perguntas

Dia 1

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 4:12–17

1. O papel de João Batista era preparar o caminho do Messias. Você lembra qual era a mensagem principal de João para o povo?

2. Por que ele se sentiu obrigado a denunciar o pecado de adultério de um governante estrangeiro? (O rei Herodes seduziu a esposa de seu irmão e mais tarde casou com ela, depois de ter se divorciado de sua própria esposa).

3. Qual foi o resultado de sua denúncia pública de Herodes? O que podemos aprender dessa ação?

4. Nesta curta passagem, Mateus destaca uma importante transição na história da salvação: o fim do ministério de João Batista (o último dos profetas, vide 11:13) e o início do ministério de Jesus. Você acha que o ministério de João de preparar o caminho para o Messias tinha sido eficaz?

5. De todos as regiões onde Jesus poderia ter iniciado o Seu ministério, ele escolheu a Galiléia. Considere as seguintes perguntas:
a. De acordo com Mateus, por que Jesus começou Seu ministério na Galiléia?

b. Com base nas informações abaixo, quais são alguns outros possíveis motivos para Jesus ter iniciado o Seu ministério na Galiléia?
Alguns dados sobre a Galiléia:
  • Era o distrito mais setentrional da Palestina.
  • Era um território pequeno, mas densamente povoado (De acordo com Josefo, havia 204 aldeias, cada uma das quais tinha uma população de pelo menos 15.000 habitantes - você pode fazer as contas).
  • Era a região mais fértil da Palestina
  • Era uma região que entre os séculos 8 a.C. e 2 a.C. estava em grande parte nas mãos dos gentios.
  • Era uma região cuja influência predominante era gentia.

6. Mateus usou o termo "proclamação" para descrever a pregação de Jesus, um termo usado para se referir à proclamação de um édito real. Por isso, Barclay é de opinião que, para ser proclamada assim, uma mensagem tinha que ser "verdadeira", "autorizada" e vinda "do Rei". Como essas três características se aplicam à mensagem de Jesus?

7. Qual era a Sua mensagem? O que ela poderia ter significado para os ouvintes galileus?

8. Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 2

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 4:18–25

1. Este não é o primeiro encontro de Jesus com estes quatro jovens; leia João 1:35-42 para ter uma ideia do que já tinha acontecido antes de Jesus chamar eles.

2. Você consegue imaginar o que teria acontecido na vida de Pedro e André após o seu primeiro encontro com Jesus em João 1?

3. Por que desta vez eles responderam tão prontamente ao chamado de Jesus?

4. Quanto eles teriam entendido sobre o que significava ser pescadores de homens?

5. A frase “pescadores de homens” é uma analogia apropriada para descrever o chamado de Jesus para estes discípulos? Em que sentido?

6. De que coisas eles teriam que abrir mão a fim de seguir a Cristo? Qual delas teria sido a mais difícil de reninciar?

7. E você?

8. Em seguida, Mateus nos conta sobre os ministérios de Jesus, dizendo que foram muito eficazes e explicando que as notícias sobre Ele se espalharam rapidamente. O que Jesus fazia como parte de Seus ministérios? Por quê? Como podemos imitá-Lo enquanto buscamos ministrar ao nosso mundo hoje?

9. Qual é a principal mensagem para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?

Dia 3

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 5:1–12

Este trecho marca o início do famoso Sermão da Montanha, o qual começa com as Bem-aventuranças:

1. Como o mundo definiria a palavra "bem-aventurança"? Como você a definiria?

2. A primeira razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que "deles é o reino dos céus":
a. Por que uma pessoa a quem pertence o reino é bem-aventurada?

b. É imprescindível que uma pessoa que deseja participar do reino de Deus seja "pobre de espírito"? Por que ou por que não?
3. A segunda razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que eles "serão consolados":
a. Por que o luto normalmente é considerado uma perda em vez de uma bênção? Que tipo de perda provocaria a dor mais intensa?

b. É certo afirmar que todos os que choram serão obrigatoriamente consolados? Nesse caso, como é possível que alguém que chora não seja consolado? Com que base uma pessoa que chora estará disposta a receber consolação e, assim, ser abençoada?
4. A terceira razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que "eles receberão a terra por herança":
a. O que significa a palavra "herdar"? O que ela não significa"?

b. Nesse sentido, quem herdará a terra, de acordo com Jesus? Por quê? (Você talvez deseje consultar o Salmo 37, cujo tema é "herdar a terra".)
5. A quarta razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que eles "serão satisfeitos":
a. O que as pessoas procuram para preencher ou satisfazer sua fome interior?

b. Elas podem ser saciadas? Por que ou por que não?

c. Diante disso, o que significa ter “fome” e “sede” de justiça?

d. Como Jesus pode "garantir" que eles serão satisfeitos?
6. A quinta razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que eles "obterão misericórdia":
a. O mundo gosta de ter misericórdia de quem?

b. De acordo com sua própria experiência, quão diferente é a base sobre a qual Deus decide ter misericórdia das pessoas, em comparação com a base sobra a qual o mundo o faz?

c. Você continua tendo misericórdia somente daqueles que (em sua opinião) o merecem?
7. A sexta razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que eles "verão a Deus":
a. O que torna um coração impuro?

b. Como alguém pode ter um coração puro?

c. O que esta bem-aventurança específica nos ensina sobre o tempo que separamos diariamente para buscar a Deus?
8. A sétima razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que eles "serão chamados filhos de Deus":
a. O que significa ser chamado "filho de Deus"?

b. Em que sentido aquele que é pacificador é parecido com Jesus, o Filho de Deus? Qual é essa "paz" que Jesus faz?

c. À luz disso, o que realmente significa ser um "pacificador"?
9. A oitava razão pela qual são chamados de bem-aventurados é que, mais uma vez, "deles é o Reino dos céus":
a. Por que alguém seria perseguido "por causa da justiça" (v.10)?

b. No v. 11, em vez de dizer “por causa da justiça” (v.10), Jesus diz “por causa de (alguém)” (v.11). Qual é a palavra que Ele usa no lugar de “justiça”? Ao fazer essa substituição, que mensagem Jesus queria transmitir ao seu público original sobre Sua identidade?
10. É óbvio que ninguém pode pôr em prática as bem-aventuranças pelas próprias forças; nesse sentido, o conjunto de oito bem-aventuranças não constitui uma lista de "condições" que devem ser cumpridas para pertencer ao reino de Deus. Portanto, que relação existe entre as bem-aventuranças e o reino de Deus?

11. Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?


Dia 4

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 5:13–20

1. Ao lermos estas analogias que dizem que somos o sal e a luz do mundo, que relação podemos encontrar entre elas e as bem-aventuranças?

2. A que propriedades do sal Jesus se refere na primeira analogia? Em que sentido os cristãos cumprem a mesma função que o sal quando suas vidas manifestam as bem-aventuranças?

3. A que propriedades da luz Jesus se refere na segunda analogia? Em que sentido os cristãos cumprem a mesma função que a luz quando suas vidas manifestam as bem-aventuranças?

4. Diante disso, o que você acha que é a responsabilidade dos cristãos neste mundo secular?

Começando no versículo 17 e continuando até o versículo 48, Jesus fala sobre a Lei e a verdadeira justiça (ou seja, ter um relacionamento correto com Deus). Ele começa com os vv. 17-20:

5. Os versos 17-18 afirmam a vigência da lei.
a. Por que nenhuma alteração pode ser feita na lei?

b. Mas por que a lei precisa ser cumprida, e como Jesus a cumpriria?
6. Os versos 19-20 tratam da lei e a justiça.
Leia com atenção o versículo 19. Este versículo menciona dois tipos de pessoas (e a atitude de cada um com relação à lei): aqueles que violam a lei e aqueles que a cumprem.
a. Os fariseus e mestres da lei pensavam que faziam parte de qual categoria? Por quê?

b. De acordo com Jesus, eles poderiam entrar no Reino dos céus? Por que ou por que não?

c. Aqueles que violam a Lei e até mesmo ensinam os outros a fazerem o mesmo são como os fariseus (ou seja, não poderão entrar no Reino dos céus)? Por que ou por que não?
7. Diante disso, como é possível que alguém tenha uma justiça que é muito superior à dos fariseus e mestres da lei (vide Gálatas 3:9-11)?

8. Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 5

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 5:21–32

1. Jesus usa uma "fórmula" nos vv. 21-48 para destacar a futilidade observar a letra da Lei com o objetivo de obter a justiça. Você consegue identificar essa "fórmula" nos vv. 21, 27, 33, 38 e v. 43?

2. Qual é o erro que Jesus enfatiza ao usar esta “fórmula”? Esse erro é comum entre os cristãos de hoje, incluindo você?

3. Os vv. 21-26 tratam da raiva.
a. Consulte Êxodo 20. A qual dos mandamentos Jesus se refere?

b. O que é a letra desta Lei e o que é o espírito desta Lei?

c. Qual é o pecado que cometemos quando chamamos alguém de Raca (literalmente, idiota) ou tolo?

d. Quando uma pessoa oferecia um sacrifício (de expiação para o pecado) nos tempos do VT, o que ela buscava reparar? Mas neste trecho, Jesus mostra que para uma expiação eficaz precisa haver uma reparação em dois planos. Quais são?

e. Logo, no versículo 25, Jesus dá alguns conselhos muito práticos. Como o mesmo princípio se aplica ao nosso relacionamento com Deus, de acordo com o versículo 26?
4. Os vv. 27-32 tratam do adultério
a. Consulte Êxodo 20. A qual dos mandamentos Jesus se refere?

b. O que é a letra desta Lei e o que é o espírito desta Lei?

c. Jesus com frequência usava o exagero para enfatizar o Seu ponto principal. Qual é o Seu ponto principal nos vv. 29-30? Como você pode aplicá-lo em sua vida?

d. Os judeus da época de Jesus tinham desenvolvido uma prática (muito comum entre os homens) chamada "o divórcio por qualquer causa" Como Jesus corrigiu o erro desses judeus nesta área?

e. Se o divórcio só é permitido em casos de adultério, o marido que se divorcia de sua esposa a transforma em que (quer dizer, como ela é rotulada, até mesmo quando ela não cometeu adultério)?
5. Qual é a principal mensagem para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?

Dia 6

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 5:33–48

1. Os vv. 33-37 tratam dos juramentos.
a. Leia Números 30:2 e identifique tanto a letra quanto o espírito desta lei.

b. Em geral, quais eram as intenções dos que juraravam, especialmente quando o faziam enquanto apontavam para o céu, a terra ou Jerusalém?

c. Por que, então, o próprio ato de jurar é algo que "vem do Maligno"?

d. O que isso nos ensina sobre nós, se para enfatizar aos outros que somos inocentes ou que nossas palavras ou ações são verdadeiras, precisamos fazer algo extraordinário?
2. Os vv. 38-42 tratam da verdadeira humildade.
a. Leia Êxodo 21:22-25. A quem vai dirigida esta lei? À vítima ou ao juiz?

b. Qual é o propósito desta lei - exigir o castigo ou impedir que o castigo seja excessivo?
Nos vv. 39-42, Jesus explica o espírito da lei:
c. Por que Jesus usou o exemplo de uma bofetada na face e não o corte de uma mão?

d. Por que Jesus usou o exemplo de um roubo e não de um sequestro dos filhos?

e. Quanto tempo você levaria para andar uma milha? Por que Jesus usou o exemplo de andar só uma milha, e não dez?
3. Como você descreveria uma pessoa que é capaz de suportar a dor de um ferimento físico suportável, a perda de alguma posse material ou a obrigação contra a sua própria vontade de fazer algo extra que está dentro de suas capacidades? Em todos esses exemplos, qual seria o aspecto mais difícil de superar - a dor, a perda, a inconveniência ou o orgulho próprio?

4. Os vv. 43-48 tratam de nossos inimigos.
a. Leia Levítico 19:18 e identifique tanto a letra quanto o espírito desta Lei, conforme já expresso na passagem.

b. Jesus dá várias razões que mostram que o amor que só se mostra ao próximo não é o tipo de amor que Deus aprova. O que você pode aprender de cada uma de Suas razões?
  1. Ser filhos de Deus
  2. Não ser melhor do que os publicanos e pagãos
  3. Ser perfeito como o nosso Pai celestial
c. O que você deve fazer diante destas razões?
5. Qual é a principal mensagem para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?

Dia 7

Reflexão sobre as Escrituras
Mateus 6:1–15

Para os judeus, a esmola, a oração e o jejum eram as três grandes obras fundamentais da vida religiosa. Eles pensavam que a prática dessas três "obras de justiça" os tornaria aceitáveis a Deus (6:1).

1. Os vv. 2-4 tratam da prática de dar esmolas.
a. De acordo com Jesus, com que finalidade (quer dizer, resultado esperado) eles davam esmolas em público?

b. Embora esse tipo de obra não receba nenhuma recompensa do Pai que está nos céus, Jesus diz que os que a praticam "já receberam sua plena recompensa". Que recompensa é essa que eles já receberam?

c. O que quer dizer a frase "que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita"? Isso é possível? (Você já se deu conta de ter feito algo que era tão natural e habitual que você fez sem perceber o que estava fazendo?)
2. Os vv. 5-8 tratam da forma incorreta de orar.
a. Uma vez mais, de acordo com Jesus, com que finalidade (quer dizer, resultado esperado) eles oravam em público?

b. Embora esse tipo de oração não receba nenhuma recompensa do Pai que está nos céus, Jesus diz que os que a fazem "já receberam sua plena recompensa". Que recompensa é essa?

c. Os vv. 6-8 apresentam uma atitude apropriada de oração, a qual inclui os seguintes elementos:
  1. É feita a portas fechadas (o que isso significa?)
  2. É dirigida ao Pai invisível (qual é a importância disso?)
  3. Não deve ser como as orações dos pagãos (qual é o propósito dos pagãos ao proferirem orações cheias de palavras?)
  4. É feita com o reconhecimento de que o nosso Pai conhece as nossas necessidades. (Quão importante é esse entendimento na oração?)
  5. Quão importantes são estas verdades para a sua vida de oração?
3. Vv. 9-15 tratam da forma correta de orar.

Depois de ter explicado o que a oração não é, Jesus agora nos dá uma oração “modelo”. Reflitamos novamente sobre esta oração familiar e o significado do seu conteúdo:
a. O destinatário: A quem vai dirigida a nossa oração e onde está Ele?

b. O início: Por que devemos começar a nossa oração reconhecendo o Seu reino e a santidade de Seu nome em vez de começá-la com súplicas? Como você definiria a "adoração" neste contexto?

c. A súplica: Por que Jesus começaria com um pedido tão terrestre? Como isso afetaria o resto da oração?

d. A confissão: Quão importante é não só que a nossa oração inclua um momento de confissão, mas também o fato de que nosso perdão está ligado ao perdão que nós mostramos aos outros? Você tem levado isso a sério em seu tempo de confissão?

e. A súplica adicional: O foco aqui é o pecado e a tentação. Quão prática é esta oração na qual pedimos a Deus, "não nos deixes cair em tentação"? Orar assim não é um exemplo de “empurrar a responsabilidade” para Deus? Por que ou por que não?

f. Alguns manuscritos terminam com uma doxologia ("porque teu é o reino, o poder e a glória, para sempre"). Por que Jesus nos ensinou a encerrar a nossa oração com uma doxologia?

g. Quão diferente é esta oração das orações que os pagãos fazem aos seus deuses?
4. Qual é a principal mensagem para você hoje e como pode aplicá-la em sua vida?