss.) que o apóstolo João viu em sua visão sobre os últimos dias?

b. Sua Disciplina (vv. 6-9): Em vez de ser uma simples descrição de gafanhotos, este trecho parece descrever um exército bem treinado.

  1. Quão disciplinado é este exército? (vv. 7b-8a)
  2. Quão poderosos são os seus soldados? (vv. 8b-9)

c. Como outros objetos da natureza participam desse juízo? (v. 10)

d. À luz da combinação que inclui esse exército, a natureza e a ordem de Deus, que conclusão o profeta tira com sua pergunta retórica no v. 11b?

(5) Um chamado ao arrependimento (vv. 12-17): Foi assim que o profeta usou esta ocasião para predizer o futuro Dia do Senhor:

a. Ele exorta o povo a se arrepender de forma genuína (vv. 12-14)

  1. O que o Senhor enfatiza sobre a atitude do povo?
  2. Que razão o Senhor dá para a esperança?
  3. Que bênção Ele promete caso Ele tenha misericórdia deles? Por que isso é uma bênção?

b. Ele dá uma ordem aos sacerdotes (vv. 15-17)

  1. O que eles deviam fazer? (v. 15)
  2. Quem devia ser convocado? (v. 16) Por quê?
  3. Como os sacerdotes deviam tomar a iniciativa nesse arrependimento? (v. 17)
  4. Quais deviam ser suas orações? (v. 17b) Por quê?
  5. Como podemos imitar essa oração hoje?

(6) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O Dia do Senhor (II)

Eles têm a aparência de cavalos; como cavalaria, atacam galopando. Com um barulho semelhante ao de carros saltam sobre os cumes dos montes, como um fogo crepitante que consome o restolho ...” (NVI-PT) (Joel 2:4-5)

Vimos no primeiro capítulo que Joel usou um evento recente a grande devastação da terra por pragas de gafanhotos para levar a atenção do povo para o grande juízo que acontecerá no Dia do Senhor. Neste capítulo, Joel continua sua descrição do horrível juízo daquele dia, usando como exemplo aquilo que seus ouvintes tinham visto e ouvido durante aquele incidente recente, comparando a ferramenta que o Senhor usa para Seu juízo com um poderoso exército de cavalos e carros.

A pergunta é esta: Esse “exército” do Senhor se refere a outra praga devastadora de gafanhotos (com uma magnitude ainda maior) ou a um exército real?

Claro, não temos a resposta definitiva, embora saibamos que o apóstolo João teve duas visões muito semelhantes sobre os últimos dias, ambas as quais obviamente se referem a eventos em Apocalipse 9 que fazem parte ou conduzirão ao Dia do Senhor.

De acordo com a descrição da visão testemunhada por João, quando “o quinto anjo tocou a sua trombeta” (Apocalipse 9:1) foi dito aos gafanhotos que não causassem “dano nem à relva da terra, nem a qualquer planta ou árvore, mas que picassem (Apocalipse 9:4-5). Portanto, sua visão não descreve o mesmo evento que encontramos em Joel 2.

Em sua visão do "sexto anjo", João vê "cavalos e os cavaleiros" (em total, 200 milhões) que matarão um terço da humanidade, mas ele não entende o que vê, porque "tinham couraças de fogo ... de enxofre” e “e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre” (Ap. 9:17). Alguns aspectos de sua visão são semelhantes ao “exército” descrito por Joel.

Eu acho que as visões dos gafanhotos e a visão dos cavalos e cavaleiros provavelmente são representações da guerra moderna, que usa jatos e outras armas modernas. Certa pessoa que testemunhou uma praga de gafanhotos no Sudão comentou que o barulho das asas dos gafanhotos é parecido com o de um motor a jato (TOTC, Joel, 55). É provável que Joel e João simplesmente não tinham o vocabulário moderno que precisavam para descrever o que talvez tenham sido caças.

Realmente não importa se meu palpite está correto ou não, ou se a visão de João e a visão de Joel se referem ao mesmo evento ou não. O que é importante é que essas visões de Deus, preditas no Velho Testamento e talvez contadas de maneira diferente no Novo Testamento, afirmam a certeza do terrível juízo que um dia virá sobre a terra, sobre aqueles que não se arrependerem e crerem no Nosso Senhor Jesus Cristo.

Dia 3

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Joel 2:18–32

Deus responde as orações do povo:

(1) O que o povo (ou seus sacerdotes) devia pedir em suas orações? (v. 17)

(2) Deus promete (a) dar-lhes comida suficiente, não só o suficiente para sobreviver, mas para ficarem completamente satisfeitos (v. 19a) e (b) silenciar as nações escarnecedoras (v. 19b):

a. Qual é a motivação de Deus? (v. 18)

b. Como Deus silenciará as nações escarnecedoras? (v. 20)

  1. Quais teriam sido essas nações (à luz da provável derrota da Babilônia pelos persas na época de Joel)?
  2. É possível que o exército do norte seja um símbolo das nações que se opõem a Deus, como é descrito em Apocalipse 18?

c. Suficiente para serem completamente saciados (vv. 21-27)

  1. Quem se beneficiaria das “coisas grandiosas” que o Senhor faria por eles? (vv. 21-22)
  2. Como o povo devia se alegrar à luz dessas bênçãos? (v. 23a) O que isso significa?
  3. Apesar da enorme magnitude da devastação causada pelos gafanhotos, cujas pragas sucessivas tinham destruído toda a vegetação, o que o arrependimento genuíno produziria? (v. 25)
  4. Como devemos usar essa promessa hoje?
  5. Existem pessoas hoje que zombam de nós e perguntam: "Onde está o Deus deles?" (v. 17). Qual deve ser a nossa atitude em relação a eles? (v. 27)

(3) A profecia de Joel já foi cumprida em nossos dias (vv. 28-32): Pedro citou a passagem inteira que aparece aqui (vv. 28-32) em seu sermão no dia de Pentecostes (Atos 2:17-21).

a. Quais eventos que aconteceram naquele dia deixaram os que estavam em Jerusalém maravilhados e perplexos? (Atos 2:1-12)

b. Uma vez que Pedro cita Joel 2:28-32, que parte desta profecia já foi cumprida de maneira literal?

c. Na sua opinião, que parte da profecia ainda não foi cumprida?

d. Qual foi a reação dos ouvintes quando esta profecia (e outras) foi mencionada? (Atos 2:37)

(4) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Reflexão meditativa
O início dos últimos dias

E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões ... E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo ...” (NVI-PT) ( Joel 2:28, 32 )

Uma das passagens mais famosas da profecia de Joel são os versículos 2:28-32, a passagem que foi citado na íntegra pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando ele e os outros discípulos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar nas línguas dos judeus da diáspora que estavam reunidos em Jerusalém. Gostaria de compartilhar com vocês o seguinte comentário de Howard Marshall sobre este cumprimento específico da profecia de Joel:

“Pedro entende que a profecia de Joel se referir aos últimos dias, e ele afirma que seus ouvintes já estavam vivendo nos últimos dias. O ato final de salvação de Deus já tinha começado.

“O primeiro e principal tema da profecia é que Deus derramaria Seu Espírito sobre todas as pessoas, isto é, sobre todos os tipos de pessoas, não só sobre profetas, reis e sacerdotes, como acontecia nos tempos do Velho Testamento. A evidência disso se manifestaria em profecias e visões. Uma vez que, num sentido mais amplo, as línguas podem ser descritas como um tipo de profecia, esta passagem forneceu o equivalente mais próximo das línguas na terminologia do Velho Testamento. Um segundo elemento da profecia é o surgimento de sinais cósmicos, como aqueles ligados às imagens apocalípticas do fim do mundo; aliás, a mesma linguagem é usada em Apocalipse 6:12... Os sinais provavelmente se referem ao dom de línguas e aos vários milagres de cura que seriam registrados em breve. No entanto, o que diremos dos prodígios? Se não aceitarmos que são uma referência aos sinais cósmicos que acompanharam a crucificação (Lucas 23:44 e ss.), teremos que concluir que Pedro se referindo aos sinais futuros que anunciarão o fim do mundo; esses sinais ainda são futuros e pertencem ao 'fim' dos últimos dias e não ao seu 'começo', que acabava de iniciar. O terceiro elemento da profecia de Joel é o evento que esses sinais prenunciam: o dia do Senhor, isto é, o dia do juízo. Claro, para Joel, o Senhor era o próprio Javé. No caso de Pedro e Lucas, surge a questão de se o significado implícito de Senhor aqui é 'Jesus', uma vez que no versículo 36 Jesus seria declarado Senhor. Em qualquer caso, a profecia conclui, em quarto lugar, com a promessa de que todo aquele que invocar o nome desse Senhor (isto é, que lhe pedir ajuda) será salvo; para os cristãos, isso sem dúvida significava buscar a salvação de Jesus (Rm 1:13 e ss.; 1Co 1:2). É verdade que se Pedro estivesse citando o texto hebraico, ele teria se referido claramente a Yahweh; portanto, qualquer aplicação deste versículo a Jesus seria clara apenas para os leitores ou ouvintes do texto grego.

“É difícil saber como Joel concebeu o cumprimento de seu oráculo. Ele o recebeu no contexto de uma praga de gafanhotos sobre Israel, que o profeta considerava um juízo de advertência. Quando o povo respondeu com arrependimento, o Senhor os ouviu e mudou sua fortuna, prometendo-lhes colheitas abundantes. Em seguida, veio esta profecia sobre o que acontecerá 'a seguir', na qual o profeta aguardava os eventos futuros, prevendo a vindicação final de Israel e a derrota de seus inimigos. Portanto, parece que ele o considerava algo distante, ligado ao dia do Senhor; portanto, Pedro não fez mau uso dessa passagem quando viu que começou a ser cumprida nos eventos de Pentecostes."
(TNCT, 73-4)

Dia 4

Leia a passagem pelo menos duas vezes, refletindo sobre ela com cuidado. Em seguida, considere as perguntas abaixo:

Reflexão sobre as Escrituras
Joel 3:1–21

O oráculo de Joel conclui com mais detalhes sobre o momento em que as fortunas de Judá e Jerusalém serão restauradas:

3:1-16—O juízo das nações

(1) Onde elas serão julgados? (v. 2)

(2) Como serão reunidos todas naquele lugar? (v. 2)

(3) Quais serão as acusações contra elas? (vv. 2b-3)

a. Quão hediondos são esses crimes?

b. Que pronomes pessoais são repetidos várias vezes na declaração das acusações? O que isso significa?

(4) Quais nações são apontadas como representantes de “todos os povos”? (v. 4)

a. Quais são as duas acusações contra eles? (vv. 5-6)

b. Qual será o seu julgamento? (vv. 7-8)

(5) A maneira como as nações serão reunidas é explicada com mais detalhes (vv. 9-16)

a. Responda às seguintes perguntas à luz das palavras usadas neste chamado às armas (vv. 9-11):

  1. Quão generalizada será a chamada?
  2. Embora o ela venha de Deus, você acha que essas nações serão participantes passivos ou ativos nessa batalha? Por quê?

b. Em seguida, o profeta clama ao Senhor para fazer “descer os teus guerreiros” para julgar as nações (vv. 11-13):

  1. Quem são esses guerreiros?
  2. O que eles farão para julgar as nações? (v. 13; vide Apocalipse 14:14-20)
  3. O que essas imagens mostram? Por quê?

(6) O vale da Decisão (vv. 14-16)

a. Por que esse lugar também é chamado "o vale da Decisão"?

b. Por que até a própria natureza será afetada quando o Senhor rugir de Sião? (vv. 15-16; vide também 2:10 e Mat. 24:29; Isa. 13:10; 34:4; Ezequiel 32:7; Apocalipse 6:12 [o sexto selo]; 8:12 [a quarta trombeta])

c. Enquanto todos os povos das nações deveriam ter medo, o povo de Deus também deveria ter medo? Por que ou por que não? (v. 16)

3:17-21—O Senhor habita em Sião

(7) Responda às seguintes perguntas sobre "aquele dia" em que o Senhor habitará em Sião.

a. O que acontecerá com Sião e Jerusalém? (v. 17)

b. O que sugere o fato de que ela não será mais invadida por estrangeiros?

(8) O v. 18 é um retrato de abundância:

a. De onde virá essa fonte? (v. 18)

b. Que tipo de fonte é? (João 4:14; 7:37-38)

(9) O que acontecerá com a terra do Egito e Edom? Por quê? (v. 19)

(10) O que acontecerá com a terra de Judá e Jerusalém? Por quê? (vv. 20-21; vide Apocalipse 21:10 e ss.)

(11) Ao chegar à conclusão do livro de Joel, reserve um tempo para refletir sobre suas anotações ou ler o livro rapidamente mais uma vez; identifique quais mensagens podem ser essenciais para você hoje, e pense em como você pode aplicá-las em sua vida.

Reflexão meditativa
O Senhor, o seu
Deus

Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, que habito em Sião, o meu santo monte Jerusalém será santa: e estrangeiros jamais a conquistarão.” (NVI-PT) (Joel 3:17)

O nome Joel significa "o Senhor (Javé) é Deus" ou "cujo Deus é o Senhor (Javé)", um tema que é enfatizado com frequência ao longo de seus oráculos (um total de 7 vezes1:14; 2:13, 14, 23, 26, 27; 3:17). Sempre que esse termo é usado, o objetivo da passagem é chamar o povo ao arrependimento (1:14; 2:13, 14) ou assegurar ao povo as futuras bênçãos de Deus (2:23, 26, 27; 3:17). Em outras palavras, a única base de sua esperança é o relacionamento de aliança que existe entre o Senhor e Seu povo, no sentido de que, apesar de sua contínua rebelião contra Deus, quando o arrependimento do povo for genuíno, (2:12 e ss.) seu Deus fiel irá ceder e restaurar suas fortunas (3:1 e ss.).

A história nos mostra que após este chamado ao arrependimento e promessa de restauração proclamados por Joel (que foi seguido por outro profeta, Malaquias), o povo de Israel não mostrou nenhuma evidência de arrependimento genuíno, e foi mergulhado no que é conhecido como “os quatrocentos anos do silêncio”, uma época em que Deus não lhes enviou profetas. Nesse período, pode-se perguntar como o cumprimento da promessa de Deus ainda seria possível, especialmente a promessa que aparece no final de Joel: "O Senhor habita em Sião".

Quando Israel estava numa de suas horas mais sombrias (talvez a mais sombria de todas) “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14); Deus cumpriu Sua promessa e enviou Seu Filho Jesus Cristo ao mundo — Emanuel — Deus conosco! É por meio dele que a fonte de água viva fluirá (Joel 3:18) para todos aqueles que depositarem sua confiança nEle (Joel 7:37-38). Naquele dia culminante da chegada dos Novos Céus e da Nova Terra, nas palavras do apóstolo João: "Aqui, entre os seres humanos, é a morada de Deus! Ele acampará no meio deles, e eles serão o seu povo; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (NVI-PT ) (Apocalipse 21:3).