Por favor, leia na Reflexão Meditativa de hoje o resumo das observações sobre o livro de Jonas.
(1) Leia 2 Reis 14:25 para ter uma noção de quem foi Jonas, um profeta que viveu no início do século VIII a.C.
(2) Pense em tudo o que
Jonas precisava fazer para ir (a palavra hebraica significa "levantar", isto é, imediatamente) a Nínive (uma região que corresponde ao atual
país do Iraque) no leste:
a. Quão longe ele precisava viajar?
b. Que língua ele provavelmente precisava falar?
c. Que razão os orgulhosos assírios tinham para ouvir suas palavras?
d. Que outros riscos precisava correr?
e. Como você teria reagido se fosse Jonas?
(3) Qual era a sua missão? Por que Deus se importaria com uma cidade era tão perversa? Ele não podia simplesmente julgá-la diretamente do céu?
(4) No entanto, Jonas "se levantou para fugir" (a mesma palavra hebraica usada anteriormente, levantou-se, aparece aqui) e embarcou num navio em Jope (uma cidade portuária no Mediterrâneo) com a intenção de viajar para Társis (provavelmente Espanha).
a. Por que Jonas fugiu? De todos os lugares que ele poderia ter escolhido, por que escolheu ir à Espanha?
b. Ele não temia as consequências de suas ações (quais poderiam ter sido as consequências de fazê-lo)?
c. Ele não se importava com o castigo que Deus provavelmente infligiria aos assírios?
d. Compare sua atitude com a de Abraão (em Gênesis 18:22-33). Qual é a diferença entre ambos? Quais podem ter sido as razões para essa diferença?
(5) Os marinheiros do navio são semelhantes aos atuais tripulantes de navios de cruzeiro; eram de muitos países diferentes. Portanto, cada um deles estava orando a seu próprio deus.
a. Estes não eram marinheiros experientes? Por que eles estavam com tanto medo?
b. Como esta cena descreve a relação típica que existe entre os pagãos e seus deuses?
(6) Como Jonas conseguiu cair em um "profundo sono" no meio de uma tempestade tão violenta?
a. Você não experimenta uma inquietação aguda quando ao se rebelar conscientemente contra Deus?
b. Como, então, Jonas conseguiu dormir tão bem, como se estivesse totalmente alheio à tempestade que sem dúvida sentia, e cuja causa ele sabia?
c. O que isso nos ensina sobre sua determinação ao enfrentar as consequências de sua rebelião, sem importar quais fossem? Quão duro estava seu coração naquele momento? (leia 4:1-3.)
(7) O que o capitão notou em Jonas? Por que ele se deu ao trabalho de acordá-lo?
(8) Eu acredito que esta decisão de lançar sortes, juntamente com seu resultado, possivelmente foi motivada por Deus. No entanto, devemos jogar esse tipo de "jogo de culpa" cada vez que um desastre grave atinge nosso país, nosso lar ou nossa igreja? Quando seria justificado, e quando não seria justificado? (Pense em Jó, e no que Jesus diz em Lucas 13:4.)
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
O livro de Jonas é único, porque a profecia inteira foi escrita na "terceira pessoa". O livro de 2 Reis 14:23-25 menciona que Jonas era de Gate-Héfer (uma cidade cerca de duas milhas a nordeste de Nazaré) e que uma de suas profecias foi cumprida pelo rei Jeroboão II (793-752 a.C.).
Deus ordenou a Jonas que profetizasse contra Nínive, capital da Assíria, numa época em que o poder do Império Assírio estava ressurgindo e poderia chegar a ameaçar Israel. Jonas não queria falar com os habitantes de Nínive, e provavelmente esperava que Deus destruísse a cidade junto com seus habitantes. O livro foi escrito após o seu retorno de sua missão, depois de ter tido tempo para refletir sobre seu significado. Sua história uma demonstração gráfica de que Deus está disposto a ter misericórdia de todos aqueles que O buscam com humildade e sinceridade. O arrependimento do povo de Nínive adiou a destruição de sua cidade por aproximadamente 150 anos, até o ano 612 a.c.
Muitos críticos descartam a história de Jonas como um mito ou fábula, rejeitando o elemento milagroso do grande peixe. Essa atitude só serve para mostra que tais críticos são incapazes de compreender a natureza sobrenatural do Deus da Bíblia. O mesmo Deus que pode fazer o sol parar ou abrir o Mar Vermelho facilmente pode controlar um peixe. Jesus tratou o livro como um registro de fatos históricos quando comparou a experiência de Jonas no ventre do peixe com os dias que Ele mesmo passaria na sepultura (Mt 12:40). Jesus também afirmou que o arrependimento dos ninivitas foi genuíno ao contrastar sua reação com a indiferença dos escribas e fariseus (Mt 12:41).
(Introdução a Jonas, A Bíblia de Estudo de Raízes Hebraicas e Gregas)
(1) As perguntas feitas no v. 8 são muito interessantes.
a. Quais são as perguntas dos marinheiros?
b. Não teria sido suficiente perguntar: "O que foi que você fez?"
(2) Por que a resposta de Jonas os aterrorizou, levando-os a fazer a pergunta retórica: "O que foi que você fez?"
(3) Quais eram as opções de Jonas naquele momento para lidar com sua situação? O que sua decisão de pedir aos marinheiros que o jogassem no mar revela sobre ele?
a. O que revela sobre seu arrependimento?
b. O que revela sobre sua falta de arrependimento?
(4) Por que os marinheiros não queriam jogá-lo ao mar? Isso não foi o que imediatamente os resgatou do perigo? Quem parece ter sido mais justo nesta situação?
(5) O que os marinheiros aprenderam com esse incidente?
a. A quem os marinheiros oraram antes de o mar se aquietar?
b. A quem eles adoraram depois de o mar se ter aquietado?
(6) Que lição Jonas deveria ter aprendido com esse incidente? Você acha que ele aprendeu?
(7) Na verdade, Jonas tinha acabado de completar sua primeira missão. Você concorda?
a. A única missão de Jonas era alcançar os assírios?
b. Em que sentido essa experiência de Jonas serviu como prenúncio de sua missão em Nínive?
(8) Como Jesus se compara a Jonas em Lucas 11:29-30?
(9) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
O fato de Jonas ser um profeta que Deus já tinha usado para profetizar com precisão (2 Reis 14:25) poderia nos levar a pensar que ele possuía certas qualidades espirituais que o tornavam um "homem de Deus". No entanto, o homem sobre o qual lemos no livro de Jonas, embora fosse um profeta versado nas Escrituras (como vemos claramente na sua oração no capítulo 2), estava empenhado em se rebelar contra Deus quando Sua vontade entrava em conflito com a sua própria vontade.
Embora sua antipatia (ou até mesmo ódio) pelos assírios seja, obviamente, impensável (4:1-3), sua determinação de desobedecer a Deus a todo custo é ainda mais impensável. Sua teimosia fica evidente no fato de que ele conseguiu cair num “sono especialmente profundo” em meio a uma tempestade tão violenta (T.D. Alexander, TOTC, Jonah, 103).
Acredito que, de vez em quando, todos os cristãos passam por períodos de desobediência. Para quem realmente ama a Deus, essa experiência é sem dúvida uma das mais miseráveis da vida. A falta de paz fica tão aguda que nos leva à insônia e à inquietação. E essa falta de paz é, na verdade, uma bênção disfarçada, pois é produzida pelo Espírito Santo, que nos leva a nos ajoelharmos em arrependimento.
No entanto, Jonas era diferente. Ele estava tão empenhado em não obedecer ao Senhor que encontrou um navio que o levaria o mais longe possível de Nínive, do leste ao extremo oeste (provavelmente a região onde hoje fica o país da Espanha). Ele estava empenhado em fugir da presença de Deus embora soubesse muito bem que jamais poderia escapar de Sua presença (Sl 139:7-8). Não obstante, seu gesto contra Deus foi a manifestação de sua determinação em desobedecê-lo.
Portanto, é claro que Jonas sabia que a tempestade que ficava cada vez mais violenta não tinha chegado por acaso. Ao cair num sono profundo, Jonas mostrou a Deus que estava empenhado em não obedecê-Lo, sem importar as consequências. Ele preferia morrer na tempestade a pregar aos assírios. A maioria dos leitores ficaria alarmada ao ler sobre tamanha teimosia e desafio. Infelizmente, eu também tenho encontrado cristãos que, como Jonas, estão empenhados em sua rebelião. Um desses cristãos até me comentou: "Sei que estou num caminho de morte e destruição, mas eu não me importo com isso."
O que fazer com uma pessoa com uma consciência tão cauterizada?
Ao continuarmos com a nossa leitura do livro de Jonas, devemos lembrar que "Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus" (Marcos 10:27).
Uma vez que Jonas era profeta, ele conhecia muito bem as escrituras já escritas em sua época. Muito do que ele disse em sua oração vem do livro dos Salmos. Acredito que ele realmente não teve tempo de compor sua própria oração; em vez disso, ele a proferiu por medo, fazendo eco dos sentimentos dos salmistas, cujas palavras ele sabia de cor.
(1) Onde estava Jonas quando ele fez esta oração?
(2) Sua oração pode ser dividida nas seguintes subdivisões, de acordo com uma estrutura presente em muitos dos salmos:
Vv. 2-3: A Salvação de Deus
Vv. 4-6a: Lamento (sobre sua situação)
Vv. 6b-7: A salvação de Deus
V. 8: Expressão de Confiança
V. 9: Voto e louvor
(3) Reflita sobre as seguintes perguntas à luz do fato de Jonas estar "seguro" (por enquanto) na barriga de um peixe:
a. O que estava passando pela sua cabeça?
b. Há algum indício de remorso? Deveria haver?
c. Que palavra melhor descreve sua condição interna naquele momento?
(4) Vv. 2-3: A Salvação de Deus
a. O que ele fez depois de ser jogado ao mar, enquanto estava afundando?
b. Lembre-se de que ele mesmo mesmo tinha pedido para ser lançado ao mar; isso quer dizer que ele estava pronto para enfrentar a morte?
(5) Vv. 4-6a: Lamento (sobre sua situação)
a. A que ele atribuiu sua situação?
b. Quão perigosa era sua situação no fundo do mar?
c. Ele disse uma só palavra de arrependimento?
d. O que ele quis dizer com a frase "contudo, olharei de novo para o teu santo templo"?
(6) Vv. 6b-7: A salvação de Deus
a. Em sua angústia, como Jonas se dirigiu a Deus?
b. O que podemos aprender com seu exemplo?
(7) V. 8: Expressão de confiança
a. Por que ele de repente se comparou com os pagãos?
b. Isso quer dizer que ele tinha mudado de opinião sobre os pagãos?
(8) V. 9: Voto e louvor
a. Por que ele disse "Mas"?
b. Que tipo de juramento ele fez? Porque?
(9) Quantos pronomes de primeira pessoa (eu, meu, me, mim) você consegue contar em sua oração?
a. Você acha que Jonas estava pronto para cumprir a sua missão?
b. Que mudanças (se houve) essa experiência produziu nele?
c. Você acha que ele aprendeu a se identificar com o coração de Deus para com os homens pagãos e idólatras de Nínive?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Esta oração de Jonas na barriga do peixe é extremamente incomum pelas seguintes razões:
(1) Jonas recebeu respostas instantâneas à sua oração. O v. 2 provavelmente se refere ao seu grito desesperado a Deus ao afundar no oceano. Não importa o quão teimoso e decidido seja o indivíduo ao enfrentar a morte; ninguém realmente está preparado para esse momento, especialmente uma pessoa que está afundando rapidamente no mar.
(2) Jonas sabia que Deus é um Deus que perdoa. Embora soubesse muito bem que estava sendo castigado pelos seus pecados, ele também sabia que Deus é um Deus de graça. Quando Seus filhos se voltam para Ele, Ele os ouve, porque Ele se importa com eles. Embora Jonas estivesse nas profundezas do oceano, ele sabia que Deus estava apenas a uma oração de distância. É por isso que ele disse: "e a minha oração subiu a ti, ao teu santo templo" (2:7).
(3) O que é ainda mais surpreendente é o fato de esta oração não expressar um arrependimento genuíno. Jonas nunca profere uma palavra sequer de confissão. Ele nunca pede perdão. Ele nunca diz a Deus que sabe que o que fez foi errado e que agora está disposto a obedecer! A única coisa que ele faz é pedir ajuda.
(4) No entanto, o fato mais surpreendente de todos é que Jonas não mudou sua atitude para com o povo de Nínive. Ele ainda os considerava idólatras condenados que acreditavam "em ídolos inúteis" (NVI-PT) (2:8), considerando-se mais santo porque adorava o Deus “certo” (2:9).
(5) Se você contou quantos pronomes de primeira pessoa (eu, meu e me, mim) aparecem nesta oração, você já tem uma ideia de quão egocêntrica ela é.
A pergunta que nos interessa é se Deus realmente ouviu a oração e resgatou o profeta por causa dela.
O resto da história revela que, assim como Jonas afirmou, nosso Deus é de fato um “Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promet[e] castigar mas depois [s]e arrepend[e]” (NVI-PT) (4:2). O único problema era que Jonas não reconhecia que era ele quem precisava da graça e da compaixão de Deus.
(1) Depois dessa experiência que deveria ter mudado sua vida (ser resgatado por Deus na barriga de um peixe), o que Jonas deveria ter feito imediatamente em resposta à maneira graciosa como Deus o tinha tratado, apesar de sua rebelião?
(2) Por que Deus teve que pedir a Jonas uma segunda vez para ir a Nínive? Jonas não deveria ter tomado a iniciativa, iniciando sua viagem missionária imediatamente após ser resgatado?
(3) Ninguém é indispensável. Por que Deus decidiu lembrar Jonas de seu dever de ir? Por que Ele não usou outra pessoa?
(4) Uma vez que Deus poderia ter enviado outra pessoa para cumprir Sua missão, por que Ele insistiu em chamar Jonas novamente?
(5) A Bíblia registra somente uma frase que Jonas proclamou ao povo de Nínive:
a. Você acha que isso realmente foi tudo o que ele proclamou?
b. É uma prova de que Jonas nunca quis realmente anunciar ao povo quem era o Senhor ― Sua pessoa, Seu amor e Seu perdão?
c. Qual pode ter sido sua intenção ao proclamar uma mensagem tão breve?
(6) Qual foi o resultado imediato de sua proclamação? Como você explicaria essa resposta incomum por parte do povo?
(7) Responda à luz da reação do povo e do rei:
a. Como podemos saber que seu arrependimento foi genuíno?
b. Quão radical foi seu arrependimento?
c. Qual foi o propósito de seu arrependimento?
(8) Deus realmente pretendia destruir o povo e sua cidade? O que isso revela sobre o caráter de Deus e Seu plano de salvação por meio de Jesus Cristo hoje?
(9) Que lições valiosas você aprendeu hoje sobre o evangelismo? Liste-os um por um.
Embora a Bíblia não nos revele o que aconteceu imediatamente depois que Jonas foi cuspido da barriga do peixe em terra firme, uma coisa era certa ― ele não se ofereceu imediatamente para ir a Nínive. O Senhor teve que falar com ele uma segunda vez para pedir-lhe que se levantasse (ou seja, que fosse imediatamente) e cumprisse a missão que lhe fora confiada desde o início.
Não faço ideia de onde o peixe o cuspiu. Provavelmente foi em algum lugar da costa do Mediterrâneo, e é possível que Jonas simplesmente tenha voltado a casa. Provavelmente foi depois disso que Deus renovou seu chamado.
O resto do livro nos mostra que, na verdade, nada mudou com relação à antipatia (ou até mesmo ódio) de Jonas pelos assírios. Isso explica por que ele não expressou remorso, nem mesmo em sua oração, e também por que ele não se ofereceu para retomar sua missão, mesmo depois de seu milagroso encontro com a graça de Deus.
No entanto, para mim, a pergunta chave é esta: por que Deus decidiu renovar o chamado de um servo cujo coração era tão duro? Tenho certeza de que se Deus tinha preservado cerca de 7.000 pessoas leais a Ele durante a época de Acabe, também havia muitos outros profetas na época de Jonas que Ele poderia ter enviado para cumprir Sua missão. Por que ele deu uma segunda chance a Jonas?
Não acho que o propósito de Deus ao dar a Jonas uma segunda tenha sido mostrar o seu valor ou dar-lhe sucesso em sua missão. Como veremos, o propósito de Deus era transformar Jonas em uma pessoa que não só O obedecesse de má vontade, mas que compartilhasse e se identificasse com Seu coração. Em outras palavras, Deus quer que seus servos sejam como Ele é.
Antes de provar Abraão em Gênesis 22, Deus já tinha conseguido moldá-lo numa pessoa que compartilhava Seu coração, uma vez que Abraão estava disposto a sacrificar seu único filho por Deus, assim como Deus sacrificaria seu Filho unigênito pelos descendentes de Abraão.
Creio que tenho razão ao afirmar que Deus está tão interessado (ou talvez mais interessado) em moldar Seu servo para conhecer e imitar Seu coração quanto em cumprir Sua missão.
(1) O que os anjos provavelmente fizeram no céu depois que o povo desta cidade se arrependeu? (Lucas 15:7)
(2) Quão diferente foi a resposta de Jonas? Porque?
(3) Como você descreveria um “evangelista” como Jonas?
(4) Por que, então, ele tinha estado disposto a "obedecer" pela segunda vez?
(5) Em que sentido Jonas é parecido com o irmão mais velho do filho pródigo (em Lucas 15)? Em que sentido ele é pior do que o irmão mais velho?
(6) Se você fosse o Senhor, como se sentiria sobre a resposta de Jonas no v. 3? Como você trataria uma pessoa como Jonas?
(7) Em vez de fazer isso, como Deus o tratou? Porque?
(8) Como Jonas respondeu à pergunta que Deus lhe fez no v. 4? Que tipo de resposta ele deu com suas ações?
(9) Jonas sabia que a planta frondosa tinha sido providenciado por Deus? Como ele teria interpretado a ação de Deus no v. 6?
(10) Jonas também sabia que Deus tinha sido o responsável secar a planta e trazer o sol e o vento escaldante? Como ele teria interpretado essas ações de Deus? Ele aprendeu a lição que Deus queria lhe ensinar? Porque não?
(11) É óbvio que esta lição objetiva de Deus não funcionou; por isso, Deus teve que desnudar Sua alma (por assim dizer) diante de Jonas:
a. De acordo com Deus, qual era o verdadeiro problema de Jonas?
b. Você consegue descrever o coração de Deus, com o qual Ele queria que Jonas se identificasse quando o chamou e lhe deu uma segunda chance?
(12) Leia João 3:16. Tente parafrasear estas palavras bem conhecidas, mas dessa vez leia "o povo de Nínive" em vez de ler “o mundo”.
(13) Quem era o povo de Nínive naquela época? Quem é o povo de Nínive hoje?
(14) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Seria um eufemismo dizer que Deus mostrou uma paciência extraordinária a Jonas. Jonas repetidamente se mostrou teimoso e pediu para morrer se Deus não destruísse o povo de Nínive, não obstante o arrependimento genuíno da cidade.
Não consigo explicar por que Jonas, um profeta de Jeová, tinha tanto ódio pelos assírios. No entanto, já me deparei com cristãos que guardavam rancor contra aqueles que os tinham prejudicado, a ponto de não poderem se alegrar com o arrependimento desses "inimigos".
No caso de Jonas e outros como ele, acho que um dos principais problemas é que não reconhecem que eles mesmos precisam desesperadamente da graça de Deus. Se todos nós recebêssemos o que realmente merecemos, todos acabaríamos na condenação eterna.
John Newton, alguns anos depois de ter escrito o famoso hino Sublime Graça, explicou por que ele considerava a graça de Deus tão incrível; não era só que ele não merecia Sua graça por ser um miserável pecador, mas também que Sua graça tinha sido algo “indesejado”.
Mas a verdade é que, queiramos ou não, Ele morreu por todos nós, derramando Sua graça sobre nós e desejando que abramos nossos corações para recebê-la.
Um certo escritor compara a graça de Deus ao ar ao nosso redor. Estamos rodeados desse ar, que busca penetrar em nossa vida, mas cabe a nós nos abrirmos para respirá-lo e ter vida.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16) O fato de termos tomado a decisão de crer é Sua graça, Seu dom. (Efésios 2:8)