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Dia 1

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 23

Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Levítico.

Este capítulo destaca sete festas. Os detalhes da maioria dessas festas são mencionados em outras partes do Pentateuco. Parece que o Senhor procurou estabelecer uma espécie de calendário religioso para Israel cujas ênfases eram o “descanso” e as “reuniões sagradas”, dois termos que são repetidos muitas vezes ao longo deste capítulo. Hoje refletiremos brevemente sobre cada um deles:

V. 3O Sábado—Este breve mandamento contém pontos salientes que merecem nossa reflexão;

(1) O que sugere este contraste entre os seis dias (de trabalho) e o dia de descanso?

(2) Qual é o verdadeiro significado do "descanso" no contexto do sábado?

(3) Por que esse dia é chamado de dia de “reunião sagrada”?

(4) Hoje, ao observarmos o nosso “sábado” no Dia do Senhor, como você (e sua igreja) pode viver o verdadeiro significado do sábado?

Vv. 4-14A Páscoa, os Pães Ázimos e as Primícias: Sabemos que a Páscoa (que era observada no dia 14 de Abib, o primeiro mês do ano) foi estabelecida para comemorar a libertação de Israel do Egito depois da morte dos primogênitos do Egito e a preservação dos primogênitos de Israel. Depois desta festa, seguia-se sem interrupção a Festa dos pães Ázimos, que durava uma semana (começava no dia 15 de Abib). Ela comemorava a época do Êxodo, quando o povo teve que sair com tanta pressa que não houve tempo para colocar levadura na massa do pão. Os detalhes sobre a observância dessas festas aparecem em Êxodo 12-13. Embora Êxodo 23:15 e 34:18-20 possam ser interpretados de tal maneira que sugiram o dever nesta festa de apresentar uma oferta dos primeiros frutos, ela é expressa claramente nestes vv. 10-13, os quais esclarecem que a apresentação dos primeiros frutos (provavelmente no dia 16 de Abib) devia ser um evento comunitário e não individual. Cabe ressaltar, talvez, duas coisas:

(5) Primeiro, a oferta de cereal que devia ser apresentada nesta ocasião era o dobro daquela que normalmente era exigido (vide Nm 28:13). O que isso pode significar?

(6) Segundo, o povo era autorizado a comer dos produtos da nova temporada somente depois de apresentar essas ofertas a Deus. O que significava essa disposição?

Vv. 15-22—A Festa das Semanas (ou seja, de Pentecostes): O termo “Pentecostes” vem de uma palavra grega que significa “quinquagésimo; refere-se aos 50 dias (ou seja, sete semanas) que passavam entre a oferta do primeiro molho e o fim da colheita de grãos:

(7) Era a única temporada do ano na qual devia ser apresentado pão “fermentado” (v. 17). Por quê? (vide a Nota abaixo)

(8) Por que Jeová decidiu concluir esta disposição sobre o dia de Pentecostes com um lembrete de que o povo devia cuidar dos pobres e dos estrangeiros? (v. 22)

Vv. 23-44—As Festas de Outono—a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa das Cabanas:

- Estas festas eram celebradas no sétimo mês (conhecido como o mês de Tishri), que marcava o fim do ano agrícola com a colheita das uvas e azeitonas, e o início de um ano novo, com a expectativa da chegada da estação das chuvas, que começa em outubro e vai até março;

- Tão importante era sétimo mês (Tishri) que incluía tanto a festa mais solene (o Dia da Expiação) quanto a festa mais alegre (a Festa das Cabanas), que na era pós-exílica se tornou o primeiro mês do ano cívico, enquanto o Dia da Festa das Trombetas se tornou o Dia de Ano Novo de Israel (Rosh Hashaná):

(9) Quão importante era a Festa das Trombetas para “anunciar” o início do mês de Tishri?

(10) Nesta breve menção do Dia da Expiação, o texto fala duas vezes sobre a necessidade de se humilhar e dá uma advertência de que a consequência de desobedecer era ser eliminado. Por que isso foi enfatizado, e por que o castigo era tão severo?

(11) Leia Neemias 8:13-17 para ter uma ideia de como era celebrada a Festa das Cabanas. Qual você acha que era o objetivo dessa festa? (vide o v. 43 e Deuteronômio 16:10-12)

(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

Embora os comentaristas tenham opiniões divergentes, eu acho que, neste contexto, o fermento não é um símbolo do pecado (como normalmente é usado), mas que a Festa dos Pães Ázimos lembrava a época em que o povo teve que sair do Egito às pressas, sem ter tempo para colocar o fermento na massa para o pão. Assim, no final da colheita de grãos (que seria celebrado somente após a entrada do povo na Terra Prometida), a oferta e o consumo do pão levedado simboliza o fato de eles já terem entrado "no descanso de Deus".

Dia 2

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 24

O foco desta reiteração dos regulamentos parece ser a disposição de que tanto o óleo para o candelabro de ouro (Êxodo 27:20-21) quanto a farinha para o Pão da Presença (Êxodo 25:30) deviam ser fornecidos pelo povo. Talvez seja útil estudar o seguinte diagrama do santuário para lembrar seu desenho:

Lugar Santíssimo

A arca

Lugar Santo

O altar do incenso

O candelabro
A mesa e o pão

(1) Os itens enfatizados incluem os seguintes (vv. 1-4):

a. O tipo de azeite que devia ser utilizado

b. A necessidade de cuidar das lâmpadas para garantir que continuassem acesas.

Por que esses dois itens específicos foram escolhidos para serem repetidos?

(2) O Pão da Presença (literalmente, do rosto) (vv. 5-9)

a. doze pães, cada um feito com 2/10 de um efa

b. com incenso puro, colocado no pão como uma porção memorial para o Senhor

c. comido somente por Arão e seus filhos depois da substituição semanal com novos pães

d. chamado a parte santíssima de sua porção regular de ofertas

Uma vez que somente o Sumo Sacerdote podia entrar apenas uma vez por ano no Lugar Santíssimo, onde ficava a Arca (que representava a presença de Deus), como os elementos enfatizados acima expressavam o significado do Pão da Presença?

Um caso de blasfêmia (vv. 10-23)

(3) Você acha que foi por acaso que o blasfemador tenha sido filho de um pai egípcio? Por que ou por que não?

(4) Não era evidente que esse homem tinha violado o terceiro mandamento (Êxodo 20:7)? Por que, então, eles decidiram esperar até que a "a vontade do Senhor" lhes fosse esclarecida?

(5) Qual foi o veredicto de Deus? Foi demasiado severo? Por que ou por que não? (Veja como os líderes religiosos usaram isso para julgar Jesus em Mateus 26:66-67.)

(6) Em seguida, Deus também estabeleceu uma regra que explica como eles deviam tratar aqueles que tinham tirado a vida de outra pessoa (entende-se que o contexto é de um juízo emitido como parte de um processo legal correto):

a. Qual é a decisão sobre o ato de tirar uma vida humana?

b. Qual é a decisão sobre o ato de tirar a vida de um animal que pertence a outra pessoa?

c. Qual é a decisão sobre os ferimentos corporais?

Na sua opinião, qual é a base dessas castigos?

(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 3

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 25:1–28

Não há dúvida de que estas instruções para guardar o ano sabático e o ano do jubileu não tinham precedentes na antiguidade; no entanto, elas também transmitem mensagens que nós precisamos ouvir hoje:

Vv. 1-7—O ano sabáticoos israelitas foram instruídos a não semear, podar ou colher a cada sétimo ano:

(1) Onde os proprietários dos campos obteriam seus alimentos?

(2) O que aconteceria com o lucro anual que normalmente ganhariam?

(3) O que poderia acontecer com os diaristas durante aquele ano?

(4) Uma vez que a terra continuaria a produzir seus frutos e colheitas, quem se beneficiaria com isso?

(5) Diz-se que a terra desfrutaria de "um sábado dedicado ao Senhor" :

a. Que efeito isso teria na terra?

b. À luz disso, quem é o verdadeiro proprietário da terra?

(6) Sabemos que a Lei revela o caráter do Senhor: portanto, que aspecto do caráter de Jeová é revelado nesta provisão?

Vv. 8-28—O Ano do Jubileu (I)—O fato de o quinquagésimo ano (o Ano do Jubileu) começar com o Dia da Expiação significa que ele correspondia ao ano ou ciclo agrícola:

(7) Sua observância (vv. 25:8-12)

a. Qual pode ter sido a razão para ele começar no Dia da Expiação (quando a nação inteira recebia o perdão de todos os seus pecados), a fim de que o ano fosse consagrado e usado para proclamar “libertação por toda a terra a todos os seus moradores”?

b.Como essa “libertaçãonão era só símbólica, mas também uma realidade para aqueles que tinham perdido seus bens familiares, sendo desalojados?

c. Parece que o Ano do Jubileu seguiu-se imediatamente ao ano 49, que por ser um sétimo ano também teria sido um ano sabático; lembre-se de que durante esse ano o povo não podia semear nem colher. Como um proprietário normal teria se sentido diante disso?

(8) O jubileu da terra (vv. 25:13-28)

a. Vv. 13-17—A base de avaliação: Estes versículos explicam a base para avaliar do valor da terra; ela funciona como um contrato de arrendamento moderno. Que princípio ético é estabelecido pelo Senhor?

b. Vv. 18-22—Incentivos: Apesar da aparente perda de rendimentos devido aos dois anos sabáticos consecutivos e os limites impostos à avaliação do valor da terra, que incentivos o Senhor dá ao povo a fim de que obedeçam?

c. Vv. 23-28—Era proibida a transferência permanente de propriedade: Quais razões são dadas pelo Senhor ao estabelecer esta importante lei?

(9) Você consegue resumir as importantes mensagens e os princípios subjacentes a este Ano do Jubileu?

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 4

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 25:29–55

(1) A redenção de uma casa, em comparação com a de um campo aberto (vv. 29-31):

a. Quando o texto menciona uma casa dentro de uma cidade amuralhada, refere-se a uma casa que servia somente como residência.

b. Uma casa em campo aberto fazia parte de um campo destinado à plantação de grãos ou outras plantas ou árvores que geram renda.

Qual o motivo do tratamento diferenciado dado a cada tipo de propriedade?

(2) As casas dos levitas (vv. 32-34)

-Uma exceção é feita para as casas dos levitas, as quais sempre podiam ser resgatadas, enquanto suas terras nunca podiam ser vendidas (mesmo se o levita fosse pobre)

Por que essa exceção era feita para os levitas?

Quem e quão diferentes eram os levitas com respeito às suas fontes de renda?

(3) A proibição de cobrar juros (vv. 35-38)

a. Que obrigação tinha o povo para com os seus conterrâneos?

b. De acordo com o texto, por que não eram autorizados a cobrar juros sobre empréstimos feitos aos seus compatriotas? (v. 38)

c. Como, então, devemos aplicar esse princípio entre nós?

(4) Sobre a escravidão (vv. 39-55):

a. De acordo com o texto, por que o povo não devia escravizar os seus conterrâneos? (v. 42)

b. Por que, então, eram autorizados a comprar escravos estrangeiros? (vv. 44-46)

c. Que disposições foram estabelecidas para garantir a possibilidade de redimir escravos judeus pertenecentes a estrangeiros que viviam dentro de Israel?

d. O que essa distinção entre israelitas e estrangeiros nos ensina sobre seu relacionamento com Deus? (vv. 54-55)

e. Para aqueles que são filhos de Deus, como ele nos trata diferente de outros, que não pertencem a Ele?

(5) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 5

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 26:1–13

Ao nos aproximarmos do final desta coletânea dos "decretos, as ordenanças e as leis que o Senhor estabeleceu no monte Sinai entre ele próprio e os israelitas, por intermédio de Moisés" (26:46), lemos no capítulo 26 que o O Senhor coloca diante de Seu povo da aliança certas bênçãos por sua obediência, e maldições por sua desobediência. Hoje examinaremos as bênçãos:

(1) Antes de anunciar Suas bênçãos prometidas, o Senhor usa dois mandamentos para apresentá-las. Quais são? (vv. 1-2)

(2) Quão importante é cada um desses mandamentos (tanto que o Senhor o usou para prefaciar Suas bênçãos e maldições)?

(3) Quão importantes são para nós hoje?

(4) A primeira bênção prometida: suficientes alimentos durante todo o ano (vv. 3-5)—vide a Nota abaixo

a. Você acha que essa promessa ainda se aplica a Israel hoje?

b. Você acha que essa promessa se aplica a nós hoje?

(5) A Segunda Bênção Prometida: paz e Segurança (vv. 6-8)

a. À luz da localização geográfica da Palestinauma região por onde as potências mundiais do norte e do sul têm passado ao longo da história quão importante foi essa promessa?

b. No Salmo 23, como o rei Davi experimentou essa promessa de "se deitar" em paz?

(6) A terceira bênção prometida: crescimento populacional (v. 9)

a. Aqui a promessa de fecundidade e crescimento é vinculado á aliança de Deus. A que aliança o texto se refere? (vide Gênesis 15:5; 17:2-6)

b. Em última análise, para o que essa aliança aponta?

(7) A quarta bênção prometida: uma colheita abundante (v. 10)

a. Que tipo de imagem é usada para representar sua colheita abundante?

b. Apesar da nossa tendência de colocar o espiritual antes do material, o que essa passagem nos ensina sobre o que Deus deseja para o mundo e para as pessoas que Ele criou?

(8) A quinta bênção prometida: a presença contínua da aliança (vv. 11-12)

a. Claro, as coisas espirituais são sumamente importantes. O que essa promessa implica?

b. Quão preciosa e significativa é essa promessa?

(9) A base da promessa (v. 13)

a. Quem é Deus para Israel, e o que Ele tem feito pelo povo?

b. Quem é Deus para você, e o que Ele tem feito por você?

c. Você tem conseguido “andar de cabeça erguida”?

(10) Que condição "extremamente importante" está ligada a essas promessas no v. 3?

(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota:

As uvas e azeitonas são os últimos produtos a serem colhidos no ano agrícola, pouco antes da temporada das chuvas (outubro a março). Elas marcam o início de mais uma temporada de plantação.

Dia 6

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 26:14–46

Embora as recompensas pela obediência seriam grandes, os castigos pela desobediência também seriam severas; mas apesar disso, o fato de eles serem mencionados por etapas reflete a paciência e longanimidade de Deus:

Vv. 14-17A etapa inicial

(1) Os castigos são descritos de forma gráfica; talvez a melhor maneira de resumi-los seja usar a expressão inicial, "pavor repentino":

a. Como você descreveria a condição na qual o povo teria que viver depois de pecar?

b. Na sua opinião, qual castigo é a mais assustadora?

c. Leia Juízes 6:3, 4 para ver como um desses castigos foi cumprido.

(2) Por que o povo de Israel escolheria rejeitar os decretos de Deus, apesar das tremendas bênçãos que o esperavam se tão somente lhes obedecesse?

Vv. 18-20A segunda etapa —os castigos "sete vezes mais", que incluem o seguinte:

(3) Uma terra estéril: Deus faria com que o céu e a terra se tornassem como ferro e bronze; em vez de colheita abundante, não haveria colheita alguma:

a. Por que o povo continuaria sem se arrepender, apesar dos castigos que teria sofrido?

b. O que Deus pretendia conseguir com esses castigos mais severos? (v. 19)

Vv. 21-22A terceira etapaos castigos "sete vezes mais", que incluem o seguinte:

(4) Extermínio de gado e privação de filhos

a. Que meios Deus usaria para fazer isso?

b. Em que sentido esses castigos são “sete vezes mais” severos que os anteriores?

Vv. 23-26A quarta etapa—os castigos "sete vezes mais", que incluem o seguinte:

(5) Guerra, peste e fome

a. O que Jeová diz antes de declarar esta intensificação de Seus castigos?

b. Do que Deus acusa o povo no v. 25?

Vv. 27-39A quinta etapaos castigos “sete vezes mais, que incluem o seguinte:

(6) Fome severa, destruição dos altares de ídolos, a ruína das cidades e santuários, terra devastada, exílio:

a. Quais são as razões dadas para esta destruição total (vv. 28, 39)

b. Como a história de Israel transformou esta advertência numa profecia cumprida? (vide 2 Reis 6:24-31; 25:1-12)

Uma mensagem de esperança (vv. 40-45)

(7) Apesar de seus pecados serem tão horríveis, o que ainda mudaria o coração de Deus? (vv. 40-41)

(8) Israel algum dia se arrependerá de seus pecados? (Zacarias 12:10; Romanos 11:25-27)

(9) O que obriga o Senhor a aceitar seu arrependimento? (v. 42)

(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 7

Reflexão sobre as Escrituras
Levítico 27

Este capítulo final de Levítico parece mais um apêndice ao livro de Levítico que aborda um assunto muito bom (os votos voluntários feitos a Deus) mas que também representa uma oportunidade para pecar contra o Senhor:

(1) Antes de refletir sobre estas disposições com respeito à necessidade de cumprir os votos feitos a Deus, tente pensar em razões ou condições que poderiam levar uma pessoa a fazer um voto a Deus.

a. Algum de seus exemplos acontece em épocas de angústia?

b. Algum de seus exemplos acontece em épocas de bênção?

c. Os votos normalmente são feitos no calor do momento?

d. O que levaria uma pessoa a querer "revogar" seus votos?

(2) Leia as seguintes passagens relacionadas aos votos:

a. Deuteronômio 23:21-23

b. Provérbios 20:25;

c. Eclesiastes 5:3-5

(3) Votos de dedicação de uma pessoa (vv. 2-8)

a. Para maior clareza, consulte o gráfico com os preços de resgate abaixo:

IDADE

SICLOS - MASCULINO

SICLOS-FEMININO

1 mês – 5 anos

5

3

5-20 anos

20

10

20-60 anos

50

30

mais de 60 anos

15

10

b. Dedicar uma pessoa era o equivalente a fazer um compromisso de ser escravo de Deus; no entanto, uma vez que somente os levitas podiam servir no templo de Jeová, para expressar essa dedicação, “dinheiro” era pago como redenção na hora de expressar o voto. Os valores estabelecidos parecem ser comparáveis aos preços de mercado para o resgate de escravos.

c. Com base no exemplo de Samuel (que na verdade foi uma exceção - 1 Sam. 1:11), você consegue entender o que podia ter significado dedicar uma pessoa a Jeová?

(4) Votos de dedicação de animais (vv. 9-13)

a. As palavras "bom" e "ruim" parecem ser descrições de valor, e provavelmente não tinham nada a ver com a presença de imperfeições. O que a regra "não poderá trocá-lo" buscava conseguir e ensinar?

b. Nota: Os animais limpos dedicados dessa forma provavelmente eram usados como sacrifícios, enquanto os animais impuros teriam sido vendidos pelo sacerdote, e o dinheiro obtido depositado no cofre do templo.

(5) Votos de dedicação de propriedade (vv. 14-24)

a. Casas: Podiam ser resgatadas pelo valor estabelecido, mais o acréscimo de um quinto do valor (vv. 14-15)

b. Propriedades da família: Podiam ser resgatadas na forma descrita acima; aquelas que não fossem redimidas pertenceriam permanentemente aos sacerdotes no ano do Jubileu (vv. 16-21).

c. Terra comprada: O preço a ser pago aos sacerdotes era o valor avalidado (imediatamente), e a terra retornaria ao proprietário original no ano do Jubileu (vv. 22-25).

Por que o Senhor permitiu que as pessoas resgatassem o que já tinham prometido?

(6) Os primogênitos dos animais (vv. 26-27)

a. O que essas provisões feitas para os primogênitos procuravam proteger, quer fossem puros ou impuros?

b. Existe alguma lição espiritual que podemos aprender disso?

(7) Votos irreversíveis (vv. 28-29)

a. Parece que o v. 28 trata de uma espécie de voto especial e muito solene, embora não conheçamos seu caráter exato: a palavra “dedicar” significa “consagrar” (K&D, 644).

b. Parece que o v. 29 trata do juízo divino contra os idólatras, como aqueles descritos em Deuteronômio 13:13 e ss.

(8) Dízimos (vv. 30-33)

a. De acordo com o texto, qual é o propósito desse mandamento sobre os “dízimos” dos grãos e frutas? Como ele é relacionado à proteção contra o uso dos primogênitos nos votos?

b. Por que era permitido o resgate de dízimos de grãos ou frutas?

c. Como essa provisão de gado e rebanho protegia contra a manipulação?

(9) Como você se sente ao ler as disposições acima e perceber que até mesmo os votos voluntários precisavam ser regulamentados?

a. Isso o deixa triste?

b. O que isso nos ensina sobre a nossa pecaminosidade?

(10) Ao chegar ao final do Livro de Levítico, reserve um tempo para ler novamente suas anotações ou diário e destacar as principais mensagens que você aprendeu. Em resposta a isso, expresse suas reflexões em numa oração.