Esta semana continuaremos o nosso estudo do livro de Levítico.
Este capítulo destaca sete festas. Os detalhes da maioria dessas festas são mencionados em outras partes do Pentateuco. Parece que o Senhor procurou estabelecer uma espécie de calendário religioso para Israel cujas ênfases eram o “descanso” e as “reuniões sagradas”, dois termos que são repetidos muitas vezes ao longo deste capítulo. Hoje refletiremos brevemente sobre cada um deles:
V. 3—O Sábado—Este breve mandamento contém pontos salientes que merecem nossa reflexão;
(1) O que sugere este contraste entre os seis dias (de trabalho) e o dia de descanso?
(2) Qual é o verdadeiro significado do "descanso" no contexto do sábado?
(3) Por que esse dia é chamado de dia de “reunião sagrada”?
(4) Hoje, ao observarmos o nosso “sábado” no Dia do Senhor, como você (e sua igreja) pode viver o verdadeiro significado do sábado?
Vv. 4-14—A Páscoa, os Pães Ázimos e as Primícias: Sabemos que a Páscoa (que era observada no dia 14 de Abib, o primeiro mês do ano) foi estabelecida para comemorar a libertação de Israel do Egito depois da morte dos primogênitos do Egito e a preservação dos primogênitos de Israel. Depois desta festa, seguia-se sem interrupção a Festa dos pães Ázimos, que durava uma semana (começava no dia 15 de Abib). Ela comemorava a época do Êxodo, quando o povo teve que sair com tanta pressa que não houve tempo para colocar levadura na massa do pão. Os detalhes sobre a observância dessas festas aparecem em Êxodo 12-13. Embora Êxodo 23:15 e 34:18-20 possam ser interpretados de tal maneira que sugiram o dever nesta festa de apresentar uma oferta dos primeiros frutos, ela é expressa claramente nestes vv. 10-13, os quais esclarecem que a apresentação dos primeiros frutos (provavelmente no dia 16 de Abib) devia ser um evento comunitário e não individual. Cabe ressaltar, talvez, duas coisas:
(5) Primeiro, a oferta de cereal que devia ser apresentada nesta ocasião era o dobro daquela que normalmente era exigido (vide Nm 28:13). O que isso pode significar?
(6) Segundo, o povo era autorizado a comer dos produtos da nova temporada somente depois de apresentar essas ofertas a Deus. O que significava essa disposição?
Vv. 15-22—A Festa das Semanas (ou seja, de Pentecostes): O termo “Pentecostes” vem de uma palavra grega que significa “quinquagésimo”; refere-se aos 50 dias (ou seja, sete semanas) que passavam entre a oferta do primeiro molho e o fim da colheita de grãos:
(7) Era a única temporada do ano na qual devia ser apresentado pão “fermentado” (v. 17). Por quê? (vide a Nota abaixo)
(8) Por que Jeová decidiu concluir esta disposição sobre o dia de Pentecostes com um lembrete de que o povo devia cuidar dos pobres e dos estrangeiros? (v. 22)
Vv. 23-44—As Festas de Outono—a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa das Cabanas:
- Estas festas eram celebradas no sétimo mês (conhecido como o mês de Tishri), que marcava o fim do ano agrícola com a colheita das uvas e azeitonas, e o início de um ano novo, com a expectativa da chegada da estação das chuvas, que começa em outubro e vai até março;
- Tão importante era sétimo mês (Tishri) que incluía tanto a festa mais solene (o Dia da Expiação) quanto a festa mais alegre (a Festa das Cabanas), que na era pós-exílica se tornou o primeiro mês do ano cívico, enquanto o Dia da Festa das Trombetas se tornou o Dia de Ano Novo de Israel (Rosh Hashaná):
(9) Quão importante era a Festa das Trombetas para “anunciar” o início do mês de Tishri?
(10) Nesta breve menção do Dia da Expiação, o texto fala duas vezes sobre a necessidade de se humilhar e dá uma advertência de que a consequência de desobedecer era ser eliminado. Por que isso foi enfatizado, e por que o castigo era tão severo?
(11) Leia Neemias 8:13-17 para ter uma ideia de como era celebrada a Festa das Cabanas. Qual você acha que era o objetivo dessa festa? (vide o v. 43 e Deuteronômio 16:10-12)
(12) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
Embora os comentaristas tenham opiniões divergentes, eu acho que, neste contexto, o fermento não é um símbolo do pecado (como normalmente é usado), mas que a Festa dos Pães Ázimos lembrava a época em que o povo teve que sair do Egito às pressas, sem ter tempo para colocar o fermento na massa para o pão. Assim, no final da colheita de grãos (que seria celebrado somente após a entrada do povo na Terra Prometida), a oferta e o consumo do pão levedado simboliza o fato de eles já terem entrado "no descanso de Deus".
O foco desta reiteração dos regulamentos parece ser a disposição de que tanto o óleo para o candelabro de ouro (Êxodo 27:20-21) quanto a farinha para o Pão da Presença (Êxodo 25:30) deviam ser fornecidos pelo povo. Talvez seja útil estudar o seguinte diagrama do santuário para lembrar seu desenho:
Lugar Santíssimo A arca |
Lugar Santo O altar do incenso O candelabro |
(1) Os itens enfatizados incluem os seguintes (vv. 1-4):
a. O tipo de azeite que devia ser utilizado
b. A necessidade de cuidar das lâmpadas para garantir que continuassem acesas.
Por que esses dois itens específicos foram escolhidos para serem repetidos?
(2) O Pão da Presença (literalmente, do rosto) (vv. 5-9)
a. doze pães, cada um feito com 2/10 de um efa
b. com incenso puro, colocado no pão como uma porção memorial para o Senhor
c. comido somente por Arão e seus filhos depois da substituição semanal com novos pães
d. chamado a parte santíssima de sua porção regular de ofertas
Uma vez que somente o Sumo Sacerdote podia entrar apenas uma vez por ano no Lugar Santíssimo, onde ficava a Arca (que representava a presença de Deus), como os elementos enfatizados acima expressavam o significado do Pão da Presença?
Um caso de blasfêmia (vv. 10-23)
(3) Você acha que foi por acaso que o blasfemador tenha sido filho de um pai egípcio? Por que ou por que não?
(4) Não era evidente que esse homem tinha violado o terceiro mandamento (Êxodo 20:7)? Por que, então, eles decidiram esperar até que a "a vontade do Senhor" lhes fosse esclarecida?
(5) Qual foi o veredicto de Deus? Foi demasiado severo? Por que ou por que não? (Veja como os líderes religiosos usaram isso para julgar Jesus em Mateus 26:66-67.)
(6) Em seguida, Deus também estabeleceu uma regra que explica como eles deviam tratar aqueles que tinham tirado a vida de outra pessoa (entende-se que o contexto é de um juízo emitido como parte de um processo legal correto):
a. Qual é a decisão sobre o ato de tirar uma vida humana?
b. Qual é a decisão sobre o ato de tirar a vida de um animal que pertence a outra pessoa?
c. Qual é a decisão sobre os ferimentos corporais?
Na sua opinião, qual é a base dessas castigos?
(7) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Não há dúvida de que estas instruções para guardar o ano sabático e o ano do jubileu não tinham precedentes na antiguidade; no entanto, elas também transmitem mensagens que nós precisamos ouvir hoje:
Vv. 1-7—O ano sabático—os israelitas foram instruídos a não semear, podar ou colher a cada sétimo ano:
(1) Onde os proprietários dos campos obteriam seus alimentos?
(2) O que aconteceria com o lucro anual que normalmente ganhariam?
(3) O que poderia acontecer com os diaristas durante aquele ano?
(4) Uma vez que a terra continuaria a produzir seus frutos e colheitas, quem se beneficiaria com isso?
(5) Diz-se que a terra desfrutaria de "um sábado dedicado ao Senhor" :
a. Que efeito isso teria na terra?
b. À luz disso, quem é o verdadeiro proprietário da terra?
(6) Sabemos que a Lei revela o caráter do Senhor: portanto, que aspecto do caráter de Jeová é revelado nesta provisão?
Vv. 8-28—O Ano do Jubileu (I)—O fato de o quinquagésimo ano (o Ano do Jubileu) começar com o Dia da Expiação significa que ele correspondia ao ano ou ciclo agrícola:
(7) Sua observância (vv. 25:8-12)
a. Qual pode ter sido a razão para ele começar no Dia da Expiação (quando a nação inteira recebia o perdão de todos os seus pecados), a fim de que o ano fosse consagrado e usado para proclamar “libertação por toda a terra a todos os seus moradores”?
b.Como essa “libertação” não era só símbólica, mas também uma realidade para aqueles que tinham perdido seus bens familiares, sendo desalojados?
c. Parece que o Ano do Jubileu seguiu-se imediatamente ao ano 49, que por ser um sétimo ano também teria sido um ano sabático; lembre-se de que durante esse ano o povo não podia semear nem colher. Como um proprietário normal teria se sentido diante disso?
(8) O jubileu da terra (vv. 25:13-28)
a. Vv. 13-17—A base de avaliação: Estes versículos explicam a base para avaliar do valor da terra; ela funciona como um contrato de arrendamento moderno. Que princípio ético é estabelecido pelo Senhor?
b. Vv. 18-22—Incentivos: Apesar da aparente perda de rendimentos devido aos dois anos sabáticos consecutivos e os limites impostos à avaliação do valor da terra, que incentivos o Senhor dá ao povo a fim de que obedeçam?
c. Vv. 23-28—Era proibida a transferência permanente de propriedade: Quais razões são dadas pelo Senhor ao estabelecer esta importante lei?
(9) Você consegue resumir as importantes mensagens e os princípios subjacentes a este Ano do Jubileu?
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
(1) A redenção de uma casa, em comparação com a de um campo aberto (vv. 29-31):
a. Quando o texto menciona uma casa dentro de uma cidade amuralhada, refere-se a uma casa que servia somente como residência.
b. Uma casa em campo aberto fazia parte de um campo destinado à plantação de grãos ou outras plantas ou árvores que geram renda.
Qual o motivo do tratamento diferenciado dado a cada tipo de propriedade?
(2) As casas dos levitas (vv. 32-34)
-Uma exceção é feita para as casas dos levitas, as quais sempre podiam ser resgatadas, enquanto suas terras nunca podiam ser vendidas (mesmo se o levita fosse pobre)
Por que essa exceção era feita para os levitas?
Quem e quão diferentes eram os levitas com respeito às suas fontes de renda?
(3) A proibição de cobrar juros (vv. 35-38)
a. Que obrigação tinha o povo para com os seus conterrâneos?
b. De acordo com o texto, por que não eram autorizados a cobrar juros sobre empréstimos feitos aos seus compatriotas? (v. 38)
c. Como, então, devemos aplicar esse princípio entre nós?
(4) Sobre a escravidão (vv. 39-55):
a. De acordo com o texto, por que o povo não devia escravizar os seus conterrâneos? (v. 42)
b. Por que, então, eram autorizados a comprar escravos estrangeiros? (vv. 44-46)
c. Que disposições foram estabelecidas para garantir a possibilidade de redimir escravos judeus pertenecentes a estrangeiros que viviam dentro de Israel?
d. O que essa distinção entre israelitas e estrangeiros nos ensina sobre seu relacionamento com Deus? (vv. 54-55)
e. Para aqueles que são filhos de Deus, como ele nos trata diferente de outros, que não pertencem a Ele?
(5) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Ao nos aproximarmos do final desta coletânea dos "decretos, as ordenanças e as leis que o Senhor estabeleceu no monte Sinai entre ele próprio e os israelitas, por intermédio de Moisés" (26:46), lemos no capítulo 26 que o O Senhor coloca diante de Seu povo da aliança certas bênçãos por sua obediência, e maldições por sua desobediência. Hoje examinaremos as bênçãos:
(1) Antes de anunciar Suas bênçãos prometidas, o Senhor usa dois mandamentos para apresentá-las. Quais são? (vv. 1-2)
(2) Quão importante é cada um desses mandamentos (tanto que o Senhor o usou para prefaciar Suas bênçãos e maldições)?
(3) Quão importantes são para nós hoje?
(4) A primeira bênção prometida: suficientes alimentos durante todo o ano (vv. 3-5)—vide a Nota abaixo
a. Você acha que essa promessa ainda se aplica a Israel hoje?
b. Você acha que essa promessa se aplica a nós hoje?
(5) A Segunda Bênção Prometida: paz e Segurança (vv. 6-8)
a. À luz da localização geográfica da Palestina — uma região por onde as potências mundiais do norte e do sul têm passado ao longo da história — quão importante foi essa promessa?
b. No Salmo 23, como o rei Davi experimentou essa promessa de "se deitar" em paz?
(6) A terceira bênção prometida: crescimento populacional (v. 9)
a. Aqui a promessa de fecundidade e crescimento é vinculado á aliança de Deus. A que aliança o texto se refere? (vide Gênesis 15:5; 17:2-6)
b. Em última análise, para o que essa aliança aponta?
(7) A quarta bênção prometida: uma colheita abundante (v. 10)
a. Que tipo de imagem é usada para representar sua colheita abundante?
b. Apesar da nossa tendência de colocar o espiritual antes do material, o que essa passagem nos ensina sobre o que Deus deseja para o mundo e para as pessoas que Ele criou?
(8) A quinta bênção prometida: a presença contínua da aliança (vv. 11-12)
a. Claro, as coisas espirituais são sumamente importantes. O que essa promessa implica?
b. Quão preciosa e significativa é essa promessa?
(9) A base da promessa (v. 13)
a. Quem é Deus para Israel, e o que Ele tem feito pelo povo?
b. Quem é Deus para você, e o que Ele tem feito por você?
c. Você tem conseguido “andar de cabeça erguida”?
(10) Que condição "extremamente importante" está ligada a essas promessas no v. 3?
(11) Qual é a mensagem principal para você hoje e como você pode aplicá-la em sua vida?
Nota:
As uvas e azeitonas são os últimos produtos a serem colhidos no ano agrícola, pouco antes da temporada das chuvas (outubro a março). Elas marcam o início de mais uma temporada de plantação.
Embora as recompensas pela obediência seriam grandes, os castigos pela desobediência também seriam severas; mas apesar disso, o fato de eles serem mencionados por etapas reflete a paciência e longanimidade de Deus:
Vv. 14-17—A etapa inicial
(1) Os castigos são descritos de forma gráfica; talvez a melhor maneira de resumi-los seja usar a expressão inicial, "pavor repentino":
a. Como você descreveria a condição na qual o povo teria que viver depois de pecar?
b. Na sua opinião, qual castigo é a mais assustadora?
c. Leia Juízes 6:3, 4 para ver como um desses castigos foi cumprido.
(2) Por que o povo de Israel escolheria rejeitar os decretos de Deus, apesar das tremendas bênçãos que o esperavam se tão somente lhes obedecesse?
Vv. 18-20—A segunda etapa —os castigos "sete vezes mais", que incluem o seguinte:
(3) Uma terra estéril: Deus faria com que o céu e a terra se tornassem como ferro e bronze; em vez de colheita abundante, não haveria colheita alguma:
a. Por que o povo continuaria sem se arrepender, apesar dos castigos que teria sofrido?
b. O que Deus pretendia conseguir com esses castigos mais severos? (v. 19)
Vv. 21-22—A terceira etapa—os castigos "sete vezes mais", que incluem o seguinte:
(4) Extermínio de gado e privação de filhos
a. Que meios Deus usaria para fazer isso?
b. Em que sentido esses castigos são “sete vezes mais” severos que os anteriores?
Vv. 23-26—A quarta etapa—os castigos "sete vezes mais", que incluem o seguinte:
(5) Guerra, peste e fome
a. O que Jeová diz antes de declarar esta intensificação de Seus castigos?
b. Do que Deus acusa o povo no v. 25?
Vv. 27-39—A quinta etapa—os castigos “sete vezes mais”, que incluem o seguinte:
(6) Fome severa, destruição dos altares de ídolos, a ruína das cidades e santuários, terra devastada, exílio:
a. Quais são as razões dadas para esta destruição total (vv. 28, 39)
b. Como a história de Israel transformou esta advertência numa profecia cumprida? (vide 2 Reis 6:24-31; 25:1-12)
Uma mensagem de esperança (vv. 40-45)
(7) Apesar de seus pecados serem tão horríveis, o que ainda mudaria o coração de Deus? (vv. 40-41)
(8) Israel algum dia se arrependerá de seus pecados? (Zacarias 12:10; Romanos 11:25-27)
(9) O que obriga o Senhor a aceitar seu arrependimento? (v. 42)
(10) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?
Este capítulo final de Levítico parece mais um apêndice ao livro de Levítico que aborda um assunto muito bom (os votos voluntários feitos a Deus) mas que também representa uma oportunidade para pecar contra o Senhor:
(1) Antes de refletir sobre estas disposições com respeito à necessidade de cumprir os votos feitos a Deus, tente pensar em razões ou condições que poderiam levar uma pessoa a fazer um voto a Deus.
a. Algum de seus exemplos acontece em épocas de angústia?
b. Algum de seus exemplos acontece em épocas de bênção?
c. Os votos normalmente são feitos no calor do momento?
d. O que levaria uma pessoa a querer "revogar" seus votos?
(2) Leia as seguintes passagens relacionadas aos votos:
a. Deuteronômio 23:21-23
b. Provérbios 20:25;
c. Eclesiastes 5:3-5
(3) Votos de dedicação de uma pessoa (vv. 2-8)
a. Para maior clareza, consulte o gráfico com os preços de resgate abaixo:
IDADE | SICLOS - MASCULINO | SICLOS-FEMININO |
1 mês – 5 anos | 5 | 3 |
5-20 anos | 20 | 10 |
20-60 anos | 50 | 30 |
mais de 60 anos | 15 | 10 |
b. Dedicar uma pessoa era o equivalente a fazer um compromisso de ser escravo de Deus; no entanto, uma vez que somente os levitas podiam servir no templo de Jeová, para expressar essa dedicação, “dinheiro” era pago como redenção na hora de expressar o voto. Os valores estabelecidos parecem ser comparáveis aos preços de mercado para o resgate de escravos.
c. Com base no exemplo de Samuel (que na verdade foi uma exceção - 1 Sam. 1:11), você consegue entender o que podia ter significado dedicar uma pessoa a Jeová?
(4) Votos de dedicação de animais (vv. 9-13)
a. As palavras "bom" e "ruim" parecem ser descrições de valor, e provavelmente não tinham nada a ver com a presença de imperfeições. O que a regra "não poderá trocá-lo" buscava conseguir e ensinar?
b. Nota: Os animais limpos dedicados dessa forma provavelmente eram usados como sacrifícios, enquanto os animais impuros teriam sido vendidos pelo sacerdote, e o dinheiro obtido depositado no cofre do templo.
(5) Votos de dedicação de propriedade (vv. 14-24)
a. Casas: Podiam ser resgatadas pelo valor estabelecido, mais o acréscimo de um quinto do valor (vv. 14-15)
b. Propriedades da família: Podiam ser resgatadas na forma descrita acima; aquelas que não fossem redimidas pertenceriam permanentemente aos sacerdotes no ano do Jubileu (vv. 16-21).
c. Terra comprada: O preço a ser pago aos sacerdotes era o valor avalidado (imediatamente), e a terra retornaria ao proprietário original no ano do Jubileu (vv. 22-25).
Por que o Senhor permitiu que as pessoas resgatassem o que já tinham prometido?
(6) Os primogênitos dos animais (vv. 26-27)
a. O que essas provisões feitas para os primogênitos procuravam proteger, quer fossem puros ou impuros?
b. Existe alguma lição espiritual que podemos aprender disso?
(7) Votos irreversíveis (vv. 28-29)
a. Parece que o v. 28 trata de uma espécie de voto especial e muito solene, embora não conheçamos seu caráter exato: a palavra “dedicar” significa “consagrar” (K&D, 644).
b. Parece que o v. 29 trata do juízo divino contra os idólatras, como aqueles descritos em Deuteronômio 13:13 e ss.
(8) Dízimos (vv. 30-33)
a. De acordo com o texto, qual é o propósito desse mandamento sobre os “dízimos” dos grãos e frutas? Como ele é relacionado à proteção contra o uso dos primogênitos nos votos?
b. Por que era permitido o resgate de dízimos de grãos ou frutas?
c. Como essa provisão de gado e rebanho protegia contra a manipulação?
(9) Como você se sente ao ler as disposições acima e perceber que até mesmo os votos voluntários precisavam ser regulamentados?
a. Isso o deixa triste?
b. O que isso nos ensina sobre a nossa pecaminosidade?
(10) Ao chegar ao final do Livro de Levítico, reserve um tempo para ler novamente suas anotações ou diário e destacar as principais mensagens que você aprendeu. Em resposta a isso, expresse suas reflexões em numa oração.