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Dia 1

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 49:1–22

Esta semana encerraremos nosso estudo do livro de Jeremias no Velho Testamento.

49:1-6—Mensagem para Amom

(1) Leia a Nota 1 abaixo sobre a reconquista do território de Gade pelos amonitas: A maneira como o Senhor fala sobre a perda do território de Gade é bastante incomum (v. 1):

a. Por que Ele faria a pergunta: "Por acaso Israel não tem filhos? Será que não tem herdeiros?”

b. Por que ele usaria o nome Moloque (o deus dos amonitas) para se referir aos amonitas?

(2) Com base na descrição da futura destruição de Amom, quais povos expulsariam ou aterrorizariam os amonitas? (vv. 2, 5)

(3) Como o Senhor descreve a destruição da nação (representada por sua capital, Rabá, a mesma capital do país moderno da Jordânia) e de seu povo? (vv. 2, 3, 5)

(4) O que aconteceria com sua adoração a Moloque? (v. 3)

(5) Quais foram os pecados de Amom? (v. 4) Por que o Senhor se referiu aos amonitas com a expressão “filha infiel”? (vide Gênesis 19:38).

(6) Qual seria o destino futuro dos amonitas? (v. 6) Por quê? (vide 48:47; os territórios de Moabe e Amom hoje fazem parte do país da Jordânia)

49:7-22A mensagem para Edom (vide a Nota 2 abaixo)

(7) Por que o Senhor menciona a sabedoria dos edomitas, um atributo pelo qual eles (provavelmente) eram conhecidos? (v. 7)

(8) Por quais características geográficas a terra de Edom era conhecida? (vv. 8, 16)

(9) Sua sabedoria e fortalezas impressionantes (junto com seus aliados) eram capazes de impedir sua destruição?

(10) Quão completa seria sua destruição? (vv. 9-11, 12b, 18)

(11) Quais são as razões dadas para o seu castigo? (vv. 16, 12) A que se refere a seguinte frase no v. 12a: “aqueles para quem o cálice não estava reservado”?

(12) Quem estava orquestrando esse desastre? (especialmente nos vv. 14, 19-20)

(13) Quão diferente é a conclusão deste oráculo daquela do oraculo contra Moabe? (leia o artigo meditativo de hoje)

(14) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota 1:

Gade recebeu o território da Transjordânia que antes tinha pertencido aos amonitas, e só foi depois da deportação de parte de Israel por Tiglate-Pileser III da Assíria no ano 733 a.C. (2 Reis 15:29) e do posterior colapso da nação de Israel que os amonitas conseguiram retomar o território de Gade. O relacionamento entre Amom e Israel ao longo da história era hostil (Juízes 11:4-33; 1 Sam. 11:1-11; 2 Sam. 10; 1 Reis 4:13-19; 2 Reis 24:2). Observe especialmente a repreensão dirigida contra Amom por Amós (Amós 1:13-15). Amom finalmente foi vítima dos árabes e deixou de existir como nação independente antes de meados do século VI a.C. (vide NICOT, 716).

Nota 2:

Edom foi outros um dos adversários constantes de Israel (vide Nm 20:14-21; Juízes 11:17; 2Sm 8:13-14; 1 Reis 11:14-22; 2 Reis 8:20-22 ; 14:22; 16:5-6; 2 Crônicas 25:14); no entanto, Israel tinha sido proibido de maltratar os edomitas, pois eram seus irmãos (Dt 2:4; 23:7-8; Gênesis 36:1 e ss.). "Como fica claro em Malaquias 1:3, a ameaçada devastação da terra de Edom foi causada pelos caldeus, embora a aniquilação do povo tenha sido iniciada pelos macabeus e completada pelos romanos na época da guerra judaica" (K&D, 412-3). Observe também que o significado literal de Temã é "sul", enquanto Dedã provavelmente se refere aos dedanitas, que possivelmente se estabeleceram em Edom, fazendo da cidade de Bozra sua capital.

Dia 2

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 49:23–39

49:23-27A mensagem para Damasco, Síria (vide a Nota 1 abaixo)

(1) Como as más notícias de Damasco afetaram o resto da nação? (v. 23)

(2) Que castigo recairia sobre Damasco? (vv. 26-27)

(3) Como o Senhor descreve o horror de sua destruição? (v. 24)

(4) Por que o Senhor a chama de “a cidade da alegria”? (v. 25)

(5) Que pecados Damasco tinha cometido? (vide Amós 1:3-5)

49:28-33A mensagem para Quedar e Hazor (vide a Nota 2 abaixo)

(6) Que tipo de pessoas eram essas tribos nômades? (v. 31)

(7) Nenhuma razão é dada para o castigo de Deus; no entanto, leia Salmo 120:5-6 para ver o que o salmista pensava deles.

(8) Que mensagem o Senhor procurava transmitir a este povo, dada a improbabilidade de que esses moradores do deserto a ouvissem naquele momento?

49:34-39A mensagem para Elão (vide a Nota 3 abaixo)

(9) A história mundial nos diz que Nabucodonosor enfrentou Elão no ano 596/4 a.C. Qual pode ter sido a importância de especificar o ano em que esta profecia foi dada (que corresponde ao ano 597 a.C.)?

(10) Por que Elão tinha ficado famoso? (v. 35)

(11) Isso foi suficiente para evitar sua destruição? Por que ou por que não?

(12) Como a profecia descreve o destruidor de Elão? (v. 36)

(13) Quão severa seria o castigo? (vv. 36-37)

(14) Nenhuma razão é dada para a intensa ira de Deus; no entanto, você consegue pensar em possíveis maneiras em que o povo da Pérsia pode ter despertado Sua ira?

(15) Havia alguma esperança futura para eles? (vv. 38-39)

(16) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Nota 1:

Damasco era a capital, enquanto Hamate e Arpade eram duas cidades menores no centro e no norte da Síria, respectivamente. Ao longo da história, a Síria normalmente estava em guerra com Israel, o Reino do Norte (1 Reis 20; 22; 2 Reis 5; 9:14-15; 10:32-33; 12:17-18; 14:23-29; 16 :5-9, etc.). Nos dias de Nabucodonosor, essas tropas sírias foram enviadas com outras para castigar Judá (2 Reis 24:2). Seus pecados mais específicos contra Israel já tinham sido mencionados por Amós (Amós 1:3-5). "No entanto, a declaração desta profecia é tão geral que não é necessário limitar seu cumprimento à conquista de Nabucodonosor [da Síria]" (K&D, 415).

Nota 2:

Acredita-se que Quedar e Hazor sejam uma referência aos beduínos árabes; o primeiro provavelmente se refere a descendentes de Ismael que moravam em tendas, e o último com certeza não se refere à cidade bíblica localiada no norte da Galiléia, mas a árabes mais sedentários que moravam em aldeias. Nabucodonosor atacou esses nômades no ano 599/8 a.C. (vide NICOT, 726).

Nota 3:

Elão estava localizada a leste da Babilônia, no sudoeste do país moderno do Irã. Na antiguidade, era uma nação importante na política da Baixa Mesopotâmia. Assurbanipal destruiu Susã, sua capital, e Nabucodonosor derrotou Elão no ano 596/4 a.C., o qual finalmente foi absorvido pelo Império Persa depois de 539 a.C. (vide NICOT, 728-9). K&D opinão que "Elão não é mencionado devido a alguma ligação histórica com Israel, mas como representante do mundo pagão que existia além de sua região... a fim de que, por meio do juízo, seja levado ao conhecimento do verdadeiro Deus e participe de Sua salvação" (K&D, 420).

Dia 3

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 50:1–20 (51:59–64)

Os capítulos 50-51 são dois longos capítulos sobre a Babilônia; é útil ler sobre o momento em que esta longa mensagem poética foi dada (51:59-64) antes de dividi-la em porções menores. Também é importante notar que, embora a mensagem se trate da destruição de Israel que ocorreria nas mãos do exército unido dos medos, que estavam em ascensão (51:11), a linguagem também aponta para um tempo futuro no qual Israel será restaurado (50:4-5, 20).

(1) Como Jeremias deveria entregar esta mensagem? Por quê? (51:59-64)

(2) A predição da destruição da Babilônia (vv. 1-3)

a. Nesta salva de abertura, por que Deus diz a Jeremias para "não esconder nada"?

b. De onde viria o destruidor da Babilônia?

c. Quão completa seria a destruição da Babilônia?

d. Nesta declaração de abertura, por que o Senhor se concentrou no deus da Babilônia? (Nota: Bel e Marduque não são divindades diferentes dos babilônios; são simplesmente dois nomes diferentes para a principal divindade que eles adoravam.)

(3) Para o bem de Israel? (vv. 4-7)

a. Que impacto a destruição de Babilônia teria sobre o povo de Deus? (vv. 4-5) Por quê?

b. Quão gráficas são as imagens pastorais que Deus usou para descrever a situação de Seu povo naqueles dias?

c. Qual foi o motivo de sua destruição, segundo as palavras de seus inimigos? (v. 7)

(4) A destruição da Babilônia é detalhada (vv. 8-16)

a. Que tipo de inimigos a Babilônia enfrentaria? (vv. 9-10)

b. Que razões são dadas para o seu castigo? (vv. 11, 15b)

c. Que tipo de castigo cairia sobre a Babilônia? (vv. 12-16)

d. O que Nabucodonosor teria pensado sobre esta mensagem se de alguma forma ele a tivesse ouvido (no auge de seu poder)?

(5) Uma mensagem de esperança para Israel (vv. 17-20)

a. Quem o Senhor usa para castigar o Seu povo? (v. 17)

b. Por que, então, esses "servos" do Senhor seriam castigados? (v. 18; vide 40:10)

c. Como Israel será restaurado? (vv. 19-20)

d. Você acha que isso foi cumprido plenamente quando o povo de Deus voltou à sua terra depois da destruição da Babilônia nas mãos do Império Medo-Persa? (Esdras 1) Por que ou por que não?

(6) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 4

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 50:21–46

50:21-32O castigo dos babilônios rebeldes —Essas duas famosas cidades da Babilônia provavelmente foram escolhidas devido aos seus significados: "Merataim" significa "rebelar-se" e "Pecode" significa "castigar".

(1) Ao anunciar Seu castigo aos babilônios, o Senhor os acusou de se opôr a Ele e profaná-Lo (vv. 24, 29); Como os babilônios tinham feito isso? (v. 28)

(2) À luz do fato de isso ser uma maneira de “se vingar de seu templo” que tinha sido destruído pelos babilônios (v. 28), o que parece ser o significado de abrir os celeiros e matar todos os seus novilhos? (vv. 26-27)

(3) Além disso (v. 26), que ordem o Senhor lhes deu ao comandar esse exército de longe? (vv. 21, 29)

(4) Por que o Senhor compara o grande poder de Babilônia com a destruição total que ela enfrentaria? (vv. 22-24 e 30-32)

(5) Essa destruição seria gradual? (v. 24)

50:33-34—A redenção de Seu povo

(6) É óbvio que o povo de Deus estava sendo castigado pelo seu pecado. Portanto, o que significa o fato de Ele se referir a Si mesmo como seu "Redentor" e o "Senhor dos Exércitos"?

(7) Qual é o propósito de Sua obra redentora? (v. 34)

50:35-46—A destruição e agonia da Babilônia

(8) Nesta interpretação poética da destruição da Babilônia (vv. 35-37), contra quem e contra o que é a espada do Senhor?

(9) Que razão Ele dá? (v. 38)

(10) Quão completa e duradoura seria essa destruição? (vv. 39-40)

(11) Os vv. 41-43 contêm essencialmente a mesma profecia contra Judá que já foi dada em 6:22-24 (com umas pequenas alterações); no entanto, agora é aplicada à Babilônia. O que essa repetição pode significar?

(12) Os vv. 44-46 também contém essencialmente uma repetição da profecia contra Edom em 49:19-21. À luz das substituições e mudanças que são feitas, qual poderia ser a mensagem por trás dessa profecia?

(13) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 5

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 51:1–33

Essa repetição da mesma mensagem de destruição serve para reforçar a certeza do destino da Babilônia:

51:1-14—Um chamado para a batalha

(1) Quem seria incitado e chamado por Deus para cumprir seu mandato de destruir a Babilônia? (vv. 1-2; 11)

(2) Que encargo eles receberiam, e quão completa seria a destruição? (vv. 3-4, 11-12; 13-14)

(3) Babilônia ainda podia ser curada? Por que ou por que não? (vv. 8-9)

(4) Que razões são dadas para este castigo? (vv. 5, 11)

51:15-19Deus contra os ídolos

(5) De que maneiras Deus tem revelado Sua pessoa e Seu poder incomparável? (vv. 15-16)

(6) Comparado a Ele, o que são ídolos? (vv. 17-18)

(7) Como Deus é diferente dos ídolos? (v. 19)

(8) Por que esta mensagem foi incluída no meio da profecia contra Babilônia?

51:20-26—Babilônia—a taça de ouro e o martelo de guerra de Deus

(9) O v. 50:7 se refere à Babilônia como a taça de ouro de Deus: como Deus a usou como tal?

(10) Esses versículos comparam a Babilônia com o martelo de guerra de Deus: como Deus a usou como tal? (vv. 20-22)

(11) Quais são as diferenças e semelhanças entre essas duas figuras?

(12) Por que o Senhor também chama Babilônia de “montanha destruidora”?

(13) Qual seria o destino dessa montanha? (vv. 25-26)

51:27-33—A retomada do chamado para a batalha

(14) Quem seria convocado para a batalha? (vv. 27-28; observe que Ararate, Mini e Asquenaz se referem aos armênios, que mais tarde foram conquistados pelos medos, e posteriormente pelos persas, que os recrutaram para o seu exército)

(15) Como é descrita a invasão do exército medo-persa (que realmente ocorreu no ano 538 a.C.)? (vv. 29-33)

(16) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 6

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 51:34–64

51:34-35—O clamor de vingança de Jerusalém

(1) Você acha que Jerusalém (como representante do povo de Deus) podia exigir vingança do Senhor? Por que ou por que não?

(2) Que resposta você esperaria do Senhor?

51:36-53—A resposta de Deus ao Seu povo

(3) Em essência, qual foi a resposta do Senhor? (vv. 36-40)

(4) À luz dessas palavras de castigo (vv. 36-44), o que você esperaria ver hoje se visitasse a Babilônia? (vide o artigo meditativo de hoje)

(5) Que conselho foi dado aos exilados que moravam na Babilônia? (vv. 45-47)

(6) Por que a destruição da Babilônia faria com que até mesmo os céus e a terra, com tudo quanto neles há, jubilassem? (vv. 48-53; você também pode ler Apocalipse 18)

51:54-58As palavras finais sobre a Babilônia

(7) Uma vez que uma potência mundial tão impressionante foi extinta em apenas 70 anos (25:12), e uma cidade tão incrível foi reduzida à completa desolação, que lições importantes podemos aprender de Babilônia?

(8) Qual é a mensagem principal para você hoje, e como você pode aplicá-la em sua vida?

Dia 7

Reflexão sobre as Escrituras
Jeremias 52:1–34

O registro dos oráculos que Jeremias recebeu do Senhor termina no capítulo 51, enquanto o capítulo 52 serve como um apêndice que não só conclui o livro de Jeremias, mas também complementa as informações históricas do livro de 2 Reis.

52:1-27—A queda de Jerusalém e a deportação

(1) Exceto pelos seguintes detalhes adicionados, esta seção específica é quase uma repetição exata do relato encontrado em 2 Reis 25:1-21: ( i ) Zedequias morreu na prisão na Babilônia (52:11); (ii) entre os exilados também havia alguns dos mais pobres do povo e artesãos (52:15); (iii) foi incluído um relato mais detalhado dos vasos que foram retirados do templo e uma descrição da decoração das colunas (52:19, 23); (iv) sete (em vez de cinco) conselheiros reais teriam sido levados.

a. Dadas as profecias detalhadas que Jeremias tinha dado a Zedequias, nas quais ele o tinha exortado a se render (38:17-23), qual pode ter sido a importância de repetir este relato da queda de Jerusalém e o destino de Zedequias para encerrar este livro de profecias?

b. Na sua opinião, que outras funções essa repetição tem?

52:28-30—O número total dos deportados

(2) Os números dados para cada deportação são realmente muito baixos, especialmente quando comparados com as informações fornecidas em 2 Reis (por exemplo, 2 Reis 24:14, 16). Embora seja possível que Jeremias tenha contado apenas um tipo específico de pessoas, não sabemos se ele fez isso. De qualquer forma, qual pode ter sido o propósito de deixar um registro de exilados cujo número era tão pequeno (um total de 4.600), quando Esdras relata que no final dos 70 anos de exílio prometidos um total de 42.360 pessoas voltaram a Jerusalém, sem contar servos e servas (Esdras 2:64)?

52:31-34—A libertação de Joaquim

(3) Qual pode ter sido o propósito de encerrar o Livro de Jeremias com a libertação de Joaquim?

(4) Ao concluir este estudo do Livro de Jeremias, você pode fazer reservar um tempo para reflexão e fazer uma lista de três lições importantes deste Livro que impactaram você?