O livro de Gálatas
De acordo com a visão tradicional (que provavelmente ainda é a mais comum), o livro de Gálatas foi escrito para os habitantes do "território" da Galácia, o qual havia sido povoado pelos gauleses por volta do século III a.C. e que foi incorporado como província romana no ano 25 a.C. Este território também inclui as regiões que estão localizadas mais ao sul, a saber, Pisídia, Licônia, Panfília, etc. O apóstolo Paulo provavelmente visitou essas regiões a caminho da Europa durante sua segunda viagem missionária (fonte: anotações de uma palestra de Gordon Fee).
No entanto, quando Paulo se ausentou, certas pessoas que estavam "perturbando" e "inquietando" chegaram da Palestina e entraram na igreja alegando que os crentes gentios não poderiam ser cristãos verdadeiros a menos que observassem o rito da circuncisão. Além disso, esses criadores de problemas desafiavam o apostolado de Paulo, aparentemente porque ele não fora um dos doze apóstolos originais (e porque ele não cumpria com os requisitos estabelecidos pelo apóstolo Pedro em Atos 1:21-22). Pode-se presumir que os ingênuos cristãos na Galácia acabaram aceitando esses argumentos e ensinamentos.
Paulo foi obrigado a escrever esta carta a estes cristãos a fim de comprovar o seu apostolado (1:1-2:14), enfatizar que a justificação é pela fé somente em Cristo somente, não pelas obras da Lei de Moisés (2:15-5:15 ), e salientar que a chave para uma vida piedosa também é a obra do Espírito, não a Lei de Moisés.
A defesa de seu apostolado (I)
(1) Saudações (vv. 1-5)
a. O que Paulo diz já no início de sua carta para defender seu apostolado? (v. 1; vide Atos 9, especialmente os vv. 15-16)
b. Como Paulo usa sua saudação (a qual provavelmente era muito convencional) para lembrá-los das seguintes realidades?
- A época (ou idade) em que viviam
- A maneira como foram salvos
(2) Um único evangelho (vv. 6-9)
a. O que tinha causado tanto espanto em Paulo? (v. 6)
b. Por que o ato de crer num evangelho diferente equivale abandonar "aquele que os chamou pela graça de Cristo"? A quem a palavra "aquele" se refere?
c. Paulo amaldiçoa duas vezes aqueles que pregam um evangelho diferente:
- Você ache que ele estava sendo muito duro? Por que ou por que não?
- Em sua opinião, quais são as doutrinas básicas do evangelho, das quais qualquer divergência constitui um “evangelho diferente”? (Talvez queira consultar o Credo Apostólico.)
(3) Uma revelação direta de Cristo (vv. 10-24)
a. Qual é o motivo de Paulo para comprovar o seu apostolado (v.10) ?
b. Ao demonstrar que sua mensagem do evangelho é uma revelação que veio diretamente de Cristo, Paulo narra a trajetória do seu chamado ao ministério:
- Que aspectos caracterizavam a sua vida antes de sua conversão? (vv. 13-14)
- O que o Dr. Lucas nos diz sobre o período imediatamente após a conversão de Paulo? (Atos 9:20-25)
- Que detalhes fornecidos aqui por Paulo preenchem a lacuna que há entre Atos 9:25 e 9:26? (vv. 15-18)
- O que aconteceu depois de sua primeira viagem curta a Jerusalém? (vv. 19-24)
- Como esse relato é consistente com os eventos narrados em Atos 9:26-30?
- O que Paulo procura enfatizar aqui? (1:11-12)
- Por que isso é tão importante para ele?
(4) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
A defesa do seu apostolado (II)
(1) O Conselho de Jerusalém (vv. 1-10)
a. Por que Paulo foi a Jerusalém? (vv. 1-3)
b. Quais foram os eventos específicos que conduziram a essa revelação de ir a Jerusalém? (Atos 15:1-2)
c. Qual foi a questão específica que foi levantada na reunião? (Atos 15:5)
d. Como Paulo interpretou a questão que foi levantada por estas pessoas? (vv. 4-5)
e. Além de Paulo e Barnabé, quem mais falou nesta reunião? (Atos 15:7, 13)
f. Quem finalmente decidiu sobre esta questão? (Atos 15:22)
g. O que Paulo pensava sobre a autoridade dessas pessoas (vv. 2:6, 9)
h. Que diferenças havia entre o ministério de Paulo e o deles? (vv. 7-9)
i. O que havia de comum entre seus respectivos ministérios? (v. 8)
j. Como essas "colunas" em Jerusalém confirmaram o apostolado de Paulo? (v. 9; Atos 15:25-26)
k. Qual foi a resolução do Concílio de Jerusalém? (Atos 15:28-29)
l. Qual é a versão que Paulo dá dessa resolução? (v. 10)
m. O que você acha que Paulo tenha pensado sobre a decisão do Conselho?
(2) A visita de Pedro a Antioquia (vv. 11-16)
a. Uma vez que Pedro era um apóstolo "aos circuncidados" (v. 8), qual pode ter sido o motivo de sua visita a Paulo e Barnabé em Antioquia?
b. Inicialmente, Pedro comia com os gentios. O que isso mostra sobre o que Pedro pensava sobre os crentes gentios?
c. Quando ele viu “alguns da parte de Tiago (o líder da igreja em Jerusalém)”, Pedro começou a se retirar da mesa dos gentios. Por quê?
d. Qual foi o impacto de suas ações sobre os outros? (v. 13)
e. Como Paulo escolheu confrontar Pedro? O que ele fez foi correto? Por que ou por que não?
f. Em que sentido Paulo podia dizer que Pedro vivia "como gentio"? (Observe que, para os judeus piedosos, a palavra "gentio" é um sinônimo da palavra "pecador".)
g. Em que sentido as ações de Pedro (além de sua hipocrisia) são uma violação da mensagem do evangelho? (vv. 15-16)
(3) Morrer para o pecado com Cristo (vv. 17-21)
a. Por que a ação de Pedro não é compatível com o fato de ele também ter sido justificado em Cristo? (vv. 17-18)
b. Qual é a relação entre ter "morrido para a Lei" (v. 19) e ter sido "crucificado com Cristo" (v. 20)?
c. Para quem vivemos agora? Como vivemos assim? (vv. 20-21)
d. O que pode ter motivado Paulo a viver para Cristo? (v. 20b)
e. Em que sentido as ações de Pedro anularam a obra expiatória de Cristo? (v.21)
(4) Qual é a principal mensagem para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Em seguida, depois de defender o seu apostolado, Paulo confronta os gálatas por continuarem a depender da Lei de Moisés.
3:1-5—A obra do Espírito Santo
(1) O versículo 3:4 contém uma alusão aos sofrimentos dos crentes da Galácia. Por que os crentes do primeiro século tinham sofrido?
(2) Como eles tinham recebido o Espírito Santo no início?
(3) Qual é o objetivo dos crentes após sua conversão?
(4) Como devemos cumprir o nosso objetivo (de santificação)?
a. Pelo nosso próprio esforço
b. Pelo Espírito Santo
(5) Paulo teve razão ao chamar os gálatas de insensatos? Por que ou por que não?
3:6-9—O exemplo da fé de Abraão
(6) Em que momento Deus creditou a fé de Abraão como justiça? (v. 6; Gênesis 16:1-6)
(7) Em que momento Abraão e sua família observaram a circuncisão? (vide Gênesis 17:9 e ss.)
(8) O que a implicação da promessa "por meio de você (Abraão) todos os povos da terra serão abençoados” tem a ver com a justificação dos gentios? (Gênesis 12:3; 18:18; 22:18)
(9) Como os gentios se tornam filhos de Abraão? (vv. 7, 9)
3:10-14—A lei não pode justificar
(10) Se a Lei de Moisés diz que “quem praticar estas coisas (isto é, quem cumpre a Lei), por elas viverá” (v. 12; Lev. 18:5), por que Paulo diz que “os que se apóiam na prática da Lei estão debaixo de maldição”? (v. 10; Deuteronômio 27:26; Tiago 2:10)
(11) Como Cristo nos redimiu da maldição da lei? (v.13; Deuteronômio 21:23)
(12) Como podemos receber Sua redenção e o Espírito Santo que foi prometido? (vv. 11b, 14b; Hab. 2:4)
3:15-25—O Pacto e a Lei (Observe que a seguinte discussão de Paulo é fundamentada na promessa que Deus fez a Abraão e seu “descendente” em Gênesis 12:7; 13:15; 24:7.)
(13) Por que Paulo teve que salientar que as promessas foram feitas à semente de Abraão (a palavra "semente" aparece na forma singular)? (v. 16)
(14) Quando foi introduzida a Lei de Moisés? (v. 17)
(15) Se um testamento humano não pode ser invalidado (v. 15), a Lei pode invalidar as promessas de Deus?
(16) O propósito da Lei de Moisés (vv. 19-25)
a. Por que a Lei foi "acrescentada"? (v. 19)
b. Qual era a condição do mundo inteiro (nós incluídos) antes da chegada da semente? (vv. 22, 23)
c. Agora que a semente, Cristo, já chegou, o que tem acontecido com a promessa? (vv. 22b, 25)
d. Portanto, qual é a função da lei? (vv. 24, 25: observe que em ambos os versículos as palavras gregas que são usadas na versão original se referem à tutela de uma criança.)
e. Em que sentido Cristo serve como "mediador" da lei? (v.20)
3:26-29—Somos mais do que filhos de Abraão
(17) Por que nós, os que cremos, somos “filhos de Deus”? (vv. 26-27)
(18) Por que em Cristo não há mais distinção entre judeus e gentios? (vs. 28-29)
(19) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
No capítulo anterior, Paulo usou a analogia da tutela (uma analogia que é mais evidente na língua original) para explicar o propósito e a função da Lei de Moisés (3:23-25); neste capítulo, Paulo explica essa analogia:
4:1-7—A lei é o tutor
(1) Qual é o papel da lei como tutor? (v. 2)
(2) Quem éramos perante a lei? (v. 1)
(3) Que tipo de escravo éramos? (v. 3)
(4) Quando o nosso status mudou? (vv. 4-5)
(5) Qual é o papel que o Espírito Santo desempenha em nossa obtenção da condição de filhos? (v. 6)
(6) Como filhos, de que somos herdeiros? (v. 7; 3:29)
4:8-11—Não somos mais escravos
(7) De quem éramos escravos? (v. 8)
(8) O contrário da condição de um escravo devia ser a de um filho; no entanto, Paulo diz que agora conhecemos a Deus, ou melhor, somos conhecidos por Deus (v.9).
a. O que significa a frase "conhecendo a Deus"?
b. O que significa "sendo por ele conhecidos"?
(9) Outro tipo de escravo: (vv. 9b-11)
a. Por que Paulo se refere à observância de dias especiais, etc., como princípios elementares, fracos e sem poder (rudimentos)?
b. Por que Paulo diz que a observância dessas coisas é escravidão?
4:12-20— A súplica de Paulo
(10) O que Paulo pede que os gálatas se tornem? Por quê? (v. 12)
(11) Qual é o fundamento dessa súplica apaixonada de Paulo? (vv. 13-15; observe que ninguém sabe com certeza a que doença Paulo se refere aqui)
(12) O que parece ter mudado? Por quê? (vv. 16-17)
(13) A que experiência Paulo compara sua dor? (vv. 19-20)
(14) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
4:21-31—Expulsar o servo—Paulo agora usa Agar e Sara e seus respectivos filhos como uma ilustração da superioridade da promessa em relação à Lei (vide Gênesis 21:8 e ss.).
(1) Como Paulo destaca quem eram Agar e Sara, respectivamente? (v.22 )
(2) Que diferença houve entre os nascimentos de seus respectivos filhos? (v.23)
(3) Com o que Paulo compara o nascimento do filho de Agar? (vv. 24-25)
(4) Com o que Paulo compara Sara e seu filho? (vv. 26-28)
(5) O que aconteceu quando o filho de Agar (Ismael) perseguiu o filho de Sara (Isaque)? (vv. 29-30; vide Gênesis 21:8 e ss.)
(6) Qual é a implicação para nós desta analogia? (v. 31)
5:1-6— A liberdade em Cristo—Paulo continua falando sobre o exercício de nossa liberdade em Cristo.
(7) Do que Cristo nos libertou? (v. 1; vide Romanos 6:6-7)
(8) Essa liberdade pode incluir ou aplicar-se à libertação da escravidão da lei? Por que ou por que não?
(9) O que simboliza a observância continuada da circuncisão? (v. 4a)
(10) O que essa observância acarreta? (v. 3)
(11) Qual o efeito dessa observância na obra redentora de Cristo? (vv. 2, 4b)
(12) Como obtemos justiça por meio de Cristo? (vv. 5-6)
(13) Por que a circuncisão é irrelevante quando se trata da obtenção de justiça?
(14) Por que a fé se expressa necessariamente no amor? O que significa isso? (v. 6)
5:7-12— Os "perturbadores"
(15) O que esses perturbadores tinham feito aos crentes da Galácia? (v. 7)
(16) Quão prejudicial foi a sua persuasão? (vv. 8-9)
(17) Como Deus lidará com eles? (v. 10)
(18) Por que Paulo se recusa a continuar pregando a circuncisão? (v. 11)
(19) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Paulo, em toda a sua afirmação de que a justiça não se obtem pela observância da Lei, mas pela fé em Cristo, menciona várias vezes e salienta o papel do Espírito Santo neste processo (3:2, 3, 5, 14; 4:6, 29; 5:5). Neste trecho, ele exorta os crentes da Galácia a porem em prática a realidade de viver no Espírito. Os dois trechos contidos nos vv. 5:13-15 e 6:1-5 (os quais enfatizam a frase “uns aos outros”) funcionam como um recurso literário conhecido como inclusão, o qual enquadra a seção central que contrasta as obras da carne com o fruto do Espírito. Portanto, examinaremos primeiro esta inclusão.
5:13-15—"Uns aos outros" (I)
(1) Uma vez que temos recebido o crédito de justiça por meio da nossa fé em Cristo, e não somos mais escravos da Lei, como uma verdade tão maravilhosa poderia ser abusada? (v. 13) Por quê?
(2) Paulo faz um resumo da essência da Lei:
a. O fato de não estarmos mais sob a lei significa que a lei foi abolida? (vide o comentário de Jesus em Mateus 5:17-18)
b. Como é possível que o amor mútuo resuma (a palavra original também pode significar "cumpra") toda a lei? (vide Mateus 22:37-40)
c. Como a igreja na Galácia estava agindo contra esse "resumo" da Lei? (5:15)
6:1-5—“Uns aos outros” (II)—Como amar o nosso próximo como a nós mesmos:
(3) Por que Paulo parece dirigir essas palavras àqueles "que são espirituais"? (v. 1)
(4) O que as pessoas da igreja normalmente fazem quando um deles é surpreendido em algum pecado?
(5) O que Paulo diz que devemos fazer?
(6) Por que Paulo nos pede que façamos o seguinte enquanto procuramos restaurar um crente desobediente?
a. Agir com mansidão
b. Cuidar de nós mesmos
(7) Em 5:14, Paulo diz que quando amamos uns aos outros cumprimos “toda a Lei”; agora, em 6:2, qual é a expressão prática para a qual ele dirige a nossa atenção?
(8) Nos vv. 6:3-6, Paulo nos mostra qual é o nosso problema fundamental quando maltratamos uns aos outros:
a. Por que nossa tendência é pensar muito sobre nós mesmos? Como podemos vencer esse pecado? (v. 4)
b. Que tipo de "orgulho" encontraríamos em nós mesmos se examinássemos as nossas vidas com sinceridade?
c. Quando nos gabamos com frequência de outra pessoa (não motivados pela humildade, mas pela inveja), qual é o nosso problema? Para onde nos conduzirá essa atitude?
(9) Os “fardos” mencionados no versículo 2 se referem a fardos muito pesados; a "carga" mencionada no v. 5 se refere a uma que é parecida com uma mochila de viajante (Fung, p.291):
a. Que tipo de fardo devemos compartilhar?
b. Que tipo de carga devemos levar sozinhos?
5:6-26—As obras da carne versus o fruto do Espírito
(10) Conhecemos a batalha que é travada entre nossos desejos naturais e os do Espírito que está dentro de nós.
a. Como podemos vencer a nossa carne? (vv. 16, 18)
b. Como, então, podemos "andar em Espírito" e ser "guiados pelo Espírito"? (vide João 15:5)
(11) As obras da carne (vv.19-21): Paulo destaca 15 vícios, os quais podem ser classificadas em quatro categorias.
a. Obras de imoralidade: imoralidade sexual, impureza, libertinagem (ou lascívia)
b. Falsos deuses: idolatria, feitiçaria
c. Pecados interpessoais: ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo (ou rivalidades), dissensões, facções e inveja.
d. Ausência de autocontrole: embriaguez, orgias
Paulo dirige essas palavras aos crentes; portanto, examine-se com sinceridade e sublinhe aqueles pecados aos quais você é mais vulnerável.
(12) O fruto do Espírito (vv. 22-25): Estas nove virtudes podem ser classificadas em três categorias.
a. Por que Paulo usa a forma singular quando fala sobre o "fruto" do Espírito?
b. Uma vez que é possível observar essas nove virtudes na vida de nosso Senhor Jesus, façamos as seguintes duas perguntas enquanto pensamos sobre cada uma delas:
- Como nosso Senhor mostra essa virtude ou caráter?
- Como posso expressar isso em minha vida?
Aquelas que são inerentes a Cristo:
- Amor (Gálatas 2:20)
- Alegria (João 16:24; 17:13)
- Paz (João 14:27; 16:33)
Aquelas que são concedidas aos pecadores:
- Paciência (1 Tim. 1:16)
- Amabilidade (Lc. 6:35)
- Bondade (Mat. 5:45; 7:11)
Aquelas que são exercitadas em momentos de prova:
- Fidelidade (Hebreus 2:17; 2 Timóteo 2:13)
- Mansidão (Mateus 11:29; Isaías 53:7)
- Domínio próprio (autocontrole) (Mateus 27:41-44)
(13) Considere as seguintes perguntas ao ler como Paulo conclui este trecho:
a. Por que ele diz: "Contra essas coisas não há lei"? (v. 23) Isso quer dizer que os gálatas estavam sendo seletivos quanto às partes da Lei que escolhiam obedecer?
b. Por que ele conclui com mais uma repetição da frase “uns aos outros”? (v. 26)
(14) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Embora Paulo tenha concluído sua carta com o que parece ser uma coleção de várias exortações, seu ataque contra a prática da circuncisão permanece inconfundível.
6:6—“Ame o seu próximo” (Cont.)
(1) Embora a seção sobre o amor mútuo pareça haver terminado em 6:5, o que Paulo acrescenta aqui, dando-nos a sua última palavra sobre esse tema? (v. 6)
(2) Por quê?
6:7-10—Colheremos o que semeamos
(3) Sobre o que Paulo nos advertiu no capítulo anterior (5:19-21), com relação às graves consequências de ceder à nossa natureza pecaminosa? (5:21)
(4) Neste trecho, sobre o que ele nos adverte mais uma vez a esse respeito? (6:7, 8a)
(5) Ao nos exortar a semear com o propósito de agradar ao Espírito (vv. 8b-10), Paulo nos lembra que colheremos a vida eterna:
a. Por acaso isso não é algo que todos os verdadeiros crentes colherão? (vide João 3:16; 6:47)
b. Qual é o propósito deste lembrete?
(6) Além da vida eterna, o que mais colheremos se não nos cansarmos de fazer o bem? (v. 9; Lucas 6:35; Efésios 6:8; 1 Pedro 2:12)
(7) Quais são algumas coisas que poderiam nos cansar, especialmente enquanto fazemos o bem aos “ membros da família da fé ”? (v. 10)
6:11-16—A insensatez da circuncisão
(8) As cartas de Paulo geralmente foram escritas por secretários. Por que ele escolheu escrever esta carta do próprio punho? (v. 11)
(9) Compare os "perturbadores" com Paulo, que deseja impressionar os gálatas escrevendo-lhes do próprio punho.
a. O que esses "perturbadores" procuravam fazer com sua "boa impressão"? (v. 12a)
b. Como esses falsos mestres usavam seu ensino sobre a circuncisão para evitar ser perseguidos por causa da cruz de Cristo? (v. 12b)
c. Como Paulo denuncia a hipocrisia desses falsos mestres? (v. 13)
d. Como esses falsos mestres podiam se gabar com relação à pregação da circuncisão?
e. Qual é a única coisa da qual Paulo se gabava? Por quê? (v. 14)
f. O que deveria ser a coisa mais importante para os crentes de Galácia? (v. 15; vide 2 Coríntios 5:17)
6:16-18—Saudações finais
(10) Pelas seguintes razões, esta saudação final é especial:
a. Paulo a dirige àqueles que andam de acordo com esta regra (a palavra regra é usada aqui para traduzir a palavra grega que significa “cânone”). O que ele quer dizer com isso? Por que ele o chama de "regra"? (vide o versículo anterior, v.15)
b. Por que ele também se dirige ao "Israel de Deus"? Esta expressão tem algum significado especial à luz da mensagem principal desta carta?
(11) O versículo 17 revela que Paulo estava sendo afligido por problemas:
a. Você consegue se lembrar do que ele tem defendido ao longo desta carta?
b. Quais são as "marcas de Jesus" que ele traz no seu "corpo", os quais deveriam impedir os ataques vindos dos outros? (v.17; vide 2 Coríntios 11:23-30)
(12) Ao chegar ao final desta carta apaixonada, você consegue pensar nas três coisas que foram mais significativas para você?
(13) Qual é a principal mensagem para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?