Hoje continuaremos o nosso estudo de Êxodo, o segundo livro do Velho Testamento.
O nono mandamento (v. 16)
(1) Este é o primeiro mandamento que menciona o “próximo”. Uma vez que sabemos que todos os pecados são pecados, o que o texto quer dizer quando salienta que certo pecado ou crime específico é cometido contra o próximo, especialmente no contexto desta nova comunidade da aliança?
(2) O que levaria uma pessoa a dar falso testemunho contra o seu próximo?
(3) Por que o castigo desse tipo de crime é tão severo? (vide Deuteronômio 19:16-21)
(4) Como este mandamento específico serve para preservar a integridade do processo legal ou sistema judicial da comunidade da aliança?
(5) A palavra “falso” também pode significar mentiroso, enganoso ou fraudulento; quando este mandamento é repetido em Deuteronômio 5:20, outra palavra é usada para transmitir a ideia de “falso”, uma palavra que também pode significar nada, vazio, inutilidade ou uma coisa vã (Durham, 296). Como já vimos nas reflexões meditativas dos dias anteriores, o verdadeiro foco dos Dez Mandamentos é o coração. Que tipo de caráter este nono mandamento exige do povo da aliança, e por que é importante?
Mateus 22:34-40
(6) Um mandamento devia ser maior ou mais importante que outro? Por quê?
(7) Como Jesus resume os Dez Mandamentos quando cita Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18?
(8) Quando Jesus disse "E o segundo, semelhante a este" , o que Ele quis dizer com a palavra "semelhante"?
(9) Quando Jesus diz que "toda a lei e os profetas" dependem desses "dois mandamentos", que relação Ele reconhece entre os dois, apesar de se referir a um deles como o maior e o outro como o segundo ?
(10) À luz disso, como os cristãos de hoje devem usar os Dez Mandamentos?
(11) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
(1) Por que Jeová escolheu revelar-se de maneira tão terrível? Qual era seu objetivo específico (ou objetivos específicos)? (v. 20)
(2) O Senhor alcançou o(s) Seu(s) objetivo(s)? Você teve a sensação de que talvez Suas ações tenham sido contraproducentes? Por quê?
(3) Gostamos de associar as trevas ao mal ou ao pecado; porém, o v. 21 nos dá outra dimensão das trevas quando elas estiverem associadas a Deus. Qual é essa dimensão, e por que ela é mencionada aqui?
O Livro da Aliança (vide a Reflexão Meditativa de hoje)
O primeiro conjunto de aplições nos vv. 22-26 trata do relacionamento do povo com Deus, conforme mandado especificamente nos primeiros dois mandamentos—a Lei de Adoração.
(4) Como Deus reafirma os dois primeiros mandamentos nos vv. 22-23?
(5) Qual é a Sua preocupação?
(6) Quão válida é essa preocupação, tanto para eles como para nós hoje?
(7) O v. 24 chama a atenção para o fato de a adoração do povo por meio dos sacrifícios não ser um simples ritual, mas algo que traz bênçãos. À luz disso, como você deve entender sua adoração hoje?
(8) Por que Deus proíbe o uso de pedras esculpidas (os quais eram comuns nos altares cananeus, de acordo com Childs, pág. 466)? Qual é o princípio espiritual por trás dessa proibição?
(9) Por que Deus proíbe que seus altares tenham degraus? Qual é o princípio espiritual por trás dessa proibição?
(10) O que você aprendeu hoje e como pode aplicá-lo em sua vida?
Conforme explicado na Reflexão Meditativa de ontem, essas instruções sobre a escravidão não devem ser interpretados como evidência de que Deus aprova a escravidão.
(1) Qual você acha que foi a razão mais provável para uma pessoa se tornar um escravo?
(2) Como você descreveria a condição de um escravo?
(3) Que tipo de proteção e salvaguarda é proporcionado nos vv. 23?
(4) Você discorda da instrução dado no v. 4? Quais seriam as opções do escravo que se encontrasse nessa situação?
(5) Qual é a prática que o procedimento legal descrito nos vv. 5-6 procura evitar?
(6) Que tipo de proteção existe para as escravas?
a. O que deviam fazer quando a relação entre a escrava e seu senhor fosse ruim?
b. O que implicaria vendê-la a um amo estrangeiro?
c. O que devia fazer o amo quando uma escrava se casasse com o seu filho?
(7) Embora Deus não tenha procurado eliminar o sistema escravocrata imediatamente, o que Ele procurou fazer (e ensinar) mediante estas instruções? Quão diferente é a condição dos escravos em Israel daquela dos escravos nas nações pagãs da época?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Este trecho começa com o pronunciamento da pena severa para o homicídio; depois trata dos casos mais específicos de homicídio doloso, depois da agressão contra os pais, sequestros e lesões não fatais (em geral, a escravos e por negligência).
(1) Homicídio doloso (vv. 12, 14): Já refletimos sobre a questão da pena de morte.
a. O que significa "tire-o até mesmo do meu altar"? (vide 1 Reis 2:28-35; 1 Reis 1:50-53)
(2) Homicídio involuntário (v. 13):
a. Por que o texto diz "mas Deus o permitiu"?
b. Qual é, de fato, o castigo para o homicídio involuntário? (vide Números 35:25)
c. Por que o texto faz uma distinção entre o homicídio involuntário e o homicídio doloso? Ambos não resultam em perda de vida?
(3) Os pais (v.15, 17)
a. Por que o ato de atacar ou amaldiçoar um dos pais devia ser tratado com tanta severidade, mesmo em casos onde não houvesse perda de vida?
(4) O sequestro (v. 16)
a. Por que Deus também trata o sequestro com tanta severidade, quer dizer, quão hediondo é o crime de sequestro?
(5) Ferimentos não fatais (vv. 18-27)
a. Em geral, quais são os castigos, de acordo com os vv. 18-19?
b. Qual é o objetivo destas disposições?
c. Por que este trecho coloca os escravos numa categoria especial (vv. 20-22 e vv. 26-27)?
d. Você acha que o objetivo desta disposição é proteger ou discriminar? Por quê?
e. Qual é a disposição sobre os ferimentos infligidos a uma mulher grávida?
f. Qual é a sua opinião sobre o princípio de punição explicado nos vv. 23-25, tendo em vista que se trata de um princípio que devia ser aplicado por juízes ou anciãos, e não uma regra que visava a vingança pessoal?
(6) Com respeito ao espírito da lei, como você resumiria as disposições anteriores estabelecidas nesta seção?
(7) De acordo com a explicação de Jesus em Mateus 5:21-26, qual é o espírito desse conjunto de leis?
(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Atos de negligência que resultam em morte ou ferimentos
(1) A morte causada por um touro (vv. 28-32)
a. Que significado é atribuído à morte do touro agressor, juntamente com a disposição de que sua carne não deve ser comida (ou seja, o que significa isso)?
b. Em que situações o dono do touro pode ser responsabilizado? Por quê?
c. Por que a vida do proprietário pode ser resgatada com dinheiro quando assim for exigido?
d. De acordo com Keil e Delitzsch , “Existem outras nações antigas em cujos livros jurídicos encontramos leis relativas à punição de animais por matar ou ferir um homem, mas nenhuma delas inclui uma lei que também responsabiliza o proprietário do animal. …” (Pentateuco, 410) O que isso nos ensina sobre nosso Deus e Sua Lei?
(2) A morte de animais (vv. 33-36)
a. Além de estabelecer uma compensação justa, que advertência esta disposição pretende dar?
b. Como você pode aplicá-la à sua própria vida hoje?
(3) Essas disposições mostram claramente o desejo de Deus de que Seus mandamentos sejam detalhados, fornecendo um código civil completo. Como você resumiria as disposições acima quanto ao espírito da lei?
(4) Como esse espírito reflete o que Levítico 19:18 deixa claro?
(5) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
(1) Uma reafirmação e expansão do oitavo mandamento (vv. 1-4 sobre o roubo)
a. Em que sentido o sexto mandamento parece ter precedência sobre o oitavo mandamento (v. 2)? Por quê?
b. A restituição: Por que há uma disposição diferente sobre os animais roubados que forem encontrados vivos na posse do ladrão?
(2) Negligência que resulta em perda de propriedade (vv. 5-6)
a. Como a intenção descrita no v. 5 é diferente daquela do v. 6?
b. Por que a base de remuneração continua sendo a mesma?
(3) Perda resultante da custódia de outra pessoa (vv. 7-13)
a. Que provisão existe para a perda de propriedade por roubo quando o ladrão não é pego?
b. Que provisão há para a perda de animais quando o vizinho que os vigiava não é culpado?
c. À luz disso, essas disposições encorajariam ou desencorajariam a prática de vigiar a propriedade de um vizinho? Por quê?
(4) Objetos emprestados (vv.14-15)
a. Esta disposição trata de situações que ocorrem com frequência na vida real. O que essa disposição nos ensina sobre a relação que temos com nosso próximo quanto ao uso de ferramentas ou propriedade alheia?
b. Embora ela forneça uma base para uma resolução justa, qual seria a base da resolução verdadeira para aqueles que desejam praticar o amor ao próximo?
(5) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Esta seção é uma espécie de coletânea de mandamentos sérios:
Os versículos 16-17, 19 apoiam e desenvolvem o sétimo mandamento.
Os v. 18 e 20 são uma expansão do primeiro e segundo mandamentos.
Os v. 21-24 abordam os três grupos de pessoas que com mais frequência são marginalizadas.
Os v. 25-27 tratam dos empréstimos.
(1) O sétimo mandamento: Não cometerás adultério (vv.16-17, 19)
a. Isto talvez seja um esclarecimento do sétimo mandamento, pois especifica que se a mulher estiver noiva, o ato é considerado adultério, cuja pena é a morte (Dt 22:23, 24). No entanto, este trecho aborda a questão do sexo antes do casamento devido à sedução (ou persuasão, Keil, 413). O que Deus pensa desse tipo de relacionamento sexual, mesmo quando o mundo o chama de "transa de uma noite"?
b. Por que o sexo com um animal é um ato tão perverso que merece a pena de morte?
(2) O primeiro e o segundo mandamentos (v. 18 e v. 20)
a. Quão sério era o pecado da feiticeira praticada dentro da comunidade da aliança?
b. O que significava quando um membro da comunidade da aliança sacrificava a um deus que não fosse o Senhor, e quais eram as graves consequências que podiam resultar disso?
(3) Estrangeiros marginalizados (v. 21)
a. Qual é o fundamento deste mandamento?
b. Por que os estrangeiros são especialmente vulneráveis? (Se você ou seus pais são imigrantes, faça uma lista das dificuldades ou desvantagens de ser estrangeiro.)
c. O Velho Testamento adverte o povo pelo menos 33 vezes contra a prática de oprimir os estrangeiros, e diz ainda que os estrangeiros devem ser tratados como iguais. O que isso o ensina?
d. Como essa preocupação com os estrangeiros se reflete na "encarnação" do Filho de Deus, especialmente durante sua fuga para o Egito?
(4) Viúvas e órfãos marginalizados (vv. 22-24)
a. Quão vulneráveis são as viúvas e os órfãos?
b. Da mesma forma, o Antigo Testamento ordena ao povo pelo menos 24 vezes que não oprima as viúvas e os órfãos, mas que cuide deles. O que significa para você o fato de Deus ter declarado: “Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação” (Salmos 68:5).
(5) Como esses mandamentos devem afetar sua atitude em relação aos imigrantes, órfãos e viúvas em seu meio?
(6) Empréstimos (vv. 25-27)
a. Por que não devemos cobrar juros de nenhum membro do povo de Deus?
b. Você já cobrou juros sobre o dinheiro que emprestou a um membro do povo de Deus ou ao seu "próximo"? Se você já fez isso, o que deve fazer agora?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?